1000 resultados para texto de Guimarães Rosa


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Todos sabemos, por observação ou por própria experiência, que é um mito considerar a infância como um tempo de plena harmonia, como se a felicidade fosse condição obrigatória no cotidiano dos pequenos; todos sabemos quão intensa pode ser a dor no horizonte restrito da dependência. Neste artigo, pretende-se traçar um paralelo entre o modo como duas crianças, diferentes, mas em certo sentido bem próximas, uma menina e um menino, vivenciam e enfrentam a experiência da morte. A análise focará o comportamento dos narradores em “Manuela em dia de chuva”, de Autran Dourado, e “Campo geral”, de Guimarães Rosa, em especial no momento em que se apresenta o confronto com a perda irreparável do irmão, que protegia e orientava. Experiência da dor, fonte de aprendizado, passagem da infância à maturidade.Tristeza e alento, formas de narrar a solidão e o desamparo, mas também de celebrar, no Mutum ou na casa da família, a força da vida, que continua.

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Como têm sido publicados, em número crescente, trabalhos baseados na noção/conceito de alegoria sobre a obra rosiana, dos quais alguns têm tido repercussão e visibilidade nos meios acadêmicos – pela seriedade e também pela originalidade com que analisam seu objeto –, examinamos três estudos que tratam a obra de Guimarães Rosa, sobretudo Grande sertão: veredas, como alegoria histórico-política e social do Brasil: de Heloisa Starling, de Willi Bolle e de Luiz Roncari, que, recentemente, sobretudo os dois últimos, publicaram estudos alentados nessa direção. Esses autores têm procurado realizar uma reinterpretação de Grande sertão: veredas a partir da concepção de alegoria, em especial, a de Walter Benjamin, estabelecendo um paralelismo entre o romance rosiano e estudos de historiadores e sociólogos como Oliveira Vianna, Caio Prado Jr., Sérgio Buarque de Holanda, Raimundo Faoro, Gilberto Freyre. Trata-se de leitura que tem raízes, principalmente, nos ensaios de Antonio Candido e de Walnice Nogueira Galvão e que, pelo modo de interpretar a relação realidade/obra de ficção, traz implicações que merecem ser discutidas.

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Tendo como embasamento teórico a semiótica greimasiana, faz-se análise comparativa da história de Cinderela, na versão de Charles Perrault, com dois filmes e um conto de Guimarães Rosa, para verificar o modo como o tema “o amor tudo vence” é tratado nesses textos. A história de Cinderela renova-se, recobrindo-se com novas figuras, como conseqüência da alteração nos traços sêmicos dos papéis de príncipe e de princesa. Palavras-chave: Semiótica greimasiana; narrativa; invariantes; variantes; Cinderela; cinema; Guimarães Rosa.

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Este trabalho, ao analisar Sorôco, sua mãe, sua filha, conto de João Guimarães Rosa, procura demarcar, nos limites da leitura que realiza dessa narrativa de Rosa, o percurso das investigações semióticas nos últimos vinte anos, com o intuito de avaliar como essa metodologia transferiu suas preocupações, antes, atentas ao nívelnarrativo, à ação de uma narrativa, para as paixões que envolvem e movimentam, no nível discursivo, essa mesma ação narrativa. Palavras-chave: Semiótica; narrativa; narrador; ação; paixão; discurso.   

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Apresentamos, neste trabalho, o resultado do levantamento de vocabulário e expressões para a interpretação da organização dos códigos lingüísticos presentes no conto Sinhá Secada de Guimarães Rosa. Utilizando o conceito de código (campos semânticos) de Barthes, analisam-se os códigos jurídico e religioso, que refletem, fundamentalmente, o universo cultural dos personagens, bem como os códigos do silêncio e do despojamento que funcionam, sobretudo, como elementos de caracterização da personagem. Acima deles, como supracódigo, analisamos o código da água, fundamental na estrutura narrativa.

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Estudo do campo lexical da palavra faca e de outros lexemas que se referem às armas brancas em Grande sertão: veredas de Guimarães Rosa, tendo-se em vista os significados dos vocábulos no universo de sentidos do romance. A orientação teórica centra-se, sobretudo, nas propostas de H. Geckeler e ainda nas de J. Lyons.

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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Under different perspectives of interpretation and analysis, the notions of localism and universalism in the fictional production of Guimarães Rosa have been strongly explored by the criticism, especially in Grande sertão: veredas [The devil to pay in the backlands], in which these two dimensions – overlapped and complementary – become more intricate and profuse. Taking the analytical line of historical, social and political dimensions of the novel for granted – not regarding it as an essay or strict allegory of the country – the present study proposes a new reading of the composition with the interpretation of the articulation of these two dimensions in the forming of the “jagunço system” (ROSA, 1970, p.391), that is a concept created by Guimarães Rosa and which transcends the historical and sociological reality. The articulation of the social, political and cultural elements figure in Guimarães Rosa’s fiction and becomes an issue for wider debates and reflections, so that the particular element of the novel enables a universal survey. Based on diverse critical apprehensions of the novel, this paper aims to investigate the levels of the literary composition in which the local-universal articulation associated with the representation of the jagunço is constructed. In order to do that, the theoretical study is based on three dimensions of studies: a) critical essays about Guimarães Rosa, the totality of his work and specific critical essays about Grande sertão: veredas [The devil to pay in the backlands] and the “jagunço system”, b) theoretical apparatus concerning the history, the politics and the Brazilian culture related to the cangaço; and c) theoretical subsidies for the study of the narrative

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This paper concentrates on the analysis of how, through the narrative elements, as narrator, characters and story, Guimarães Rosa builds the theme of justice in tales of Sagarana. While all the collection is taken into consideration, we emphasize in the study: O burrinho pedrês, Duelo, São Marcos, Corpo Fechado, Conversa de bois and A hora e vez de Augusto Matraga . We realize that justice built in tales always has two manifestations: human justice and divine justice, which regulates all the events of the stories

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This work uses Bakhtin‟s concept of chronotope to analyze the literary narrative “Campo Geral”, by João Guimarães Rosa, and the filmic narrative Mutum, directed by Sandra Kogut. Therein, the figure of the road is considered as the starting-point for the observation of the way the relationship between time and space is constructed in both narratives.

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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O objetivo deste estudo foi discutir a transmissão psíquica geracional em duas obras do escritor Mia Couto: Antes de nascer o mundo (2009) e Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2003), e no conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa (1962). As três obras são narradas pelos filhos e destacam a família como epicentro de uma trama de segredos, interditos e culpabilizações transmitidos de uma geração a outra, possibilitando a compreensão de que o seio familiar permite não apenas a organização das experiências emocionais, mas a também a transmissão de aspectos intersubjetivos aos quais nem sempre as personagens têm acesso. Os segredos ou a não revelação das verdadeiras histórias dos personagens são apenas uma das formas de transmissão, pois, mesmo ocultando o interditado, transfere-se algo, de modo que o não revelar também é uma maneira de destacar o interdito, aquilo que ainda não foi elaborado e que, por conseguinte, não recebeu inscrição psíquica.

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Este artigo examina o metaforizar da leitura e da releitura no último livro de Guimarães Rosa, Tutameia - Terceiras Estórias (1967), a partir da leitura de um de seus contos, "Desenredo". Na primeira parte, abordamos algumas questões teóricas em torno do lugar do leitor a partir da obra de Wolfgang Iser para, em seguida, mostrar como se constrói uma singular problematização do lugar do leitor pela metáfora da atividade da leitura nele presente e pela ficção de uma situação enunciativa.