977 resultados para p53 reactivation
Resumo:
OBJETIVOS: avaliar a variação do grau nuclear e da expressão das proteínas p53 e c-erbB-2 e dos receptores de estrógeno (RE) no carcinoma ductal in situ (CDIS) e no carcinoma invasivo, presentes na mesma mama. MÉTODOS: estudo descritivo retrospectivo com 38 mulheres com CDIS associado a carcinoma invasivo da mama. Foi avaliado o grau nuclear e o realizado estudo imunohistoquímico para expressão das proteínas p53 e c-erbB-2 e para os RE. Os casos considerados positivos para a expressão das proteínas e dos RE foram aqueles com contagem de células positivas igual ou superior a 10%. A concordância entre estas variáveis no componente in situ e invasivo foi avaliada pelo coeficiente kappa (k), interpretado de acordo com os critérios de Landis e Koch. O teste de MacNemar foi usado para testar diferenças entre os dois grupos. RESULTADOS: a concordância entre o grau nuclear e a expressão dos RE nos componentes in situ e invasivo foi de 0,89 para ambos, quase perfeita. A concordância para a expressão da proteína c-erbB-2 também foi considerada quase perfeita, com coeficiente de 0,84. Já a concordância entre a expressão da proteína p53 no componente in situ e no invasivo foi de 1,0, considerada perfeita. Não houve diferenças significativas entre o grau nuclear e as expressões das proteínas e dos RE nos componentes in situ e invasivo na mesma mama. CONCLUSÕES: existe concordância alta do grau nuclear e da expressão das proteínas p53 e c-erbB-2 no CDIS e no carcinoma invasivo presentes na mesma mama.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a associação da expressão das proteínas p53 e Ki-67 no tumor com achados clínico-patológicos em pacientes com carcinoma invasor de colo uterino. MÉTODOS: foram estudadas amostras de tumor obtidas de 36 pacientes submetidas a histerectomia radical para tratamento de carcinoma invasor do colo uterino estádio IB (FIGO). Amostras do tumor foram fixadas em formol e incluídas em parafina. O material foi analisado pela histopatologia (hematoxilina e eosina) e processado para marcação imuno-histoquímica por anticorpos monoclonais contra as proteínas p53 e Ki-67. Os dados foram analisados pelo teste de chi2 para a avaliação das diferenças entre os grupos. RESULTADOS: a idade das pacientes variou de 27 a 73 anos (48,7±10,4 anos). O estadiamento clínico (FIGO) foi IB1 em 27 casos (75%) e IB2 em 9 casos (25%). A expressão tumoral da proteína p53 foi positiva em metade dos casos. Em relação à expressão do Ki-67, foi evidenciado alto grau de proliferação celular em 73,3% dos casos. Não houve associação da expressão das proteínas p53 e Ki-67 no tumor com idade (p=0,091 e 0,900), estadiamento (p=0,054 e 0,667), tipo histológico (p=0,674 e 0,674), grau de diferenciação (p=0,07 e 0,282), presença de invasão linfovascular (p=0,248 e 0,667), acometimento parametrial (p=0,729 e 0,763) e metástases para os linfonodos pélvicos (p=0,729 e 0,636, respectivamente). CONCLUSÕES: a expressão tumoral das proteínas p53 e Ki-67 não se associou com achados clínico-patológicos em pacientes com carcinoma invasor do colo uterino estádio IB.
Resumo:
OBJETIVOS: testar a hipótese de que o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 é fator de risco para as lesões pré-malignas e malignas cervicais associadas ou não ao papilomavírus humano (HPV). MÉTODOS: foram incluídas amostras de cérvice uterina, para pesquisa de DNA de HPV e do polimorfismo no códon 72 da p53 com o uso da reação em cadeia da polimerase (PCR), de 155 pacientes que se submeteram à biópsia cervical. Foram formados três grupos de acordo com o diagnóstico histológico: lesão escamosa intra-epitelial de baixo grau (LSIL), lesão escamosa intra-epitelial de alto grau (HSIL) e carcinoma cervical. Aquelas pacientes sem alterações displásicas, citológicas e histológicas, foram consideradas controles. Para testar a associação entre o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 e os grupos, foi utilizado o teste de chi2. Considerou-se como significativo o intervalo de confiança no nível de 95% (alfa=0,05). RESULTADOS: quarenta pacientes tiveram o diagnóstico histológico de carcinoma cervical, 18 tinham HSIL, 24 tinham LSIL e 73 foram consideradas controles. O genótipo Arg/Arg p53 foi encontrado em 60,0% das pacientes com câncer, 50,0% dos casos com HSIL, 45,8% dos casos com LSIL e em 45,2% dos controles. Não houve diferença significativa entre as proporções de cada genótipo da p53 nos diferentes grupos independente da presença do HPV (chi2: 3,7; p=0,716). CONCLUSÕES: nossos dados não suportam a hipótese de que o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 é importante no desenvolvimento de lesões cervicais pré-malignas e malignas associadas ou não ao HPV.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a expressão da proteína p53 no carcinoma de mama ductal invasivo e avaliar a sua associação com o grau histológico e o grau nuclear. MÉTODOS: foram incluídas sessenta e cinco mulheres atendidas consecutivamente, entre julho de 1999 e julho de 2001. Todas tiveram diagnóstico de carcinoma primário de mama ductal invasivo. As pacientes foram primeiramente tratadas por terapia cirúrgica conservadora ou mastectomia. Nenhuma paciente recebeu terapia neoadjuvante. Os espécimes cirúrgicos dos tumores foram fixados em formalina a 10%, posteriormente incluídos em parafina e conservados para análise imuno-histoquimica. A expressão da proteína p53 foi avaliada. Foi utilizado o anticorpo primário monoclonal anti-humano p53 DO - 7 (DAKO). As distribuições das freqüências foram avaliadas pelo teste do chi2. O valor p<0,05 foi considerado significante. RESULTADOS: a expressão da p53 foi detectada em 24 (36,9%) dos 65 carcinomas. Entre os casos com expressão da proteína, 13 (54,2%) tinham alto grau histológico (grau III). Oito casos (33,3%) tinham grau II e, 3 ( 12,5%) foram de grau I. Na análise do grau nuclear, entre os casos que expressaram a proteína foram observados 13 (54,2%) grau 3, 9 casos (37,5%) grau 2 e dois casos (8,3%), grau 1. A expressão da proteína p53 foi freqüente nos carcinomas com alto grau histológico e nuclear. CONCLUSÃO: a expressão da p53 esteve associada com grau histológico de forma significativa. Por outro lado, o grau nuclear não esteve relacionado significativamente com a expressão da p53.
Resumo:
PURPOSE: To investigate protein expression and mutations in phosphatase and tensin homolog (PTEN) in patients with stage IB cervical squamous cell carcinoma (CSCC) and the association with clinical-pathologic features, tumor p53 expression, cell proliferation and angiogenesis.METHODS:Women with stage IB CSCC (n=20 - Study Group) and uterine myoma (n=20 - Control Group), aged 49.1±1.7 years (mean±standard deviation, range 27-78 years), were prospectively evaluated. Patients with cervical cancer were submitted to Piver-Rutledge class III radical hysterectomy and pelvic lymphadenectomy and patients in the Control Group underwent vaginal hysterectomy. Tissue samples from the procedures were stained with hematoxylin and eosin for histological evaluation. Protein expression was detected by immunohistochemistry. Staining for PTEN, p53, Ki-67 and CD31 was evaluated. The intensity of PTEN immunostaining was estimated by computer-assisted image analysis, based on previously reported protocols. Data were analyzed using the Student's t-test to evaluate significant differences between the groups. Level of significance was set at p<0.05.RESULTS:The PTEN expression intensity was lower in the CSCC group than in the Control (benign cervix) samples (150.5±5.2 versus 204.2±2.6; p<0.001). Our study did not identify any mutations after sequencing all nine PTEN exons. PTEN expression was not associated with tumor expression of p53 (p=0.9), CD31 (p=0.8) or Ki-67 (p=0.3) or clinical-pathologic features in patients with invasive carcinoma of the cervix.CONCLUSIONS: Our findings demonstrate that the PTEN protein expression is significantly diminished in CSCC.
Resumo:
In the state Mato Grosso do Sul, Brazil, outbreaks of meningoencephalitis by BoHV-5 and polioencephalomalacia (PEM) display similar epidemiological features, suggesting that meningoencephalitis may be associated with reactivation of a latent BoHV-5 infection, during the development of PEM. To test this hypothesis, four 7-8 months old steers negative for BoHV-5 antibodies were inoculated intranasally with BoHV-5 and received amprolium from day 35 to day 105 after inoculation. Because PEM was not produced during this period, ammonium sulphate was given from day 114 to day 180 after inoculation. Two uninfected control steers received amprolium and ammonium sulphate for the same periods. All inoculated cattle developed antibodies against BoHV-5 after inoculation and the virus was isolated from nasal swabs, indicating that they were infected. Two inoculated steers had clinical signs of PEM after 118 and 146 days after virus inoculation. One was euthanized after a clinical manifestation period of seven days and had severe lesions of PEM and meningoencephalitis. BoHV-5 was isolated from the central nervous system of this animal. The other animal recovered but continued to manifest chronic signs of PEM and was euthanatized. On histological examination, the cerebral cortex, caudate nucleus and thalamus had multifocal areas of malacia and mild meningoencephalitis of the cortex. BoHV-5 was not isolated from the brain. One uninfected control steer had signs of neurological disease on day 158 and had lesions of PEM without meningoencephalitis at necropsy. The simultaneous production of PEM and diffuse meningoencephalitis, with isolation of BoHV-5, in one steer treated with ammonium sulphate, 118 days after BoHV-5 inoculation, suggests that latent BoHV-5 was reactivated in this animal submitted to experimental induction of PEM.
Resumo:
Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a expressão da proteína p53, pela técnica de imuno-histoquímica, em neoplasmas mamários malignos em cadelas, além de investigar mutações no éxon 8 do gene supressor Tp53 por meio do padrão de bandas obtidas por PCR-RFLP. Dezenove mamas de cadelas saudáveis foram usadas como controle (Grupo 1). Amostras de 18 casos de tumores malignos (Grupo 2) e suas glândulas mamárias contralaterais (Grupo 3) foram obtidas na rotina do Hospital Veterinário da UFRPE. Os tumores foram identificados histologicamente e classificados em graus de malignidade. O método da estreptoavidina-biotina peroxidase foi utilizado para a análise da expressão de p53 por imuno-histoquímica, de acordo com a localização e intensidade da coloração. A expressão da proteína p53 não foi observada nas amostras do Grupo 1, mas foi encontrada em todas as amostras de tumores malignos (Grupo 2) seja só no núcleo, ou também no citoplasma. No Grupo 3, a expressão foi observada em quatro amostras normais e em duas que apresentavam tumor. Para a análise molecular, o DNA genômico foi extraído e submetido à PCR-RFLP com as seguintes endonucleases: AluI, BsoBI, DdeI e SmaI. O padrão de bandas foi polimórfico entre os grupos, mas não entre as variantes tumorais. Esse polimorfismo detectou mutações no fragmento estudado - éxon 8 do gene Tp53 - que podem resultar em alterações nos nucleotídeos, localizados nos sítios de restrição das enzimas. Esses achados levam a conclusão de que a imunoexpressão da p53 não tem relação com o subtipo histológico ou grau de malignidade do tumor, mas sim com a presença dos tumores no tecido mamário de cadelas. A PCR-RFLP pode ser usada como importante ferramenta para o estudo da carcinogênese mamária na cadela, possibilitando gerar diagnósticos precoces através do polimorfismo obtido com endonucleases de restrição pré-selecionadas.
Resumo:
A thymidine kinase (tk)-deleted bovine herpesvirus 5 (BoHV-5tkΔ) was previously shown to establish latent infection and reactivate - even poorly - in a sheep model (Cadore et al. 2013). As TK-negative alphaherpesviruses are unlike to reactivate in neural tissue, this study investigated the sites of latency and reactivation by this recombinant in lambs. For this, groups of lambs were inoculated intranasally with the parental BoHV-5 strain (SV-507/99) or with the recombinant BoHV-5tkΔ. During latent infection (40 days post-inoculation, pi), the distribution of recombinant virus DNA in neural and non-neural tissues was similar to that of the parental virus. Parental and recombinant virus DNA was consistently detected by PCR in trigeminal ganglia (TGs); frequently in palatine and pharyngeal tonsils and, less frequently in the retropharyngeal lymph nodes. In addition, latent DNA of both viruses was detected in several areas of the brain. After dexamethasone (Dx) administration (day 40pi), the recombinant virus was barely detected in nasal secretions contrasting with marked shedding of the parental virus. In tissues of lambs euthanized at day 3 post-Dx treatment (pDx), reverse-transcription-PCR (RT-PCR) for a late viral mRNA (glycoprotein D gene) demonstrated reactivation of parental virus in neural (TGs) and lymphoid tissues (tonsils, lymph node). In contrast, recombinant virus mRNA was detected only in lymphoid tissues. These results demonstrate that BoHV-5 and the recombinant BoHV-5tkΔ do establish latent infection in neural and non-neural sites. Reactivation of the recombinant BoHV-5tkΔ, however, appeared to occur only in non-neural sites. In anyway, the ability of a tk-deleted strain to reactivate latent infection deserves attention in the context of vaccine safety.
Resumo:
The overexpression of proteins P-glycoprotein (P-gp), multidrug resistance-associated protein (MRP1), mutant p53, and the enzyme glutathione-S-transferase (GSTpi) are related to resistance to chemotherapy in neoplasms. This study evaluated the expression of these markers by immunohistochemistry in two groups of canine TVT, without history of prior chemotherapy (TVT1, n=9) and in TVTs presented unsatisfactory clinical response to vincristine sulfate (TVT2, n=5). The percentage of specimens positively stained for P-gp, MRP1, GSTpi and p53 were, respectively 88.8%, 0%, 44.5% and 22.2% in TVT1 and 80%, 0%, 80% and 0% in TVT2. In TVT1, one specimen presented positive expression for three markers and four specimens for two markers. In TVT2, three specimens expressed P-gp and GSTpi. In conclusion, the canine TVTs studied expressed the four markers evaluated, but just P-gp and GSTpi were significantly expressed, mainly at cytoplasm and cytoplasm and nuclei, respectively, either before chemotherapy as after vincristine sulfate exposure. Future studies are needed to demonstrate the function of these two markers in conferring multidrug resistance (MDR) or predict the response to chemotherapy in canine TVT.
Resumo:
Leprosy is a chronic inflammatory disease caused by Mycobacterium leprae. The human response to this pathogen exhibits intriguing aspects which are up to now not well understood. The present study discusses the probable mechanisms involved in T cell-specific unresponsiveness observed in lepromatous patients. Analysis of the cytokine profile either in blood leukocytes or in skin specimens taken from leprosy lesions indicates that some parameters of Th1 immune response are present in lepromatous patients under reactional states
Resumo:
The surgical specimens from 51 men submitted to radical prostatectomy for localized prostate cancer were examined by immunohistochemistry using proliferation cell nuclear antigen (PCNA) monoclonal antibody to evaluate the proliferative index (PI). The relationship between PI, biological variables and p53 protein expression was evaluated by immunohistochemistry. PI was low in invasive localized prostate carcinoma (mean, 12.4%) and the incidence of PCNA-positive cells was significantly higher in tumors with p53 expression (P = 0.0226). There was no statistical difference in PCNA values when biological parameters such as Gleason score, tumor volume, extraprostatic involvement, seminal vesicle infiltration or lymph node metastasis were considered. We conclude that proliferative activity is usually low in prostate carcinoma but is correlated with p53 immune staining, indicating that p53 is important in cell cycle control in this neoplasm.
Resumo:
The purpose of this study was to determine whether point mutations and loss of the p53 gene take place in ulcerative colitis which is histologically negative for dysplasia. DNA was extracted from 13 frozen rectal or colon biopsies and blood samples. Ulcerative colitis was classified histologically as active (10 cases) and inactive (3 cases). Exons 5-8 were amplified by PCR, treated with exonuclease and shrimp alkaline phosphatase and sequenced by the dideoxy chain termination method with the Sequenase Version 2.0 DNA sequencing kit. PCR products of intron 6 and exon 4 were digested with MspI and AccII, respectively, for RFLP analysis. No p53 gene mutation was detected in these cases. The number of informative patients for loss of heterozygosity (LOH) at the p53 intron 6 was high, 11 out of 12 (92%), whereas no LOH was observed. LOH affecting p53 exon 4 was not detected in lesions from 5 of 12 patients (42%). In ulcerative colitis, tumor progression is similar to that in sporadic colon cancer, and other oncogenes and tumor suppressor genes are likely to be mutated before the p53 gene.