933 resultados para enfermería clínica


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O presente trabalho constitui-se em um estudo de natureza teórico conceitual que pretende contribuir para a análise da questão da cura na cultura ocidental contemporânea. Partimos de uma hipótese inicial que preconiza a existência de uma crise, em termos sócio-culturais, na sociedade, envolvendo as relações da sociedade com a Biomedicina. Procuramos mostrar que a medicina ocidental vem, nos últimos séculos, direcionando seu olhar para a ciência das doenças, devido ao seu grau de determinação e objetividade; e deixando de lado, em contrapartida, a arte de curar, que implica uma certa criatividade, pois exige do terapeuta mais do que assimilação de conhecimento, exige sensibilidade e intuição para lidar com o novo, o contingente e o desconhecido. Visamos, com isto, apresentar a terapêutica como elemento fundamental da Medicina e pilar da prática médica; que conjuga, em seu saber, uma instância voltada para a ciência e para a técnica, com seus conhecimentos descritos e classificados, e outra que compartilha a experiência do viver com a arte de curar. Ao mesmo tempo, problematizamos o modelo médico dominante em nossa cultura, revalorizando a relação médico-paciente, e recolocando o indivíduo doente como um todo, com sua singularidade, no centro das investigações. Nosso objetivo específico visou trabalhar com a categoria da intuição como elemento básico do conhecimento da prática terapêutica, através da análise do processo que se manifesta em terapeutas e pacientes ao longo do tratamento. Servimo-nos, para tanto, do método intuitivo proposto pelo filósofo Henri Bergson (1859-1941), visando colocar os limites de um pensamento estritamente racional e propondo a transposição deste método para a instância da clínica médica. A intuição foi tratada neste estudo como uma forma sintética de percepção/pensamento, na qual a realidade é apreendida por meio de uma consciência imediata, pautada nos sentidos e na sensibilidade. Esta tese constituiu-se em um estudo interdisciplinar, com dois eixos de narrativa: um no campo da filosofia, de onde importamos determinadas categorias para o campo da saúde coletiva, e outro no plano da na análise da sociologia do conhecimento ou da cultura, que se deu, neste caso, na instância do discurso da clínica.

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Trata-se de um estudo descritivo cujo objeto é a saúde dos trabalhadores de enfermagem e sua relação com as condições de trabalho em enfermarias de clínica médica, desenvolvido em um Hospital Universitário na cidade do Rio de Janeiro. Os objetivos orientaram para: caracterizar o perfil profissional dos trabalhadores de enfermagem; identificar, na perspectiva dos trabalhadores de enfermagem, as condições de trabalho e os fatores de risco à saúde existentes nas enfermarias de clínica médica; analisar os problemas de saúde identificados pelo trabalhador de enfermagem e a sua relação com as condições de trabalho por ele descrita em enfermarias de clínica médica. A pesquisa foi realizada no período de 2004 a 2005. O referencial teórico fundamentou-se nos estudos de especialistas das áreas de ergonomia, saúde do trabalhador e riscos no trabalho de enfermagem. A população foi de 41 trabalhadores de enfermagem que atuam nas unidades especializadas de clínica médica, sendo 73,2% de servidores públicos e 26,8% de prestadores de serviço temporário e bolsistas; a faixa etária predominante é de 40 a 49 anos; 73% são do sexo feminino; 90% com dupla e tripla jornada, com carga horária semanal de mais de 50 horas. Os riscos ocupacionais percebidos foram: manutenção de posturas inadequadas, esforço físico que produz fadiga, ritmo de trabalho acelerado, manipulação de cargas pesadas, risco de contrair infecção, temperatura inadequada, falta de materiais e insumos e iluminação insuficiente. Os problemas de saúde relacionados com as condições de trabalho foram: distúrbios osteomusculares, varizes e estresse. Os trabalhadores se interessam pela prevenção de riscos ocupacionais, porém não participam na instituição, da elaboração das políticas e estratégias na área de saúde do trabalhador. Com os resultados deste estudo e o respaldo da literatura, pode-se concluir que os problemas de saúde e condições de trabalho estão inter-relacionados; que a carga horária excessiva devido a dupla e tripla jornada, acrescido do cuidado com os filhos, idosos e afazeres domésticos, sem a prática regular de cuidados com sua saúde, tornam esses sujeitos mais vulneráveis a problemas de saúde.

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O câncer de pulmão é atualmente a neoplasia mais frequentemente diagnosticada, considerando ambos os sexos, e a principal causa de óbito por câncer em todo o mundo. A incidência e a mortalidade do câncer de pulmão vêm sendo influenciadas ao longo do tempo pela história do tabagismo e seus aspectos sócio-demográficos. Este estudo tem como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognósticos em mulheres com câncer de pulmão assistidas em uma clínica especializada no Rio de Janeiro no período de 2000 a 2009. Foram analisadas 193 mulheres com diagnóstico de câncer de pulmão confirmado por exame histopatológico. Os dados foram obtidos diretamente do sistema informatizado de registros médicos do referido serviço. A idade do diagnóstico foi categorizada em quatro faixas etárias: até 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e maior de 70anos. O tabagismo foi categorizado como não fumante, ex-fumante, fumante e fumante passiva. O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corpórea (IMC). A classificação histológica seguiu a divisão entre tumores de células não-pequenas (CPCNP) e tumores de pequenas células (CPCP). O estadiamento clínico se baseou na classificação do American Joint Committee on Cancer (AJCC) e Veterans Administration Lung Cancer Study Group (VALCSG) para os tumores de células não-pequenas e tumores de células pequenas, respectivamente. A modalidade de tratamento foi categorizada pela intenção da abordagem terapêutica em quatro grupos: controle, neoadjuvância, adjuvância e paliativa. Foram calculadas funções de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. Para os fatores prognósticos de risco, foram calculados os hazards ratios brutos e ajustados com intervalos de confiança de 95%, através do modelo de riscos proporcionais de Cox. A idade média das pacientes foi de 63 anos. Destas, 47,7% eram fumantes, 26,9% não fumantes, 19,7% ex-fumantes e 3,6% fumantes passivas. Em relação ao estado nutricional, 2,6% das pacientes apresentavam IMC baixo peso, 52,8% normal, 29,5% sobrepeso e 15% obesidade. A maioria dos casos, 169 (87,6%) pacientes, foi classificado como câncer de pulmão de células não-pequenas (CPCNP). Apenas 24 casos (12,4%) foram de câncer de pequenas células (CPCP). Durante o período estudado ocorreram 132 óbitos; 114 por CPCNP e 18 por CPCP. O tempo mediano de sobrevida para toda a coorte foi de 23,2 meses (IC95%: 16,9-33,5). Quando os dados foram estratificados por classificação tumoral, a sobrevida mediana nas pacientes com diagnóstico de CPCNP foi de 18,2 meses (IC95%: 15,6-25,5) e para aquelas com CPCP foi de 10,3 meses (IC95%: 8,4-19,3). A sobrevida encontrada em 24 meses foi de 49% (IC95%: 42,25-56,9), sendo 22,95 (IC95%: 0,6-49,3) para os tumores de pequenas células e 50,29% (IC95%: 43,1-58,7) para os tumores de células não- pequenas. Para o total das pacientes, as curvas de sobrevida estratificadas pelas variáveis selecionadas mostraram diferenças em relação à idade do diagnóstico (p=0,0023) nas faixas etárias intermediárias de 50-59 anos e 60-69 anos, se comparadas com os limites extremos (as mais idosas e as mais jovens). Não houve diferenças para o status de tabagismo (p=0,1484) nem para o IMC (p=0,6230). Na análise multivariada para todos os tumores, nenhum fator prognóstico influenciou no risco de morte. A idade nas categorias intermediárias (50-59 anos e 60-69 anos) e o IMC na categoria sobrepeso mostraram uma tendência à proteção, porém, não houve significância estatística. Para o grupo de mulheres com CPCNP, o modelo de riscos proporcionais apontou diferença em relação ao estadiamento clínico, especificamente o estádio IV (HR=3,36, IC95%: 1,66-6,8; p=0,001). As pacientes com idade entre 50-59 anos e sobrepeso mostraram uma tendência à diminuição do risco, embora sem significância estatística. Esses resultados mostram a necessidade de conhecer melhor o perfil das mulheres que desenvolvem câncer de pulmão e de realizar pesquisas que investiguem de forma mais aprofundada as condições que influenciam a evolução clínica dos casos e assim contribuir para o aprimoramento da abordagem terapêutica.

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Esta Investigación cualitativa desde una mirada cercana al holismo-humanismo y Feminismo mantiene una pretensión de Investigación y de Formación. Consiste en, una “aproximación a la realidad del proceso de la relación de la Enfermería con la Medicina, en las instituciones socio-sanitarias de Euskadi”, con el interrogante: ¿Es una cuestión de género en el avance disciplinar? Interesante, observar en la Enfermería asistencial la causa de las diferencias existentes en las relaciones entre dos profesiones interrelacionadas. La Enfermería y la Medicina han mantenido y mantienen diferentes tipos de relación personal y profesional basadas según el reconocimiento de los derechos de las mujeres dependiendo del contexto histórico de cada época y, esto, era de interés para determinar si es una cuestión de género para el avance de la Enfermería También, identifico la importancia del cuestionamiento y la reflexión con respecto a la existencia de ideas sexistas dentro de la propia profesión de la Enfermería y, no únicamente, dentro de la red socio-sanitaria que hace que el “cuidado” continúe considerándose una intervención vocacional femenina carente de profesionalidad. Un cuestionamiento que reto para poder contribuir a la reconstrucción y transformación social.

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El diagnóstico de cáncer de mama supone para las mujeres una situación difícil de afrontar, no sólo por los cambios físicos, sino también y muy especialmente desde el punto de vista psicológico, ya que además de enfrentarse a la enfermedad y sus tratamientos, la paciente sufre pérdidas importantes en varios aspectos, como son las alteraciones en su imagen corporal y trastornos emocionales. Esto le lleva a adoptar nuevas actitudes y adaptarse a la actual realidad. La familia y el entorno social de la mujer son una fuente de apoyo para la lucha contra la enfermedad y están presentes en los momentos difíciles, dando soporte a su ser querido. Sin embargo, estas relaciones sociales pueden verse deterioradas, y en el caso de las parejas, pudiendo derivar en ruptura o final de las relaciones íntimas. La enfermera tiene un papel fundamental en los cuidados de estas pacientes dirigido a adaptarse a esta nueva situación, proporcionando una asistencia que fomente la aceptación e impulse a reorganizar sus relaciones y cuyo objetivo final es capacitarlas para el autocuidado.

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Esta tese se dedica ao estudo do corpo em sua qualidade sensível, buscando evidenciar que é sobre este que incidem as formas de dominação contemporâneas na medida em que o corpo vem sofrendo, na atualidade, um processo de anestesiamento em seu campo intensivo, seja por uma sobre-excitação da sensação ou, ao contrário, pelo seu apagamento. Tal anestesiamento decorre dos novos modos de subjetivação contemporâneos em que a vida se tornou o lócus privilegiado das intervenções dos poderes. O corpo entediado, esvaziado de suas forças singulares produtivas, tem sido resultante da complexa rede de ingerências a que tem sido exposto. Na condução das políticas de saúde, os saberes se organizam em suas regulamentações para indivíduos e grupo, fechando-os às diferenciações. A possibilidade da experiência alteritária se torna rarefeita, já que indivíduos e grupos reproduzem a lógica de desapropriação de seus próprios modos de sentir, de perceber o mundo. Os trabalhos pesquisados, nesta tese, seja na dança ou nas técnicas de mobilização dos corpos que desenvolvem métodos para experienciar seus movimentos e ritmos, permitem o acesso às condições sensíveis, por colocarem questões ao corpo que ultrapassam o saber racionalizado sobre o mesmo. Funcionando como novos operadores cognitivos, estes trabalhos sustentam um fazer-se dos corpos, nos seus processos subjetivantes, em que o paradoxo e alteridade possam emergir como resistência às formações decorrentes dos jogos de saber/poder contemporâneos. Na mesma direção, também, a psicanálise tem muito a contribuir a partir da reavaliação de suas práticas observando a condição sensível dos corpos e do repensar teórico deste lugar, o corpo, que como campo de virtualidades atravessado pelo coletivo, aproxima-se do estado inaugural da existência. Neste lugar, a subjetivação se dá no campo das forças, campo pulsional ao realizar sua preensão do mundo e produção de suas formas através dos processos de erotização do corpo. Algumas teorias psicanalíticas têm colaborado significativamente para a sofisticação de um saber em que o psiquismo é visto como encarnado. Essa leitura, ao não dissociar o corpo do psiquismo, busca romper com a lógica binária, característica da leitura clássica psicanalítica, destacando a importância dos afetos na clínica e viabilizando, deste modo, para o entendimento dos sintomas, o enlace definitivo do sujeito com a cultura. A forma das forças é o resultado de um processo que se realiza a partir das percepções decorrentes de um dado campo de afetação, intensivo. Assim a possibilidade de sustentação de formas singulares de existência está relacionada à capacidade em acessar este campo das forças, entendido como um campo que permite as operações de construção e desconstrução do universo simbólico. Na aproximação da dimensão crítica envolvida nos estudos sobre a corporeidade, os estados patológicos podem ser compreendidos, então, como resistência aos imperativos das organizações codificadas.

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Existe una mayor prevalencia de enfermedades asociadas en los pacientes con TMG que en la población general. Esto hace que la esperanza de vida de estas personas se vea reducida. La aparición de las enfermedades adyacentes se debe al tratamiento, hábitos insaludables o la escasa interacción social. La estigmatización de la enfermedad también juega un papel crucial en la evolución del trastorno. Enfermería puede incidir sobre los hábitos de vida, así como fomentar las relaciones personales del paciente para mejorar la calidad de vida y prevenir las enfermedades asociadas. Los objetivos de este trabajo son describir la relación entre padecer un TMG con una mayor incidencia de enfermedades crónicas y realizar una propuesta de cuidados de enfermería para su prevención. Se ha realizado una revisión narrativa, acudiendo a bibliotecas y realizando búsquedas bibliográficas en bases de datos electrónicas. Entre los hábitos no saludables comunes encontramos el tabaquismo, con tasas tres veces superiores en los pacientes con esquizofrenia, mientras que el sedentarismo se da por falta de motivación, o por no encontrarse en un entorno adecuado. Esto produce diferentes enfermedades, donde la más común es la EPOC. Vemos que la intervención bio-psico-social mejora el funcionamiento personal y social de las personas con TMG, mejorando su calidad de vida y permitiendo corregir los hábitos no saludables. Los familiares también pueden verse afectados por lo que incluirlos en la intervención será de ayuda. Dados los prejuicios, ser diagnosticado de TMG genera un impacto en el individuo que rompe las expectativas de vida y futuro, tanto en su ámbito personal como en el familiar. Estos afectan en la calidad de vida del paciente, pues condicionan la aparición del autoestigma. La base para evitar que esto ocurra es la prevención, donde el rol de la enfermera adquiere una gran importancia.

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Este proyecto trata de abordar las transformaciones entre diferentes estándares para Test Informatizados, de manera automática, gracias a la Ingeniería dirigida por Modelos (MDE - Model Driven Engineer), para así obtener un estándar capaz de formar parte en una plataforma de ejecución de Guías de Práctica Clínica. Esto se consigue mediante la generación automática de Guías de Test, partiendo de Test Informatizados en los formatos estándar Aiken y Gift.

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Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa cujo objetivo geral foi descrever e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes com Insuficiência Cardíaca atendidos pela Clinica de IC de um Hospital Universitário. Os objetivos específicos orientam-se para:(a)Caracterizar os casos de Insuficiência Cardíaca segundo variáveis demográficas, variáveis clínicas, de diagnóstico e co morbidades;(b)Comparar as características clínicas e demográficas dos pacientes conforme grupos etiológicos identificados e fração de ejeção;(c)Determinar a taxa de mortalidade e hospitalização dos pacientes acompanhados pela clínica. Os dados analisados neste estudo são oriundos de um banco de dados onde são alocadas informações dos pacientes em atendimento ambulatorial da referida clinica.Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, freqüências e porcentagens assim como tabelas e gráficos para a demonstração dos dados levantados.Os mesmos foram analisados através do software SPSS v.18.0, no qual se utilizou a estatística multivariada e curvas de sobrevida de Kaplan-Meyer.Os resultados apontam para uma predominância masculina de 60,1%, com idade de 63,5 anos. Na caracterização quanto à classe funcional observa-se que a predominante é a classe funcional I e II com 73,6% do total. Os pacientes assistidos apresentam uma média de 42% da fração de ejeção do ventrículo esquerdo e 61,7% possuem etiologia não isquêmica. Em nosso estudo, descrevemos 71,8% de portadores de disfunção sistólica. Os pacientes com etiologia isquêmica tinham predomínio do sexo masculino(70,7%), e a etiologia não isquêmica com uma prevalência maior do sexo feminino(45,5%vs 29,3%;p<0,001). Além disso, os pacientes isquêmicos eram mais idosos (p<0,001), com historia familiar de DAC(p<0,041), presença de diabetes (p<0,001). A disfunção sistólica(FE<50%) era predominante no grupo de pacientes isquêmicos(77%vs 69%; p=0,048).As classes funcionais mais avançadas(III e IV) foram menos predominantes nos indivíduos isquêmicos(32,5%) em relação aos não isquêmicos(41,3%;p=0,041).O paciente de etiologia isquêmica recebeu tratamento farmacológico semelhante ao não isquêmico com exceção do uso de AAS(p<0,001).Esses indivíduos cursaram com maior numero de internações por outras causas exceto IC(p<0,001) e maior numero de óbitos(p=0,007).Em relação à fração de ejeção, observou-se que indivíduos com FE>50% tinham predomínio do sexo feminino(p=0,006),mais idosos(p<0,001),de etiologia não isquêmica(p=0,048) e classes funcionais I e II(p=0,025).Indivíduos com FE<50% eram mais graves, apresentando maior número de internações por IC(37,8%vs20%;p<0,001), e internações por outras causas(27,2%vs17,5%;p=0,018) e maior número de óbitos (18%vs8,4%;p=0,005) do que os com fração de ejeção preservada. O resultado desse estudo teve como finalidade o conhecimento do perfil de uma população própria, com o objetivo de aprimorar a assistência prestada a ela. Os enfermeiros de Clínicas de IC, juntos com os profissionais da equipe multidisciplinar, desempenham papel fundamental no acompanhamento, orientação e educação desses pacientes.

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Introducción: La depresión representa una alta carga para la sociedad afectando a 121 millones de personas en el mundo, convirtiéndose en la tercera causa de carga mundial de morbilidad entre todas las enfermedades. En el campo de la enfermería las tasas de depresión son aun menos prometedoras. Diversos estudios a nivel internacional han considerado a la enfermería como una profesión con altas prevalencias en trastornos depresivos dando lugar a un efecto negativo sobre la fuerza de trabajo en el sector sanitario. Factores como los turnos rotatorios, mal ambiente laboral, bajo de nivel de autonomía o estar soltero o divorciado son algunos de los muchos agentes que aumentan el riesgo de padecer depresión. Objetivos: Aunque la depresión ha sido ampliamente estudiada, en la literatura actual los estudios realizados entre la depresión y la enfermería son relativamente escasos. Por lo tanto, el presente estudio será un esfuerzo para abordar esta cuestión y tendrá un doble propósito: determinar los niveles de depresión existentes entre las enfermeras del Servicio de Urgencias y de Cirugía General del Hospital de Galdakao y comparar los niveles de depresión entre las unidades anteriormente citadas. Metodología: Para ello se realizará un estudio descriptivo observacional de prevalencia. La población a estudio estará formada por los profesionales de enfermería que trabajan en las unidades de Urgencias y Cirugía General del Hospital de Galdakao. El instrumento que se utilizara para la recogida de datos será el Inventario de Depresión Beck (BDI) y el análisis estadístico se llevará a cabo mediante el programa informático SPSS.

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El aumento de la prevalencia de la cardiopatía isquémica, una de las principales causas de muerte en España, le ha convertido en un gran problema de salud. Por su parte, la rehabilitación cardíaca ha surgido como una posible solución en la prevención de esta enfermedad y en la de sus secuelas físicas y psíquicas. El objetivo principal es analizar la eficacia de los programas de rehabilitación cardíaca en la salud física y mental, y la importancia de la enfermera en este tipo de programas. La metodología consistió en la revisión bibliográfica a través de libros y artículos encontrados en bases de datos, revistas electrónicas y páginas web de instituciones científicas. Los resultados encontrados demuestran la eficacia de los programas de rehabilitación en la mejora de la salud física y mental del paciente. La enfermera, cumpliendo sus funciones docente y asistencial, puede ayudar al paciente en los cambios de hábitos de vida para prevenir nuevos episodios de cardiopatía isquémica. A modo de discusión del trabajo se destaca que sería adecuado que todos los estudios utilizaran un número de muestra similar, evaluaran a los pacientes a corto y largo plazo, explicaran cuál es la sistemática de los ejercicios físicos del programa y utilizaran las mismas escalas de evaluación psicológica del paciente. Comparando los pacientes que participaron en rehabilitación cardíaca con los que no, se concluye a favor de los pacientes que sí participaron. La enfermera tiene una función importante en el cuidado del paciente para ayudarle a mejorar su calidad de vida.

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[Es]La labor cuidadora es conocida desde la antigüedad y así lo demuestran los estudios realizados. En el transcurso de la historia ha existido una evolución en el concepto de la salud-enfermedad. Y a su vez la enfermería ha sufrido trasformaciones importantes, situándose hoy en día en la posición en la que se la conoce. Diferentes acontecimientos favorecieron ésta evolución, como los conflictos bélicos. Por ello se realiza un estudio durante la Guerra Civil Española (1936-1939), para conocer la situación de la enfermería en la época, los cuidados que ofrecieron las/los enfermeras/os, la importancia de la colaboración social para la realización de estos cuidados y el consecuente beneficio de todo ello. Dedicando una sección al País vasco. Se realiza una revisión bibliográfica recurriendo principalmente a fuentes primarias para la obtención de documentación. Dando como resultado, un estudio histórico de carácter analítico-sintético. Se obtiene como resultado una visión global de la labor cuidadora de enfermeras/os, del voluntariado y de la ayuda internacional en el transcurso del conflicto. Destaca la importancia de la formación, la disciplina, los reglamentos y guías. Resulta imprescindible señalar el importante papel que desarrolló la Cruz Roja durante todo el conflicto. El conocimiento sobre el importante papel de la enfermería y los cuidados aplicados durante la guerra, contribuye a una reflexión personal de la importancia que éstas tuvieron, y demuestra la necesidad de una indagación más profunda y amplia.

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La enfermedad de Crohn (EC) es un proceso inflamatorio crónico del aparato digestivo, principalmente de origen desconocido pero con factores genéticos y ambientales que aumentan el riesgo de padecerla. Algunas personas presentan períodos prolongados de remisión, que alternan con fases de actividad (brote), mientras que otros padecen síntomas continuos durante años a pesar de recibir un tratamiento adecuado. Los signos y síntomas comunes incluyen dolor abdominal, diarrea, fiebre y pérdida de peso, pudiendo afectar a personas de cualquier edad, aunque la mayoría de los pacientes son adultos jóvenes entre los 16 y los 40 años. No existe una “cura” para esta enfermedad, sin embargo, la terapia médica permite la remisión clínica de la patología y alivio de síntomas, aumentando la calidad de vida del paciente. Actualmente se recurre a un nuevo grupo de fármacos conocidos como agentes biológicos, ante pacientes que no responden a tratamiento médico convencional, que se utilizan para inducir y/o mantener la remisión. Siendo la EC una patología crónica que afecta a un número significativo de personas, cuya calidad de vida puede verse mermada profundamente, se propone un plan de cuidados individualizado (PCI) para un caso clínico de un paciente con la EC con el objetivo de fomentar la calidad de vida de estas personas. Este plan de cuidados se apoya en el modelo conceptual de Virginia Henderson (modelo de suplencia y ayuda) siguiendo una metodología enfermera (el proceso de atención de enfermería) y un lenguaje universal estandarizado mediante la interrelación de las taxonomías NANDA-I, NIC, NOC.

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A incorporação do sujeito que adoece e suas expectativas de cuidado é um apelo que acompanha as propostas de mudança da prática clínica no campo da APS. Esta perspectiva implica em um novo modo de ver o processo de adoecimento que procura romper com o reducionismo biomédico onde a clínica e sua ação são, praticamente, independentes do discurso do paciente. Este trabalho usou a narrativa, aplicada como uma ferramenta conceitual e prática na clínica na APS, para investigar as possibilidades de ampliar o universo discursivo e interpretativo, isto é, a competência narrativa do médico, para além de um modelo biomédico restritivo. Foi realizada uma busca, não sistemática, na literatura médica e de ciências sociais procurando identificar os aspectos conceituais, significados e perspectivas que podem ser assumidos para substantivar a narrativa como um conceito/idéia e suas possíveis interfaces e aplicações na clínica. Esta apropriação da narrativa instrumentalizou a observação participante nos módulos do Programa Médico de Família de Niterói, assim como a realização e análise dos resultados de entrevistas semi-estruturadas com seus médicos. Observou-se que a formação da identidade e da legitimidade profissionais do médico de família é dirigida, principalmente, pelo arranjo organizacional promovido pelo modelo de atenção e não pelo desenvolvimento de um saber que o diferencie e qualifique. Identificou-se que as capacidades dialógicas desenvolvidas nas experiências com a clínica na APS eram compreendidas e assumidas pelos médicos como habilidades pessoais e/ou como aspectos morais. Percebeu-se que este modo de pensar dá margem a uma tensão, externada por um discurso ambíguo e fragmentado, entre a proximidade, o vínculo e o diálogo com o paciente e a estruturação do saber e da prática clínica. A limitação dos médicos em incorporar novos saberes a partir de suas vivências, associada à forma como a racionalidade biomédica dirige a clínica, se constituem como obstáculos epistemológicos e práticos para a ampliação da competência narrativa e interpretativa médica. Estas são condições que dificultam o desenvolvimento de um estilo de pensamento médico que reflita, desenvolva e integre o saber prático e os saberes não biomédicos como algo legítimo, sistematizável, avaliável e reprodutível no âmbito da clínica.

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En la actualidad, la prematuridad es una de las principales causas de morbi-mortalidad neonatal e infantil, y una de las principales prioridades sanitarias. La frecuencia de nacimientos pretérmino e ingresos en la unidad de cuidados intensivos neonatales (UCIN) ha ido aumentando a lo largo de los últimos años. Los objetivos de este trabajo han sido: describir los aspectos psicosociales de padres/madres cuyos hijos/as recién nacidos prematuros han sido ingresados en la UCIN y proponer unos cuidados de enfermería. Para realizar este trabajo se ha realizado una búsqueda bibliográfica en diversas bases de datos fiables, y a partir de esta se ha diseñado un plan de cuidados basado en la taxonomía de la NANDA NIC NOC. Partiendo del factor de por sí estresante que es el parto prematuro, los otros factores que se ha visto que influyen en la respuesta emocional y psicosocial de los progenitores son: el ambiente de la UCIN, la apariencia y conducta del niño/a, la pérdida de las expectativas generadas durante el embarazo, la separación del bebé, la comunicación con el personal, la situación socio-económica, y el retraso en el establecimiento del vínculo y sentimiento de pérdida del rol parental. Con respecto al plan de cuidados, se ha planificado a partir de los siguientes diagnósticos de enfermería (DdE): Ansiedad, Riesgo de deterioro de la vinculación, y Desempeño ineficaz del rol. Estos tratados de forma global cubrirían las necesidades de los padres/madres. Por tanto se puede decir que la experiencia de la UCIN conlleva una serie de sentimientos y emociones dolorosas, en el que se ven afectados varios sectores de la vida cotidiana. Es importante que los profesionales de la salud lo comprendan, sin olvidar que los cuidados serán individualizados y adaptados a las necesidades de cada progenitor.