998 resultados para nível de controle


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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o controle da ferrugem do cafeeiro (Coffea arabica) baseando-se no valor de severidade, calculado em função das variáveis meteorológicas, molhamento foliar e temperatura média durante o período de molhamento. Foram escolhidas duas lavouras de café da cultivar Catuaí Vermelho, uma com alta carga pendente de frutos (101,5 sacas beneficiadas/ha), com seis anos de idade, localizada no município de Coimbra, a 680 m de altitude, na região da Zona da Mata de Minas Gerais; e a outra, com carga média de frutos (22,4 sacas beneficiadas/ha), com nove anos de idade, localizada no município de Carmo do Paranaíba, a 850 m de altitude, na região do Alto Paranaíba do Estado de Minas Gerais. Em Coimbra, quando o valor de severidade da ferrugem (VSF) foi igual a 30, foram feitas duas pulverizações com fungicida sistêmico, igualando-se as duas aplicações de fungicida sistêmico do calendário. Em Carmo do Paranaíba, o VSF igual a 49 recomendou apenas uma única pulverização; todos os outros tratamentos demandaram duas aplicações de fungicidas sistêmicos. A incidência final de folhas doentes na colheita (11,0%) para todos os tratamentos, não atingiu o nível de dano econômico ao cafeeiro. Não houve diferença na eficiência de controle dos tratamentos baseados no calendário (duas aplicações de fungicidas sistêmicos e quatro aplicações de fungicida cúprico), duas aplicações de fungicida sistêmico baseadas na incidência da doença (10%) e o sistema baseado no VSF. Portanto, o sistema baseado no VSF foi tão eficiente quanto o calendário, para o controle da ferrugem do cafeeiro, porém com economia de uma pulverização, na lavoura com carga média de frutos (Carmo do Paranaíba).

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Dentro do processo produtivo, a colheita, se mal conduzida, poderá causar prejuízos quali-quantitativos no produto final. Dessa forma, esse trabalho teve o objetivo de avaliar as perdas quantitativas, no solo e na planta, na colheita mecanizada de algodão, no ano agrícola de 2006, em Ipameri-GO, em um talhão de 1,4 ha, sendo georreferenciados 41 pontos, distanciados de 50 m no sentido da curva de nível e 9 m entre fileiras. As amostras foram coletadas colocando-se uma armação de 4,5 m² sobre o solo, coletando todo o algodão caído no solo e, em seguida, fez-se a coleta do algodão que permaneceu na planta após a passagem da colhedora. Além das perdas quantitativas determinaram-se o teor médio de água do algodão e o Rendimento Potencial Máximo (RPM). Foram construídas cartas de controle para verificar a qualidade da operação de colheita. Observou-se que as perdas na colheita do algodão foram altas, principalmente as perdas no solo (PS), indicando que a colhedora não apresentou boa eficiência de colheita. As perdas no solo não apresentaram dependência espacial, enquanto as perdas na planta e totais apresentaram dependência moderada e forte, respectivamente. O processo de colheita de algodão não se encontra dentro dos padrões de qualidade, sob o ponto de vista de controle estatístico de processo, devendo ser revistas as condições de colheita.

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OBJETIVO: verificar diferenças entre alguns indicadores sociais de uma população de gestantes adolescentes (12 a 19 anos) e de adultas, procedentes de e que tiveram parto em Ribeirão Preto-SP, entre janeiro de 1992 e dezembro de 1996. MÉTODOS: foram analisadas informações relacionadas à internação, obtidas das folhas de alta hospitalar no Centro de Processamento de Dados Hospitalares do Departamento de Medicina Social, FMRP-USP. Os parâmetros analisados foram: tipo e número de partos, categoria de internação, ocupação e diagnósticos obstétricos. Para processar as informações, foram utilizados o Sistema Epi-Info processador de texto 6.04a, banco de dados e estatística para epidemiologia, produzido pelos Centers of Disease Control and Prevention (Atlanta, GA, USA), e o Dbase IV. A associação entre variáveis foi testada pelo chi² com nível de significância de 5%, usando o software GraphPad Prism versão 2.0, 1995. RESULTADOS: ocorreram 43.253 partos no período, sendo 7.134 (16,5%) de adolescentes e 36.119 (83,5%) de adultas. Observou-se aumento de 25,5% no número de partos nas adolescentes no decorrer dos anos. A proporção de partos de adolescentes aumentou significativamente na categoria SUS no período. A proporção de internações de adolescentes pelo SUS foi significativamente superior à de adultas. Apenas 14,1% das adolescentes tinham inserção na população economicamente ativa, comparado com 34,8% das adultas. Apenas 6,8% das adolescentes eram estudantes, ao passo que 79,0% eram "do lar" ou sem ocupação remunerada. Houve aumento da proporção de parto vaginal entre adolescentes quando comparadas às mulheres adultas, enquanto a proporção de cesáreas permaneceu estável e maior entre as adultas. O trabalho de parto prematuro ou falso foi significativamente mais freqüente entre as adolescentes. CONCLUSÕES: observamos aumento do número de partos entre adolescentes, sendo a maioria normal. Tanto a proporção de partos pelo SUS quanto a proporção de partos vaginais foi maior entre a população de adolescentes. Houve predomínio de adolescentes com atividades no lar e sem remuneração. Assim, recomendamos medidas para prevenção de gestação na adolescência, com ênfase à população mais carente.

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OBJETIVOS: verificar as condições periodontais e necessidade de tratamento fornecidas pelo Registro Periodontal Simplificado (PSR) em puérperas, com o intuito de contribuir ao esclarecimento da relação entre doença periodontal e nascimento de recém-nascidos prematuros de baixo peso. MÉTODOS: foi empregado o PSR em amostra de 40 puérperas, divididas em: grupo 1 (teste), composto pelas mães de recém-nascidos prematuros com peso inferior a 2.500 g (n=20), e grupo 2 (controle), formado por mães de recém-nascidos a termo com peso igual ou superior a 2.500 g (n=20). Os dados coletados foram analisados por meio de estatística descritiva, sendo os resultados do PSR submetidos ao tratamento estatístico para verificar se existem diferenças na condição periodontal e necessidade de tratamento entre as puérperas, sendo empregado o teste de Kolmogorov-Smirnov, em nível de significância de 5%. RESULTADOS: a presença de bolsa periodontal de 3,5 a 5,5 mm foi o achado mais comum entre as puérperas de recém-nascidos de baixo peso (39,17% dos sextantes), ao passo que a presença de sangramento à sondagem e ausência de bolsa periodontal foram os achados mais freqüentes entre as puérperas de recém-nascidos com peso normal (37,50% dos sextantes), havendo diferença significativa na condição periodontal das puérperas (p=0,0494). Quanto à necessidade de tratamento, não houve diferença significativa entre os grupos estudados (p>0,05). CONCLUSÕES: as puérperas de recém-nascidos prematuros com baixo peso apresentaram piores condições periodontais, sugerindo que a infecção periodontal pode estar relacionada ao nascimento de recém-nascidos prematuros de baixo peso.

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OBJETIVO: investigar os principais fatores associados a óbitos fetais na cidade de Recife, no Pernambuco, Brasil. MÉTODOS: foi realizado um estudo observacional do tipo caso-controle, incluindo casos atendidos no período de 1 de Junho de 2004 a 31 de Março de 2005. Foram incluídos 116 casos (natimortos) e 472 controles (nativivos), com parto assistido no serviço. Os casos foram identificados no livro de registro da sala de parto. A partir do nome e número de registro, foram identificadas as puérperas numa enfermaria de puerpério. Para seleção dos controles, foi obedecido ao critério de vizinhança da enfermaria de puerpério, identificando-se os leitos com numeração imediatamente inferior (duas pacientes) e superior (duas pacientes), desde que tivessem parido nascidos vivos. Caso não concordassem em participar da pesquisa, eram abordadas sucessivamente as numerações de leito consecutivamente menores ou maiores. Para testar a associação entre as variáveis independente (preditoras) e dependente (natimortos), foi utilizado o teste do χ2 de associação e o exato de Fisher, quando indicado, considerando-se o nível de significância de 5%. Para determinação da força da associação, foi utilizada a estimativa do risco relativo para os estudos de caso-controle, Odds Ratio (OR), calculando seu intervalo de confiança (IC) a 95%. Foi realizada análise de regressão logística seguindo o modelo hierarquizado para controle dos fatores de confusão. RESULTADOS: a taxa de mortalidade fetal correspondeu a 24,4 por 1.000 nascimentos. Depois da análise multivariada, as variáveis que persistiram significativamente associadas ao óbito fetal foram: presença de malformações (OR=7,5; IC=3,2-17,4), número de consultas durante o pré-natal menor que seis (OR=4,4; IC=2,5-7,5), síndromes hemorrágicas (OR=2,9; IC=1,4-5,7), atendimento em outra unidade hospitalar nas 24 horas que antecederam a admissão da paciente na instituição (OR=2,9; IC=1,8-4,6), idade materna maior ou igual que 35 anos (OR=2,2; IC=1,0-4,9) e escolaridade menor que oito anos de estudo (OR=1,6; IC=1,02-2,6). CONCLUSÕES: foi encontrado um elevado coeficiente de mortalidade fetal, sendo os principais fatores associados aos óbitos: malformações, o número de consultas de pré-natal menor que seis, as síndromes hemorrágicas, história de atendimento anterior à admissão, idade materna ou igual que 35 anos e escolaridade menor que oito anos de estudo.

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Este trabalho foi desenvolvido para se encontrar um método de controle químico do arroz. Os experimentos foram realizados na Região do Baixo Vale do Itajaí, nos anos de 1978 e 1980. Os herbicidas 2,4-D amina, benthiocarb, oxadiazon, metolachlor e alachlor, quando aplicados em quadros inundados e, com 13 e 15 dias de antecedência à semeadura do aroz cultivado, apresentaram controle de arroz vermelho acima de 75% e controle total das plantas daninhas comuns da área. A população do arroz cultivado não foi afetada com a aplicação desses herbicidas. As produções alcançadas, com a aplicação desses herbicidas foi variável e dependia do nível de infestação de arroz vermelho e das outras plantas daninhas.

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Em 1992/93 foram conduzidos dois experimentos a campo em Eldorado do Sul, RS, objetivando avaliar os herbicidas haloxyfop e sethoxydim no controle de papuã (Brachiaria plantaginea) em doses mais reduzidas que as usuais. Haloxyfop foi testado nas doses de 120, 90, 60, 30 e 30 + 30 g/ha. Sethoxydim foi avaliado nas doses de 184, 138, 92, 46 e 46 + 46 g/ha. Os herbicidas foram aspergidos 7 e 14 dias após semeadura da soja nos experimentos 1 e 2 quando as plantas de papuã encontravam-se com 1 a 2 folhas e com 3 a 4 folhas, respectivamente. As doses plenas foram aspergidas 2 semanas mais tarde que as doses reduzidas. Foi possível obter nível aceitável de controle de papuã em alguns tratamentos, em função do produto, da época e do método de aplicação. Aplicações seqüenciais de doses reduzidas de haloxyfop (30 + 30 g/ha) alcançaram controle de 72 e 95%, médias dos experimentos 1 e 2, respectivamente. No experimento 1, níveis de produtivídade de soja equivalentes ao do tratamento capinado só foram obtidos com doses plenas de haloxyfop e sethoxydim. No experimento 2, produtividades equivalentes à do capinado foram alcançadas nas doses plenas dos dois herbicidas e ainda com haloxyfop a 90 g/ha e a 30 + 30 g/ha. A pesquisa evidencia a necessidade do papuã ser totalmente eliminado para ser atingido rendimento máximo de soja.

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O nível de dano econômico (NDE) consiste na quantidade de plantas daninhas que causa impacto no rendimento de grãos da cultura que justifique o custo de seu controle. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a possibilidade de utilizar experimentos de eficácia de herbicidas residuais para determinar o NDE, a partir do rendimento de grãos em relação à densidade de plantas de Brachiaria plantaginea (BRAPL) que emergem após o tratamento, e avaliar o impacto do preço da cultura e do custo do controle no NDE. A densidade de BRAPL foi determinada em um experimento no qual se realizaram tratamentos químicos que possibilitaram a emergência de diferentes quantidades de plantas e, em conseqüência, vários níveis de interferência sobre a cultura do milho. A avaliação da densidade foi feita aos 10, 20, 30, 40 e 50 dias após a emergência (DAE), de forma a abranger o período crítico de prevenção da interferência. Ao final do experimento foi avaliado o rendimento de grãos da cultura do milho. A resposta da regressão entre densidade de BRAPL e rendimento de grãos de milho ajustou curvas do tipo exponencial decrescente nas avaliações realizadas aos 10 e 20 DAE e curvas do tipo logístico (sigmoidal) aos 30, 40 e 50 DAE. O NDE de BRAPL em milho, com base na densidade determinada no início do período crítico de prevenção da interferência (20 DAE), considerando nível de produtividade de 10 t ha-1, variou entre 0,2 e 2,0 plantas m-2, dependendo do preço do milho e do custo do controle. O NDE determinado ao término do período crítico de interferência (50 DAE) correspondeu às densidades de BRAPL de 1,5 a 13 plantas m-2. Conclui-se que o NDE de BRAPL na cultura de milho pode ser estabelecido com dados de densidade desta espécie, determinados em experimentos para testes de herbicidas residuais. Assim, o NDE previsto será adequado para situações em que se deseja decidir por aplicações de herbicidas em pós-emergência em áreas onde foram aspergidos herbicidas residuais. Conclui-se, também, que o NDE de BRAPL em milho aumenta à medida que o preço da cultura diminui e o custo do controle aumenta e que o aumento do preço de grãos reduz o impacto do custo do controle de BRAPL no retorno econômico da cultura.

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Avaliou-se neste trabalho a resistência de azevém (L. multiflorum) ao glyphosate e o impacto do controle desses biótipos sobre a respiração e biomassa microbiana do solo. Foram conduzidos dois ensaios: no primeiro foram avaliadas a intoxicação e a massa seca das plantas de biótipos de três populações de azevém: população 1 (reconhecidamente resistente), população 2 (resistência intermediária), e população 3 (sensível ao glyphosate), submetidas a diferentes doses de glyphosate (200, 400, 800, 1.600 e 3.200 g ha-1). No segundo ensaio foram avaliados a massa seca da parte aérea, a altura de plantas, o número de folhas de azevém e a respiração e massa microbiana do solo cultivado com os biótipos resistente e sensível, com e sem aplicação de glyphosate (480 g ha-1). Aos 14 DAT, observou-se morte do biótipo sensível quando tratado com doses a partir de 200 g ha-1 de glyphosate. Nos biótipos resistentes e com nível intermediário de resistência, a toxicidade do glyphosate às plantas de azevém foi de 85% na maior dose avaliada. O biótipo resistente apresentou maior produção de massa seca da parte aérea aos 42 DAT e na rebrota, aos 72 DAT, quando comparado ao biótipo intermediário. O biótipo sensível apresentou maior altura de plantas, número de folhas e massa seca da parte aérea, em comparação ao resistente, quando não tratados com o glyphosate. Não foi observada diferença na atividade microbiana do solo entre os tratamentos avaliados.

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A eficiência do glyphosate no controle de Brachiaria brizantha cv. Marandu em áreas de cultivo do Tifton 85 foi avaliada utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados, com oito doses de glyphosate (0, 90, 180, 360, 720, 1.080, 1.440 e 1.800 g ha-1), e quatro repetições. Cada parcela foi constituída de um vaso com duas plantas de B. brizantha cv. Marandu e duas plantas de Tifton-85. A aplicação do herbicida foi feita quando as plantas de B. brizantha apresentavam cerca de 40 cm de altura. O nível de intoxicação nas plantas de Tifton 85 e a eficiência do herbicida no controle de B. brizantha foram avaliados aos 15, 30 e 60 dias após aplicação (DAA). Aos 60 DAA, as plantas foram colhidas ao nível do solo e secas em estufa. A rebrota foi avaliada, do mesmo modo, aos 60 dias após o corte (DAC). Obeservou-se controle superior a 90% de B. brizantha, a partir da dose de 738,28 g ha-1 de glyphosate, enquanto a intoxicação para as plantas de Tifton 85 foi de apenas 12,05. Aos 60 DAA, houve redução na produção de massa seca de braquiária a partir da dose de 90 g ha-1. Doses superiores a 720 g ha-1 diminuíram o crescimento e desenvolvimento do Tifton 85, afetando sua produção, sem, no entanto, ocasionar a morte das plantas. Os resultados evidenciam boa tolerância do Tifton 85 até a dose de 720 g ha-1 de glyphosate.

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O nível de dano econômico (NDE) para monitoramento das infestações de capim-arroz em lavouras de arroz irrigado permite adotar medidas de manejo na cultura e usar herbicidas de maneira racional. Objetivou-se com o trabalho determinar NDE para capim-arroz, presente em lavouras de arroz irrigado, calculado na base de um único ano, em função de populações de capim-arroz, de cultivares de arroz e de épocas de entrada de água na lavoura. Para isso, foram conduzidos dois experimentos em delineamento experimental completamente casualizado, sem repetição. No primeiro experimento, os tratamentos foram constituídos de seis cultivares de arroz: BRS-Atalanta e IRGA 421 (ciclo muito curto), IRGA 416, IRGA 417 e Avaxi (ciclo curto) e BRS-Fronteira (ciclo médio); e dez populações de capim-arroz. No segundo experimento usaram-se como tratamentos épocas de início da irrigação: 1, 10 e 20 dias após aplicação dos tratamentos herbicidas (DAT); e populações de capim-arroz. Os NDEs estimados para o capim-arroz variaram em função das práticas de manejo adotadas na cultura do arroz irrigado. Os NDEs estimados para os cultivares de arroz IRGA 416 e 417 foram superiores aos dos demais cultivares quando em competição com capim-arroz. O atraso da entrada de água diminui os NDEs para o cultivar de arroz BRS-Pelota. Aumentos nas perdas de produtividade por unidade de planta daninha, no potencial de produtividade da cultura, no valor do produto colhido e na eficiência do herbicida e diminuição do custo de controle reduziram os NDEs, tornando econômica a adoção de práticas de manejo sob baixas populações de capim-arroz em competição com arroz irrigado.

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Este trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar os efeitos de diferentes densidades de plantas daninhas sobre os componentes de rendimento da soja, cv. BRS 243-RR. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, sendo os tratamentos constituídos pela combinação entre dez períodos crescentes de convivência das plantas daninhas com a cultura (0, 0-5, 0-10, 0-15, 0-21, 0-28, 0-35, 0-42, 0-49 e 0-125 dias) e três níveis de infestação (baixa, média e alta). Na área de baixa infestação, a comunidade infestante foi composta principalmente por Brachiaria plantaginea, Ipomoea nil, Euphorbia heterophylla e outras. Nas áreas de média e alta infestação destacaram-se Brachiaria plantaginea, Ipomoea nil, Digitaria horizontalis, Cyperus rotundus e outras. B. plantaginea foi responsável pelo maior acúmulo de fitomassa seca em todos os níveis de infestação. Com relação aos componentes de produção, o número de vagens por planta foi o mais afetado pela competição, com reduções de até 58% na área de baixa infestação, 71% na de média infestação e 78% na de alta infestação. O número de sementes por vagens e peso de mil grãos se mostraram menos responsivos aos efeitos de competição; contudo, houve redução desses parâmetros, indicando relação entre o período de convivência e nível de infestação e os componentes de produção da soja.

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Na cultura do arroz irrigado ocorrem elevadas perdas de produtividade de grãos devido à interferência de plantas daninhas, pois estas também estão adaptadas ao ambiente inundado de cultivo do cereal. Objetivou-se avaliar a interferência e determinar o nível de dano econômico de populações de capim-arroz em arroz irrigado em função do arranjo de plantas da cultura. Foi realizado um experimento em campo, com cultivo de arroz em sistema convencional. Os tratamentos foram constituídos por três arranjos de plantas de arroz, cultivar BRS Pelota (17 e 32 cm e semeadura a lanço), e nove populações de capim-arroz em cada método de semeadura. O modelo de regressão não linear da hipérbole retangular estima adequadamente as perdas de produtividade do arroz irrigado na presença de plantas de capim-arroz. A cultura do arroz semeada a lanço apresenta maior habilidade competitiva com o capim-arroz em relação à semeadura em linha nos espaçamentos de 17 e 32 cm. A variável área foliar apresenta melhor ajuste ao modelo da hipérbole retangular, comparativamente às variáveis população de plantas, massa seca da parte aérea e cobertura do solo. A utilização de semeadura a lanço aumenta o nível de dano econômico, justificando a adoção de medidas de controle do capim-arroz em níveis mais elevados de população. Acréscimo na produtividade de grãos, no preço do arroz e na eficiência do herbicida e redução no custo de controle diminuem os valores do nível de dano econômico, justificando a adoção de medidas de controle em baixas populações de capim-arroz.

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O cultivo da soja - Glycine max (Roundup Ready® - RR) tem aumentado, e pouco tem sido relatada a influência do glyphosate sobre o estado nutricional das plantas. O objetivo deste trabalho foi comparar o acúmulo de nutrientes em diferentes estádios fenológicos entre os cultivares BRS 184 (convencional) e BRS 243 RR (transgênico), com mesmo ciclo vegetativo e reprodutivo, sob diferentes sistemas de manejo de plantas daninhas (capina e herbicida). O acúmulo de nutrientes e matéria seca na soja convencional foi superior ao da soja RR tratada com glyphosate, indicando que um nível maior de nutrientes pode ser requerido pelos cultivares RR para atingir a eficiência fisiológica e, provavelmente, uma nova recomendação de adubação para as culturas RR deve ser levada em consideração devido à redução da eficiência nutricional imposta pelo glyphosate.

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Os objetivos do presente trabalho foram estimar níveis críticos de dano de papuã (Urochloa plantaginea) em feijão-comum, em situações onde a planta daninha foi manejada precocemente e ocorreu reinfestação, e avaliar as alterações que sofre em decorrência de cultivares de feijão-comum e variáveis explicativas da infestação. Foram realizados dois experimentos em campo, em Eldorado do Sul, RS, sendo um com o cultivar UFT-06 (grupo Carioca) e o outro com o cultivar IPR Graúna (grupo Preto). Os níveis de infestação de papuã foram obtidos com quatro herbicidas residuais, aplicados em duas doses cada, mais testemunhas com e sem controle de papuã. A densidade, massa fresca e massa seca do papuã foram avaliadas no início e no final do período crítico de prevenção da interferência, e o rendimento de grãos da cultura foi avaliado por ocasião da colheita. O nível crítico de dano de papuã não teve valor elevado nessa situação (0,4 a 0,7%); todavia, pode haver benefício em controlá-lo de acordo com a infestação e o custo de controle. O nível crítico de dano foi sempre maior para o cultivar IPR Graúna, em relação ao UTF-06. A densidade e as massas fresca e seca das plantas de papuã explicaram adequadamente a perda de produção de feijão-comum pelo modelo de regressão não linear da hipérbole retangular.