999 resultados para saúde da criança


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O acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento é fundamental para as crianças, pois promove a saúde e permite a identificação e tratamento precoces de problemas detectados. A Unidade Básica de Saúde da Colônia Osório, situada na zona rural do município de Pelotas/RS, utiliza a Estratégia de Saúde da Família como modelo de atenção à saúde e desenvolve atividades de puericultura para crianças no seu primeiro ano de vida. Devido à importância que o Programa de Saúde da Criança possui, foi realizado um projeto de intervenção com o objetivo de qualificar a ação programática de saúde da criança. Para alcançar este objetivo, as ações desenvolvidas foram organizadas em quatro eixos: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Foi estabelecida uma rotina de atendimento de puericultura com a implantação de uma ficha espelho contendo os itens a serem abordados durante as consultas, segundo o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Além disso, foi incluída na rotina de atendimento da unidade a avaliação odontológica semestral a partir dos seis meses de vida para todas as crianças em idade pré-escolar. A população alvo da intervenção foram as crianças com menos de 72 meses moradoras na área de abrangência da unidade, totalizando 53 usuários. Foram realizadas 42 consultas de puericultura em três meses de intervenção, atingindo uma cobertura de 79% das crianças nesta faixa etária. Como o projeto deve ser implantado às rotinas de atendimento da unidade, a ampliação da cobertura do atendimento deve ser alcançada nos próximos meses. Muitos indicadores de qualidade não conseguiram atingir os índices de 100%. Alguns porque os fatores analisados não podiam ser modificados, uma vez que ocorreram em uma idade específica da criança, outros porque o familiar que acompanhava a criança não sabia fornecer determinadas informações sobre a criança. Entretanto, muitos indicadores atingiram os índices de 100%, principalmente os referentes ao que podia ser examinado e orientado durante as consultas. Isto demonstra que é possível oferecer um atendimento de qualidade aos usuários, mesmo em uma unidade de saúde situada em uma região de difícil acesso.

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O objetivo do presente trabalho foi melhorar a atenção à saúde da criança de zero a setenta e dois meses, no Centro de Saúde de Coronel João Pessoa. Para atingir ao objetivo foi realizado um projeto de intervenção na unidade de saúde, com ações contempladas em quatro eixos temáticos, “Monitoramento e Avaliação”, “Organização e Gestão do Serviço”, “Engajamento Público” e “Qualificação da Prática Clínica”. A intervenção foi realizada durante um período de 12 semanas nas creches e na unidade básica de saúde com as crianças do município, na unidade de saúde tiveram atendimento prioritário, receberam atendimento multiprofissional com avaliação e prevenção de doenças. A perspectiva dessa prática é acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança no seio familiar e social, num trabalho multiprofissional de ação coletiva nas creches, unidade de saúde e visita domiciliar, nos quais se destacam o empenho de todos os profissionais de saúde envolvidos para melhorar a saúde da criança. Os resultados foram favoráveis destacando o cadastramento das crianças entre zero e setenta e dois meses de vida, sendo que foram cadastradas 54,6% das crianças da área no período de intervenção. Cem por cento das crianças cadastradas receberam a primeira consulta na primeira semana de vida, o monitoramento do crescimento, o monitoramento do déficit de peso, o monitoramento do excesso de peso, a avaliação da necessidade de atendimento odontológico, a primeira consulta odontológica programática e outras ações. Antes da intervenção as atividades de atenção as crianças com até 72 meses de idade eram concentradas na médica pediatra para realização de consultas em caso de doenças. O projeto foi bem sucedido devido ao apoio que tivemos por parte da gestão e da equipe, assim foi possível realizar todas as ações de forma integral que estavam previstas no cronograma, como a consulta médica, da enfermagem, da nutrição e do dentista, avaliação do crescimento e desenvolvimento infantil, vacinação entre outras. A intervenção reviu as atribuições da equipe viabilizando a atenção a um maior número de pessoas. A melhoria do registro e o agendamento das crianças viabilizou a otimização da agenda para a atenção prioritária as crianças com até 72 meses de idade. Agora que estamos no fim do projeto, percebo que a equipe está integrada, porém, como vamos incorporar a intervenção à rotina do serviço, teremos condições de superar algumas das dificuldades encontradas.

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O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, do nascimento até os seis anos de idade, é de fundamental importância para a promoção da saúde da criança e prevenção de agravos, identificando situações de risco e buscando atuar de forma precoce nas intercorrências. Ações aparentemente simples, como, pesar, medir, avaliar aquisição de novas habilidades e utilizar o cartão da criança, orientar sobre alimentação, prevenção de acidentes e saúde bucal nem sempre são realizadas de forma correta e sistemática pelas equipes de saúde. Nesse contexto, é necessária a capacitação técnica e o seguimento de protocolos já estabelecidos, bem como o trabalho integrado dos membros da equipe para a melhoria da saúde infantil. Este trabalho trata-se de um projeto de intervenção, realizado na Unidade Mista de Felipe Camarão em Natal/RN, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde da criança de zero a setenta e dois meses de idade pertencentes à área de abrangência da unidade. Participaram dele 82 crianças e os profissionais que integravam a equipe 15 da UMFC. As ações realizadas incluíram a capacitação da equipe com base no protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde que é o Caderno de Atenção Básica - Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento (BRASIL, 2012), o cadastramento das crianças no Programa de Saúde da Criança e Programa de Saúde Bucal das Crianças da unidade, a avaliação de vários aspectos da saúde dos participantes pela médica, enfermeira e dentista com foco para uma saúde integral, o acompanhamento dos indicadores obtidos a partir dos atendimentos, a realização de atividades educativas para promoção à saúde bucal e alimentação saudável. Ao final da intervenção, a cobertura foi de 52% na puericultura e 27% na saúde bucal e entre as crianças avaliadas, todas tiveram seus registros atualizados, foram avaliadas quanto a crescimento e desenvolvimento, imunização, realização das triagens neonatais, receberam orientações educativas durante as consultas e avaliação da saúde bucal. A intervenção apesar de não ter atingido todas as metas objetivadas, teve um impacto importante para a saúde das crianças e para a equipe que foi atualizada e teve seu trabalho reorganizado. Espera-se que a intervenção se estenda para as demais equipes da unidade e que seja estabelecida uma rotina de supervisão das atividades compartilhada pela equipe de saúde e gestores voltada às demandas da população e que a comunidade se aproprie da proposta, contribuindo assim com sua continuidade e aperfeiçoamento.

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Uma saúde da criança adequadamente desenvolvida é de fundamental importância no âmbito da atenção primária, tendo em vista a importante redução na taxa de mortalidade infantil no Brasil durante as últimas décadas – 47,1 a cada mil nascidos vivos, em 1990, para 15,6 em 2010. Esse resultado é devido às ações de diminuição da pobreza, ampliação da cobertura da Estratégia Saúde da Família e a outros fatores. Diante desse contexto o objetivo geral dessa intervenção foi melhorar a atenção da saúde da criança de 0 a 72 na UBS Mãe Joaquina, no município de Paraná. Os objetivos específicos foram ampliar a cobertura do Programa Saúde da Criança, ampliar a cobertura da atenção à saúde para 50% das crianças entre zero e 72 meses pertencentes à área de abrangência da unidade saúde, melhorar a qualidade do atendimento à criança, melhorar a adesão ao Programa Saúde da Criança. melhorar o registro das informações, mapear as crianças de risco pertencentes à área de abrangência, realizar avaliação de risco das crianças cadastradas no programa, promover a saúde das crianças. Para realizar essa intervenção foi adotado o protocolo do Caderno de Atenção Básica 33, Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento. Ficou definido, que a enfermeira seria a responsável pelo monitoramento das informações contidas nos prontuários e fichas espelho preenchendo a planilha de coleta de dados. A médica foi a responsável pelos atendimentos, juntamente com a enfermeira. Os ACS foram responsáveis pelas visitas domiciliares, cadastro das crianças, busca ativa de faltosos, agendamento de consultas e realização de medidas antropométricas. A realização dos testes do pezinho e da orelhinha ainda são um desafio, pois não são realizados na UBS. Foi realizado o “Mutirão de treinamento em saúde da criança” nas duas primeiras sextas-feiras, não havendo atendimento nestes dias. Grande parte desses objetivos foram atingidos. A intervenção continua a ser realizada na UBS e os profissionais de saúde tem como meta atingir os objetivos que não foram atingidos na sua totalidade.

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O presente trabalho relata a intervenção realizada na UBS Décio Vignoli, Vila da Quinta, em Rio Grande, no ano de 2014, durante os meses de agosto, setembro e outubro. A intervenção foi realizada em Saúde da Criança, e os objetivos eram ampliar a cobertura do programa de Saúde da Criança já em funcionamento na unidade e também melhorar a qualidade do mesmo, utilizando como referência o Manual do Ministério da Saúde número 33. Durante os três meses de intervenção, toda a equipe participou das atividades programadas e obtivemos resultados muito interessantes após a análise dos dados coletados. A população é de aproximadamente oito mil habitantes, e a população alvo da intervenção era de 327 crianças de zero a setenta e dois meses. Conseguimos ampliar os atendimentos de 12,2% (40 crianças) para 29,7% (97 crianças). Também melhoramos índices importantes de qualidade, atingimos 100% das crianças nascidas no período da intervenção com realização do teste do pezinho e teste da orelhinha. Esses resultados mostram que é possível melhorar a qualidade da atenção básica através da qualificação dos profissionais que a compõem, utilizando medidas já comprovadas e padronizadas pelo Ministério da Saúde. Mesmo após o término da intervenção as ações colocadas em prática permanecem na rotina da unidade, continuamos utilizando as ficha espelho padrão da UFPel, mantemos o registro atualizado, realizamos busca ativa, iniciamos o atendimento odontológico e os grupos de puericultura.

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A atenção Básica a Saúde da Criança merece ações humanizadas e integralizadas, susceptíveis ao favorecimento do pleno desenvolvimento desde o período gestacional até a puberdade. Nesse contexto, a ampliação e o cuidado incrementados a puericultura sobrepõe como um princípio nobre e bastante pretensioso. Sendo assim, o objetivo desta intervenção foi melhorar a atenção à saúde da criança de zero a setenta e dois meses de idade, na UBSF Chácaras, Garibaldi/RS. A partir de metas pré-estabelecidas e objetivos específicos, durante três meses (agosto – outubro 2014), foram desenvolvidas ações em quatro eixos pedagógicos: a) monitoramento e avaliação; b) organização e gestão do serviço; c) engajamento público; d) qualificação da prática clínica. Estas ações foram realizadas com base em um projeto elaborado contendo o detalhamento das ações, logística e cronograma definido com a equipe. As ações foram desde a adoção de um protocolo preconizado pelo Ministério da Saúde, monitoramento e avaliação dos registros, cadastramento e busca ativa, visitas domiciliares, atividades coletivas à capacitação da equipe. Para avaliação e monitoramento das ações, foi utilizada uma planilha eletrônica disponibilizada pelo curso com os indicadores específicos de cada metas. Ao final da intervenção, a cobertura do serviço atingiu um percentual de 66,9% (93 crianças), 40 (43%) do sexo feminino e 53 (57%) do sexo masculino, prezando o assistencialismo nos pilares da Universalidade, Integralidade e Equidade aos usuários, com a garantia de um trabalho multidisciplinar e longitudinal. Em relação à cobertura da atenção em saúde bucal, foi atingido o percentual de 52,5% (73 crianças). Os indicadores qualitativos alcançaram excelência em sua maioria ao longo dos três meses. Através do vínculo entre a Comunidade, a Equipe de Saúde e a Gestão Municipal foram alcançadas melhorias na cobertura, na adesão, na qualidade, nos registros, na avaliação e na promoção da saúde infantil. Inquestionável a intensificação do acolhimento, do vínculo, da facilidade de acesso, prioridade e continuidade na assistência. Com isso, espera-se que ocorra a incorporação efetiva das ações, a se traduzir na melhoria das condições de saúde e de vida das crianças sob nossa responsabilidade.

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O presente estudo é o resultado da extrema necessidade de cuidado específico direcionado às diferentes faixas etárias, que, independente da presença de comorbidades, necessitam de um acompanhamento integral para melhoria dos indicadores de saúde. A puericultura define-se como a ciência que estuda os seres humanos em pleno desenvolvimento, ou seja, a fase da infância. É neste período que os profissionais de saúde, em geral, têm a oportunidade de participar do crescimento e desenvolvimento infantil, instruindo pais e responsáveis, bem como qualificando o diagnóstico precoce de patologias como obesidade, desnutrição, dentre outros, da mesma maneira realizar aconselhamento referente à nutrição infantil, saúde bucal e prevenção de acidentes. O objetivo principal desse trabalho foi melhorar a atenção às crianças entre zero e setenta e dois meses na UBS Gentil Perdomo, Rio Branco/AC. A proposta foi criar o Programa Saúde da Criança, com um fluxograma de atendimento, metas a serem alcançadas e ações através das quais os objetivos seriam atingidos, respeitando a rotina da UBS sem prejudicar o atendimento da comunidade e esclarecendo a população sobre os benefícios e a importância da implementação e continuação do programa. Seus principais objetivos foram ampliar a cobertura do Programa de Saúde da Criança, melhorar a qualidade do atendimento à criança, a adesão ao programa, o registro das informações, mapear as crianças de risco pertencentes à área de abrangência e promover a saúde das crianças. Para isso, foi realizada busca ativa de crianças por meio de visitas domiciliares realizadas pelos Agentes Comunitários em Saúde e convites na própria UBS, utilizando meios informativos para disseminação de orientações em saúde, consultas clínicas periódicas e capacitação dos profissionais da UBS. Através dessas ações foram cadastradas no programa duzentas (200) crianças na faixa etária correspondente, o que condiz com 50% da área de cobertura. Houve ainda cumprimento das metas propostas, atingindo 100% na maioria dos indicadores, como proporção de crianças com excesso de peso monitoradas, suplementação de ferro entre seis e vinte e quatro meses, entre outros. Dessa forma, implementamos um programa que expandiu o cuidado à criança por meio do estabelecimento do vínculo desde cedo, com fornecimento de orientações e acompanhamento integral, permitindo que a atenção à saúde da criança fosse melhorada e pudesse firmar-se em nossa comunidade garantindo o aperfeiçoamento do serviço e dos indicadores de saúde.

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A intervenção direcionada à saúde da criança justifica-se pela sua relevância social. Apesar da transição demográfica nas últimas décadas, com a queda das taxas de fecundidade e natalidade, o Brasil ainda é um dos países de estrutura etária jovem, quando comparado com outros países. A utilização de fatores de risco em programas de atenção à saúde pode contribuir para a identificação de determinados grupos e segmentos populacionais, reconhecidamente mais vulneráveis, visando à maior efetividade da atenção oferecida, considerando desigualdades e necessidades diferenciadas em saúde, cumprindo o princípio da equidade. Na saúde da criança, particularmente, o nível socioeconômico, saneamento básico, escolaridade dos pais, peso ao nascer, idade gestacional, intercorrências neonatais, aleitamento materno, acesso aos serviços de saúde, dentre outros fatores, tem sido amplamente estudados, estando bem estabelecida a associação desses fatores com a morbidade e mortalidade infantil. Analisando o relatado, a assistência à saúde da criança pela unidade básica de saúde é de extrema importância à promoção da saúde infantil, à prevenção de doenças infecto-contagiosas, prevenção de danos maiores de patologias crônicas, diagnóstico precoce de situações que necessitem acompanhamento complementar, entre outros. A Unidade de Saúde Olavio Rosa (ESF 2) está localizada na zona norte de São Pedro do Sul/RS e conta com uma equipe de ESF. São 3900 pessoas residentes na área adstrita. O objetivo principal da intervenção é promover melhoria na atenção à saúde da criança para os residentes na área adstrita. O protocolo utilizado para amparar e guiar a intervenção foi Saúde da Criança, Caderno de Atenção Básica, nº 33, Ministério da Saúde, 2012. Os dados obtidos através dos registros específicos e prontuário foram mensalmente revisados para análise dos indicadores. Na área adstrita da unidade há 230 crianças na faixa etária de 0 a 72 meses de idade, valores estes aproximados, já que havia crianças não registradas por falta de ACS. Ao término da intervenção 162 (70,4%) crianças foram cadastradas. Do total de 162 usuários cadastrados no programa, na faixa etária de 0 a 72 meses, 162 (100%) tiveram crescimento, desenvolvimento, vacinação, suplementação profilática de ferro, situação de riscos avaliados, tiveram registro atualizado e orientações de prevenção de acidentes, nutrição e higiene oral, havendo intervenção indicada a cada anormalidade detectada. As metas traçadas foram atingidas, com algumas dificuldades, sendo, ainda, possível qualificar e uniformizar o atendimento às crianças, além de criar registro específico possibilitando controle contínuo e planejamento de novas ações.

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O cuidado à criança na atenção primária à saúde exige o monitoramento em todas as fases de crescimento. Uma criança sadia, torna-se um adulto sadio com todas as suas necessidades psíquicas e sociais equilibradas, enfatizando que conhecer as particularidades da criança faz o trabalho da estratégia e da puericultura ser mais eficiente, norteando seu acompanhamento de maneira peculiar no universo próprio da criança. Ação programática em puericultura traz ações para melhoria do programa de saúde da criança, compondo eixos pedagógicos com finalidade de aprimorar o serviço ao público alvo, através de atendimentos qualificados e planejados. O objetivo desta ação programática na unidade tem importância na essência de qualificar e sistematizar a puericultura, possibilitando uma maior atenção à saúde da criança, com particularidade nos atendimentos, aumento da cobertura das crianças da área de abrangência e organização do serviço. A intervenção na Unidade Básica de Saúde da Família utilizou os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde Caderno de Atenção Básica de Saúde da Criança – Crescimento e Desenvolvimento, 2012. A intervenção teve como população alvo 188 crianças de 0 a 6 anos para à saúde da criança e ocorreu no período de 12 semanas na Unidade Básica de Saúde da Família Inconfidência Funasa I no município de Manacapuru-AM. Na área de cobertura há 350 crianças onde a meta estabelecida era atender ao menos 70% (245 crianças) na parte clínica e 50% (166 crianças) na parte de saúde bucal. Alguns resultados foram alcançados com a intervenção voltados a proporção de crianças entre 0 a 72 meses cadastrados na UBS, o qual a meta era ampliar esta cobertura para 70%, no final das doze semanas só alcançamos 188 crianças, não atingindo a meta, perfazendo um percentual de 53,7%. No começo do primeiro mês da intervenção, atendemos apenas 37 crianças (10,6%). No segundo mês o quantitativo de atendimento começou a aumentar, a intervenção passou a ser divulgada na sala de espera, em todos os dias relacionados aos atendimentos de puericultura, com isto, os pais comunicaram outros pais da área e os agentes comunitários de saúde fizeram buscas ativas, trazendo as crianças às consultas, o que proporcionou o atendimento de 106 crianças (30,3%) no segundo mês. No final da décima segunda semana, ou seja, no terceiro mês, fechamos com 188 atendimentos (53,7%). A intervenção consentiu o avanço da atenção à saúde da criança, com qualificação aos atendimentos, ampliação da cobertura deste público e organização do serviço.

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A puericultura - acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança - é a ferramenta essencial para a manutenção da saúde dessa população. Nos últimos anos a mortalidade infantil está em decréscimo, porém mantém-se com desigualdades regionais inaceitáveis. Objetivando melhorar a atenção à saúde de todas as crianças de zero a 72 meses de idade, pertencentes à Estratégia Saúde Família Jardim do Sol, Marau/RS, proporcionando acompanhamento igualitário, longitudinal e integral, a equipe engajou-se nesse trabalho. Trata-se de um projeto de intervenção que transcorreu durante três meses, organizado em quatro pilares: eixo monitoramento e avaliação, eixo organização e gestão do serviço, eixo engajamento público e por fim, eixo qualificação da prática clínica. Dentre as ações monitoradas incluíram-se atuações no âmbito da cobertura da atenção, crescimento infantil, desenvolvimento infantil, presença de obesidade, desnutrição, realização do teste do pezinho, realização da triagem auditiva, avaliação da saúde bucal, entre outras. Para isso, foi utilizada uma planilha de coleta de dados, alimentada semanalmente, e implantado a ficha-espelho da criança a fim de documentar a vacinação e os atendimentos a elas prestados, com atualização diária. Ao final de cada mês, geravam-se gráficos por meio da planilha de coleta de dados, os quais foram utilizados para avaliar e planejar melhorias na intervenção. Ao fim da intervenção, dentre outros resultados, atualizamos o atendimento e registro de 100% das crianças menores de 72 meses de idade, atualizamos o esquema vacinal a 100% delas, diagnosticamos novos casos de desnutrição e obesidade infantil e iniciamos atendimentos odontológicos a esse público alvo. Portanto, a intervenção proporcionou melhorias na atenção à saúde dos menores de 72 meses pertencentes ao território da unidade de saúde Jardim do Sol, obtendo assim uma análise atual da saúde desse público. Através das ações desenvolvidas, além da melhora da saúde local, refletida nos indicadores desse trabalho, atingimos uma equidade no atendimento, fortalecendo o engajamento dos familiares como cuidadores e intensificando o elo dos profissionais da estratégia saúde da família – população.

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Este trabalho teve como foco o aumento da adesão ao atendimento as crianças de 0 a 72 meses do município de Barão de Cotegipe – RS. O principal objetivo deste projeto foi a melhoria da atenção à saúde das crianças na faixa etária compreendida de 0 a 72 meses, cadastradas e pertencentes à área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Dr. Elvio Basso, do município de Barão de Cotegipe – RS, através de uma intervenção na Unidade que se constitui em uma UBS mista onde se localizam as três ESF’s do município. Para o alcance dos objetivos e metas foram elaboradas ações nos quatro eixos pedagógicos (organização e gestão do serviço, qualificação da prática clínica, engajamento público, monitoramento e avaliação). O projeto teve como referencial teórico o Caderno de Atenção Básica: Saúde da Criança nº 33 do Ministério da Saúde e para as coletas dos dados foram utilizados os prontuários clínicos e as fichas-espelho de saúde da criança. O município tem 452 crianças desta faixa etária, sendo 198 cadastradas no Programa durante as 12 semanas de intervenção, totalizando 43,1% de cobertura. Com isso, foram avaliados o crescimento, o peso (déficit de peso/excesso de peso) e o desenvolvimento das crianças cadastradas, além de outros aspectos como a vacinação em dia de acordo com a idade, a suplementação de ferro a triagem auditiva, o teste do pezinho e a primeira avaliação odontológica. Durante o projeto também foi feito busca ativa das crianças faltosas e foi fornecida aos familiares orientações sobre a prevenção de acidentes na infância, higiene bucal e sobre nutrição. A intervenção proporcionou melhorias na atenção básica no território, mudanças no fluxo de atendimentos, no acesso e na qualidade da assistência e as ações propostas foram incorporadas à rotina da UBS.

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Este trabalho contempla a intervenção realizada na Unidade Sanitária de Progresso, em Progresso/RS e teve como objetivo principal melhorar a atenção à saúde das crianças de zero a setenta e dois meses de idade da área adstrita da UBS. Teve ainda como objetivos ampliar a cobertura, melhorar a qualidade do atendimento em puericultura, melhorar a adesão ao programa e a qualidade dos registros das informações, avaliar possíveis crianças em risco e promover à saúde para estes e suas famílias. Antes da intervenção não tínhamos um programa de puericultura na unidade, algumas ações preventivas eram apenas realizadas isoladamente como a vacinação e não havia o segmente clínico das crianças. A intervenção teve a duração de doze semanas e ocorreu no período de 08 de agosto a 13 de novembro de 2014. Para que fosse possível o desenvolvimento deste trabalho foi necessário uma reestruturação na UBS. A equipe necessitou de qualificação para realizar o cuidado conforme o preconizado pelo Protocolo do Ministério da Saúde que foi adotado: Caderno de Atenção Básica número 33, ano de 2012. O processo de trabalho foi organizado de forma a facilitar o acesso aos recém-nascidos e crianças de até uma no de idade, já que estas tinham prioridade no cuidado. Foram adotadas fichas-espelho para a qualificação dos registros, de forma a garantir informações precisas e monitorar o programa. Ações de promoção à saúde foram realizadas, como a orientação sobre alimentação saudável e adequada para a idade, realização do teste do pezinho antes dos 7 dias de vida e todas as rotinas segundo o MS. O engajamento público foi reforçado por meio de ações na comunidade, como orientações em sala de espera para sensibilizá-los sobre a importância das ações que seriam desenvolvidas, bem como os motivos da priorização do cuidado à criança. Foi possível, com a intervenção, cadastrar 70 crianças no programa, sendo que na área há 205 crianças na faixa etária. Alcançamos, no período, 34,1% de cobertura. Foram ofertadas consultas com avaliação do parâmetro de desenvolvimento físico e psicomotor, avaliação de saúde bucal, bem como imunizações, teste do pezinho, orelhinha e olhinho, administração de suplementos vitamínicos, agilidade nos exames laboratoriais, orientações em geral e seguimento do cuidado em puericultura. Assim, conclui-se que a intervenção propiciou uma reorganização da atenção primária na saúde das crianças inscritas no programa. Entretanto, ainda há muito para avançar na qualificação do serviço, mas a partir dos resultados oriundos deste trabalho, será possível continuar em busca de melhorias no cuidado em puericultura.

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A assistência à saúde da criança é uma atividade de fundamental importância em função da vulnerabilidade do ser humano nessa fase do ciclo de vida. Por meio do acompanhamento saudável, papel da puericultura, espera-se reduzir a incidência de doenças, aumentando suas chances de crescer e desenvolver-se para alcançar todo seu potencial. Este trabalho contempla a intervenção realizada na Unidade Básica de Saúde Simões Lopes em Pelotas e teve como objetivo principal melhorar a atenção à saúde das crianças entre zero e setenta e dois meses pertencentes à área adstrita da Unidade Básica de Saúde e, mais especificamente: ampliar a cobertura do programa de saúde da criança, melhorar a qualidade do atendimento à criança, melhorar a adesão ao programa, melhorar os registros das informações, mapear as crianças de risco pertencentes à área de abrangência e promover a saúde das crianças. A intervenção teve a duração de doze semanas. Para que fosse possível o desenvolvimento deste trabalho foi necessária uma reestruturação na UBS, a equipe necessitou de qualificação para realizar o cuidado conforme o preconizado pelos protocolos: “Saúde da Criança: Nutrição Infantil – Aleitamento Materno e Alimentação Complementar, nº 23, Brasília – DF, 2009” e “Saúde da Criança: Crescimento e Desenvolvimento, nº 33, Brasília – DF, 2012”. Foram adotadas fichas-espelho para a qualificação dos registros, de forma a garantir informações precisas e monitorar o programa. Foi possível com a intervenção cadastrar 289 crianças, sendo que na área havia uma estimativa de 523, ou seja, alcançando-se, no período, 55.2% de cobertura. Através das consultas de puericultura, buscou-se assegurar o crescimento e o desenvolvimento das crianças na plenitude de suas potencialidades, sob o ponto de vista físico, mental e social, desta forma, contribuindo para a redução das altas taxas de morbidade e mortalidade infantil que ainda se observam em nosso meio e, consequentemente, atuando na qualidade de vida das crianças incluídas nessa assistência. Após a intervenção as ações continuam ocorrendo de forma sistemática na rotina do serviço.

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A Unidade Básica de Saúde Pricumã, onde foi realizada a intervenção, está localizada na zona urbana e possui um modelo assistencial da Estratégia de Saúde da Família com uma área de cobertura de 4000 habitantes. Através da análise situacional foi possível a identificação da necessidade de melhorias no programa de Atenção à Saúde da Criança, um processo que foi desenvolvido ao longo do curso com unidades estratégicas de estudos, finalizando com a intervenção que se estendeu ao longo de três meses, no período de 03 de setembro a 18 de dezembro de 2014. A intervenção teve como objetivos melhorar a Atenção à Saúde da Criança de 0 a 72 meses da área de abrangência da UBS Pricumã e sistematizar a assistência dentro dos padrões preconizados pelo Ministério da Saúde. As ações foram desenvolvidas nos quatro eixos pedagógicos: avaliação e monitoramento; engajamento público; organização e gestão do serviço e qualificação da prática clínica, ou seja, no período foram desenvolvidas inúmeras ações como: mapeamento da área adstrita, qualificação dos profissionais, implantação e implementação da consulta de puericultura realizada pelo enfermeiro, implantação de registros específicos para o programa e intensificação das ações de promoção e prevenção da saúde. Ao término da intervenção observou-se: melhorias no processo de trabalho, através das capacitações e reuniões para atividades de educação permanente, assim como um maior engajamento e fortalecimento do vínculo com a comunidade. A implantação do programa trouxe um impacto positivo na reorganização dos serviços e teve como resultados a identificação de 180 crianças de 0 a 72 meses cadastradas na unidade, destas, 76(42,2%) crianças realizaram a consulta de puericultura no período. Em saúde bucal foram acompanhadas 17crianças, que representa 12,1% do total de 141 crianças de 6 a 72 meses residentes da área. Conclui-se que, com os resultados obtidos, além da reorganização dos serviços, também melhorou o manejo e o acolhimento na assistência prestada, proporcionando melhora nos registros, satisfação da comunidade e estímulo à equipe a expandir o projeto para os demais programas de saúde, fato que já está em evidência fortalecendo a importância do trabalho desenvolvido.

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A infância é um período de essencial no desenvolvimento humano e alguns dos agravos que encontramos na vida adulta como a diabetes, hipertensão, obesidade, podem ter relação direta com a forma com que os hábitos e cuidados gerados na fase infantil foram encarados. Assim, buscando garantir com que a população de 0 a 72 meses de idade possa ter uma assistência qualificada, dentro daquilo que é proposto pelo Ministério da Saúde foi que elaboramos uma intervenção voltada para melhorias à assistência à saúde da criança na Unidade de Saúde da Família Cícero Batista em Acrelândia, Acre. A estrutura física da unidade ainda não é adequada pelo que é preconizado pelo Ministério da Saúde e a Estratégia Saúde da Família está em constante aperfeiçoamento, necessitando intervenções constantes de capacitação e organização do serviço para se adequar ao que é proposto. Com a saúde da criança isso não é diferente, tendo em vista que o cuidado era feito de forma assistencialista e medicalizada, sem a visão integral esperada. Durante 12 semanas de intervenção foi realizado levantamento do número total de crianças ente 0 e 72 meses, chegando a um total de 135 no início da intervenção e 130 crianças entre 6 e 72 meses, sendo que dessas esperava-se atingir 50% de cobertura de atendimento de puericultura e consulta odontológica programática. Foi feito trabalho de divulgação e busca de crianças para atendimento de puericultura, visando aumento da cobertura e melhorias na organização do serviço e na qualidade da assistência prestada, buscando atingir as metas de qualidade propostas. Ao final 72 (53,3%) crianças participaram do projeto em saúde geral e 29 (22,3%) participaram de avaliações em saúde bucal. O projeto também foi voltado para melhorias na gestão do serviço, capacitação da equipe, engajamento público e monitoramento das ações, sendo que boa parte das ações foram realizadas trazendo melhorias na organização do serviço, no trabalho em equipe e promovendo atendimento integral à criança. Após a intervenção as mudanças e as metas atingidas foram apresentadas para gestores e comunidade, bem como as necessidades principais e dificuldades que foram encontradas durante o projeto de intervenção. Sendo assim, a saúde da criança apresentou melhorias gerais durante a intervenção, sendo que as ações não realizadas não aconteceram, de forma geral, por obstáculos que não eram de governabilidade da equipe.