The concert pianist isn’t home

A short story commenting on gender roles with the use of humour

The owl

Short story examining women's role in society and associating gender stereotypes with nature.

Parent, child and state in Chinese children’s books

The representation of the relationship between parent and child, the moral cornerstone of Chinese society, is uniquely influential in Chinese children’s literature. After an extended period of almost two thousand years during which depictions of this relationship were static and unchanging, the beginning of the twentieth century ushered in a dynamic series of changes which responded to political needs. In this study we focus on these changes, examining four distinctive periods: the pre-modern dynastic period until 1911; the Republican and Nationalist phase from 1911 to 1949; the phase of Mao’s socialism from 1949 to 1976; and the post-Mao phase from 1976 to 2000.

Female genital mutilation: cultural and psychological implications

Female genital mutilation (FGM) is widely practised in several regions of the world. It is often associated with physical, psychological, sexual and social sequelae. Migration of persons from cultures that actively practice FGM to the UK and other Western countries increases the chances that clinicians will be faced with patients who have undergone this procedure. Clinical presentations often occur against a background of differences in culture and social identity, which may pose a challenge to any form of intervention. Perceptions of normalcy, human rights violation and gender roles may also differ. This paper discusses historical, cultural, gender and identity issues associated with FGM and its psychological and sexual implications.

A masculinização da mulher líder no Brasil: quatro estudos sobre estereótipos de gênero e protótipos de liderança

A entrada da mulher no mercado de trabalho gerou uma série de mudanças nas organizações, entretanto, a carreira da mulher executiva ainda apresenta disparidades em relação à carreira dos seus colegas homens. Essa disparidade pode decorrer da incongruência entre o papel social da mulher e o papel esperado de um líder. No entanto, este fenômeno parece está passando por mudanças, dado o empowerment das mulheres tanto no cenário corporativo como político. Neste sentido, surge a problemática desta pesquisa: qual o real comportamento da mulher ao assumir papeis de liderança? O quadro teórico que cerca esta pesquisa envolve a teoria do papel social (EAGLY, 1987), que postula que cada indivíduo tem um papel socialmente aceito, no qual se inclui o papel de líder, formado através de protótipos de como deve ou deveria se comportar, e também papeis gênero, no qual são definidos os comportamentos socialmente aceitos para homens e para mulheres. Nesta direção, para fazer a comparação dos papeis socialmente esperados de ambos os sexos e os papeis requeridos ao líder é utilizada a teoria de congruência de papeis (EAGLY e KARAU, 2002). Dado este quadro teórico, para atender ao objetivo desta pesquisa, são realizados quatro estudos que utilizam metodologias qualitativas, experimentais e quantitativas. No primeiro estudo, são testadas as relações entre sexo do líder e as dimensões agênticas e comunais do protótipo de liderança por meio de análise de conteúdo de descrições de mulheres e homens líderes. Já no segundo estudo, é testada, por meio de um experimento, a congruência da avaliação de líderes masculino e feminino com o comportamento agêntico e comunal. No terceiro estudo, são examinados quatro perfis de liderança e como estes estão associados entre si a partir de dados coletados por meio de questionários estruturados. São analisadas as características do líder em geral e do líder eficaz com as características do líder masculino e da líder feminina. Estas análises também são realizadas considerando o perfil sexual do respondente (BEM, 1974). Por fim, no quarto estudo são analisadas entrevistas em profundidade a fim de identificar como ocorrem e quais as causas destes acontecimentos supracitados. Os resultados demonstraram que ao assumir um papel de liderança, a mulher tende a assumir características agênticas do protótipo de liderança (como força, masculinidade e tirania), ou seja, tende a masculinizar-se para ser aceita pelas outras pessoas. Os resultados revelam também poucas diferenças entre os líderes homens e mulheres, o que corrobora a primeira conclusão. Por outro lado, as características comunais do líder (como sensibilidade) revelam-se como as mais críticas para a aceitação do líder pelos seus subordinados, mas não para a sua eficácia. Dessa forma, este trabalho busca contribuir para compreender melhor o fenômeno da liderança feminina, lançando luz sobre as eventuais incongruências entre os papeis sociais e gerenciais da mulher na sociedade brasileira contemporânea.

Mulheres zapatistas: poderes e saberes. Uma análise das reivindicações das mulheres indígenas mexicanas na luta por seus direitos - anos 1990

Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC

The invisible face of child labour in Latin America and the Caribbean

Child labour has a gender bias related to the dominant stereotypes regarding gender roles. While out-of-home paid work is carried out predominantly by boys, girls bear the greater burden in unpaid domestic tasks, whether in their own homes or the homes of others. Boys are more exposed to the risks of being out on the street and find it more difficult to combine work and education. For girls it may be easier to reconcile the spheres of work and education, but they suffer costs that remain hidden and that reinforce their disadvantages throughout the life cycle. On the one hand, they are marked by the assumption that the burden of the care economy is entirely their responsibility, which determines future labour prospects. Indeed, even when girls show greater educational achievement, their occupational options are more limited. On the other hand, girls are exposed to risk within the household, where overexploitation, maltreatment and abuse are as frequent as they are unpunished.

Rede social e papéis de gênero de casais ribeirinhos de uma comunidade amazônica

Este estudo descreve as redes sociais de dois casais de uma comunidade ribeirinha (Rio Araraiana, Município de Ponta de Pedras, Ilha do Marajó/Pará). Os dados foram coletados com um inventário sócio-demográfico, um inventário de rotina e diários de campo e, analisados pelo mapa de rede de Sluzki. Constatou-se que os vínculos dos casais são baseados em alianças de ajuda econômica e de trabalho, companhia para lazer ou atividade religiosa. Verificou-se que as relações são marcadas por padrões de gênero que delimitam os ambientes das atividades cotidianas, definem o status ocupado na família e condicionam a formação de vínculos na rede social.

Papagaio, pira, peteca e coisas do gênero

Este estudo investigou o significado dos grupos de brincadeiras na rua como um contexto da cultura de pares, percebendo-os não apenas como espaços de expressão e reprodução da cultura de gênero, mas principalmente como contexto de reconstrução e co-construção destes aspectos: papéis sexuais, identidade de gênero e ideologia de papéis sexuais. O estudo incluiu 689 sujeitos entre 0 e 18 anos (440 meninos – 249 meninas), que brincavam juntos, sendo moradores ou visitantes de três ruas num bairro da periferia de Belém- Pará, durante um ano. Os dados foram coletados através de três procedimentos: descrição dos aspectos sócio-demográficos da área através de um formulário; identificação quantitativa das atividades dos grupos de brincadeira utilizando a técnica de varredura (scan sampling) e a descrição qualitativa das atividades através da filmagem de episódios. Os resultados revelam diferenças de gênero quanto à participação na rua e à variedade da subcultura lúdica. Observou-se predominância dos meninos na rua, segregação e tipificação sexual nas brincadeiras e estratégias diferenciadas de interação entre os dois grupos de gênero. Houve maior aproximação das meninas naquilo a que se denominou subcultura masculina, configurando estratégias de subversão das ideologias e papéis de gênero. A partir de três modelos explicativos do desenvolvimento humano (Hinde, 1979, 1987 e 1997; Bronfenbrenner, 1977, 1994 e 1999 e Rossetti-Ferreira, Amorin, Silva & Carvalho, 2003), busca-se discutir a relação entre macro e microdeterminações na construção da cultura dos gêneros dentro dos grupos de brincadeiras. Os dados sobre composição dos grupos, segregação, tipificação e preferência por brincadeiras e conteúdo e qualidade das interações entre os grupos de sexo/gênero confirmam o caráter relacional da construção do gênero e levam à proposição de um padrão de aproximação unilateral entre estes grupos, sendo que este padrão é protagonizado pelas meninas.

A (des)construção da noção de gênero nos contos de Katherine Mansfield

Pós-graduação em Letras - FCLAS

Värdet bakom våldtäkten : En diskursanalys av fyra rättsfall

This paper seeks to explore how victims of crime and defendants are portrayed in sexual assault cases. Lately, more and more voices have been raised in appal against values demonstrated in court decisions and we’ve seen the implementation of a new sexual assault legislation in attempt to increase people’s sexual integrity. Yet, at the same time, there is still a tremendously low amount of reported sexual assaults that go to trial and even fewer result in conviction. This paper is not an attempt to scrutinize the legal system, but to draw attention to what values are portrayed in sexual assault cases. The purpose is to examine the court decisions under consideration to see if and what values are portrayed. My paper can in no way allow generalization; it is merely a small sample of reality. The data consists of four court decisions from Östersund’s Tingsrätt; two of them resulting in conviction and two of them in dismissal. The data was collected systematically and undergoes a discourse analysis; hence it is a qualitative study. The result of the analysis is that although somewhat subtle, the court decisions do indeed portray stereotypical gender roles, particularly regarding victims’ prior sexual history, women’s room to manoeuvre and their given life conditions

Appartenenze, identità e ruoli di genere negli adolescenti di origine immigrata. Uno studio qualitativo nel territorio di Monza e della Brianza

Starting from the contexts on which the researches about migrant minors and adolescents have been concentrated so far, school, free time, friends, family, society integration, this work puts attention on gender dimension, supporting the ideas that socialization is a life-long process, that gender and gender roles are a cultural construction and the subject has multiple identities. The research aim to understand if being male or female, related with ethnic and cultural origin, influences the identity construction, the gender belonging and roles, the behaviours, in a different way, in interaction with the different everyday contexts. The research points out how being male or female affects: - daily choices, expectations and behaviours inside peer group, family and school; - future expectations as adult inside family, work and society; - idea about the adolescence and the self-decription as adolescent, female, male and immigrant. The analysis highlights that the gender belonging, as the ethnic and cultural belonging, doesn’t drive behaviours, attitudes, expectations totally to tradition or totally to “western way”, in the different everyday contexts. There is rather a combination of these ways, choosing the one or the other way in the different contexts according to be in a position in which there are more or less contacts with the society they live in. Differently, the self perception as adolescent and as individual is relatively independent from gender and ethniccultural belonging, over which prevail the idea of “ peer normality”. Above all, it is important to put in evidence that they are experiencing a very high level of complexity and change as adolescent and migrant or migrant’ son. Personal, cultural and social transitions can explain a large part of variability and our difficulty to construct high defined classifications.

European and Chinese legislation regulating the portrayal of women in television advertising: A comparison

This dissertation has two main purposes. On the one hand, it aims at comparing the gender stereotypes presented in the television commercials in China and in Europe. Considering the cultural, historical and socio-economical differences between these two contexts, it is interesting to examine the gender role models offered and used by the advertising industry in European Union and China in order to see if the gender stereotypes are similar and to evaluate to which extent they reflect, challenge or reinforce the gender roles of the society where they are broadcasted. On the other hand, the objective of this dissertation is to establish the degree of adequateness and effectiveness of the existing regulatory framework through an analysis of the positive and negative aspects of the regulatory acts issued to safeguard a fair representation of genders in the EU Member States and in China.

Prioritising prevention strategies for patients in antiretroviral treatment programmes in resource-limited settings

Expanded access to antiretroviral therapy (ART) offers opportunities to strengthen HIV prevention in resource-limited settings. We invited 27 ART programmes from urban settings in Africa, Asia and South America to participate in a survey, with the aim to examine what preventive services had been integrated in ART programmes. Twenty-two programmes participated; eight (36%) from South Africa, two from Brazil, two from Zambia and one each from Argentina, India, Thailand, Botswana, Ivory Coast, Malawi, Morocco, Uganda and Zimbabwe and one occupational programme of a brewery company included five countries (Nigeria, Republic of Congo, Democratic Republic of Congo, Rwanda and Burundi). Twenty-one sites (96%) provided health education and social support, and 18 (82%) provided HIV testing and counselling. All sites encouraged disclosure of HIV infection to spouses and partners, but only 11 (50%) had a protocol for partner notification. Twenty-one sites (96%) supplied male condoms, seven (32%) female condoms and 20 (91%) provided prophylactic ART for the prevention of mother-to child transmission. Seven sites (33%) regularly screened for sexually transmitted infections (STI). Twelve sites (55%) were involved in activities aimed at women or adolescents, and 10 sites (46%) in activities aimed at serodiscordant couples. Stigma and discrimination, gender roles and funding constraints were perceived as the main obstacles to effective prevention in ART programmes. We conclude that preventive services in ART programmes in lower income countries focus on health education and the provision of social support and male condoms. Strategies that might be equally or more important in this setting, including partner notification, prompt diagnosis and treatment of STI and reduction of stigma in the community, have not been implemented widely.