167 resultados para mecA


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Estudar o perfil patogênico e de resistência aos antimicrobianos em amostras de Staphylococcus haemolyticus, Staphylococcus warneri, Staphylococcus lugdunensis e Staphylococcus hominis. Foram estudadas 65 amostras isoladas de pacientes do Hospital das Clínicas da FMB, Botucatu, sendo 23 S. haemolyticus, 23 S. hominis, 10 S. warneri e 9 S. lugdunensis. Foram pesquisados por PCR os genes responsáveis pela produção de biofilme (icaA, icaC, icaD), genes de enterotoxinas (sea, seb, sec, sed), Toxina 1 da Síndrome do Choque Tóxico (tst) e resistência à oxacilina (mecA). Das 65 amostras estudadas, 83% apresentaram ao menos um dos genes das toxinas pesquisadas, 87,7% um dos genes ica e 63,1% o gene mecA. O SCCmec foi tipado por PCR-Multiplex, sendo o tipo I o mais prevalente (34,1%). A heterorresistência à vancomicina foi pesquisada através da triagem em ágar BHI com 4 μg ml-1, encontrada em 36,9% das amostras, e com 6 μg ml-1 de vancomicina, encontrada em 15,4%. Todas as espécies estudadas foram altamente toxigênicas. A presença do SCCmec I apresentou relação com a heterorresistência à vancomicina. Ainda, S. hominis e S. haemolyticus se revelaram mais virulentos e resistentes, levando em conta os fatores de virulência, resistência à oxacilina e heterorresistência à vancomicina. A evidência e a necessidade de maior preocupação com as espécies S. hominis e S. haemolyticus ficou clara, o que ainda não havia sido relatado, bem como a relação entre a presença de SCCmec I e heterorresistência à vancomicina

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10 A diálise peritoneal (DP) é uma terapia de substituição renal utilizada em pacientes renais crônicos. A peritonite é uma das suas principais complicações; sendo o Staphylococcus aureus causador de episódios mais graves e reincidentes. Os fatores de virulência desta bactéria são responsáveis por essa alta patogenicidade. Esse estudo objetivou avaliar esses fatores e a presença do gene mecA em amostras de S.aureus obtidas de episódios de peritonites de pacientes tratados com DP. Foram estudadas 73 amostras de peritonites ocorridas entre janeiro de 1996 e setembro de 2008. O estudo dos fatores de patogenicidade consistiu na detecção da produção de biofilme, de enzimas hemolisinas α e β, lipase, lecitinase e nucleases; e das enterotoxinas A, B, C, D e da Toxina 1 da Síndrome do Choque Tóxico (TSST-1). Ainda foi verificado o perfil de sensibilidade dos isolados à oxacilina pelo Etest® e detecção do gene mecA por PCR. Dentre todos os resultados, a produção de toxina B e a resistência à oxacilina foram os dois fatores que influenciaram a evolução dos casos de nova infecção. Quanto aos casos recorrentes, características dos pacientes como idade, raça e presença de diabetes foram mais determinantes para a não resolução dos surtos de peritonite

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Uma coleção de 57 amostras de Staphylococcus aureus e 30 de estafilococos coagulasenegativa isoladas de recém-nascidos (RN) foram estudadas em relação à presença dos genes pvl, mecA e ica. Das 57 amostras de S. aureus, 31,6% apresentaram o gene mecA e 17,5% os genes pvl, sendo que dentre estas somente uma amostra foi mecA e pvl positiva. Os ECN apresentaram 36,7% de amostras mecA positivas, 93,3% ica positivas e nenhuma amostra pvl. Foi observada uma queda no número de amostras resistentes à meticilina no período de 1991-2005 para os S. aureus e também no período de 1990- 1996 para os ECN, porém a diferença não foi significativa. Também foram estudadas dez amostras de S. aureus isoladas de fossa nasal e nenhuma apresentou o gene mecA ou pvl. Já entre as dez amostras de ECN isoladas de fossa nasal, todas apresentaram o gene 11 ica, porém nenhuma foi resistente à meticilina. A análise dos dados clínicos dos RN revelou que o uso de cateter e outros corpos estranhos aumentam o risco de infecção por S. aureus e ECN. Assim, a produção de biofilme por ECN foi um importante fator de virulência presente em mais de 90% das amostras, confirmando a importância deste na ocorrência de infecções relacionadas com cateteres, e, apesar dos genes mecA e pvl estarem presentes concomitantemente em apenas uma amostra de S. aureus, esta revelou ter importância significativa

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Staphylococcus aureus é um patógeno ubíquo capaz de causar uma variedade de infecções em humanos. A resistência desse microrganismo a antibióticos como oxacilina e meticilina é um problema sério, de crescimento significativo para a terapêutica antimicrobiana clínica em pacientes acometidos por infecções estafilocócicas. A resistência à meticilina em S. aureus é decorrente da alteração do sítio de ação dos antibióticos β-lactâmicos, os quais agem através da inibição de enzimas que catalisam a síntese da parede celular. Essas enzimas são o sítio de ação das penicilinas, e por isso, passaram a ser chamadas de proteínas ligadoras de penicilinas (PBPs). O gene mecA codifica a PBP2a, que substitui a função das outras PBPs neste patógeno e confere resistência a β-lactâmicos. A PBP2a exibe uma afinidade reduzida pelo anel β-lactâmico e permite que a bactéria continue a sintetizar a parede bacteriana. Este gene faz parte de um elemento genético móvel encontrado em isolados de MRSA, designado cassete cromossômico estafilocócico mec (SCCmec), integrado ao cromossomo de S. aureus. O objetivo do estudo foi a caracterização molecular de 139 isolados de S.aureus provenientes de pacientes pediátricos com bacteremia durante o período de 1991 a 2010. Métodos moleculares foram utilizados para a determinação do perfil genético das amostras, incluindo, identificação do tipo de SCCmec, detecção do gene codificador de leucocidina de panton valentine (PVL) e similaridade clonal em gel de eletroforese em campo pulsado (PFGE). O gene mecA foi detectado em 32 (23%) amostras e houve predomínio do SCCmec IV (68,8%) em relação ao SCCmec III (31,2%). A presença de PVL foi encontrada em 18 amostras (12,9%), todas sensíveis à oxacilina. O clone epidêmico brasileiro, relacionado ao SCCmec tipo III, esteve presente na unidade neonatal do hospital... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Patients that are mechanically ventilated in ICUs are constantly exposed to different pathogens, which present multiantibiotic resistance. Among these microorganisms, is MRSA (Meticillin-Resistant Staphylococcus aureus) considered to be a therapeutic challenge due to its resistance to β-lactam antibiotics. Therefore, this study proposed to identify species of Staphylococcus spp. isolated from mechanically ventilated patients in ICU, the gene mecA detection and the genes of the enterotoxins A (sea), B (seb), C (sec-1) and D (sed) in samples of S. aureus, as well as the phenotypic resistance determination to oxacillin using the disc-diffusion method with discs of oxacillin and cefoxitin. The samples collection occurred during in a period of 19 months, obtaining samples from 232 patients. A percentage of 39% (70) of Gram-positive cocci were found; which 82,8% (58) were identified as Staphylococcus spp,. among these, 75,8% (44) corresponded to S. aureus species and 47,7% were identified as MRSA. It was found resistance to both drugs in 31,8% of the S. aureus samples, 16 (36,3%) had the gene sea and 11 (25%) had the sec-1 gene. Among the coagulase-negative staphylococci obtained, the species most found was S. epidermidis, corresponding to 43% (6). The results revealed that one of the most important etiologic agents of VAP amid the Gram-positive cocci is the species S. aureus, with special attention to MRSA. The presence of enterotoxins genes in S. aureus did not showed determinant role in VAP, but the presence of these superantigens can contribute worsening the patient’s prognosis, since they are associated with intense inflammatory response

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Infections caused by the genus Staphylococcus are of great importance for human health. Staphylococcus species are divided into coagulase-positive staphylococci, represented by S. aureus, a pathogen that can cause infections of the skin and other organs in immunocompetent patients, and coagulase-negative staphylococci (CNS) which comprise different species normally involved in infectious processes in immunocompromised patients or patients using catheters. Oxacillin has been one of the main drugs used for the treatment of staphylococcal infections; however, a large number of S. aureus and CNS isolates of nosocomial origin are resistant to this drug. Methicillin resistance is encoded by the mecA gene which is inserted in the SCCmec cassette. This cassette is a mobile genetic element consisting of five different types and several subtypes. Oxacillin-resistant strains are detected by phenotypic and genotypic methods. Epidemiologically, methicillin-resistant S. aureus strains can be divided into five large pandemic clones, called Brazilian, Hungarian, Iberian, New York/Japan and Pediatric. The objective of the present review was to discuss aspects of resistance, epidemiology, genetics and detection of oxacillin resistance in Staphylococcus spp., since these microorganisms are increasingly more frequent in Brazil.

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Nowadays the studies of different methodologies to interfere in the growing and spread of serious infections and systemic status in institutionalized patients those kept on intensive therapy units are relevant to understanding these complex systems and bring benefits to several health areas, particularly public health. In this study, it was analyzed the clinical and microbiological data from patients hospitalized in intensive therapy units. The interaction between patients and caregivers was modeled and analyzed using dynamic system model and complex network theory, identifying outbreaks values of microorganisms of Enterobacteriaceae Family.

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Enteric organisms, pseudomonads and other opportunistic microorganisms in the oral microbiota have been linked to serious infections in patients hospitalized in intensive care units (ICU). The present study evaluated the presence of family Enterobacteriaceae, Pseudomonas aeruginosa, and Acinetobacter baumannii in the mouth of patients in ICU, correlating it with oral and systemic conditions. Data on health, socioeconomic status, medication use, drug addiction, medical and family histories of patients held for more than 72 hours in the ICU with a diagnosis of severe infection or that developed this condition after entry in said unit were obtained. Fifty patients provided clinical samples of supragingival and subgingival biofilms, saliva and oral mucous membranes were collected, as well as respiratory secretions from patients with pneumonia, blood and urine for sepsis. The presence of target microorganisms was carried out by polymerase chain reaction (PCR) and by culture using selective media. The Chi-square and Mann-Whitney tests were used for statistical analysis, and the significance level was 5%. The intraoral clinical conditions of the patients were poor. The family Enterobacteriaceae was the most prevalent, affecting 39.5% of the supragingival biofilm samples of patients attended in ICU and 18.6% of patients in the control group, besides the rods were the only group found in extraoral samples.

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The relationship between the occurrence of enterococci in the oral microbiota and serious infections in patients hospitalized in intensive care units (ICU) has been established. This study evaluated the presence of Enterococcus faecalis and other species of this genus in the mouths of patients on ICU, correlating it with oral and systemic conditions. Data on health and socioeconomic, medication use, medical and family history of patients maintained for 72 hours in the ICU, diagnosed with severe infection or who have developed this condition after the entry to the unit were obtained. Fifty patients provided intraoral and extraoral clinical samples for analysis (above and subgingival biofilm, saliva and buccal mucosa, followed by obtaining samples of respiratory secretions for patients with pneumonia, and blood and urine for sepsis). The presence of target microorganisms was performed by polymerase chain reaction (PCR) and culture using selective media. The chi-square and Mann-Whitney tests were used for statistical analysis, and the significance level was 5%. The intraoral clinical conditions of the patients showed poor. E. faecalis was significantly more frequent microorganism, followed by E. faecium. The use of broadspectrum antimicrobial action was associated with the presence of these opportunistic microorganisms. These bacteria were more frequent in patients with periodontitis or gingivitis. The results showed that enterococci associated with serious infectious processes may originate from resident microbiota of patients and its prevalence is not elevated in healthy individuals.

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