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Psychological and social profile of family caregivers upon commencement of palliative care provision
Resumo:
Context
Palliative care services are required to support patients who have advanced, life-threatening, noncurable disease, and their family caregivers. Comprehensive psychological and social support for bereaved family members also is expected. However, recent systematic reviews have demonstrated significant gaps in evidence-based approaches for such support. Furthermore, a comprehensive understanding of the psychological and social response to the family caregiver role is required for support to be optimized.
Objectives
We sought to examine the psychological and social profile of family caregivers on commencement of receiving palliative care services.
Methods
A self-report questionnaire was administered to primary family caregivers of patients within two weeks of admission to three palliative care services in Melbourne, Australia. The questionnaire incorporated six instruments that measured 11 family caregiver-related psychosocial factors; four instruments that measured caregiver psychological distress factors; 14 mental health lifetime risk factors; and a sociodemographic questionnaire.
Results
Three hundred and two family caregivers participated. Nearly half (44%) of the caregivers had a probable anxiety and/or depressive disorder, with 40% scoring more than the cutoff score for probable anxiety and 20% scoring more than the cutoff score for probable depression. Additionally, approximately 15% of caregivers met the criteria for pre-loss grief, and around 10% reported moderate to severe levels of demoralization. Caregivers who had a probable anxiety and/or depressive disorder also reported higher levels of pre-loss grief.
Conclusion
This study provides further evidence of the prevalence of poor psychosocial well-being in this population. The results reinforce the need to develop suitable strategies for psychological and social support for family caregivers.
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Inconsistencies surrounding the prevalence levels of depression in later life suggest that the measurement of depression in older people may be problematic. The current study aimed to map responses to a depressive symptom scale, the Mental Health Index-5 (MHI-5) which is part of the Short form 36 (SF-36, Ware et al., 1993) against the diagnostic screening items of the Composite International Diagnostic Instrument-Short Form (CIDI-SF, Kessler et al., 1998) to examine disagreement rates across age groups. The study examined data from a national random sample of 10,641 participants living in Ireland, 58.8% were female and 19% were over 65 (SLÁN, 2007). CIDI-SF depression screening endorsement was lower in older groups, whereas mean MHI-5 depressive symptoms showed less change across age groups. Results showed that the odds of MHI-5 endorsers aged 18–44 endorsing CIDI-SF screening questions were 5 times and 4.5 times (dysphoria and anhedonia, respectively) greater than the odds of people aged 75 or more endorsing these items. Findings suggest that although the risk of depressive disorder may decrease with age, complex diagnostic screening questions may exaggerate lower rates of depression among older people.
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Background: Previous research demonstrates various associations between depression, cardiovascular disease (CVD) incidence and mortality, possibly as a result of the different methodologies used to measure depression and analyse relationships. This analysis investigated the association between depression, CVD incidence (CVDI) and mortality from CVD (MCVD), smoking related conditions (MSRC), and all causes (MALL), in a sample data set, where depression was measured using items from a validated questionnaire and using items derived from the factor analysis of a larger questionnaire, and analyses were conducted based on continuous data and grouped data.
Methods: Data from the PRIME Study (N=9798 men) on depression and 10-year CVD incidence and mortality were analysed using Cox proportional hazards models.
Results: Using continuous data, both measures of depression resulted in the emergence of positive associations between depression and mortality (MCVD, MSRC, MALL). Using grouped data, however, associations between a validated measure of depression and MCVD, and between a measure of depression derived from factor analysis and all measures of mortality were lost.
Limitations: Low levels of depression, low numbers of individuals with high depression and low numbers of outcome events may limit these analyses, but levels are usual for the population studied.
Conclusions: These data demonstrate a possible association between depression and mortality but detecting this association is dependent on the measurement used and method of analysis. Different findings based on methodology present clear problems for the elucidation and determination of relationships. The differences here argue for the use of validated scales where possible and suggest against over-reduction via factor analysis and grouping.
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Atendendo à conjuntura nacional e internacional que norteia a saúde mental e psiquiatria, a Qualidade de Vida (QDV) das pessoas com doença mental torna-se uma área fundamental de investigação, tendo em conta a sua inquestionável importância na aferição de medidas de intervenção. Um facto observável relaciona-se com um interesse crescente nos últimos anos na QDV da pessoa com doença mental como objeto de investigação. Estudos apontam para que as pessoas com doença mental percecionem a sua QDV inferior às pessoas sem doença mental e/ou com doenças físicas. Esta investigação foi realizada com base em três estudos. O Estudo I pretendeu estudar relações entre variáveis sociodemográficas e clínicas e a QDV de pessoas (n = 39) com doenças do humor (Depressão Major, Distimia, Doença Bipolar e Perturbações Depressivas Sem Outra Especificação). Para isso, foram utilizados o WHOQOL-Bref, o Índice de Graffar, um Questionário de Dados Sociodemográficos e Clínicos e um Guia de Observação. Os dados foram recolhidos no domicílio dos sujeitos. No Estudo II compararam-se diferenças de QDV em duas amostras independentes: sujeitos com doenças do humor (n = 39) e sujeitos sem doença mental diagnosticada (n = 39). Utilizaram-se os mesmos instrumentos do Estudo I exceto o Guia de Observação. Nestes dois estudos os dados foram tratados recorrendo ao IBM SPSS Statistics, versão 19.0. O Estudo III teve como objetivo recolher dados sobre as narrativas dos sujeitos com doença mental e sobre o conhecimento sobre a Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados de Saúde Mental (RNCCISM). Para esta segunda parte do objetivo foi utilizada uma amostra de profissionais de saúde mental (n = 42) que respondeu a um Questionário sobre a RNCCISM construído para o efeito. Este Instrumento foi validado e do qual resultou uma variável final: “avaliação do conhecimento sobre a RNCCISM”. Os resultados desta pesquisa sugeriram, pelo Estudo I, que a QDV difere em função da doença apresentada pelos sujeitos; encontraram-se também diferenças em relação à idade, sexo, escolaridade, classe social, estado civil e transportes utilizados para a consulta de especialidade. Pelo Estudo II, os resultados indicaram-nos diferenças entre a QDV nos dois grupos, sendo que, o Grupo com doença do humor apresenta scores mas baixos em todos os domínios do WHOOL-Bref que o Grupo sem doença mental diagnosticada. Os dados do EstudoIII sugeriram-nos: i) no primeiro momento, uma reflexão que girou em torno de cinco eixos: o sofrimento; a estigmatização; os eventos de vida perturbadores; o modelo de tratamento adotado pelos profissionais; e o acompanhamento das pessoas com doença mental; ii) no segundo momento, que os enfermeiros são os que, em média, possuíam um score de conhecimento sobre a RNCCISM mais baixo. Esta investigação sugeriu que a QDV das pessoas com doença mental é baixa, indicando algumas relações entre algumas variáveis. Durante o seu desenvolvimento, pretendemos também reforçar a necessidade do envolvimento de todos os profissionais da saúde nas alterações preconizadas, o que permite intervir de forma mais informada. Porque, durante este percurso surgiram dificuldades sérias de acesso à amostra clínica, esta tese chama ainda a atenção para a importância da investigação em saúde mental e psiquiatria e para as formalidades de acesso aos dados que a podem condicionar. De facto, ao assumirmos a QDV como uma medida de resultado em saúde, torna-se importante, por um lado, aprofundar a investigação neste domínio e, por outro, e pelo conhecimento de que já dispomos, equacionar de forma efetiva novas modalidades de intervenção, contribuindo para um plano terapêutico mais amplo, pondo em prática uma filosofia de cuidados mais abrangente e de continuidade, implementando as politicas comunitárias e globais preconizadas para a prestação de cuidados em saúde mental e psiquiatria.
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Résumé : Les liens entre les maladies dermatologiques et les troubles de santé mentale, dont la dépression, sont reconnus depuis longtemps. Cependant, peu d’études de population ont examiné cette problématique et aucune n’a été faite auprès des aînés. Le but de ce mémoire est d’explorer l’association entre les affections dermatologiques et les troubles dépressifs chez les personnes âgées vivant à domicile. Pour ce faire, deux études ont été réalisées. La première visait à décrire les caractéristiques dermatologiques de la population à l’étude et la deuxième avait pour but de tester l’hypothèse d’une association bidirectionnelle entre les problèmes mentionnés. Il s’agit d’une analyse secondaire des données de l’Enquête sur la Santé des Aînés (ESA) qui a été menée auprès d’un échantillon représentatif de la population âgée (≥ 65 ans) vivant à domicile au Québec. Des mesures répétées à un an d’intervalle (T1 et T2) ont été obtenues auprès de 2 cohortes successives fixes. Les données de l’enquête ESA ont été appariées à celles des registres de la Régie de l’assurance maladie du Québec (RAMQ). Les troubles dépressifs ont été définis en se basant sur les critères du DSM-IV et les affections dermatologiques ont été mesurées à partir de deux sources de données (enquête et registres administratifs de la RAMQ). Des modèles autorégressifs bivariés ont été utilisés pour tester l’hypothèse d’association bidirectionnelle entre les affections dermatologiques et les troubles dépressifs. Nos résultats ont montré que près de 13% et 21% des répondants ont rapporté des affections dermatologiques auto-rapportées ou avaient été diagnostiqués selon les registres de la RAMQ. En plus, près de 6% des participants rapportaient un trouble dépressif probable au T1 et au T2. Nos résultats suggèrent la présence d’une association synchronique (transversale) entre les affections dermatologiques et les troubles dépressifs. Ce projet souligne l’importance d’évaluer et d’explorer la cooccurrence de ces deux pathologies afin d’améliorer la prise en charge des individus atteints simultanément par ces deux problèmes. Nous suggérons l'inclusion des affections dermatologiques dans les futures études épidémiologiques visant à explorer les liens entre les troubles de santé mentale et de santé physique chez les personnes âgées.//Abstract : The relationship between skin conditions and mental health disorders, which includes depression, has long been recognized. However, few population - based studies have examined this issue and none were carried out in older - adults. The aim of this project was to explore the associations between skin conditions and depressive disorders affecting the elderly living at home. To do this, two studies were conducted; the first aimed to describe the dermatological features of the study population. The second was designed to test the hypothesis of a bidirectional association between the conditions mentioned above. We carried out secondary data analyses from data collected in the Study on the Health of Seniors (ESA ) survey, which consisted of a representative sample of the elderly population (≥ 65 years) living at home in Quebec. Two repeated measurements one year apart (T1 and T2) were obtained from two fixed successive cohorts. Participants in both phases of the investigation and with available health service information from Quebec’s health insurance plan agency (Régie de l'assurance maladie du Québec - RAMQ) were selected for this project. Depressive disorders were defined based on DSM - IV criteria and dermatological conditions were measured from two data sources (survey and administrative records). Cross - lagged panel models were used to test the hypothesis of association between the two mentioned conditions. Our results showed that nearly 13% and 21% of respondents have self - reported and diagnosed skin conditions, respectively. In addition, about 6% of participants reported symptoms that were consistent with a probable depressive disorder on T1 and T2. Our results suggested the presence of synchronous (cross - sectional) associations between skin conditions and depressive disorders in the elderly. This research highlights the importance of assessing and exploring the co - occurrence of these two conditions to improve the management of individuals who are affected. We suggest the inclusion of dermatological conditions in future/further studies exploring the comorbidity between mental and physical health in the older adults.
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BACKGROUND: Affective instability (AI), childhood trauma, and mental illness are linked, but evidence in affective disorders is limited, despite both AI and childhood trauma being associated with poorer outcomes. Aims were to compare AI levels in bipolar disorder I (BPI) and II (BPII), and major depressive disorder recurrent (MDDR), and to examine the association of AI and childhood trauma within each diagnostic group. METHODS: AI, measured using the Affective Lability Scale (ALS), was compared between people with DSM-IV BPI (n=923), BPII (n=363) and MDDR (n=207) accounting for confounders and current mood. Regression modelling was used to examine the association between AI and childhood traumas in each diagnostic group. RESULTS: ALS scores in descending order were BPII, BPI, MDDR, and differences between groups were significant (p<0.05). Within the BPI group any childhood abuse (p=0.021), childhood physical abuse (p=0.003) and the death of a close friend in childhood (p=0.002) were significantly associated with higher ALS score but no association was found between childhood trauma and AI in BPII and MDDR. LIMITATIONS: The ALS is a self-report scale and is subject to retrospective recall bias. CONCLUSIONS: AI is an important dimension in bipolar disorder independent of current mood state. There is a strong link between childhood traumatic events and AI levels in BPI and this may be one way in which exposure and disorder are linked. Clinical interventions targeting AI in people who have suffered significant childhood trauma could potentially change the clinical course of bipolar disorder.
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Background Hippocampal neurogenesis has been suggested as a downstream event of antidepressants (AD) mechanism of action and might explain the lag time between AD administration and the therapeutic effect. Despite the widespread use of AD in the context of Major Depressive Disorder (MDD) there are no reliable biomarkers of treatment response phenotypes, and a significant proportion of patients display Treatment Resistant Depression (TRD). Fas/FasL system is one of the best-known death-receptor mediated cell signaling systems and is recognized to regulate cell proliferation and tumor cell growth. Recently this pathway has been described to be involved in neurogenesis and neuroplasticity. Methods Since FAS -670A>G and FASL -844T>C functional polymorphisms never been evaluated in the context of depression and antidepressant therapy, we genotyped FAS -670A>G and FASL -844T>C in a subset of 80 MDD patients to evaluate their role in antidepressant treatment response phenotypes. Results We found that the presence of FAS -670G allele was associated with antidepressant bad prognosis (relapse or TRD: OR=6.200; 95% CI: [1.875–20.499]; p=0.001), and we observed that patients carrying this allele have a higher risk to develop TRD (OR=10.895; 95% CI: [1.362–87.135]; p=0.008).Moreover, multivariate analysis adjusted to potentials confounders showed that patients carrying G allele have higher risk of early relapse (HR=3.827; 95% CI: [1.072–13.659]; p=0.039). FAS mRNA levels were down-regulated among G carriers, whose genotypes were more common in TRD patients. No association was found between FASL-844T>C genetic polymorphism and any treatment phenotypes. Limitations Small sample size. Patients used antidepressants with different mechanisms of action. Conclusion To the best of our knowledge this is the first study to evaluate the role of FAS functional polymorphism in the outcome of antidepressant therapy. This preliminary report associates FAS -670A>G genetic polymorphism with Treatment Resistant Depression and with time to relapse. The current results may possibly be given to the recent recognized role of Fas in neurogenesis and/or neuroplasticity.
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BACKGROUND: Although hopelessness has been studied in cancer, no data are available in non-English-speaking countries. OBJECTIVE: The authors sought to amass data from Southern European countries (Italy, Portugal, Spain, and Switzerland) in order to fill this void. METHOD: A group of 312 cancer patients completed the Mini-MAC Hopelessness subscale, the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), the Cancer Worry Inventory (CWI), and a six-item Visual Analog scale (VAS) to measure intensity of physical symptoms, general well-being, difficulty in coping with cancer, intensity of social support from close relationships, leisure activity, and support from religious beliefs. RESULTS: Regression analysis indicated that HADS-Depression, VAS Maladaptive Coping and Well-Being, and the CWI explained 42% of the variance. CONCLUSION: Hopelessness in cancer patients seems not exclusively to correspond to depression, but is related to various other psychosocial factors, such as maladaptive coping, as well.
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RATIONALE: A dysregulation of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis is a well-documented neurobiological finding in major depression. Moreover, clinically effective therapy with antidepressant drugs may normalize the HPA axis activity. OBJECTIVE: The aim of this study was to test whether citalopram (R/S-CIT) affects the function of the HPA axis in patients with major depression (DSM IV). METHODS: Twenty depressed patients (11 women and 9 men) were challenged with a combined dexamethasone (DEX) suppression and corticotropin-releasing hormone (CRH) stimulation test (DEX/CRH test) following a placebo week and after 2, 4, and 16 weeks of 40 mg/day R/S-CIT treatment. RESULTS: The results show a time-dependent reduction of adrenocorticotrophic hormone (ACTH) and cortisol response during the DEX/CRH test both in treatment responders and nonresponders within 16 weeks. There was a significant relationship between post-DEX baseline cortisol levels (measured before administration of CRH) and severity of depression at pretreatment baseline. Multiple linear regression analyses were performed to identify the impact of psychopathology and hormonal stress responsiveness and R/S-CIT concentrations in plasma and cerebrospinal fluid (CSF). The magnitude of decrease in cortisol responsivity from pretreatment baseline to week 4 on drug [delta-area under the curve (AUC) cortisol] was a significant predictor (p<0.0001) of the degree of symptom improvement following 16 weeks on drug (i.e., decrease in HAM-D21 total score). The model demonstrated that the interaction of CSF S-CIT concentrations and clinical improvement was the most powerful predictor of AUC cortisol responsiveness. CONCLUSION: The present study shows that decreased AUC cortisol was highly associated with S-CIT concentrations in plasma and CSF. Therefore, our data suggest that the CSF or plasma S-CIT concentrations rather than the R/S-CIT dose should be considered as an indicator of the selective serotonergic reuptake inhibitors (SSRIs) effect on HPA axis responsiveness as measured by AUC cortisol response.
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Diagnostic information on children is typically elicited from both children and their parents. The aims of the present paper were to: (1) compare prevalence estimates according to maternal reports, paternal reports and direct interviews of children [major depressive disorder (MDD), anxiety and attention-deficit and disruptive behavioural disorders]; (2) assess mother-child, father-child and inter-parental agreement for these disorders; (3) determine the association between several child, parent and familial characteristics and the degree of diagnostic agreement or the likelihood of parental reporting; (4) determine the predictive validity of diagnostic information provided by parents and children. Analyses were based on 235 mother-offspring, 189 father-offspring and 128 mother-father pairs. Diagnostic assessment included the Kiddie-schedule for Affective Disorders and Schizophrenia (K-SADS) (offspring) and the Diagnostic Interview for Genetic Studies (DIGS) (parents and offspring at follow-up) interviews. Parental reports were collected using the Family History - Research Diagnostic Criteria (FH-RDC). Analyses revealed: (1) prevalence estimates for internalizing disorders were generally lower according to parental information than according to the K-SADS; (2) mother-child and father-child agreement was poor and within similar ranges; (3) parents with a history of MDD or attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) reported these disorders in their children more frequently; (4) in a sub-sample followed-up into adulthood, diagnoses of MDD, separation anxiety and conduct disorder at baseline concurred with the corresponding lifetime diagnosis at age 19 according to the child rather than according to the parents. In conclusion, our findings support large discrepancies of diagnostic information provided by parents and children with generally lower reporting of internalizing disorders by parents, and differential reporting of depression and ADHD by parental disease status. Follow-up data also supports the validity of information provided by adolescent offspring.
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OBJECTIVE: Low-grade chronic inflammation is one potential mechanism underlying the well-established association between major depressive disorder (MDD) and increased cardiovascular morbidity. Both aspirin and statins have anti-inflammatory properties, which may contribute to their preventive effect on cardiovascular diseases. Previous studies on the potentially preventive effect of these drugs on depression have provided inconsistent results. The aim of the present paper was to assess the prospective association between regular aspirin or statin use and the incidence of MDD. METHOD: This prospective cohort study included 1631 subjects (43.6% women, mean age 51.7 years), randomly selected from the general population of an urban area. Subjects underwent a thorough physical evaluation as well as semi-structured interviews investigating DSM-IV mental disorders at baseline and follow-up (mean duration 5.2 years). Analyses were adjusted for a wide array of potential confounders. RESULTS: Our main finding was that regular aspirin or statin use at baseline did not reduce the incidence of MDD during follow-up, regardless of sex or age (hazard ratios, aspirin: 1.19; 95%CI, 0.68-2.08; and statins: 1.25; 95%CI, 0.73-2.14; respectively). LIMITATIONS: Our study is not a randomized clinical trial and could not adjust for all potential confounding factors, information on aspirin or statin use was collected only for the 6 months prior to the evaluations, and the sample was restricted to subjects between 35 and 66 years of age. CONCLUSION: Our data do not support a large scale preventive treatment of depression using aspirin or statins in subjects aged from 35 to 66 years from the community.
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Plusieurs études ont montré que la perturbation des fonctions du système cardiovasculaire constitue un risque majeur de développement du trouble dépressif chez l'homme. De plus, suite à un infarctus du myocarde, 15-30% de la population développe la dépression majeure dans les 6 à 8 mois suivant cet événement suggérant un lien entre les maladies cardiovasculaires et la dépression. Cette dépression est caractérisée par une série de troubles du sommeil. Approximativement 80% des patients hospitalisés et 70% des malades en consultation externe avec une dépression majeure rapportent des difficultés d’initiation et de maintient du sommeil. Les travaux effectués dans les laboratoires de Roger Godbout et Guy Rousseau ont montré que suite à un infarctus aigu du myocarde chez le rat, on observait de l'anhédonie, de la détresse comportementale et de la mort cellulaire par apoptose dans le système limbique. Cette apoptose suivait un décours spatial et temporel et avait été prévenue par l’administration d’antidépresseurs. De plus, le facteur de nécrose tumorale alpha (TNF-α) serait un composant majeur dans l’activation de la voie extrinsèque conduisant à la mort cellulaire observée dans le système limbique. Les résultats de cette thèse montrent que les rats ayant subi un infarctus du myocarde (IM) présentaient à la fois des troubles du sommeil, de l'anhédonie et de la détresse comportementale comparables à ceux des autres modèles animaux de dépression. Les symptômes de dépression ont été prévenus par l'administration à la fois d'un antidépresseur (escitalopram) et d'un inhibiteur de la synthèse des cytokines proinflammatoires (pentoxifylline). Les troubles du sommeil et l'apoptose avaient aussi été prévenus par l'admistration respective de l'escitalopram et de la pentoxifylline. De plus, les animaux ayant subi un IM présentaient une diminution du nombre de cellules cholinergiques dans le générateur du sommeil paradoxal expliquant en partie la réduction de la durée du sommeil paradoxal observée dans cette thèse. Les animaux ayant subi un IM montraient une augmentation systémique du TNF-α, l'interleukine-1 (IL-1β), et la prostaglandine E2 (PGE2). Le traitement par l'escitalopram bloquait l'augmentation des niveaux plasmatiques du TNF-α, de l'IL-1β, et de la PGE2 sans affecter celui de la corticostérone et de l'IL-6. Finalement, pour la première fois, nous avons mis évidence qu'un traitement autre qu'un antidépresseur (pentoxifylline) pouvait réduire le comportement dépressif dans la dépression post-infarctus du myocarde lorsqu'il est administré quelques minutes avant la période ischémique. Il apparait donc important d’intervenir rapidement chez les patients à la suite d'un IM et ce dès les premiers jours et avant même l’apparition des premiers signes d’insomnie et de dépression. Une combinaison de traitements pharmacologique et comportemental serait une voie intéressante à considérer dans la prise en charge de ces patients.
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La présente étude porte sur les aspects Nature-Culture relatifs à l’émergence de variations interindividuelles quant à la capacité universelle de régulation d’une émotion primaire, la tristesse. Cette problématique représente un exemple du lien entre la conception évolutionniste d’une nature humaine universelle, innée et génétiquement prescrite, mais susceptible de variation dans son expression en fonction d’expériences individuelles liées aux processus de socialisation et d’enculturation. À l’aide du devis génétiquement informatif des jumeaux, nous nous sommes d’abord penchés sur l’étiologie gènes-environnement de la dépression à l’enfance, une dysfonction du système de régulation émotionnelle de la tristesse. Puis, nous nous sommes interrogés quant à l’influence du traitement et de l’état psychique maternels sur cet aspect du développement émotionnel de l’enfant. Nos analyses de la symptomatologie dépressive indiquent une absence d’influence génétique dans le développement de ce trouble de l’humeur. Les variations individuelles de la régulation de la tristesse reposent ainsi uniquement sur les effets de l’environnement. Nos résultats révèlent également l’existence d’une relation importante entre l’état psychique de la mère, évalué lorsque les jumeaux avaient cinq mois, et la présence de symptômes dépressifs chez ces derniers mesurés huit ans plus tard. L’état psychique de la mère est considéré comme l’un des meilleurs indicateurs de la qualité du traitement maternel en bas âge. Nos mesures directes des comportements maternels envers le nourrisson et le développement ultérieur du trouble de dépression indiquent également l’existence de tendances statistiques allant dans le sens de notre hypothèse d’un traitement maternel sous-optimal contribuant au développement de dysfonctions émotionnelles ultérieures.
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Les avancées technologiques rendent maintenant possible d’étudier l’impact de gènes spécifiques sur les corrélats cérébraux des psychopathologies. En rapport avec ce nouveau champ de recherche, la présente thèse décrit l’impact du 5-HTTLPR et du rs4675690 – deux polymorphismes semblant jouer un rôle dans le trouble dépressif majeur - sur les corrélats neuronaux de l’expérience subjective de la tristesse chez les enfants. Après une mise en contexte (Chapitre 1), les deux études incluses dans cette thèse seront décrites (Chapitre 2 et 3). Ces études d’imagerie par résonance magnétique fonctionnelle visaient à comparer les patrons d’activation – durant un état temporaire de tristesse - chez des enfants de 8 ans porteurs d’allèles différents. La tristesse était induite grâce au visionnement passif d’extraits d’un film triste. Les résultats suggèrent que les deux polymorphismes ont un impact sur les activations cérébrales associées à la tristesse. Spécifiquement, les enfants porteurs des allèles associés à un plus grand risque de développer un trouble dépressif majeur, soit les porteurs de l’allèle court du 5-HTTLPR et les individus homozygotes pour l’allèle T du rs4675690, ont présenté des activations cérébrales altérées dans des régions qui sont impliquées dans la tristesse normale et pathologique. Le Chapitre 4 présente la mise en perspective des résultats dans le cadre de la littérature actuelle.
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Contexte De nombreuses études, utilisant des indicateurs de qualité variés, ont démontré que la qualité des soins pour la dépression n’est pas optimale en première ligne. Peu de ces études ont examiné les facteurs associés à la réception d’un traitement adéquat, en particulier en tenant compte simultanément des caractéristiques individuelles et organisationnelles. L'association entre un traitement adéquat pour un épisode dépressif majeur (EDM) et une amélioration des symptômes dépressifs n'est pas bien établie dans des conditions non-expérimentales. Les objectifs de cette étude étaient de : 1) réaliser une revue systématique des indicateurs mesurant la qualité du traitement de la dépression en première ligne ; 2) estimer la proportion de patients souffrant d’EDM qui reçoivent un traitement adéquat (selon les guides de pratique clinique) en première ligne ; 3) examiner les caractéristiques individuelles et organisationnelles associées à l’adéquation du traitement pour la dépression ; 4) examiner l'association entre un traitement minimalement adéquat au cours des 12 mois précédents et l'évolution des symptômes dépressifs à 6 et 12 mois. Méthodes La littérature sur la qualité du traitement de la dépression a été examinée en utilisant un ensemble de mots-clés (« depression », « depressive disorder », « quality », « treatment », « indicator », « adequacy », « adherence », « concordance », « clinical guideline » et « guideline ») et « 360search », un moteur de recherche fédérée. Les données proviennent d'une étude de cohorte incluant 915 adultes consultant un médecin généraliste, quel que soit le motif de consultation, répondant aux critères du DSM-IV pour l’EDM dans la dernière année, nichés dans 65 cliniques de première ligne au Québec, Canada. Des analyses multiniveaux ont été réalisées. Résultats Bien que majoritairement développés à partir de guides de pratique clinique, une grande variété d'indicateurs a été observée dans la revue systématique de littérature. La plupart des études retenues ont utilisé des indicateurs de qualité rudimentaires, surtout pour la psychothérapie. Les méthodes utilisées étaient très variées, limitant la comparabilité des résultats. Toutefois, quelque soit la méthode choisie, la plupart des études ont révélé qu’une grande proportion des personnes souffrant de dépression n’ont pas reçu de traitement minimalement adéquat en première ligne. Dans notre échantillon, l’adéquation était élevée (> 75 %) pour un tiers des indicateurs de qualité mesurés, mais était faible (< 60 %) pour près de la moitié des mesures. Un peu plus de la moitié de l'échantillon (52,2 %) a reçu au moins un traitement minimalement adéquat pour la dépression. Au niveau individuel, les jeunes adultes (18-24 ans) et les personnes de plus de 65 ans avaient une probabilité moins élevée de recevoir un traitement minimalement adéquat. Cette probabilité était plus élevée pour ceux qui ont un médecin de famille, une assurance complémentaire, un trouble anxieux comorbide et une dépression plus sévère. Au niveau des cliniques, la disponibilité de la psychothérapie sur place, l'utilisation d'algorithmes de traitement, et le mode de rémunération perçu comme adéquat étaient associés à plus de traitement adéquat. Les résultats ont également montré que 1) la réception d'au moins un traitement minimalement adéquat pour la dépression était associée à une plus grande amélioration des symptômes dépressifs à 6 et à 12 mois; 2) la pharmacothérapie adéquate et la psychothérapie adéquate étaient toutes deux associées à de plus grandes améliorations dans les symptômes dépressifs, et 3) l'association entre un traitement adéquat et l'amélioration des symptômes dépressifs varie en fonction de la sévérité des symptômes au moment de l'inclusion dans la cohorte, un niveau de symptômes plus élevé étant associé à une amélioration plus importante à 6 et à 12 mois. Conclusions Nos résultats suggèrent que des interventions sont nécessaires pour améliorer la qualité du traitement de la dépression en première ligne. Ces interventions devraient cibler des populations spécifiques (les jeunes adultes et les personnes âgées), améliorer l'accessibilité à la psychothérapie et à un médecin de famille, et soutenir les médecins de première ligne dans leur pratique clinique avec des patients souffrant de dépression de différentes façons, telles que le développement des connaissances pour traiter la dépression et l'adaptation du mode de rémunération. Cette étude montre également que le traitement adéquat de la dépression en première ligne est associé à une amélioration des symptômes dépressifs dans des conditions non-expérimentales.