1000 resultados para produtividade do milho
Resumo:
Estudou-se o consórcio de milho com adubos verdes: Cajanus cajam, Stizolobium aterrimum, Crotalaria spectabilis e Dolichos lablab, e avaliou-se os efeitos das relações entre comunidade infestante, milho e legumiinosas. Os tratamentos estudados foram: (i) milho em monocultivo mantido no limpo; (ii) milho em monocultivo mantido no mato; (iii) consórcio de milho com leguminosas em semeadura simultânea; (iv) cultivo consorciado de milho com leguminosas semeadas 21 dias após o milho. Brachiaria plantaginea foi a principal planta daninha da área experimental. A produção de matéria seca pelas plantas de milho foi afetada pela presença das plantas daninhas e leguminosas quando a semeadura do milho e leguminosas foi simultânea. A produção de matéria seca pelas leguminosas foi maior quando semeadas 21 dias após o milho. C. espectabilis foi a leguminosa menos apta para conviver no consórcio. Stizolobium aterrimum foi a leguminosa com maior produção de matéria seca, nos dois sistemas de consórcio, a que menos afetou as plantas de milho e, quando semeada simultaneamente ao milho reduziu a densidade de plantas daninhas em relação ao milho em monocultivo. A altura de plantas, a altura de inserção da primeira espiga e a produtividade de milho foram reduzidas pela presença de plantas daninhas e leguminosas quando a semeadura foi simultânea à do milho. As leguminosas reduziram a população de plantas daninhas sem afetar as plantas de milho e nem sua produtividade, quando semeadas 21 dias após o milho.
Resumo:
Com o objetivo de se avaliar os efeitos da persistência dos herbicidas imazaquin e imazethapyr na cultura do milho safrinha em sucessão à da soja, tratada com estes produtos, foi instalado um ensaio na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Londrina, solo argiloso (75% de argila), na safra agrícola 1995/96. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas em faixas. Os tratamentos principais foram constituídos pelos herbicidas: 1.Testemunha; 2.Imazaquin PPI -120 g.i.a./ha; 3.Imazaquin PPI - 240 g.i.a./ha; 4.Imazethapyr PRE - 80 g.i.a./ha e 5.Imazethapyr PRE - 160 g.i.a./ha. Os tratamentos secundários foram constituídos pelas épocas de semeadura do milho: 0 (zero), 30, 60, 90, 120 e 150 dias após a aplicação - DAA. As avaliações, tanto de fitotoxicidade visual como de biomassa seca das plantas e produtividade do milho, revelaram uma maior sensibilidade da cultura ao imazaquin do que ao imazethapyr, embora a quantidade (ppb) de imazethapyr encontrada nas análises cromatográficas das amostras de solo (HPLC) tenha sido maior que a de imazaquin. Nos primeiros plantios, o imazaquin causou dano praticamente total às plantas, enquanto o imazethapyr proporcionou uma injúria de 30-40% na dose normal(80 g.i.a./ha). Nos plantios após 120 DAA esses sintomas foram diminuindo gradativamente até desaparecerem. A curva de regressão dos dados de colheita revelou intervalos de 87 e 112 dias para imazethapyr e imazaquin, respectivamente, para que não mais houvesse diminuição na produtividade do milho semeado após a aplicação da dose normal destes produtos. Correlacionando-se os parâmetros avaliados, observou-se que, mesmo havendo fitotoxicidade no início do desenvolvimento das plantas de milho, essas se recuperaram, tendo produtividade normal após os referidos intervalos. Dos parâmetros avaliados no bioensaio com pepino (Cucumis sativus), a biomassa seca das plantas confirmou a maior sensibilidade do pepino em relação ao milho, sendo prejudicada pela ação residual dos herbicidas no solo até o intervalo mínimo de 127 e 135 DAA para imazethapyr - 80 g.i.a./ha e imazaquin - 120 g.i.a./ha, respectivamente.
Resumo:
A produtividade do milho tem sido diminuida pela interferência com plantas daninhas durante o período crítico de prevenção da interferência (PCPI). Foi desenvolvido um experimento na EEA/UFRGS em Eldorado do Sul, RS, na safra de 1998/99, com objetivo de avaliar a eficácia de herbicidas graminicidas, aplicados em pré-emergência, no controle de Brachiaria plantaginea (BRAPL) no sistema de semeadura direta do milho. O híbrido utilizado foi AG 5011 numa população de 70.000 plantas/ha. Os tratamentos foram 5 herbicidas com 2 doses, além de testemunha capinada e testemunha sem controle. Os herbicidas com as respectivas doses (kg i. a. ha-1) foram, acetochlor (3,0 e 4,0), metolachlor (2,5 e 3,0), trifluralin (3,0 e 4,0), pendimethalin (2,5 e 3,0) e isoxaflutole (0,06 e 0,07 g i. a. ha-1). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com 4 repetições. Avaliou-se o nível de controle, população e produção de matéria seca das plantas de BRAPL e rendimento de grãos do milho. A infestação de 117 plantas/m2 de BRAPL reduziu em 80 % o rendimento de grãos do milho. Quanto maior a produção de matéria seca da BRAPL, durante o PCPI, mais intenso foi seu efeito sobre o rendimento da cultura. Os herbicidas reduziram a infestação e aumentaram o rendimento do milho em relação à testemunha sem controle. Os melhores controles de BRAPL foram obtidos com isoxaflutole e, de modo geral, com a dose mais elevada. O rendimento do milho foi negativamente correlacionado com a população e produção de matéria seca das plantas daninhas, indicando que redução no número de plantas de BRAPL, aumentam o rendimento do milho.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar arranjos de semeadura e manejo de plantas daninhas na implantação de pastagem de B. Brizantha cv. MG5 Vitória consorciada com milho para silagem no sistema de plantio direto. Foram avaliados cinco arranjos de semeadura (milho em monocultivo; B. brizantha em monocultivo; duas linhas de B. brizantha na entrelinha do milho, em semeadura simultânea; B. brizantha a lanço no dia da semeadura do milho e 30 dias após), combinados com dois manejos de plantas daninhas (1,50 kg ha-1 de atrazine aplicado isoladamente e a mistura no tanque de 1,50 kg ha-1 de atrazine com 4,00 g ha¹ de nicosulfuron), mais quatro testemunhas (milho e B. brizantha em monocultivo, com e sem capina), no delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, sendo os arranjos de semeadura colocados nas parcelas e os sistemas de manejo nas subparcelas, totalizando 14 tratamentos, com quatro repetições. A aplicação dos herbicidas foi feita aos 18 dias após a emergência do milho. Trinta dias depois da aplicação dos herbicidas e na colheita do milho para silagem, foram avaliadas as biomassas secas das plantas daninhas e de B. brizantha. Aos 60 dias após a colheita, fez-se nova avaliação da biomassa seca de braquiária. A infestação de plantas daninhas foi baixa e a produção de milho para silagem não foi influenciada pelos arranjos de semeadura nem pelos sistemas de manejo de plantas daninhas, demonstrando que, mesmo em semeadura simultânea, B. brizantha não afeta a produtividade do milho para silagem. Maior produção de biomassa seca de forragem foi obtida com o arranjo de duas linhas de B. brizantha na entrelinha do milho, em semeadura simultânea.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de plantas daninhas, o estado nutricional e a produtividade do milho e de Brachiaria brizantha consorciados em diferentes arranjos de semeadura da braquiária, tratados com a mistura dos herbicidas nicosulfuron + atrazine e atrazine. Nas parcelas, os tratamentos foram constituídos das semeaduras de milho e B. brizantha em monocultivo, mais quatro formas de estabelecimento da braquiária, representadas pela semeadura de uma e duas linhas de braquiária na entrelinha do milho; pela semeadura na mesma linha do milho; e pela semeadura da forrageira a lanço na entrelinha do milho. Nas subparcelas, os dois tratamentos secundários constaram do uso da mistura dos herbicidas nicosulfuron + atrazine (8 + 1.500 g ha-1) e atrazine (1.500 g ha-1), aplicados aos 30 dias após a emergência (DAE) do milho. Foram avaliados a biomassa seca da comunidade infestante aos 30 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas, os níveis de macronutrientes, o rendimento de grãos e o peso de mil sementes no milho, bem como a produção de biomassa seca total e o acúmulo de macronutrientes pela forrageira. As espécies Brachiaria plantaginea, Brachiaria decumbens e Sorghum arundinaceum foram controladas pela mistura de nicosulfuron + atrazine; entretanto, as demais espécies, constituídas por Digitaria horizontalis, Cyperus rotundus e Artemisia verlotorum, não foram controladas pela mistura de herbicidas. Menores níveis de clorofila total e de N nas folhas de milho foram observados quando cultivadas duas linhas de braquiária na entrelinha do milho. Quando se utilizou a mistura de nicosulfuron + atrazine, foram observados no milho maiores teores de clorofila total, N, P e K e de rendimento de grãos e peso de mil sementes, comparados aos tratamentos que não receberam esses produtos. Ao utilizar duas linhas da semeadura de B. brizantha em associação com o milho, foi observada maior ocupação do solo pelas espécies cultivadas, maior produção de forragem e, conseqüentemente, maior quantidade de nutrientes incorporada a essa biomassa, sem afetar significativamente a produção da cultura.
Resumo:
A eficiência de herbicidas aplicados em pós-emergência foi avaliada para o controle de plantas daninhas no consórcio de milho com Brachiaria brizantha e verificando seus efeitos sobre as espécies consorciadas. Os tratamentos foram representados pelos herbicidas atrazine (1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine (15 + 1 + 1.500 e 30 + 2 + 1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium (45 + 3 g ha¹), nicosulfuron + atrazine (2 + 1.500; 4 + 1.500; 8 + 1.500; 12 + 1.500 g ha-1) mais a testemunha capinada (milho solteiro) e sem capina, arranjados em blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliados a porcentagem de controle de Digitaria horizontalis e de espécies do gênero Ipomoea, a toxicidade à cultura do milho, a cobertura vegetal do solo, o estado nutricional e a produtividade do milho e da forrageira. Verificou-se que para D. horizontalis os herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine, foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + espalhante e nicosulfuron + atrazine nas duas maiores doses proporcionaram controle semelhante (acima de 70%) aos 28 dias após a aplicação (DAA). Para Ipomoea spp. houve diferença dos tratamentos apenas em relação à testemunha sem capina. Foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + espalhante mostrou-se tóxico ao milho até 28 DAA, enquanto para B. brizantha somente o atrazine não causou dano. Leituras correspondentes ao teor de clorofila total, N, K e a produtividade do milho foram inferiores na testemunha sem capina e no tratamento com atrazine, sendo os demais não influenciados pelos herbicidas. Ao contrário, no período de convivência com o milho, depois da colheita deste e após período de pastejo, B. brizantha foi mais produtiva nos tratamentos em que foi aplicado atrazine e na testemunha sem capina, apresentando menor desenvolvimento nas maiores doses das sulfoniluréias.
Resumo:
O consórcio de milho para silagem com Brachiaria brizantha cv. MG5 Vitória foi conduzido em diferentes arranjos de semeadura e manejos de plantas daninhas no sistema de plantio convencional, em área com alta infestação de Brachiaria plantaginea (capimmarmelada). Foram avaliados cinco arranjos de semeadura (milho em monocultivo; B. brizantha em monocultivo; duas linhas de B. brizantha na entrelinha do milho, em semeadura simultânea; e B. brizantha a lanço no dia da semeadura do milho e 30 dias após), com dois manejos de plantas daninhas (1,50 kg ha-1 de atrazine aplicado isoladamente e a mistura no tanque de 1,50 kg ha-1 de atrazine com 4,00 g ha-1 de nicosulfuron), mais quatro testemunhas (milho e B. brizantha em monocultivo, com e sem capina), arranjados em blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas subdivididas, sendo os arranjos de semeadura colocados nas parcelas e os sistemas de manejo nas subparcelas. A aplicação dos herbicidas foi realizada aos 18 dias após a emergência do milho. A produtividade de milho para silagem não foi influenciada pelos arranjos de semeadura, sendo superior nos tratamentos com atrazine + nicosulfuron e na testemunha capinada, devido à eficiência no manejo de B. plantaginea. Houve menor produção de biomassa de B. brizantha em todos os tratamentos em relação à testemunha capinada, em conseqüência da competição proporcionada por B. plantaginea e/ou milho. A produção forrageira de B. brizantha foi maior nos tratamentos com a aplicação da mistura de herbicidas atrazine + nicosulfuron, em relação à aplicação isolada do atrazine. O arranjo de semeadura, em consorciação, que promoveu maior produção de biomassa seca de B. brizantha foi o de duas linhas na entrelinha do milho, em semeadura simultânea.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho estudar a dinâmica populacional de plantas daninhas no cultivo de milho-verde nos sistemas orgânico e tradicional. Esta pesquisa foi realizada no ano agrícola 2003/2004, usando o sistema de semeadura direta na palha. Os tratamentos, em arranjo fatorial 4 x 2, constituíram-se de quatro doses e fontes de nutrientes: SA - sem adubação; AM1 - adubação mineral na dose de 150 kg ha-1 da fórmula 8-28-16 + 50 kg de N ha-1 em cobertura; AM2 - adubação mineral na dose de 300 kg ha-1 da fórmula 8-28-16 + 100 kg de N ha-1 em cobertura; e AO - adubação com composto orgânico na dose de 40 m³ ha-1 aplicado sobre a palha 10 dias após a semeadura, combinados com dois cultivares de milho (UFVM 100 e AG 1051). Para o estudo fitossociológico, as plantas daninhas foram avaliadas no estádio de quatro folhas completas das plantas do milho, antes da aplicação do herbicida em pós-emergência ou do primeiro corte das plantas daninhas com a ceifadora. As espécies Jaegeria hirta, Artemisia verlotorum, Bidens pilosa, Cyperus rotundus e Ipomoea grandifolia apresentaram as maiores freqüências na área. Bidens pilosa apresentou a maior importância relativa, independentemente dos sistemas de produção. As práticas culturais utilizadas no cultivo de milho-verde, sob sistema orgânico, foram eficientes no manejo das plantas daninhas quando da adoção de cobertura do solo com palha de aveia-preta.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a tolerância de híbridos de milho ao isoxaflutole e relacionar estudos de seletividade desse herbicida conduzidos em casa de vegetação com estudos desenvolvidos em campo. Em casa de vegetação, o experimento foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso, num arranjo fatorial de 23 x 3, sendo o primeiro fator constituído por híbridos de milho e o segundo por doses do herbicida (0, 60 e 120 g ha-1). Após a aplicação do herbicida, avaliou-se a massa seca de parte aérea das plantas. Em campo, o experimento foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial de 5 x 3, em que os fatores foram constituídos por cinco híbridos de milho, selecionados a partir dos resultados em casa de vegetação, e três doses herbicidas (0, 60 e 120 g ha-1). Após a aplicação do herbicida, foram avaliados o crescimento e a produtividade dos híbridos. Por meio dos resultados obtidos em casa de vegetação, foi possível agrupar os híbridos em diferentes níveis de tolerância ao herbicida. Com relação à produtividade de grãos, não foi constatada interação significativa entre os híbridos e as doses herbicidas. No entanto, na média de todos os híbridos avaliados, houve efeito negativo do isoxaflutole na dose de 120 g ha-1 sobre a produtividade do milho. Assim, ao avaliar a seletividade do isoxaflutole em híbridos de milho, é necessária a etapa de campo para verificar se os tratamentos herbicidas têm influência sobre a produtividade de grãos.
Resumo:
O sistema de semeadura direta na cultura do milho tem apresentado expansão na região Sul do Brasil. A escolha adequada de espécies de cobertura, associada ao manejo em pré-semeadura da cobertura, pode intensificar o efeito alelopático sobre plantas daninhas. Foi avaliada a adaptabilidade de espécies vegetais e os efeitos alelopáticos, associados às práticas de manejo da cobertura e ao uso de herbicida pós-emergente, no controle de plantas daninhas na cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram: espécies de cobertura, manejo das coberturas e aplicação ou não de herbicida em pós-emergência. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de cobertura, matéria seca da cobertura, número de plantas daninhas, além de estatura, área foliar, matéria seca de plantas de milho e produtividade de grãos. As espécies nabo forrageiro e azevém apresentaram maior cobertura do solo. A cobertura de azevém proporciona maior redução de plantas daninhas e maior crescimento de plantas de milho. A dessecação das culturas de cobertura com glyphosate e paraquat, em geral, reduz o número de plantas daninhas e favorece o crescimento da cultura do milho. A influência do manejo da cobertura de solo na produtividade de grãos depende da espécie utilizada. A aplicação do herbicida nicosulfuron aumentou a produtividade do milho, independentemente da cultura de cobertura ou do manejo adotado.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de espaçamentos entre linhas e densidades populacionais, nos componentes de produção e na produtividade de grãos, em dois híbridos de milho (Zea mays). O experimento foi conduzido na safra 2006/2007, em Latossolo Vermelho eutrófico típico, textura argilosa, em Jaboticabal, SP. O delineamento experimental de blocos ao acaso foi composto por 24 tratamentos com parcelas subsubdivididas. As parcelas principais foram constituídas por três espaçamentos entre linhas (0,40, 0,60 e 0,80 m), as subparcelas, por dois híbridos e as subsubparcelas, por quatro densidades populacionais (30 mil, 50 mil, 70 mil e 90 mil plantas por hectare). Foram avaliadas as variáveis: altura de planta e altura da inserção da primeira espiga, diâmetro de colmo, número de grãos por espiga, massa de 1.000 grãos, produtividade de grãos e índice de colheita. A produtividade do milho aumentou com a redução do espaçamento entrelinhas para os híbridos avaliados. O incremento na densidade populacional de milho resultou em aumentos na altura das plantas e na altura da inserção da primeira espiga e em redução do número de grãos por espiga. O melhor arranjo de plantas para os híbridos avaliados é de 0,40 m de espaçamento entre linhas e de 75 mil e 80 mil plantas por hectare de densidade populacional.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar, em condições de campo, a resposta de duas cultivares de milho com características genéticas distintas em Latossolo Vermelho em seis níveis de compactação. O experimento foi conduzido em faixas, no delineamento de blocos completos casualizados, com quatro repetições. Utilizaram-se os híbridos de milho DKB 390 e DAS 2B710. Após a semeadura do milho, coletaram-se amostras indeformadas de solo nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-30 cm, para determinação de propriedades físicas do solo e índice S. No estádio de maturidade fisiológica dos grãos do milho, foram determinados: a altura das plantas, a altura de inserção da primeira espiga, o diâmetro do segundo colmo acima do solo e a massa de matéria seca das plantas. As espigas foram colhidas e debulhadas para determinação da produtividade de grãos, corrigida para a umidade-padrão de 13 %, calculando-se também o número de espigas por planta e o índice de colheita. O índice S apresentou correlação positiva com a produtividade, porém, abaixo do limite de S < 0,035, estabelecido para uma condição de solo desestruturado, ocorreram perdas acentuadas na produtividade de milho. Os híbridos simples de milho DKB 390 e DAS 2B710 não apresentaram diferenças quando submetidos aos diferentes níveis de compactação. A produtividade dos híbridos de milho foi significativamente menor quando a resistência do solo à penetração atingiu 2,15 MPa.
Resumo:
A utilização de plantas de cobertura de solo em pré-safra é uma alternativa para fornecer nitrogênio (N) ao milho e viabilizar o sistema plantio direto nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, com inverno seco. Este estudo teve o objetivo de avaliar o efeito de doses de N e de espécies de plantas de cobertura, cultivadas em pré-safra, no fornecimento de N e na produtividade de milho em plantio direto. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repetições. O estudo foi desenvolvido de 2000 a 2003. Os tratamentos principais foram constituídos de quatro sistemas de uso e manejo: milho em plantio direto após crotalária (PDcrot); milho em plantio direto após braquiária no primeiro ano e lablab nos dois últimos (PDlab); milho em plantio direto após milheto (PDmil); milho em plantio convencional após pousio (PC); e os secundários de três doses de N em cobertura para o milho (0, 60 e 120 kg ha-1). Foram avaliados, no milho, massa da matéria seca da parte aérea, produtividade de grãos, N acumulado e eficiência de utilização do N. A maior eficiência de utilização do N pelas plantas de milho ocorreu nos sistemas de plantio direto e crotalária em pré-safra e plantio convencional após pousio, que não diferiu entre os dois sistemas e foram superiores à dos sistemas de plantio direto em que foram utilizados lablab e milheto em pré-safra, que também não diferiram entre si. A máxima produtividade de grãos de milho foi de 7.259; 7.234; 6.723 e 6.461 kg ha-1, nas doses de N de 97,1; 120,0; 87,8 e 96,1 kg ha-1 nos sistemas plantio direto e crotalária, plantio convencional, plantio direto e lablab, e plantio direto e milheto em pré-safra, respectivamente (média dos três anos). No cultivo de milho em sistema de plantio direto a utilização de crotalária proporcionou maior produtividade em relação ao milheto e lablab em pré-safra.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar, no campo, a resposta de duas cultivares de milho em um Latossolo Vermelho, em seis níveis de compactação, quanto ao desenvolvimento do sistema radicular, bem como caracterizar a compactação do solo a partir do intervalo hídrico ótimo (IHO). O experimento foi realizado em faixas, no delineamento de blocos completos casualizados, com quatro repetições. Utilizaram-se os híbridos de milho DKB 390 e DAS 2B710. Após a semeadura do milho, coletaram-se amostras indeformadas de solo para a determinação de propriedades físicas do solo e do IHO. No estádio do pendoamento do milho, retiraram-se três amostras por parcela na entrelinha, nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-30 cm, em cada parcela, para determinação de diâmetro médio, densidade do comprimento radicular e massa de matéria seca das raízes. O IHO foi igual a zero quando o solo atingiu a densidade crítica de 1,46 kg dm-3, correspondente a 92 % da densidade máxima do solo. Com a compactação, houve aumento da produção de matéria seca das raízes, da densidade do comprimento radicular e do diâmetro radicular e na profundidade de 0-10 cm, o aumento da massa de matéria seca e da densidade radicular se dá até a resistência do solo à penetração de 1,23 e 1,43 MPa, respectivamente. Houve correlação negativa entre a massa de matéria seca, a densidade e o diâmetro radicular com a produtividade do milho irrigado, mostrando que essas variáveis são bons indicadores da compactação do solo.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo avaliar parâmetros operacionais de um conjunto mecanizado envolvendo trator e semeadora, assim como o rendimento da cultura do milho semeada nas diferentes configurações das máquinas e combinações com o ambiente de produção. Os tratamentos consistiram de tipos de sulcadores (discos duplos e hastes), os quais foram avaliados em experimentos em que a operação de semeadura direta do milho foi efetuada transversalmente ao declive (em nível) e em aclive e declive. A semeadura contra o declive e o uso de haste sulcadora implicaram maior demanda de esforço de tração, patinagem do trator e consumo de combustível por área trabalhada e não influenciaram o volume de solo mobilizado, a população de plantas e a produtividade de grãos do milho, em relação à operação realizada em declive e uso de sulcador de discos duplos, respectivamente. A utilização de sulcador do tipo haste resultou em menor número de plantas acamadas e quebradas, em relação ao uso de discos duplos, independentemente do sentido da operação. A principal diferença entre semear em nível ou em declive é a formação de sulcos orientados no sentido do terreno, pela ação de sulcadores do tipo haste e elevada patinagem dos rodados do trator, já que o consumo de combustível por área trabalhada e capacidade operacional não foram afetados por aquelas variáveis.