446 resultados para Aço - Fadiga
Resumo:
Precede al tít. : "Jesus, Maria, Joseph, San Joaquin, y Santa Ana"
Resumo:
A fadiga é um sintoma inespecífico, encontrado com freqüência na população. Ela é definida como sensação de cansaço físico profundo, perda de energia ou mesmo sensação de exaustão, e é importante a sua diferenciação com depressão ou fraqueza. Os transtornos depressivos e ansiosos constituem os transtornos psiquiátricos mais freqüentes no idoso, e quase sempre dão lugar a conseqüências graves neste grupo etário. Este estudo visa avaliar a influência da ansiedade e depressão sobre o desencadeamento de fadiga e evolução de problemas de saúde e de comportamentos peculiares ao processo de envelhecimento. Trata-se de um estudo, do tipo caso-controle investigando ansiedade, depressão e fadiga. Foram avaliados 61 indivíduos com 60 anos de idade ou mais. Um grupo controle constituído por 60 indivíduos jovens (idade até 35 anos), foram selecionados entre estudantes do Centro Universitário de Santo André que responderam um Questionário de Características Gerais, um Inventário de Ansiedade traço-estado, um Inventário de Depressão de Beck e uma Escala de Severidade de Fadiga. O grupo de idosos apresentou um escore significativamente maior em relação ao grupo controle na escala de severidade de fadiga. O grupo de idosos apresentou escore médio de 36,87 ± 14,61 enquanto o grupo controle apresentou escore médio de 31,47 ± 12,74 (t = 2,167; df = 119; p = 0,032). No entanto, o grupo de idosos apresentou escores significativamente maiores na escala de Beck (10,54 ± 8,63) em relação aos controles (6,83 ± 7,95); t = 2,455; df = 119; p = 0,016). Analisando-se apenas o grupo de indivíduos idosos, observou-se uma correlação significativa entre os escore da escala de severidade de fadiga e a escala de depressão de Beck (correlação de Pearson = 0,332; p = 0,009). Ainda trabalhando apenas com o grupo de indivíduos idosos, observou-se um escore significativamente maior da escala de severidade de fadiga naqueles indivíduos que praticavam atividade física regular, sendo, escore médio de 31,55 ± 13,36; (t = 2,203; df = 58; p = 0,032). A partir da análise dos resultados deste estudo pôde-se concluir que o grupo de indivíduos idosos apresentam estatisticamente significante escore maior, quando comparado com o grupo controle, apresentando mais sintomas de fadiga e depressão. Estes sintomas de fadiga ocorreram em conjunto com sintomas depressivos sugerindo uma possível correlação entre estes. Quando se observou apenas os idosos, esta correlação foi confirmada. Analisado-se ainda somente o grupo de indivíduos idosos observa-se que o grupo de idosos que praticam atividade física regularmente apresentam menos sintomas fadiga que o grupo que não pratica atividade física.(AU)
Resumo:
A fadiga é um sintoma inespecífico, encontrado com freqüência na população. Ela é definida como sensação de cansaço físico profundo, perda de energia ou mesmo sensação de exaustão, e é importante a sua diferenciação com depressão ou fraqueza. Os transtornos depressivos e ansiosos constituem os transtornos psiquiátricos mais freqüentes no idoso, e quase sempre dão lugar a conseqüências graves neste grupo etário. Este estudo visa avaliar a influência da ansiedade e depressão sobre o desencadeamento de fadiga e evolução de problemas de saúde e de comportamentos peculiares ao processo de envelhecimento. Trata-se de um estudo, do tipo caso-controle investigando ansiedade, depressão e fadiga. Foram avaliados 61 indivíduos com 60 anos de idade ou mais. Um grupo controle constituído por 60 indivíduos jovens (idade até 35 anos), foram selecionados entre estudantes do Centro Universitário de Santo André que responderam um Questionário de Características Gerais, um Inventário de Ansiedade traço-estado, um Inventário de Depressão de Beck e uma Escala de Severidade de Fadiga. O grupo de idosos apresentou um escore significativamente maior em relação ao grupo controle na escala de severidade de fadiga. O grupo de idosos apresentou escore médio de 36,87 ± 14,61 enquanto o grupo controle apresentou escore médio de 31,47 ± 12,74 (t = 2,167; df = 119; p = 0,032). No entanto, o grupo de idosos apresentou escores significativamente maiores na escala de Beck (10,54 ± 8,63) em relação aos controles (6,83 ± 7,95); t = 2,455; df = 119; p = 0,016). Analisando-se apenas o grupo de indivíduos idosos, observou-se uma correlação significativa entre os escore da escala de severidade de fadiga e a escala de depressão de Beck (correlação de Pearson = 0,332; p = 0,009). Ainda trabalhando apenas com o grupo de indivíduos idosos, observou-se um escore significativamente maior da escala de severidade de fadiga naqueles indivíduos que praticavam atividade física regular, sendo, escore médio de 31,55 ± 13,36; (t = 2,203; df = 58; p = 0,032). A partir da análise dos resultados deste estudo pôde-se concluir que o grupo de indivíduos idosos apresentam estatisticamente significante escore maior, quando comparado com o grupo controle, apresentando mais sintomas de fadiga e depressão. Estes sintomas de fadiga ocorreram em conjunto com sintomas depressivos sugerindo uma possível correlação entre estes. Quando se observou apenas os idosos, esta correlação foi confirmada. Analisado-se ainda somente o grupo de indivíduos idosos observa-se que o grupo de idosos que praticam atividade física regularmente apresentam menos sintomas fadiga que o grupo que não pratica atividade física.(AU)
Resumo:
O transporte de gás e derivados de petróleo é realizado pelo uso de tubulações, denominadas de oleodutos ou gasodutos, que necessitam de elevados níveis de resistência mecânica e corrosão, aliadas a uma boa tenacidade à fratura e resistência à fadiga. A adição de elementos de liga nesses aços, Ti, V e Nb entre outros, é realizada para o atendimento destes níveis de resistência após o processamento termomecânico das chapas para fabricação destes dutos, utilizando-se a norma API 5L do American Petroleum Institute, API, para a classificação destes aços. A adição de elementos de liga em associação com o processamento termomecânico visa o refino de grão da microestrutura austenítica, o qual é transferido para a estrutura ferrítica resultante. O Brasil é o detentor das maiores reservas mundiais de nióbio, que tem sido apresentado como refinador da microestrutura mais eficiente que outros elementos, como o V e Ti. Neste trabalho dois aços, denominados Normal e Alto Nb foram estudados. A norma API propõe que a soma das concentrações de Nióbio, Vanádio e Titânio devem ser menores que 0,15% no aço. As concentrações no aço contendo mais alto Nb é de 0,107%, contra 0,082% do aço de composição normal, ou seja, ambos atendem o valor especificado pela norma API. Entretanto, os aços são destinados ao uso em dutovias pela PETROBRÁS que impõe limites nos elementos microligantes para os aços aplicados em dutovias. Deste modo estudos foram desenvolvidos para verificar se os parâmetros de resistência à tração, ductilidade, tenacidade ao impacto e resistência à propagação de trinca por fadiga, estariam em acordo com a norma API 5L grau X70 e com os resultados que outros pesquisadores têm encontrado para aços dessa classe. Ainda, como para a formação de uma dutovia os tubos são unidos uns aos outros por processo de soldagem (circunferencial), o estudo de fadiga foi estendido para as regiões da solda e zona termicamente afetada (ZTA). Como conclusão final observa-se que o aço API 5L X70 com Nb modificado, produzido conforme processo desenvolvido pela ArcelorMittal - Tubarão, apresenta os parâmetros de resistência e ductilidade em tração, resistência ao impacto e resistência a propagação de trinca em fadiga (PTF) similar aos aços API 5L X70 com teores de Nb = 0,06 % peso e aqueles da literatura com teores de Nb+Ti+V < 0,15% peso. O metal base, metal de solda e zona termicamente afetada apresentaram curvas da/dN x ΔK similares, com os parâmetros do material C e m, da equação de Paris, respectivamente na faixa de 3,3 - 4,2 e 1.3x10-10 - 5.0x10-10 [(mm/ciclo)/(MPa.m1/2)m].
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência à fadiga cíclica flexural dos instrumentos de níquel- titânio, Hyflex CM (Coltène, EUA) e TF Adaptive (SybronEndo, EUA) em diferentes situações experimentais. Todas as limas que foram selecionadas possuíam conicidade 0,04 e diâmetro de ponta 35. Utilizou-se um dispositivo desenvolvido especificamente para realizar o ensaio flexural dinâmico. Os instrumentos TF Adaptive foram divididos em 3 grupos de acordo com o ângulo de curvatura do ensaio: 45º, 60º e 90º e cada grupo subdividido em 2 subgrupos de acordo com o tipo de movimento: rotação contínua e Adaptive. Cada subgrupo era composto por 15 instrumentos TF Adaptive, totalizando 90 instrumentos. Quinze instrumentos Hyflex CM formavam o grupo 4, no ensaio com ângulo de curvatura 90 graus e rotação contínua. A simulação foi realizada em canais artificiais de aço com ângulo de 45, 60, 90 graus e raio 5m m. O número de ciclos e o tempo em segundos até a fratura foram tabulados e analisados. Entretanto, a fadiga cíclica flexural foi significante maior nos três grupos em movimento Adaptive. E as limas TF Adaptive em seu próprio movimento tiveram maior número de ciclos e tempo até a fratura quando comparadas as Hyflex CM no ensaio de 90 graus. Portanto, conclui-se que o sistema Adaptive (limas TF Adaptive + movimento Adaptive) foi mais seguro à resistência á fadiga flexural, e no ensaio de 90 graus o sistema Adaptive foi mais resistente quando comparado com as limas Hyflex CM no movimento de rotação contínua.
Resumo:
É muito importante para a indústria fornecer produtos competitivos e que exerçam corretamente as suas funções perante o cliente. Uma das ferramentas existentes para atingir estes objetivos é a realização de testes de fadiga e durabilidade cada vez mais refinados e em espaço mais curto de tempo. Uma das maneiras de se executar testes de fadiga mais precisos é utilizando parâmetros que sejam fiéis à solicitação que o produto sofre durante o seu uso. Com esse intuito surgiram os testes de fadiga sob amplitude variável. Juntamente com eles surgem as particularidades deste tipo de solicitação, que é de natureza complexa. Algumas particularidades são a dependência do resultado na história de carregamento (também chamada de \"interação de cargas\") e a variação abrupta do nível de carga durante o tempo de aplicação. Fenômenos estes chamados de sobrecarga ou subcarga (overload e underload), que aqui serão agrupados, muitas vezes de forma simplista, de perturbações no espectro de fadiga. A finalidade principal deste trabalho é descrever a influência das perturbações ocorridas nas solicitações nos testes de fadiga em regime de amplitude variável, mais precisamente em testes de bancada, em que se busca a reprodução de situações de trabalho reais de um componente. Apesar de esse assunto ser alvo de diversas investigações recentes, nenhum trabalho tem como foco a influência das paradas (completa remoção de carga) realizadas durante um teste de fadiga acelerado. Essas paradas são extremamente comuns na prática laboratorial, seja por manutenção do equipamento, inspeção da amostra ou necessidade de operação. O objeto alvo de estudo nesta pesquisa é um suporte metálico de buzina, utilizado em automóveis de passeio. Apesar de sua concepção simples, tal componente é responsável por exercer funções importantes e é sujeito a uma interessante gama de solicitações. Como resultado observou-se que a aplicação das paradas durante os testes de fadiga simulados no componente automotivo, provoca variações em sua vida útil total. E o tempo de parada também exerce influência nesta variação observada. Essas paradas não se encaixam perfeitamente nas classificações de perturbações no espectro registradas na literatura. Por esse motivo o trabalho se propõe ainda a sintetizar e uniformizar a terminologia para as variações abruptas de tensão aplicadas no tempo (as sobrecargas e as subcargas), tendo em vista que ocorre a falta de consenso entre os termos utilizados atualmente na literatura e seus respectivos conceitos.
Resumo:
As recentes descobertas de petróleo e gás na camada do Pré-sal representam um enorme potencial exploratório no Brasil, entretanto, os desafios tecnológicos para a exploração desses recursos minerais são imensos e, consequentemente, têm motivado o desenvolvimento de estudos voltados a métodos e materiais eficientes para suas produções. Os tubos condutores de petróleo e gás são denominados de elevadores catenários ou do inglês \"risers\", e são elementos que necessariamente são soldados e possuem fundamental importância nessa cadeia produtiva, pois transportam petróleo e gás natural do fundo do mar à plataforma, estando sujeitos a carregamentos dinâmicos (fadiga) durante sua operação. Adicionalmente, um dos problemas centrais à produção de óleo e gás das reservas do Pré-Sal está diretamente associado a meios altamente corrosivos, tais como H2S e CO2. Uma forma mais barata de proteção dos tubos é a aplicação de uma camada de um material metálico resistente à corrosão na parte interna desses tubos (clad). Assim, a união entre esses tubos para formação dos \"risers\" deve ser realizada pelo emprego de soldas circunferenciais de ligas igualmente resistentes à corrosão. Nesse contexto, como os elementos soldados são considerados possuir defeitos do tipo trinca, para a garantia de sua integridade estrutural quando submetidos a carregamentos cíclicos, é necessário o conhecimento das taxas de propagação de trinca por fadiga da solda circunferencial. Assim, neste trabalho, foram realizados ensaios de propagação de trinca por fadiga na região da solda circunferencial de Inconel® 625 realizada em tubo de aço API 5L X65 cladeado, utilizando corpos de prova do tipo SEN(B) (Single Edge Notch Bending) com relações entre espessura e largura (B/W) iguais a 0,5, 1 e 2. O propósito central deste trabalho foi de obter a curva da taxa de propagação de trinca por fadiga (da/dN) versus a variação do fator de intensidade de tensão (ΔK) para o metal de solda por meio de ensaios normatizados, utilizando diferentes técnicas de acompanhamento e medição da trinca. A monitoração de crescimento da trinca foi feita por três técnicas: variação da flexibilidade elástica (VFE), queda de potencial elétrico (QPE) e análise de imagem (Ai). Os resultados mostraram que as diferentes relações B/W utilizadas no estudo não alteraram significantemente as taxas de propagação de trinca por fadiga, respeitado que a propagação aconteceu em condições de escoamento em pequena escala na frente da trinca. Os resultados de propagação de trinca por fadiga permitiram a obtenção das regiões I e II da curva da/dN versus ΔK para o metal de solda. O valor de ΔKlim obtido para o mesmo foi em torno de 11,8 MPa.m1/2 e os valores encontrados das constantes experimentais C e m da equação de Paris-Erdogan foram respectivamente iguais a 1,55 x10-10 [(mm/ciclo)/(MPa.m1/2)m] e 4,15. A propagação de trinca no metal de solda deu-se por deformação plástica, com a formação de estrias de fadiga.