872 resultados para fístula da bexiga urinária


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OBJETIVO: Descrever a importância da ultra-sonografia transvulvar na avaliação das diferenças anatômicas induzidas pelas cirurgias de sling de fáscia lata e tension-free vaginal tape. MATERIAIS E MÉTODOS: Quarenta mulheres com incontinência urinária de esforço, com idades entre 30 e 60 anos, foram tratadas por sling de fáscia lata (20 pacientes) ou tension-free vaginal tape (20 pacientes). A ultra-sonografia transvulvar da junção uretrovesical e da uretra proximal foi a principal ferramenta de investigação pré- e pós-operatória. Os parâmetros estudados foram: distância vertical e distância horizontal da junção uretrovesical, distância pubouretral e comprimento da uretra proximal. RESULTADOS: A distância vertical da junção uretrovesical não variou significativamente após a sling de fáscia lata (p > 0,10). A distância pubouretral e a uretra proximal tornaram-se menores (p < 0,003) e a distância horizontal da junção uretrovesical tornou-se menor só no repouso (p = 0,03) após a sling de fáscia lata. A tension-free vaginal tape diminuiu o deslocamento vertical da junção uretrovesical (p = 0,0005) e o comprimento da uretra proximal (p = 0,02). CONCLUSÃO: A ultra-sonografia transvulvar foi fundamental para documentar que as cirurgias de sling de fáscia lata e tension-free vaginal tape alongam a uretra proximal, sendo a sling de fáscia lata de forma mais eficaz. A sling de fáscia lata enfoca a diminuição da distância pubouretral e a tension-free vaginal tape, o deslocamento vertical da junção uretrovesical.

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OBJETIVO: As fístulas vesicovaginais e ureterovaginais são complicações incomuns, secundárias a doenças ou a cirurgias pélvicas. O sucesso terapêutico dessas fístulas depende de adequada avaliação pré-operatória para o diagnóstico e visualização do seu trajeto. Este trabalho tem o objetivo de demonstrar o potencial da urorressonância no diagnóstico das fístulas urogenitais e na visualização dos seus trajetos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários médicos e as imagens radiológicas e de urorressonância magnética de sete pacientes do sexo feminino com diagnóstico de fístula urogenital. Para a urorressonância foram realizadas seqüências 3D-HASTE com saturação de gordura. RESULTADOS: Seis pacientes apresentavam fístula vesicovaginal e uma paciente tinha diagnóstico de fístula ureterovaginal à direita. Com a utilização da urorressonância magnética, foi possível demonstrar o trajeto da fístula em seis das sete pacientes (85,7%), sem a necessidade de cateterização vesical ou da injeção de contraste. CONCLUSÃO: Este estudo demonstra o potencial e a aplicabilidade da urorressonância na avaliação dessas fístulas.

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OBJETIVO: Reportar resultados de tratamentos do câncer de próstata com radioterapia conformada 3D realizados em uma única instituição. MATERIAIS E MÉTODOS: De julho de 1997 a janeiro de 2002, 285 pacientes consecutivos com câncer de próstata foram submetidos a radioterapia conformada 3D com dose mediana de 7.920 cGy na próstata e analisados retrospectivamente. A distribuição segundo o grupo de risco foi a seguinte: baixo risco - 95 (33,7%); risco intermediário - 66 (23,4%); alto risco - 121 (42,9%) pacientes. RESULTADOS: Em seguimento mediano de 53,6 meses (3,6-95,3 meses), sobrevidas atuariais global, causa específica, livre de metástases a distância e livre de recidiva bioquímica em cinco anos foram de 85,1%, 97,0%, 94,2% e 75,8%, respectivamente. Sobrevidas atuariais livre de toxicidade retal e urinária tardias em cinco anos foram de 96,4% e 91,1%, respectivamente. Ressecção transuretral pré-radioterapia conformada 3D e doses > 70 Gy em 30% do volume da bexiga implicaram maior toxicidade urinária tardia grau 2-3 em cinco anos (p = 0,0002 e p = 0,0264, respectivamente). CONCLUSÃO: A primeira experiência relatada de radioterapia conformada 3D no Brasil permitiu altas doses de radiação, com toxicidades retal e urinária aceitáveis. A existência de ressecção transuretral de próstata pré-radioterapia conformada 3D pode sinalizar maior risco de toxicidade urinária tardia grau 2-3 após irradiação. Restrição da dose < 70 Gy em 30% do volume da bexiga à tomografia de planejamento pode reduzir complicações urinárias tardias.

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OBJETIVO: Comparar parâmetros ultrassonográficos relacionados à junção uretrovesical e uretra proximal em pacientes curadas e não curadas, tratadas cirurgicamente pela técnica de Burch, com a finalidade de estabelecer se há correspondência com fatores prognósticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta pacientes foram selecionadas e divididas em dois grupos: 15 consideradas clinicamente curadas e 15 consideradas não curadas. As pacientes foram submetidas a ultrassonografia transvulvar no pré-operatório e aos 30 e 180 dias do pós-operatório. RESULTADOS: No pré-operatório, o deslocamento da uretra proximal foi maior nas pacientes curadas (15,87 ± 4,55 mm × 12,47 ± 3,52 mm - p < 0,05). No pós-operatório, no esforço, a distância vertical da junção uretrovesical e a uretra proximal foram maiores nas pacientes curadas (12,87 ± 5,80 mm × 5,13 ± 6,55 mm - p < 0,01; e 13,07 ± 6,44 mm × 6,20 ± 6,14 mm - p < 0,01), e o deslocamento vertical da junção uretrovesical e da uretra proximal foi maior nas pacientes não curadas (8,47 ± 3,98 mm × 5,13 ± 2,36 mm - p < 0,001; e 8,33 ± 4,54 mm × 5,20 ± 2,90 mm - p < 0,05). CONCLUSÃO: A ultrassonografia da junção uretrovesical e da uretra proximal pode ser considerada como um método eficaz de avaliação dos parâmetros prognósticos do tratamento cirúrgico de mulheres com incontinência urinária de esforço.

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Tumores miofibroblásticos inflamatórios raramente acometem vias urinárias ou crianças, comumente mimetizando neoplasias malignas nos exames de imagem. Foram descritos apenas 35 casos desses tumores na bexiga de crianças, segundo a literatura recente. Os autores apresentam o caso de uma criança com um tumor miofibroblástico vesical que evoluiu favoravelmente após ressecção cirúrgica completa.

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The presentation of acute appendicitis in femoral hernia is rare. The gastrointestinal symptons are overshadowed by the local findings. This may lead to delayed diagnosis and complications such as formation of fistula. The authors report a case of a 76-year-old female patient which presented with stercoral fistula after drainage of a right groin abscess ten months earlier.

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Foram estudados 121 casos de câncer avançado do esôfago e da cárdia submetidos a tunelização esofágica por via endoscópica ou cirúrgica. Os doentes foram avaliados, tratados e seguidos segundo protocolo que constou de avaliação clínica, exames subsidiários, estadiamento, tratamento, avaliação intra e pós-operatória imediata. Verificaram-se a taxa de mortalidade, período de internação, complicações tardias, sobrevida e causa de óbito. Foram submetidos a tunelização cirúrgica 69 (53%) doentes, e 52 (47%) a tunelização endoscópica. Nos 17 casos de fístula esofagotraqueobrônquica houve sua oclusão eficiente pela tunelização endoscópica em 80% dos casos, com mortalidade de 13,3%, credenciando o método para tratamento dessa complicação tumoral. Os resultados obtidos com a tunelização endoscópica e cirúrgica recomendam seu uso em doentes com câncer avançado do esôfago e da cárdia.

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The authors report a rare case of a patient with urinary retention following an inguinal herniorraphy, due to extrinsic compression of the bladder by an extensive pelvic hematoma, diagnosed by cystourethrogram and pelvic computadorized tomography. A medical treatment was provided by vesical catheterization for seven days. After this period of time, the hematoma had disappeared and the patient recovered to spontaneous miction.

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Authors present two cases of spontaneous pyeloduodenal fistulas associated to suppurative kidney disease. In both cases the fistulas developed from pyonephrosis and perirenal abscesso Diagnosis was made through intravenous or retrograde pyelogram and two patients were successfully treated by nephrectomy and primary duodenorraphy. Authors present a literature review concluding that 72 additional cases of pyeloduodenal fistulas have been described.

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The authors report two cases of cholecistogastric fistula, both in female patients. These patients presented abdominal pain and dispeptic hipostenic syndrome, being diagnosed as calculous cholecistopathy. ln one patient, gastroduodenoscopy showed a fistula orifice in the stomach. ln the other case, the diagnosis was only made during the operation. The surgical procedure was cholecistectomy and gastric suture, with satisfatory postoperative evolution.

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OBJETIVO: Com a introdução e o aprimoramento de técnicas para a realização de fístulas arteriovenosas (FAV) em crianças, pacientes renais crônicos puderam iniciar tratamento com hemodiálise sem a necessidade de uso de shunts externos. MÉTODOS: Com o objetivo avaliar os resultados da confecção de fístulas arteriovenosas em crianças e adultos jovens de baixo peso e os fatores de risco relacionados. Foram levantados retrospectivamente os prontuários de 31 pacientes submetidos a 35 FAV, com idade variando de cinco a 24 anos, com peso entre 16 e 50kg. Os fatores de risco estudados foram hipertensão arterial, antecedentes de trombose, tendência à hipovolemia e presença de hipercolesterolemia. RESULTADOS: O índice de perda observado foi de 25% em pacientes com menos de 20kg e de 22,2% naqueles com mais de 20kg, resultados comparáveis aos da literatura. CONCLUSÕES: Observou-se que fístulas proximais não sofreram trombose; não houve relação entre a perda da FAV e os fatores de risco estudados e observou-se um índice de perda tardia de 23,5% nos pacientes que não estavam sendo submetidos à hemodiálise. Nos pacientes que utilizavam a FAV não se observou perda da mesma.

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Traumatic diaphragmatic hernia is defined as a laceration of the diaphragm with an abdominal viscera herniation into the thorax. It is usually asymptomatic, with the exception of the cases with obstruction, strangulation, necrosis or perforation of the herniaded viscera. It is classified as acute, latent or chronic, in accordance with the evolutive period. At the latent phase, symptoms are indefinite and the radiological signals, which are suggestive of thoracic affections, are frequent and can induce a diagnosis error, leading to inadequate treatment.This article presents a case of chronic traumatic diaphragmatic hernia which was complicated by a gastricpleuralcutaneous fistula, due to an inadequate thoracic drainage. Considering that this is a chronic affection with an unquestionable surgical indication, due to the complications risk, it is essential to have a detailed diagnostic investigation, which aims at both avoiding an intempestive or inadequate therapeutics behaviour and reducing the affection morbimortality. Recently, the videolaparoscopic approach has proved to be more precise when compared to the other diagnostic methods, by direct visualization of the diaphragmatic laceration, allowing its correction by an immediate suture.

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OBJETIVO: A cirurgia de sling pubovaginal é utilizada no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE) do tipo III e como resgate na falha de procedimentos anteriores. Tem índice de sucesso variando de 73 a 89%. Podem ser utilizados diversos materiais autólogos e sintéticos com semelhantes resultados. Nosso objetivo foi comparar o sling de parede vaginal com o de fáscia do reto abdominal quanto à eficácia e às complicações. MÉTODO: Foram estudadas 27 pacientes no período de 04/98 a 09/00, divididas em dois grupos: grupo I com nove pacientes submetidas a sling de parede vaginal; grupo II com 18 pacientes submetidas a sling de fáscia do reto abdominal. Todas foram submetidas a um estudo urodinâmico completo, classificadas quanto ao tipo de IUE, e seguidas no ambulatório de urologia. RESULTADOS: grupo I com média de idade de 51,4 anos, tempo de seguimento médio de 14,3 meses. Pressão de Perda aos Esforços (PPE) variando de 50 a 100cmH2O com média de 81,1cmH2O. Houve 66% de complicações. Taxa de sucesso de 88,8% e índice de satisfação 85 pontos. Grupo II com média de idade de 54,2 anos, seguimento médio de 19,3 meses. PPE variando de 45 a 92cmH2O, média de 65,5cmH2O. Houve 72% de complicações e sucesso de 88,8%. Índice de satisfação de 74 pontos. CONCLUSÕES: Os dados encontrados estão de acordo com a literatura, sendo os dois grupos comparáveis quanto à eficácia em período curto de seguimento. O grupo II apresentou maior número de complicações, assim como maior tempo de cateter vesical e menor índice de satisfação geral.

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OBJETIVO: Analisar a presença de fístula esôfago-gástrica cervical nos pacientes submetidos a esofagectomias por câncer após reconstrução do trânsito digestivo com o estômago nas três vias: pré-esternal, retro-esternal e mediastino posterior. MÉTODO: Em um total de 180 pacientes portadores de carcinoma de células escamosas de esôfago torácico, tratados no Hospital Geral de Nova Iguaçu e no Hospital EMCOR, de agosto de 1968 a março de 2000, foram realizadas 97 esofagectomias e 70 (72,16%) reconstruções do trânsito digestivo. O tratamento considerado foi essencialmente cirúrgico através da esofagectomia transpleural direita e da esofagectomia transhiatal. A anastomose esôfago-gástrica cervical foi realizada inicialmente em parede anterior do estômago e depois em parede posterior. Paralelamente, foram realizados estudos experimentais em cadáveres frescos no IML (Instituto Médico Legal) de Nova Iguaçu, para avaliação das dimensões das paredes gástricas e pesquisa de suas vascularizações. RESULTADOS: A incidência de fístulas ficou reduzida a 7,69%, quando se passou usar a parede posterior do estômago. A reconstrução do trânsito digestivo foi realizada em 52,86% pela via pré-esternal, 10% pela via retro-esternal e 37,14% pelo leito esofágico. As fístulas ocorreram em 20% dos pacientes (14 casos). Na via pré-esternal ocorreram 24,43% (9 casos), na via retro-esternal 42,85% (3 casos), e mediastino posterior 7,69% (2 casos).( X2= 3,39; p= 0,18) A mortalidade operatória foi de 15,71%, sendo a insuficiência respiratória sua maior causa.((X2= 3,29; p= 0,19). A sobrevida em cinco anos foi de 13,5%. CONCLUSÕES: A esofagectomia com anastomose esôfago-gástrica cervical é o nosso método de escolha. Os melhores resultados foram obtidos com a execução da anastomose esôfago-gástrica cervical na parede posterior do estômago, e através do mediastino posterior.

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Crohn's disease is often complicated by the development of fistulas. Infliximab, a monoclonal antibody that binds tumor necrosis factor a have shown to be successful in the treatment of fistulizing Crohn's disease. It's possible complications and side effects have not been completely elucidated. Our objective is to report a case of a patient who developed intestinal obstruction after treatment of fistulizing Crohn's disease with infliximab. A 50 years-old female with Crohn's disease presented with spontaneous enterocutaneous fistula. She was successfully treated with the infusion of 5mg/kg infliximab at weeks 0, 2, and 6, with complete closure of the fistula after the first infusion. Eight weeks after treatment she developed small bowel obstruction secondary to stenosis of the ileum. She was subjected to exploratory laparotomy and resection of the stenotic ileum. The patient had good recovery, with no complications, and was discharged on the 5th postoperative day. Although a faster and complete healing of enterocutaneous fistula was induced by infliximab, this treatment may have caused intestinal obstruction in this case.