116 resultados para pousio


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O aumento da produção agrícola na Amazônia brasileira tem ocorrido devido, em grande parte, à expansão da fronteira agrícola, utilizando áreas já antropizadas ou avançando sobre a vegetação primária. Ao mesmo tempo, os sistemas agrícolas, na pequena produção, continuam utilizando o fogo no preparo da área, o que leva à perda da capacidade produtiva dos solos em curto espaço de tempo, forçando a abertura de novas áreas. Este trabalho avaliou o efeito de métodos de preparo do solo e tempo de pousio que envolvem queima e trituração da vegetação, com permanência na superfície ou incorporada ao solo, com ou sem adubação mineral, em duas épocas do ano sobre os atributos químicos e biológicos do solo. O experimento foi instalado em 1995 em um Latossolo Amarelo do campo experimental da Embrapa Amazônia Oriental, no nordeste do Estado do Pará. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial 2 x 6, sendo dois sistemas de manejo e seis tratamentos, estudados em duas épocas de coleta. Os sistemas de manejo envolveram as culturas de arroz (Oriza sativa), seguido de feijão-caupi (Vigna unguiculata) e mandioca (Manihot esculenta). Um sistema constou de dois ciclos de cultivo seguidos, deixando em pousio por três anos; e o outro, de um ciclo de cultivo, deixando em pousio por três anos. Os tratamentos foram: corte e queima da vegetação, com adubação NPK (Q+NPK); corte e queima da vegetação, sem adubação NPK (Q-NPK); corte e trituração da vegetação, deixando-a na superfície do solo, com adubação NPK (C+NPK); corte e trituração da vegetação, deixando-a na superfície do solo, sem adubação NPK (C-NPK); corte e trituração da vegetação, com incorporação e com adubação NPK (I+NPK); e corte e trituração da vegetação, com incorporação e sem adubação NPK (I-NPK). As coletas de solo foram realizadas na estação mais chuvosa (abril de 2006) e na menos chuvosa (setembro de 2006), na profundidade de 0,0-0,1 m. Em cada parcela, foram coletadas 10 amostras simples para compor uma amostra composta. O sistema de manejo mais intensivo apresentou maiores teores de C microbiano (Cmic) e N microbiano (Nmic), ao passo que o sistema menos intensivo mostrou maio teor de C orgânico. Os tratamentos que apresentaram maior teor de Cmic e Nmic foram aqueles em que houve corte, trituração e deposição da biomassa na superfície do solo. Os atributos químicos nos dois sistemas de manejo encontram-se em faixas que enquadram os solos como de baixa fertilidade; no entanto, P e K (no período chuvoso) foram mais elevados no sistema de manejo menos intensivo.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Microbiana, 2016.

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O manejo do solo afeta a dinâmica das frações granulométricas da matéria orgânica do solo. Objetivou-se com este estudo avaliar o estoque de carbono e nas frações granulométricas da material orgânica do solo (MOS) em áreas submetidas a preparo de área com corte-queima e corte-trituração da vegetação. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Escola de Igarapé-Açú (PA). Avaliaram-se os seguintes sistemas: (1) sistema com preparo de área com trituração da vegetação e enriquecimento de capoeira durante o pousio com leguminosas arbóreas; (2) sistema com preparo de área com queima da vegetação e (3) floresta sucessional com mais de 20 anos. As amostras de solo foram coletadas na profundidade de 0-5, com dez amostras compostas (cinco simples) por sistema. Houve perdas significativas de C estocado no solo e nas frações granuloméricas. O manejo de preparo de área afetou a dinâmica do carbono no solo e nas frações da matéria orgânica. O sistema com corte-trituração e enriquecimento de pousio com leguminosas arbóreas estocou mais carbono no solo e nas frações granulométricas em relação ao sistema com queima.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do uso de plantas de cobertura sobre a produtividade do arroz (Oryza sativa) de terras altas cultivado em sistema plantio direto, na presença e na ausência de adubação nitrogenada, bem como quantificar, em campo, o aproveitamento de N da ureia e de plantas de cobertura pelo arroz, com emprego da técnica de diluição isotópica de 15N. O experimento de campo foi realizado em Selvíria, MS, em um Latossolo Vermelho distroférrico, na região do Cerrado. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com 15 tratamentos e quatro repetições, em arranjo fatorial 5x3. Os tratamentos foram quatro espécies de plantas de cobertura (Crotalaria juncea, Cajanus cajan, Mucuna pruriens e Pennisetum glaucum) + vegetação espontânea (pousio), combinados com três formas de adubação nitrogenada: controle, sem aplicação de N; 20 kg ha‑1 de N em semeadura; e 20 kg ha‑1 de N em semeadura mais 60 kg ha‑1 de N em cobertura. O arroz não responde à aplicação de N em cobertura, quando leguminosas são usadas como plantas de cobertura. O uso de leguminosas como planta de cobertura resulta em maior produtividade de grãos e aproveitamento do N do fertilizante pelo arroz do que o uso de milheto ou pousio. As leguminosas proporcionam efeito equivalente à aplicação de 60 kg ha‑1 de N na forma de ureia sobre a produtividade de grãos de arroz.

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Em extensas áreas planas, processos pedogenéticos relacionados às condições de drenagem fechada atuam sobre os solos modificando suas propriedades. O objetivo deste trabalho é apresentar resultados do balanço geoquímico de massa de SiO2, Al2O3 e Fe2O3, buscando relacionálos aos processos pedogenéticos que atuam sobre Argissolos dispostos em toposseqüências com declividade média de 1,3%. Foram comparadas duas áreas contíguas sob as mesmas condições de relevo, uma irrigada (por cinco anos e meio, na época da coleta de dados) e outra mantida em pousio por mais de dez anos. Foram amostrados perfis dos terços superior, médio e inferior de duas áreas. Foram também coletadas amostras do material de origem (sedimentos da Formação Barreiras) abaixo dos perfis dos terços inferiores. Utilizou-se a técnica de fluorescência de raios-X para a determinação da análise química total e procedeu-se aos cálculos do balanço geoquímico de massa. A análise comparativa de SiO2, Al2O3 e Fe2O3 demonstrou que as diferenças entre os perfis refletem as condições de drenagem fechada da área, que faz com que o excesso de água concentre-se nas partes mais baixas do relevo, acelerando processos pedogenéticos como a ferrólise, marcando o avanço da hidromorfia em direção ao perfil do terço médio da área irrigada.

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Este trabalho, realizado em área de agricultor, município de Tracuateua-PA, em solo Latossolo amarelo textura média, objetivou avaliar o efeito do preparo mecanizado sobre alguns parâmetros físicos do solo. Foram selecionadas as áreas: a) citros mecanizado-capoeira com três anos, preparada mecanicamente, onde se efetuou o plantio de citros + caupi nas entrelinhas; b) capoeira-área em pousio por três anos. Os resultados mostram que o uso de mecanização de forma indisciplinada causou um processo de compactação neste solo, quando comparado à área de capoeira, a qual mostra condições físicas mais adequadas ao desenvolvimento das plantas. a baixa disponibilidade de água pode comprometer o rendimento das culturas, em caso de ocorrências de veranicos, indicando que maiores atenções devem ser dadas na efetivação de práticas de manejo, de modo a permitir a manutenção da umidade por mais tempo.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a estabilidade de agregados como indicador de qualidade do solo, em resposta a diferentes manejos: Pousio, Pasto, Banana, Mandioca, Horta e Batata, comparativamente a um remanescente de Mata Atlântica. Para tanto, foram coletadas amostras utilizando a metodologia dos transectos, em seis tipos de usos do solo, em um Cambissolo de Bom Jardim- RJ na região serrana do Rio de Janeiro. Foram coletadas amostras deformadas e indeformadas na profundidade de 0-20 cm. Nas primeiras procedeu-se a caracterização química e física do solo. Para as amostras indeformadas, foram coletados blocos para determinação da estabilidade de agregados. Posteriormente, calcularam-se índices de agregação: Diâmetro médio Ponderado (DMP) e Índice de estabilidade de agregados (IEA). Observou-se que o índice de carbono não influenciou de forma significativa o índice de estabilidade de agregados (IEA) em respostas aos manejos, mas que este tem relação direta com o DMP, pois o diâmetro médio dos agregados diminuiu quando o teor de carbono era baixo. Além disso, observou-se que o IEA foi índice de agregação mais sensível a influencia dos diferentes manejos. Os índices utilizados foram influenciados pelo manejo, sendo que se observou a seguinte ordem de qualidade do solo em relação a mata: Pousio > Pasto > Banana > Mandioca > Horta > Batata.

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Em extensas áreas planas, processos pedogenéticos relacionados as condições de drenagem, que em amplos tabuleiros ocorre de maneira fechada, concentrando o excesso de água em pequenas depressões, atuam sobre o solo modificando suas propriedades. A presente pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de estudar características físicas e hídricas ao longo de perfis dispostos em toposseqüências. Foram descritos e amostrados solos nos terços superior, médio e inferior em uma área com declividade média de 1,3% cultivada com citros sob irrigação localizada (microaspersão) e em outra área adjacente sob as mesmas condições de relevo, mantida em pousio há mais de 10 anos. O estudo concluiu que as diferenças entre os perfis refletem as condições de drenagem impostas pelo posicionamento dos solos na paisagem.