999 resultados para faixa adequada de boro


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Com o objetivo de estudar a aplicabilidade das equações de adsorção de Langmuir e de Freundlich para boro em solos de baixada do Estado do Rio de Janeiro (Glei Pouco Húmico e Cambissolo distrófico), desenvolveram-se ensaios de laboratório, em 1997, em quatro amostras de solo, sendo duas de superfície e duas subsuperficiais. Para isso, as amostras foram equilibradas em soluções de CaCl2 0,01 mol L-1, contendo as seguintes concentrações de boro: 0,0, 1,0, 2,0, 4,0 e 8,0 mg L-1. De posse dos dados, foram construídas isotermas de adsorção e verificados os ajustes das curvas obtidas, em relação aos dados experimentais. Observou-se que as isotermas mediante as equações de Langmuir e de Freundlich se adequaram bem para a adsorção de boro nos solos estudados.

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As informações sobre a disponibilidade de boro em solos do semi-árido brasileiro são escassas. Visando obter informações sobre o comportamento dos extratores de boro, foi desenvolvido um experimento em casa de vegetação, com 29 amostras superficiais (0-20 cm) de solos, coletadas em unidades de mapeamento representativas do Estado do Ceará, usando o girassol como planta indicadora. Foram usados vasos com 2,5 kg de solo e dois tratamentos de adubação com boro (0 e 1,5 mg kg-1) e três repetições por tratamento. Nos solos, foi determinado o boro solúvel, usado como índice de disponibilidade, com os extratores água quente, HCl 0,05 mol L-1 e manitol 0,05 mol L-1 + CaCl2 0,01 mol L-1. Realizaram-se dois cultivos, em seqüência e com duração de 40 dias cada. Após esse período, foi coletada a parte aérea das plantas, determinada a matéria seca, analisado o boro e calculadas as produções relativas de matéria seca e a absorção de boro pelas plantas de girassol. Os resultados mostraram a água quente como o melhor extrator do boro do solo, seguindo-se o HCl e o manitol. Os níveis críticos de boro disponível no solo para produções relativas de matéria seca superiores a 70 e 90%, respectivamente, foram de 0,24 e 0,45 mg kg-1, para a água quente; 0,28 e 0,56 mg kg-1, para o HCl, e 0,13 e 0,24 mg kg-1, para o manitol.

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Foram avaliados os teores de boro total e solúvel, por meio de três extratores, usados como índices de disponibilidade para as plantas, e suas relações com as propriedades do solo em unidades de mapeamento representativas do estado do Ceará. Utilizaram-se 48 amostras compostas da camada superficial (0-20 cm) de solos classificados como: Areia Quartzosa (AQd), Aluvial (Ae), Planossolo (PL), Bruno Não-Cálcico (NC), Cambissolo (Ce), Podzólico Vermelho-Amarelo (PV), Latossolo Vermelho-Amarelo (LV) e Litossolo (Re). O boro total foi determinado após fusão com carbonato de sódio, e o boro solúvel por meio dos extratores: água quente, HCl 0,05 mol L-1 e Mehlich-1. O B total variou entre 8,3 e 52,2 mg kg-1, com média geral de 16,0 mg kg-1, verificando-se as menores médias nos solos NC, Re e AQd e as maiores nos solos LV, PL e PV. Os teores de B solúvel variaram entre 0,22 e 1,22 mg kg-1, com média de 0,60 mg kg-1, na água quente; entre 0,21 e 1,24 mg kg-1, com média de 0,53 mg kg-1, no HCl 0,05 mol L-1; e entre 0,50 e 1,81 mg kg-1, com média de 1,07 mg kg-1, no Mehlich-1, representando 3,76; 3,32 e 6,76% do B total, respectivamente. As menores médias foram apresentadas pelos solos AQd e LV, e as maiores pelo Ce. Os três extratores correlacionaram-se de forma positiva e altamente significativa. O B total e a matéria orgânica explicaram 28,8 e 38,3% do B extraído pela água quente, respectivamente. O conteúdo de argila, os óxidos de Mn e os sesquióxidos de Fe e Al amorfos e cristalinos influenciaram em menor proporção. A inclusão dessas características numa análise de regressão múltipla melhorou os coeficientes de correlação.

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Em 29 amostras superficiais (0-20 cm) de solos do estado do Ceará, foram determinadas diferentes frações de boro e estabelecidas relações com algumas propriedades do solo e com o boro solúvel, usado como índice de disponibilidade para as plantas. As frações de boro foram analisadas, seguindo-se um esquema de fracionamento seqüencial. Determinaram-se o boro solúvel em água (B-Sol), o boro não especificamente adsorvido (B-NEsAd), o boro especificamente adsorvido (B-EsAd), o boro associado a óxidos de Mn (B-OxMn), o boro associado a óxidos de Fe e Al amorfo (B-OxFeA) e a óxidos de Fe e Al cristalino (B-OxFeC), e o boro residual (B-Res). Também foram determinados o boro total (B-Total) e o solúvel em três extratores: água quente, HCl 0,05 mol L-1 e manitol 0,05 mol L-1 + CaCl2 0,01 mol L-1. O teor de boro total nos solos variou de 10,5 a 24,0 mg kg-1 (média de 14,4 mg kg-1). As frações B-Sol, B-NEsAd e B-EsAd apresentaram teores entre 0,05 e 0,79 mg kg-1, representando entre 0,3 a 4,4% do B-Total. Dentre os óxidos, houve predominância do B-OxFeC (média de 4,4 mg kg-1) com teores entre 1 a 2 vezes superiores aos de B-OxFeA (média de 2,72 mg kg-1). Na maioria dos solos, a fração predominante foi o B-Res (média de 6,22 mg kg-1), ocluso em minerais silicatados, com teores que variaram de 19,6 a 70,7% do B-Total. Os valores de B disponível, nos três extratores, correlacionaram-se de forma altamente significativa entre si e com as frações B-Sol, B-NEsAd e B-EsAd. A matéria orgânica e a argila foram as propriedades que se correlacionaram melhor com o B-Sol, B-NEsAd e B-EsAd.

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O fornecimento de boro (B) às plantas pode ser feito no solo, por aplicação foliar ou por tratamento de sementes. O tratamento de sementes apresenta vantagens, tais como: uniformidade de aplicação, bom aproveitamento pela planta e redução dos custos de aplicação. Teoricamente, a reserva inicial de B pode ser aumentada pela aplicação nas sementes. No entanto, concentrações altas de sais nas sementes interferem na germinação. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a germinação das sementes tratadas com doses crescentes de B e estimar a dose máxima que pode ser aplicada nas sementes sem afetar a germinação e o desenvolvimento inicial das plantas de milho. No primeiro experimento, os tratamentos constituíram-se das doses 0; 1; 2; 3 e 4 g kg-1 de B aplicadas nas sementes. A partir dos resultados obtidos neste experimento, definiu-se o segundo experimento com os tratamentos de sementes nas doses 0; 0,05; 0,10; 0,20 e 0,30 g kg-1 de B. Pelos resultados obtidos, verificou-se que sementes tratadas com doses superiores a 0,04 g kg-1 de B apresentaram menor desenvolvimento inicial das plantas. Esses efeitos foram mais acentuados com o aumento das doses de B. Doses de B iguais ou superiores a 0,20 g kg-1 reduziram e atrasaram a germinação, tendo sido a dose de 4 g kg-1 de B tóxica às sementes, não ocorrendo a germinação. Concentrações na parte aérea superiores a 300 mg kg-1 de B proporcionaram plantas com sintomas visuais de toxidez, caracterizados por coloração rosada, progredindo para coloração esbranquiçada das plantas.

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Este trabalho objetivou avaliar a utilização da água quente e CaCl2 5 mmol L-1 como extratores de B disponível, usando forno de microondas como fonte de aquecimento, e estudar a influência de algumas características do solo nos teores de B extraído. A dosagem de B nos extratos foi feita com azometina-H. Executou-se um experimento em casa de vegetação em fatorial completo 17 solos x 6 doses de B (0, 0,15, 0,30, 0,60, 0,90 e 1,50 mg dm-3), com três repetições, em blocos ao acaso, usando o milho como planta-teste. Os solos foram analisados por meio dos dois extratores e os teores de B e a produção de matéria seca da parte aérea foram medidos. Foram feitas análises de regressão e correlação para as diversas variáveis, trabalhando com os dados de todas as doses ou apenas com a dose zero. Verificou-se que os extratores revelaram capacidades semelhantes na determinação do B disponível; o CaCl2 5 mmol L-1 recuperou 8% a mais do B aplicado, em relação à água quente; a elevação dos teores de ferro livre, de argila e de matéria orgânica e dos valores de equivalente de umidade reduziram significativamente a taxa de recuperação do B aplicado, por ambos os extratores. Os teores de B no solo acima de 0,1 mg dm-3 (por CaCl2 5 mmol L-1) e de 7,8 mg kg-1 na planta acarretaram decréscimo da produção de matéria seca.

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O presente trabalho foi realizado em casa de vegetação, com o objetivo de estudar doses e modos de aplicação de manganês sobre variáveis vegetativas e componentes da produção de cultivares de arroz de terras altas. Os tratamentos constaram de cinco doses de manganês, sendo quatro aplicadas via solo (0, 4, 8 e 16 mg dm-3 de solo) e uma via foliar (três aplicações de 4 g L-1), e dois cultivares de arroz de sequeiro (Canastra e Confiança). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 2 x 5. Cada parcela foi constituída por um vaso com 8 dm³ de solo (Latossolo Vermelho-Amarelo, sob vegetação primitiva de cerrado), com seis plantas. Comparando a aplicação de 8 mg dm-3 via solo e via foliar, nas dosagens recomendadas pela literatura, notou-se que a aplicação via solo propiciou os maiores incrementos nos valores das variáveis estudadas. As máximas produções das variáveis foram obtidas pela aplicação de 8,75 a 9,93 mg dm-3 de Mn via solo, evidenciando que, para as condições estudadas, a dose recomendada pela literatura mostrou-se adequada, visto que os valores supracitados ficam na faixa de pequenos incrementos. Houve diferença, embora não muito acentuada, entre os cultivares testados no tocante à aplicação de manganês. O cultivar Canastra mostrou-se mais responsivo, apresentando maior produção de grãos cheios que o Confiança a partir da aplicação de 6,81 mg dm-3 de Mn via solo. O efeito negativo das maiores doses de Mn via solo sobre as características avaliadas deve estar associado à deficiência de Fe e não à toxidez de Mn propriamente dita.

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O conhecimento quanto à exigência a boro de genótipos da soja pode ser relevante para: recomendações de corretivos e fertilizantes, recomendação de cultivares e programas de melhoramento. O objetivo deste trabalho foi estudar a resposta de cultivares de soja à adição de doses de boro em solução nutritiva. O experimento foi realizado em casa de vegetação do Instituto Agronômico de Campinas - IAC, Campinas (SP). Foram estudados quatro cultivares de soja (IAC-1, IAC-8, IAC-15 e IAC-17) e cinco doses de boro (0,0; 0,05; 0,20; 0,80 e 2,00 mg L-1 de B), utilizando-se delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial com cinco repetições. As plantas foram avaliadas quanto aos sintomas de deficiência à toxidez, produção de matéria seca, altura das plantas, teores críticos de B nas folhas, B absorvido pela planta e teores de P, K, Ca e Mg. As plantas foram colhidas no início do florescimento para determinação da massa da matéria seca e teores de nutrientes. Os teores limites de B nas folhas para a deficiência variaram de 25 a 30 mg kg-1, mostrando diferenças entre os cultivares nesta susceptibilidade. O sintoma inicial de toxidez foi observado a partir da dose de 0,8 mg L-1 de B na solução, cujo teor correspondente nas folhas foi de 83 mg kg-1 de B (média dos cultivares), enquanto o acúmulo máximo de matéria seca total ocorreu para concentrações na solução estimadas entre 0,1 e 0,2 mg L-1. A severidade dos sintomas visuais variou entre cultivares dentro do mesmo tratamento, indicando diferentes tolerâncias ao excesso do nutriente. Assim, quanto aos sintomas de deficiência e de toxidez, o cv. IAC-1 foi o mais susceptível à deficiência e à toxidez de B, e o cv. IAC-17 foi, aparentemente, o mais tolerante ao excesso de B. Os cvs. IAC-8 e o IAC-15 acumularam as maiores quantidades de B, mesmo nos tratamentos com baixa concentração de B na solução. Os teores de P, K, Ca e Mg nas folhas não variaram significativamente entre os tratamentos que receberam boro (0,05 a 2,0 mg L-1), com exceção das plantas com deficiência severa.

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O crescimento radicular é favorecido em condições adequadas de disponibilidade de boro no solo e, por isto, a aplicação da dose correta desse micronutriente é de grande importância, para que não ocorra prejuízo no desenvolvimento e na produtividade da cultura de arroz de terras altas, de acordo com a variedade e tipo de solo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência das doses de boro no crescimento radicular e da parte aérea, em três cultivares de arroz de terras altas. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em vaso com capacidade de 10 L, que continha 8 dm³ de solo Latossolo Vermelho distrófico, sendo o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de três cultivares (Caiapó, Primavera e Maravilha) e três doses de boro (0, 3 e 6 mg dm-3), usando, como fonte, o bórax. A dose de 6 mg dm-3 foi prejudicial tanto à produção de matéria seca da parte aérea como de raiz para o arroz de terras altas. Além de apresentar maior capacidade de absorção de boro, o cultivar Maravilha apresentou-se mais tolerante à elevação da disponibilidade de B no solo, não ocorrendo alterações de comprimento, diâmetro e superfície radicular.

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Pesquisas sobre a disponibilidade de B em solos são necessárias para avaliar o comportamento das culturas sob diferentes teores disponíveis desse elemento no solo. Com essa finalidade, foi realizado um experimento em casa de vegetação para avaliar a resposta de milho (Zea mays) a doses de boro (0, 2, 4, 6 e 12 mg dm-3) em dez solos de Pernambuco. O B disponível foi determinado por três extratores: água quente, ácido clorídrico 0,05 mol L-1 e Mehlich-1. Foram ainda determinados os níveis críticos (90 e 95 % da produção máxima de matéria seca) e tóxicos (equivalente à redução de 10 % da produção máxima) nos solos e na planta, além da descrição de sintomas de toxidez de B em milho. Os resultados demonstraram que os níveis críticos e tóxicos de B nos solos variaram de 0,4 a 2,3 mg kg-1 e de 1,8 a 8,3 mg kg-1, respectivamente. Em plantas de milho, os níveis críticos variaram de 13,8 a 129,6 mg kg-1, enquanto teores tóxicos foram obtidos entre 43,3 e 372,2 mg kg-1. O extrator que obteve a melhor correlação com o teor de B na planta foi o HCl 0,05 mol L-1, seguido pelo Mehlich-1 e pela água quente. A disponibilidade do B no solo pelo extrator HCl e os teores de B na folha foram afetados negativamente pelo aumento no teor de argila e matéria orgânica dos solos. Os solos que apresentaram plantas com maior teor de B no tecido vegetal mostraram sintomas mais graves de toxidez, fator associado à maior disponibilidade de boro em solos com textura mais arenosa e, ou, baixos teores de matéria orgânica.

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A adsorção de B pelo solo é o principal fenômeno que afeta sua disponibilidade e seu potencial de contaminação. Os objetivos deste estudo foram: (a) investigar os efeitos do pH na adsorção de B em amostras superficiais e subsuperficiais de um Latossolo Vermelho Acriférrico (LVwf) e de um Latossolo Amarelo Ácrico (LAw) - ambos com balanço positivo de cargas no horizonte Bw - e de um Nitossolo Vermelho eutroférrico (NVef); (b) avaliar a adequação do modelo de Langmuir em simular os resultados experimentais de adsorção; e (c) correlacionar os atributos químicos, físicos e mineralógicos dos solos com os valores de adsorção máxima (Ads máx) e do coeficiente de afinidade (K L), derivados das isotermas. Experimentos do tipo "batch" foram realizados para determinação da quantidade de boro adsorvido, tendo como eletrólito-suporte soluções de NaCl 0,01 mol L-1 com 0,1; 0,2; 0,4; 0,8; 1,2; 1,6; 2,0; e 4,0 µg mL-1 de B. Houve aumento da adsorção de B com a elevação do pH e da concentração inicial de B adicionado. Maiores quantidades de B foram adsorvidas na amostra superficial do NVef e nos horizontes Bw positivamente carregados dos Latossolos ácricos. A adsorção de B foi representada por isotermas dos tipos C (linear) e L (exponencial) e adequadamente ajustada pelo modelo de Langmuir. Os parâmetros Ads máx e K L estimados por regressão não-linear não se correlacionaram com o pH. No pH natural, teores de matéria orgânica (MO) e de argila foram as variáveis que mais influenciaram a Ads máx nas camadas superficiais. Nas camadas subsuperficiais, a Ads máx correlacionou-se negativamente com os teores de MO e positivamente com os de gibbsita. Teores de (hidr)óxidos de Fe cristalinos e amorfos estiveram correlacionados aos valores de K L obtidos nas amostras subsuperficiais e ao pH natural, bem como à Ads máx das camadas superficiais após aumento do pH.

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A faixa atlântica brasileira possui extrema diversidade ambiental, onde é expressiva a ocorrência de Argissolos, descritos e identifcados em diversos estudos, sem que tenham sido exauridas as possibilidades de interpretações. O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio da análise multivariada, as principais diferenças nos atributos físicos e químicos de Argissolos da faixa atlântica brasileira. Foram analisados 91 perfis de solos oriundos de levantamentos pedológicos realizados pelo Projeto RADAMBRASIL, agrupados em três domínios geomorfológicos distintos: Planaltos Soerguidos, Planaltos Rebaixados e Tabuleiros Costeiros, por meio da análise de componentes principais e análise de função discriminante. Para isso, foram selecionadas 14 variáveis para identificar as peculiaridades de cada grupo geomorfológico e suas principais diferenças. A análise dos componentes principais demonstrou que os cinco primeiros componentes respondem por aproximadamente 70 % da variação dos dados. A análise integrada confirmou que os Argissolos dos Planaltos Soerguidos são mais rasos, associando maiores taxas de erosão com menor espessura dos horizontes Bt, e são quimicamente pobres, embora mais rejuvenescidos e rasos. Já os Argissolos nos Planaltos Rebaixados, submetidos a um clima mais seco e, ou, sazonal que os situados nos Planaltos Soerguidos e Tabuleiros Costeiros, mostram-se menos intemperizados e com maior CTC. As análises realizadas (componentes principais e análise discriminante) permitem melhor entender as relações geomorfopedológicas dos Argissolos nos diferentes domínios estudados.

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Em observações de campo, muitas vezes não tem sido possível detectar diferenças nos teores de B no solo com a aplicação de adubos boratados, embora os teores do nutriente nas folhas apresentem resposta, havendo dúvidas quanto à eficiência do método de extração normalmente utilizado. Neste trabalho, foi avaliada a disponibilidade de B em Latossolo Vermelho-Amarelo do Mato Grosso com três extratores, procurando-se correlacionar as respostas da planta às doses de B aplicadas. Doses de 0, 1, 3, 5, 7 e 10 kg-1 ha-1 de B foram aplicadas em experimento com doses de 1,5, 3, 4,5, 6, 7,5 e 9 t ha-1 de calcário, em soja cultivada por três anos. A cada ano foram tomadas amostras de solo, da camada de 0-15 cm de profundidade (camada arável) e de folhas no florescimento da soja. Para as análises de B do solo, foram utilizados três extratores: CaCl2, BaCl2 e H2O quente tradicional. A soja respondeu à calagem e ao B aplicado a partir do segundo ano do experimento, mas as respostas não foram correlacionadas com os teores foliares de B. O extrator que apresentou maior consistência de regressões significativas entre teores no solo e nas folhas, nas três safras, foi o CaCl2. Entretanto, nenhum dos extratores discriminou a possibilidade de resposta da soja ao B, assim como não foi possível proceder à calibração dos resultados de modo a estabelecer faixas de resposta, uma vez que não houve correlação dos teores no solo com a produtividade.

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As raízes, geralmente, são os primeiros órgãos das plantas a apresentarem sintomas de deficiência de B. Plantas de grande porte são difíceis de serem manipuladas experimentalmente a fim de diagnosticar os efeitos das deficiências minerais em seus sistemas radiculares. Neste experimento, objetivou-se elucidar o efeito da deficiência de B na formação de raízes de diferentes diâmetros e na acumulação de nutrientes, bem como caracterizar sintomas visuais da deficiência de B em raízes de coqueiro-anão verde. Foram aplicados os seguintes tratamentos: solução nutritiva completa (+B) e solução nutritiva sem B (-B), distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições. A unidade experimental constou de uma planta em um vaso plástico com 90 L de areia de praia purificada. Até o 60º dia após o transplante (4/3/2006), todas as plantas receberam solução nutritiva completa. No 61º dia depois do transplante, aplicaram-se os tratamentos citados. Decorridos 513 dias da indução da deficiência, coletaram-se as raízes (1/6/2007); após o processo de lavagem, as raízes foram então separadas em três diâmetros: finas (< 1 mm), médias (1 a 5 mm) e grossas (> 5 mm). Depois da separação, imergiram-se as raízes em água várias vezes para retirada da areia e, finalmente, elas foram lavadas em água desionizada. Após secagem em estufa, determinou-se a massa seca de cada tipo de raiz e, posteriormente, os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Os resultados indicaram que os maiores teores de N, P, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn foram encontrados nas raízes finas do coqueiro em ambos os tratamentos, porém os de K foram maiores nas raízes grossas. A deficiência de B aumentou os teores de N, P e K em todas as raízes, os teores de Mg, S, Cu e Zn nas raízes finas, mas não afetou os teores de Ca, Fe e Mn. A deficiência de B reduziu a produção de raízes totais e finas em 29,7 e 48,3 %, respectivamente, e promoveu o engrossamento e escurecimento das raízes com ramificações curtas; as pontas das raízes necrosaram, causando superbrotamento radicular.

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O mecanismo e a magnitude do transporte de B até as raízes das plantas dependem da umidade e do teor do nutriente no solo. As contribuições do fluxo de massa e da difusão para o transporte de B até as raízes de eucalipto foram avaliadas em resposta ao potencial de água do solo e às doses do nutriente. No ensaio, foram utilizados dois potenciais de água do solo (-10 e -40 kPa) e seis doses de B (0, 0,5, 1, 2, 3 e 5 mg dm-3 de B). As plantas foram cultivadas em vasos com capacidade de 2,5 dm³ em casa de vegetação. O controle do potencial da água do solo foi efetuado pelo uso de um tensiômetro por vaso, e o ajuste por acréscimo de água destilada. A máxima produção de matéria seca de raízes foi obtida nas doses correspondentes a 0,98 e 2,38 mg dm-3 de B nos potenciais de água de -10 e -40 kPa, respectivamente. A máxima produção de matéria seca de parte aérea foi obtida nas doses correspondentes a 0,96 e 1,82 mg dm-3 de B nos potenciais de água de -10 e -40 kPa, respectivamente. Foram observadas relações positivas e altamente significativas (p < 0,01) entre as doses de B aplicadas, o B extraível do solo, o B na solução do solo e o conteúdo de B na planta, para ambos os potenciais de água. O fluxo de massa foi o mecanismo predominante no transporte de B, chegando a suprir 100 % das necessidades das plantas nas doses mais elevadas do nutriente. O fluxo difusivo foi o mecanismo complementar de maior importância relativa no solo com baixo teor de B e com déficit hídrico.