1000 resultados para perda de massa
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação pós-colheita do cloreto de cálcio na firmeza de caquis 'Giombo', destanizados ou não. Os frutos foram colhidos manualmente com aproximadamente 50% da coloração verde, transportados para o Laboratório, onde foram selecionados, higienizados e imersos em água (T1= controle), e em solução de cloreto de cálcio, por 10 minutos, nas seguintes concentrações: T2 =0,5% CaCl2; T3 =1,0% CaCl2; T4 =2,0% CaCl2; e T5 =3,0% CaCl2. Em seguida, foram acondicionados em bandejas de poliestireno expandido, revestidas por filme plástico de polietileno de baixa densidade (PEBD). O armazenamento foi a 0 ºC e 85-90% UR, por 35 dias, com análise a cada 7 dias quanto à perda de massa, firmeza e atividade das enzimas poligalacturonase (PG) e pectinametilesterase (PME). Os frutos da testemunha do caqui não destanizado apresentaram, em média, a menor perda de massa e a maior manutenção da firmeza. Os frutos submetidos às diferentes concentrações de cálcio apresentaram as maiores atividades de PME no final do período de avaliação, sem diferença entre os tratamentos. Frutos não destanizados apresentaram menores atividades de PG quando comparados aos destanizados. A aplicação do cloreto de cálcio não apresentou incremento positivo na manutenção da qualidade e da firmeza dos caquis 'Giombo'.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de cobertura de quitosana na pós-colheita de mangas 'Tommy Atkins', colhidas "de vez" e armazenadas a 23 ºC (65% UR). As mangas foram adquiridas na CEAGESP de Ribeirão Preto-SP, e transportadas ao Laboratório de Tecnologia de Produtos Agrícolas da UNESP de Jaboticabal. Após a seleção, os frutos foram higienizados em solução de dicloro s. triazinatriona sódica di-hidratada (Sumaveg®) a 200 mg 100g-1 de cloro livre por 10 minutos, secadas, imersas nas soluções a 0%; 1,0%; 1,5% e 2,0% de quitosana por 1 minuto, secadas sob ventilação, acondicionadas em bandejas e armazenadas a 23±2 °C e 65±5% UR, por 9 dias. Foram utilizados três repetições com dois frutos cada. Avaliaram-se, a cada três dias, a perda de massa fresca, a cor, a firmeza, os teores de ácido ascórbico, de sólidos solúveis, de acidez titulável e sólidos solúveis / acidez titulável. O recobrimento com quitosana retarda o amadurecimento de mangas 'Tommy Atkins' "de vez", durante nove dias de armazenamento a 23 ºC, sendo que a concentração de 1,5% propicia melhor manutenção da cor da polpa, dos teores de sólidos solúveis, de acidez titulável, de ácido ascórbico, dos valores de SS/AT e de firmeza.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações de fécula de mandioca na conservação pós-colheita de frutos de 'Mexerica-do-Rio' armazenados em temperatura ambiente. Os frutos, colhidos no estádio de maturação fisiológica no pomar experimental da UFV, foram selecionados, higienizados,imersos em suspensões de fécula de mandioca a 0; 2; 3 e 4% (p.v), acrescidas de 0,5 mL.L-1 de óleo mineral por 5 minutos e armazenados a 21,0 ± 1,0°C e 85 ± 5% UR, por até 12 dias, sendo avaliados a cada quatro dias. Houve perda de massa fresca em todos os tratamentos, mais drástica naquele onde não houve aplicação de biofilme, sendo que essa perda de massa refletiu à redução no teor de suco. Constatou-se redução significativa do conteúdo de vitamina C e acidez titulável, com exceção desse último quando se utilizou a maior dose de fécula.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a efetividade da atmosfera modificada, através de embalagens plásticas e coberturas de quitosana, na conservação pós-colheita de lichias. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado, disposto em esquema fatorial 5 x 7, com 3 repetições, onde o primeiro fator corresponde aos tratamentos: Testemunha; Bandejas rígidas de poliestireno revestidas com filme poliolefínico de 0,015mm (PD955); Bandejas rígidas de polietileno tereftalato (PET); Bandejas de poliestireno recobertas com filme de cloreto de polivinila (PVC) de 0,014mm; e Imersão em quitosana a 0,5%. O segundo fator foi o tempo de armazenamento, 0 (inicial); 4; 8; 12; 16; 20 e 24 dias, a 5 ºC (94 %UR). Cada parcela foi composta por 8 frutos, sendo que os tratados com quitosana foram contidos em bandejas rígidas de poliestireno, sem filme. Os resultados obtidos permitiram concluir que a proteção com filmes plásticos reduziu significativamente a perda de massa por lichias mantidas sob refrigeração, com redução na intensidade do escurecimento dos frutos. O tratamento com quitosana a 0,5%, em ácido tartárico a 10%, pH 0,8, mostrou-se efetivo na manutenção da coloração vermelha e na prevenção ao escurecimento, conservando a aparência dos frutos.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi estudar frutos de goiabeira da cultivar Sassaoka, submetidas ao processamento mínimo e armazenadas em dois tipos de embalagens por seis dias. O experimento foi conduzido no laboratório de Tecnologia de Alimentos, localizado na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), Câmpus de Ilha Solteira - SP. Os frutos foram levados ao laboratório e posteriormente lavados, desinfectados, descascados, escorridos e acondicionados nas embalagens. Os tratamentos foram: embalagem PET e em bandeja de isopor com filme plástico (14 µm), em quatro tempos. Os frutos foram armazenados durante seis dias, sob temperatura de 8ºC e umidade relativa de 80%. A cada dois dias de armazenamento refrigerado, foram retiradas três amostras de cada tratamento para as avaliações. Foram avaliados perda de massa, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, vitamina C e aparência visual. A embalagem de isopor (bandeja) com filme plástico proporcionou melhor conservação quando comparada com a embalagem PET, mantendo os frutos em boas condições por até quatro dias após processados. A embalagem PET apresentou tendência de acumular água dentro da embalagem, desde o segundo dia de armazenamento, sendo inadequada para essa finalidade. Os teores de vitamina C e sólidos solúveis foram maiores no final do armazenamento na embalagem PET, assim como o pH e a acidez titulável.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar a influência da forma de preparo na conservação pós-colheita de figos-da-índia minimamente processados. Foram utilizados figos-da-índia maduros de polpa alaranjada, provenientes de pomar comercial da região de Valinhos-SP. Após a seleção, os frutos foram lavados e higienizados em solução com Sumaveg® a 200 mg 100g-1 de cloro livre, por 5 minutos. Em seguida, os frutos foram levados à câmara fria, a 12±2°C, onde permaneceram por 12 horas prévias ao processamento. O processamento constituiu na retirada da casca e das extremidades para a obtenção dos frutos inteiros. Para a obtenção das metades, foi realizado um corte no sentido longitudinal da fruta descascada e, para obtenção das rodelas, foram realizados cortes, a cada 2 cm, transversais à altura do fruto descascado. Os tratamentos assim obtidos foram acondicionados em contentores de tereftalato de polietileno transparente e com tampa, com capacidade de 1.000 mL (marca Neoform® N-94). As embalagens foram armazenadas em expositores refrigerados a 3°C, por um período de 16 dias, sendo as análises realizadas a cada 4 dias. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, num esquema fatorial 3x5: três processamentos e cinco datas de amostragem (0;4;8;12 e 16 dias), com três repetições por tratamento. Avaliaram-se a perda de massa fresca, os teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), a relação (SS/AT), ácido ascórbico, além da análise sensorial dos produtos. Os frutos inteiros foram os preferidos quanto à intenção de compra e apresentaram melhores resultados quanto ao teor de sólidos solúveis, de acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável e teor de ácido ascórbico. A maior perda de massa fresca foi verificada no processamento em rodelas.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a conservação pós-colheita de guavira (Campomanesia sp.), em função da utilização de 1-MCP e de atmosfera modificada passiva, além do armazenamento à temperatura ambiente e a 11ºC. Os frutos foram colhidos no ponto de maturidade fisiológica, subdivididos em parcelas e submetidos à aplicação de 1-Metilciclopropeno (1-MCP) (700 ηL.L-1/12horas) e à atmosfera modificada passiva por meio do uso de embalagem plástica. Foram realizadas análises de perda de massa, sólidos solúveis, acidez titulável, vitamina C, fenóis totais, atividade antioxidante e aparência geral dos frutos. O uso de 1-MCP não reduziu a perda de massa dos frutos, tanto em armazenamento ambiente quanto refrigerado, o que foi verificado com o uso da atmosfera modificada passiva. O armazenamento refrigerado reduziu a perda de massa dos frutos e prolongou a vida útil destes com manutenção dos teores de vitamina C, fenóis totais e atividade antioxidante. Os teores finais de sólidos solúveis e vitamina C dos frutos não apresentaram interferência significativa em relação aos tratamentos utilizados, e os valores de acidez titulável aumentaram ao final do período de armazenamento, com exceção dos frutos tratados com 1-MCP associado com atmosfera modificada e armazenados em ambiente. O uso de 1-MCP e de atmosfera modificada passiva prolongaram a vida útil dos frutos tanto em armazenamento ambiente, quanto refrigerado, com melhor aparência geral dos frutos, principalmente quando associados.
Resumo:
Uvas 'Isabel' foram tratadas após a colheita com cloreto de cálcio (CaCl2) e submetidas a atmosfera modificada para avaliação da manutenção de sua qualidade durante o armazenamento, a 12±1 ºC e 85±2% de UR. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2 x 5, com 3 repetições, sendo cinco doses de CaCl2 (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0%), dois tipos de atmosfera [ambiente e modificada (AM)] e cinco períodos, durante o armazenamento refrigerado. As avaliações foram acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, ácido ascórbico, incidência de podridão, perda de massa, aparência do engaço e índice de degrana. A AM reduziu a perda de massa, a incidência de podridão e manteve a aparência verde do engaço, ampliando a vida útil de uva 'Isabel' em seis dias. Doses de CaCl2 entre 0,5 e 2,0% reduziram a incidência de podridão. A aplicação de CaCl2 associado à AM reduziu a degrana em uva 'Isabel' durante o armazenamento refrigerado.
Resumo:
A capacidade antioxidante e a qualidade pós-colheita do abacate 'Fuerte' foram avaliadas. Os frutos foram mantidos sob temperatura ambiente (24 ± 1 ºC) e sob refrigeração em 10 ± 1 ºC e 90±5% UR e avaliados durante 15 dias. Determinaram-se a perda de massa e a taxa respiratória. As características físico-químicas avaliadas foram acidez total titulável (AT), sólidos solúveis (SS), ratio, pH, firmeza, atividade da enzima polifenoloxidase (PPO), cor (L, a* e b*), fenólicos totais e atividade antioxidante (AA) por DPPH·. Nas duas condições de armazenamento, o pico respiratório ocorreu no 9º dia.Os frutos mantidos sob temperatura refrigerada apresentaram menor perda de massa e maior firmeza em relação àqueles em temperatura ambiente. O comportamento respiratório refletiu na redução dos valores de AT e no conteúdo de SS que diminuíram a partir do pico de respiração. Os valores de pH aumentaram como consequência da diminuição da AT. Os valores de luminosidade mantiveram-se elevados, observando-se diminuição do componente de cor verde na polpa com o armazenamento. A atividade da PPO diminuiu com o armazenamento. Os valores de AA variaram de 17,6 a 68,7%. O conteúdo de fenólicos totais diminuiu após o pico respiratório, e valores crescentes de AA foram observados mesmo após o 9º dia.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar a qualidade pós-colheita da cajarana em diferentes estádios de maturação, durante armazenamento refrigerado. Os frutos foram coletados no município de Mossoró/RN, em quatro estádios de maturação (I: frutos verdes, com algumas protuberâncias; II: frutos com 75% da casca verde; III: frutos com 50% da casca verde; IV: frutos com 25% de casca verde) e transportados para o Laboratório de Pós-Colheita da UFERSA, onde foram selecionados quanto à uniformidade de maturação, lavados e colocados em bandeja plástica para o transporte até a câmara fria regulada com temperatura de 10 ± 2 ºC e UR 90 ± 5%, onde permaneceram por sete e 14 dias. Os frutos foram avaliados quanto à perda de massa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável e vitamina C. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2. Para a comparação entre temperaturas, utilizou-se o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade, e para os períodos de armazenamento utilizaram-se os modelos de ajustamentos da regressão simples. Verificou-se que as características dos frutos foram conservadas, independentemente do estádio de maturação, até sete dias de armazenamento refrigerado. Aos 14 dias de armazenamento, os frutos colhidos no estádio II de maturação, mantiveram boa qualidade, enquanto os frutos no estádio de maturação I não desenvolveram as características típicas do fruto maduro e aqueles colhidos no estádio III e IV manifestaram sintomas de senescência.
Resumo:
Foram avaliados os efeitos da imersão em soluções com diferentes concentrações de ácido clorídrico (HCl) sobre a redução do escurecimento do pericarpo e a conservação pós-colheita de lichia. Lichias 'Bengal' foram colhidas com o pericarpo completamente vermelho e imersas por dois minutos em 0 (controle); 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0 M de HCl. Após os tratamentos, os frutos foram acondicionados em bandejas de poliestireno expandido e recobertos com filme de policloreto de vinila (PVC). Os frutos foram armazenados em câmara fria a 10,0 ± 0,9°C e 90 ± 5% de UR e avaliados de 4 em 4 dias. Após 24 dias de armazenamento, os frutos de todos os tratamentos apresentaram perda de massa fresca em torno de 4,5%. Até o 16º dia de armazenamento, os frutos tratados com HCl 2,0 M não apresentaram alteração significativa na coloração do pericarpo (ΔE, h e L*) em relação ao dia da colheita. Visualmente, esses frutos permaneceram sem alterações perceptíveis na coloração, até os 24 dias de armazenamento refrigerado. Naqueles não tratados (controle) e nos tratados com HCl a 0,25M e 0,5 M, o escurecimento do pericarpo iniciou-se no 4º dia de armazenamento refrigerado.
Resumo:
O caqui apresenta uma safra curta, sendo necessário estender seu período de comercialização utilizando técnicas adequadas de armazenamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso da radiação gama na qualidade pós-colheita de caquis 'Giombo' destanizados. Frutos colhidos meio-maduros e com aproximadamente 50 % da coloração verde, foram destanizados, acondicionados em bandejas de poliestireno expandido (EPS), revestidas por filme plástico de polietileno de baixa densidade (PEBD) e submetidos à radiação gama (60Co). Os frutos foram armazenados durante 35 dias, sob refrigeração (0±0,5 ºC e 85 ± 0,5% UR). Os tratamentos realizados foram: T1 - 0,0 kGy; T2 - 0,3 kGy; T3 - 0,6 kGy; T4 - 0,9 kGy; T5 - 1,2 kGy. As análises realizadas a cada 7 dias foram: perda de massa, atividade respiratória, teores de sólidos solúveis (SS), ácido ascórbico, acidez titulável (AT) e relação SS/AT. Os frutos submetidos à dose de 0,6 kGy apresentaram o menor percentual de perda de massa e produção de CO2 ao longo do período experimental. Os teores de SS e AT permaneceram estáveis e sem diferenças devido às doses de irradiação aplicadas. Os tratamentos com 0,3 KGy e 0,6 KGy foram os mais eficazes na manutenção da firmeza nos caquis. Nos teores de ácido ascórbico, observou-se redução ao longo do período experimental, sendo os menores valores apresentados para a maior dose de irradiação (1,2 KGy).
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a conservação pós-colheita de guavira (Campomanesia adamantium Camb.) em diferentes revestimentos e temperaturas de armazenamento. Os frutos receberam os seguintes tratamentos: imersão em 1) carboxi metilcelulose a 1% (m/v) (CMC); 2) pectina a 3%; 3) pectina + cloreto de cálcio a 3% (m/v), e 4) sem tratamento (ST), todos embalados em polietileno de baixa densidade (PEBD) e armazenados por 0; 7; 14 e 21 dias em câmara B.O.D., nas temperaturas de 5; 10 e 15 ºC. A menor perda de massa e acidez titulável foram observadas a 5 ºC e na cobertura pectina + cálcio. O pH não variou entre as coberturas e manteve-se maior a 5 ºC. O teor de vitamina C foi maior sob efeito do revestimento de pectina + cálcio, com valores semelhantes aos iniciais a 5 °C e 10 ºC. Concluiu-se que as guaviras podem ser armazenadas por até 21 dias em temperatura de 5 ºC, revestidas com pectina + cálcio a 3%.
Resumo:
O objetivo, neste trabalho, foi avaliar o uso da climatização para a uniformização de bananas 'Prata-Anã' produzidas em Boa Vista-RR. Após colhidos, os frutos foram selecionados no formato de buquês, sanitizados, climatizados por abafamento com lona plástica ou por imersão em solução de Ethrel®, embalados com filme de polietileno de baixa densidade e armazenados por quatro períodos de tempo (0; 10;20 e 30 dias) a 12 ± 1 ºC e 93 ± 2% de UR. Após cada período de armazenamento refrigerado (AR) os frutos foram submetidos ao armazenamento em condições ambiente (22 ± 1 ºC e 75 ± 3% UR), retirados das embalagens plásticas e sendo analisados após 1; 2; 3 e 4 dias. As seguintes análises foram realizadas: perda de massa fresca, coloração da casca, produção de etileno e CO2, atividade das enzimas pectinametilesterase e poligalacturonase, acidez titulável (AT), pectina total e solúvel, amido e sólidos solúveis (SS). Não houve diferenças significativas entre os métodos de climatização, porém verificou-se que, quanto maior o período de AR e de condicionamento, menor foi o período de conservação das bananas 'Prata-Anã'. Ficou evidenciado, também, que a climatização, independentemente do método utilizado, deve ser realizada em até 20 dias após a colheita, nas condições de AR aqui testadas. Nessas condições, foi possível manter a qualidade sensorial das bananas por até 3 dias após a retirada dos frutos do armazenamento refrigerado.
Resumo:
O experimento teve como finalidade verificar o efeito do estádio de maturação na qualidade de pêssegos minimamente processados. Utilizaram-se frutos em dois estádios de maturação: "de vez", correspondente à coloração de fundo verde-amarelada; e "maduro", que corresponde à cor de fundo totalmente amarelado. O processamento mínimo consistiu na lavagem, sanitização, descasque enzimático, corte longitudinal e retirada do caroço das frutas. As metades obtidas foram imersas em água clorada a 10 mg L- 1 de água e deixadas em repouso para escorrer o excesso de líquido. Posteriormente, procedeu-se ao acondicionamento das metades em contentores de tereftalato de polietileno (PET) transparente e com tampa, e ao armazenamento a 3 ± 2 ºC e UR=65%, por 12 dias, com avaliações a cada três dias. As variáveis avaliadas foram aparência, perda de massa fresca, firmeza, sólidos solúveis, teores de acidez titulável, açúcares solúveis e redutores, ácido ascórbico, pectina total e solúvel, coloração e atividade da polifenoloxidase. O armazenamento dos produtos minimamente processados dos pêssegos 'Aurora-1' colhidos maduros foi limitado, principalmente pela perda de frescor e de firmeza, e por apresentarem aparência mais escura e menor teores de açúcares redutores e de ácido ascórbico. Pêssegos 'Aurora-1', colhidos no estádio de maturação "de vez", apresentaram melhor qualidade e maior durabilidade de seus produtos minimamente processados.