1000 resultados para cardiovascular


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A disfunção erétil (DE) tem alta prevalência entre hipertensos e tem sido considerada marcador precoce de risco cardiovascular. A presença e gravidade da DE bem como a resposta clínica aos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) parecem depender da biodisponibilidade do óxido nítrico (NO) endotelial e da extensão da doença aterosclerótica. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta clínica da vardenafila usada em dois regimes terapêuticos em hipertensos com DE vasculogênica e sem doença cardiovascular maior, correlacionando a gravidade da DE e a eficácia da vardenafila com dados antropométricos, laboratoriais, escore de risco cardiovascular e parâmetros vasculares funcionais e estruturais. A resposta clínica à vardenafila nos dois regimes foi avaliada conforme o percentual de respostas positivas à questão 3 do Perfil do Encontro Sexual (PES3). Os parâmetros vasculares considerados foram a espessura médio-intimal (EMI) da carótida comum, a dilatação mediada pelo fluxo (DMF) da artéria braquial e a dilatação nitrato-mediada (DNM). Foram incluídos 100 homens hipertensos com idade entre 50 e 70 anos, sendo 74 portadores de DE vasculogênica e 26 com função erétil normal que serviram de grupo controle. Nos pacientes com DE, o índice de massa corporal, relação cintura-quadril, EMI da carótida, níveis séricos de triglicerídeos, colesterol total e LDL foram significativamente maiores que no grupo controle. Após o uso de vardenafila on demand (fase 1), os pacientes com mais de 50% de respostas positivas ao PES3 ou 50% de respostas afirmativas e um incremento de 6 pontos ou mais em relação ao Índice Internacional de Função Erétil (IIEF-FE) basal e/ou resposta positiva a Questão de Avaliação Global (QAG), foram considerados respondedores. O escore do IIEF-FE basal se correlacionou negativamente com a EMI da carótida (r=-0,48, P<0,001) e com o escore de Framingham (r= -0,41, P<0,001) no grupo com DE. Houve forte correlação positiva entre a resposta clínica à vardenafila com a DMF (r= 0,70, P<0,001), que não se observou entre o sub-grupo de diabéticos. Os 35 pacientes considerados não-respondedores na fase 1 foram randomizados e, em desenho duplo-cego, receberam vardenafila ou placebo diariamente durante cinco semanas, podendo usar 10 mg de vardenafila uma hora antes da atividade sexual (fase2). Houve resposta clínica positiva em 38,8% dos que receberam a vardenafila na fase 2 e esta resposta se correlacionou com a frequência sexual (r= 0,68, P<0,01) e com o escore de Framingham (r= -0,65, P<0,01), com a EMI da carótida (r= -0,61, P=0,01) e com o LDL-colesterol (r= -0,64, P<0,01). A vardenafila foi bem tolerada em ambos os regimes terapêuticos. Concluímos que nessa amostra de hipertensos, a gravidade da DE foi relacionada a parâmetros vasculares estruturais (EMI), enquanto a resposta clínica à vardenafila on demand foi mais diretamente dependente da função vascular momentânea (DMF). Houve benefício na utilização de vardenafila diariamente com o objetivo de resgatar a eficácia do inibidor quanto à melhora do desempenho sexual. A falta de eficácia clínica ao inibidor da PDE5 em ambos os regimes terapêuticos pode servir como marcador clínico que identifica homens hipertensos com um risco cardiovascular aumentado.

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Dados recentes indicam uma relação inversa entre doença cardiovascular e consumo de flavonóides. O objetivo do estudo foi identificar parâmetros clínicos e vasculares de pacientes hipertensos tratados que apresentaram efeitos benéficos na função vascular após o consumo de chocolate amargo com 70% de cacau por sete dias. Vinte e um pacientes hipertensos em tratamento medicamentoso, ambos os sexos, com idades entre 40-65 anos, foram incluídos em um ensaio clínico intervencional com aferição de pressão arterial, dilatação mediada por fluxo braquial (DMF), tonometria arterial periférica (EndoPAT) e parâmetros hemodinâmicos centrais pelo SphygmoCor. Após sete dias de consumo de chocolate amargo (70% cacau) 75g/dia, as avaliações clínica e vascular foram repetidas. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a resposta da DMF em respondedores (que apresentaram melhora na DMF, n= 12) e não-respondedores (que não apresentaram melhora, n = 9). O grupo respondedor apresentou menor média de idade (54 7 vs 61 6 anos, p = 0,037) e menor risco cardiovascular pelo escore de Framingham (2,5 1,8 vs 8,1 5,1%, p = 0,017). Além disso, os pacientes respondedores apresentaram valores mais baixos de pressão de pulso tanto periférica (55 9 vs 63 5 mmHg, p = 0,041), quanto central (44 10 vs 54 6, p = 0,021) quando comparado ao grupo não respondedor. A resposta da DMF apresentou correlação moderada e negativa com o escore de Framingham (r = -0,60, p = 0,014), com a DMF basal (r = 0,54, p = 0,011), com o índice de hiperemia reativa basal (IHR) obtido pelo EndoPAT (r = -0,56, p = 0,008) e com a pressão de pulso central (r = -0,43, p = 0,05). No entanto, após análise de regressão linear, apenas o escore de Framingham e o IHR basal foram associados com a resposta da DMF. Em conclusão, nesta amostra de pacientes hipertensos tratados, os indivíduos que apresentaram melhora da função endotelial com o consumo de chocolate amargo com 70% de cacau também mostraram redução da pressão arterial tanto sistólica como diastólica, eram mais jovens e tinham menor pressão de pulso e menor risco cardiovascular, apesar de uma disfunção endotelial basal

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O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos níveis plasmáticos de grelina, em relação aos fatores de risco cardiometabólico, em uma população multiétnica de eutróficos e de obesos..A grelina é um peptídeo produzido predominantemente pelas células oxínticas gástricas, que desempenha importante papel na homeostase energética, promovendo estímulo do apetite e aumento do peso corporal, além de participar do controle do metabolismo lipídico e glicídico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometabólico. Este é um estudo transversal. Duzentos indivíduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC ≥ 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial (aferida por método oscilométrico através de monitor automático) e variáveis metabólicas (métodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela técnica de sanduíche ELISA; a leptina, pelo método Milliplex MAP. O marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensível. A insulina foi determinada por quimioluminescência e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X níveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. As concentrações de grelina acilada mostraram tendência de redução ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os níveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferência da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relação cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), diâmetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), pressão arterial sistólica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistência insulínica e os níveis de grelina também mostraram tendência de redução ao longo dos tercis de resistência insulínica (P=0,001). Em modelo de regressão linear múltipla as principais associações independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associação positiva e IMC (P<0,001) (associação negativa). Esses achados apontam para uma associação da grelina acilada com melhor perfil metabólico, já que seus níveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistência insulínica e atividade inflamatória.

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A síndrome de fragilidade pode ser definida como um estado de vulnerabilidade a agentes estressores, um resultado de declínios orgânicos observados em múltiplos sistemas, comprometendo a habilidade do indivíduo em manter a homeostase. O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a prevalência desta condição através da Escala de Fragilidade proposta pelo Cardiovascular Health Study em uma população de idosos, clientes de uma operadora de saúde, que vivem na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, além de observar o comportamento deste instrumento em uma amostra brasileira. 754 indivíduos foram avaliados quanto aos cinco critérios da escala além de variáveis sociodemográficas, capacidade funcional, quedas, perfil cognitivo e comorbidades relatadas. Foram considerados Frágeis aqueles que apresentaram três ou mais dos seguintes critérios: a) lentificação da velocidade da marcha; b) reduzida força de preensão palmar; c) sensação de exaustão; d) baixa atividade física; e) perda de peso. Os resultados apontam que, dentre os avaliados, 9,2% eram Frágeis. Estes eram mais idosos, com pior status socioeconômico, com pior desempenho cognitivo e maior comprometimento funcional (p< 0,05). Entre os 9,2% de Frágeis, 87% apresentaram alteração da velocidade da marcha, 79,7% da força de preensão palmar, 66,8% baixa atividade física, 52,2% relato de sensação de exaustão e 36,2% relato de perda de peso. A distribuição de suas frequências quando comparado ao estudo original foi bastante semelhante. Vários estudos partem do postulado que a fragilidade pode ser identificada através de medidas clínicas. Através de sua identificação precoce, é possível reconhecer uma entidade potencialmente reversível, reduzindo morbidade e mortalidade na população idosa, no entanto é fundamental um estudo acurado sobre como esta entidade será mensurada e quais serão os critérios adotados para defini-la. Maiores estudos são necessários para realizar, no Brasil, uma análise mais aprofundada desta pertinente questão.

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Indivíduos com hemoglobina glicada (HbA1c) ≥6,5% e níveis normais de glicemia têm maior risco de complicações relacionadas ao diabetes, em médio e longo prazo. Estas evidências foram importantes na recomendação de que HbA1c ≥6,5% fosse aceita como critério diagnóstico de diabetes. Diferenças raciais/ étnicas tem sido encontradas quanto aos níveis de HbA1c. Níveis elevados de HbA1c em indivíduos sem diabetes e com níveis normais de glicemia em jejum tem sido associados a alterações micro e macrovasculares, entre elas alterações da filtração glomerular. Diversos marcadores inflamatórios, em especial a MCP-1 (proteína quimiotática de macrófagos-1), estão envolvidos no mecanismo de lesão glomerular descrito em casos de nefropatia diabética No entanto, a HbA1C ainda não foi amplamente incorporada a rotina de diagnóstico e de acompanhamento na atenção primária brasileira. O objetivo deste estudo foi o de investigar a associação entre a alteração da HbA1c e da glicemia e fatores étnicos/ raciais e de risco cardiovascular e renal em adultos assistidos pelo Programa Médico de Família de Niterói, sem diagnóstico prévio de diabetes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram reunidas informações de participantes do Estudo Cardio Metabólico Renal (CAMELIA), colhidas entre os meses de julho de 2006 a dezembro de 2007. Observou-se que o perfil de risco cardiovascular foi mais acentuado em indivíduos com alterações simultâneas da glicemia e da HbA1c. A alteração isolada da glicemia indicou ser condição de maior risco que a alteração isolada da HbA1c. Indivíduos com HbA1c ≥ 6,5% eram em sua maioria mulheres de pele preta e apresentavam maiores níveis de LDL e creatinina sérica. Verificamos associação independente entre a alteração da HbA1c (≥ 5,7 e < 6,5% versus < 5,7%) e diminuição da taxa de filtração glomerular estimada. A HbA1c mostrou ser um marcador subclinico de alterações metabólicas em pacientes nao diabéticos e com glicemia de jejum < 126 mg/dL, em especial na população de mulheres e de indivíduos com a cor da pele preta. Os resultados apontam para a possibilidade de se utilizar a HbA1c como marcador de risco cardiovascular e renal visando propor estratégias de intervenção precoce e assim promover a prevenção de condições de agravos relacionados as alterações do metabolismo da glicose.

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A Neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), apesar de ter sido apontada como fator de risco independente para doença cardiovascular (DCV) em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), permanece subdiagnosticada. Os objetivos do trababalho foram determinar a prevalência de NAC e seus indicadores clínicos e laboratoriais em pacientes com DM1 e a associação com outras complicações crônicas do diabetes, além de avaliar a concordância entre os critérios diagnósticos da NAC determinados pelos parâmetros da análise espectral e pelos testes reflexos cardiovasculares. Pacientes com DM1, duração da doença ≥ 5 anos e com idade ≥ 13 anos foram submetidos a um questionário clínico-epidemiológico, a coleta de sangue e de urina para determinação da concentração urinária de albumina, ao mapeamento de retina, e exame clínico para pesquisa de neuropatia diabética sensitivo motora além da realização de testes reflexos cardiovasculares. Cento e cinquenta e um pacientes com DM1, 53.6 % do sexo feminino, 45.7% brancos, com média de idade de 33.4 13 anos, idade ao diagnóstico de 17.2 9.8 anos, duração de DM1 de 16.3 9.5 anos, índice de massa corporal (IMC) de 23.4 (13.7-37.9) Kg/m2 e níveis de hemoglobina glicada de 9.1 2% foram avaliados. Após realização dos testes para rastreamento das complicações microvasculares, encontramos neuropatia diabética sensitivo motora, retinopatia diabética, nefropatia diabética e NAC em 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) e 46 (30.5%) dos pacientes avaliados, respectivamente. A presença de NAC foi associada com idade (p=0.01), duração do DM (p=0.036), HAS (p=0.001), frequência cardíaca em repouso (p=0.000), HbA1c (p=0.048), uréia (p=0.000), creatinina (p=0.008), taxa de filtração glomerular (p=0.000), concentração urinária de albumina (p=0.000), níveis séricos de LDL-colesterol (p=0.048), T4 livre (p=0.023) e hemoglobina (p=0.01) e a presença de retinopatia (p=0.000), nefropatia (p=0.000) e neuropatia diabética sensitivo motora (p=0.000), além dos seguintes sintomas; lipotimia (p=0.000), náuseas pós alimentares (p=0.042), saciedade precoce (p=0.031), disfunção sexual (p=0.049) e sudorese gustatória (p=0.018). No modelo de regressão logística binária, avaliando o diagnóstico de NAC como variável dependente, foi observado que apenas a FC em repouso, presença de neuropatia diabética sensitivo motora e retinopatia diabética foram consideradas variáveis independentes significativamente. A NAC é uma complicação crônica comum do DM1, atingindo cerca de 30% dos pacientes estudados e encontra-se associada à presença de outras complicações da doença. Indicadores da presença de NAC nos pacientes avaliados incluíram a idade, duração do diabetes, presença de HAS, frequência cardíaca de repouso e presença de sintomas sugestivos de neuropatia autonômica. O presente estudo ratifica a importância do rastreamento sistemático e precoce desta complicação.

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BACKGROUND: An exciting direction in nanomedicine would be to analyze how living cells respond to conducting polymers. Their application for tissue regeneration may advance the performance of drug eluting stents by addressing the delayed stent re-endothelialization and late stent thrombosis. METHODS: The suitability of poly (3, 4-ethylenedioxythiophene) (PEDOT) thin films for stents to promote cell adhesion and proliferation is tested in correlation with doping and physicochemical properties. PEDOT doped either with poly (styrenesulfonate) (PSS) or tosylate anion (TOS) was used for films' fabrication by spin coating and vapor phase polymerization respectively. PEGylation of PEDOT: TOS for reduced immunogenicity and biofunctionalization of PEDOT: PSS with RGD peptides for induced cell proliferation was further applied. Atomic Force Microscopy and Spectroscopic Ellipsometry were implemented for nanotopographical, structural, optical and conductivity measurements in parallel with wettability and protein adsorption studies. Direct and extract testing of cell viability and proliferation of L929 fibroblasts on PEDOT samples by MTT assay in line with SEM studies follow. RESULTS: All PEDOT thin films are cytocompatible and promote human serum albumin adsorption. PEDOT:TOS films were found superior regarding cell adhesion as compared to controls. Their nanotopography and hydrophilicity are significant factors that influence cytocompatibility. PEGylation of PEDOT:TOS increases their conductivity and hydrophilicity with similar results on cell viability with bare PEDOT:TOS. The biofunctionalized PEDOT:PSS thin films show enhanced cell proliferation. CONCLUSIONS: The application of PEDOT polymers has evolved as a new perspective to advance stents. GENERAL SIGNIFICANCE: In this work, nanomedicine involving nanotools and novel nanomaterials merges with bioelectronics to stimulate tissue regeneration for cardiovascular implants. This article is part of a Special Issue entitled Organic Bioelectronics - Novel Applications in Biomedicine.

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Trabalho de Projeto apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Terapêutica da Fala, área de especialização em Linguagem no Adulto

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BACKGROUND:Cardiovascular disease (CVD) and its most common manifestations - including coronary heart disease (CHD), stroke, heart failure (HF), and atrial fibrillation (AF) - are major causes of morbidity and mortality. In many industrialized countries, cardiovascular disease (CVD) claims more lives each year than any other disease. Heart disease and stroke are the first and third leading causes of death in the United States. Prior investigations have reported several single gene variants associated with CHD, stroke, HF, and AF. We report a community-based genome-wide association study of major CVD outcomes.METHODS:In 1345 Framingham Heart Study participants from the largest 310 pedigrees (54% women, mean age 33 years at entry), we analyzed associations of 70,987 qualifying SNPs (Affymetrix 100K GeneChip) to four major CVD outcomes: major atherosclerotic CVD (n = 142; myocardial infarction, stroke, CHD death), major CHD (n = 118; myocardial infarction, CHD death), AF (n = 151), and HF (n = 73). Participants free of the condition at entry were included in proportional hazards models. We analyzed model-based deviance residuals using generalized estimating equations to test associations between SNP genotypes and traits in additive genetic models restricted to autosomal SNPs with minor allele frequency [greater than or equal to]0.10, genotype call rate [greater than or equal to]0.80, and Hardy-Weinberg equilibrium p-value [greater than or equal to] 0.001.RESULTS:Six associations yielded p <10-5. The lowest p-values for each CVD trait were as follows: major CVD, rs499818, p = 6.6 x 10-6; major CHD, rs2549513, p = 9.7 x 10-6; AF, rs958546, p = 4.8 x 10-6; HF: rs740363, p = 8.8 x 10-6. Of note, we found associations of a 13 Kb region on chromosome 9p21 with major CVD (p 1.7 - 1.9 x 10-5) and major CHD (p 2.5 - 3.5 x 10-4) that confirm associations with CHD in two recently reported genome-wide association studies. Also, rs10501920 in CNTN5 was associated with AF (p = 9.4 x 10-6) and HF (p = 1.2 x 10-4). Complete results for these phenotypes can be found at the dbgap website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/projects/gap/cgi-bin/study.cgi?id=phs000007.CONCLUSION:No association attained genome-wide significance, but several intriguing findings emerged. Notably, we replicated associations of chromosome 9p21 with major CVD. Additional studies are needed to validate these results. Finding genetic variants associated with CVD may point to novel disease pathways and identify potential targeted preventive therapies.

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Contemporary Irish data on the prevalence of major cardiovascular disease (CVD) risk factors are sparse. The primary aims of this study were (1) to estimate the prevalence of major cardiovascular disease risk factors, including Type 2 Diabetes Mellitus, in the general population of men and women between the ages of 50 and 69 years; and (2) to estimate the proportion of individuals in this age group at high absolute risk of cardiovascular disease events on the basis of pre-existing cardiovascular disease or as defined by the Framingham equation. Participants were drawn from the practice lists of 17 general practices in Cork and Kerry using stratified random sampling. A total of 1018 people attended for screening (490 men, 48%) from 1473 who were invited, a response rate of 69.1%. Cardiovascular disease risk factors and glucose intolerance are common in the population of men and women aged between 50 and 69 years. Almost half the participants were overweight and a further quarter met current international criteria for obesity, one of the highest recorded prevalence rates for obesity in a European population sample. Forty per cent of the population reported minimal levels of physical activity and 19% were current cigarette smokers. Approximately half the sample had blood pressure readings consistent with international criteria for the diagnosis of hypertension, but only 38% of these individuals were known to be hypertensive. Eighty per cent of the population sample had a cholesterol concentration in excess of 5 mmol/l. Almost 4% of the population had Type 2 Diabetes Mellitus, of whom 30% were previously undiagnosed. A total of 137 participants (13.5%) had a history or ECG findings consistent with established cardiovascular disease. Of the remaining 881 individuals in the primary prevention population, a total of 20 high-risk individuals (19 male) had a risk of a coronary heart disease event 30% over ten years according to the Framingham risk equation, giving an overall population prevalence of 2.0% (95% CI 1.3 - 3.0). At a risk level 20% over ten years, an additional 91 individuals (8.9%) were identified. Thus a total of 24.4% of the population were at risk either through pre-existing CVD (13.5%) or an estimated 10-year risk exceeding 20% according to the Framingham risk equation (10.9%). Thus a substantial proportion of middle-aged men are at high risk of CVD. The findings emphasise the scale of the CVD epidemic in Ireland and the need for ongoing monitoring of risk factors at the population level and the need to develop preventive strategies at both the clinical and societal level.

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BACKGROUND: Coronary artery bypass grafting (CABG) is often used to treat patients with significant coronary heart disease (CHD). To date, multiple longitudinal and cross-sectional studies have examined the association between depression and CABG outcomes. Although this relationship is well established, the mechanism underlying this relationship remains unclear. The purpose of this study was twofold. First, we compared three markers of autonomic nervous system (ANS) function in four groups of patients: 1) Patients with coronary heart disease and depression (CHD/Dep), 2) Patients without CHD but with depression (NonCHD/Dep), 3) Patients with CHD but without depression (CHD/NonDep), and 4) Patients without CHD and depression (NonCHD/NonDep). Second, we investigated the impact of depression and autonomic nervous system activity on CABG outcomes. METHODS: Patients were screened to determine whether they met some of the study's inclusion or exclusion criteria. ANS function (i.e., heart rate, heart rate variability, and plasma norepinephrine levels) were measured. Chi-square and one-way analysis of variance were performed to evaluate group differences across demographic, medical variables, and indicators of ANS function. Logistic regression and multiple regression analyses were used to assess impact of depression and autonomic nervous system activity on CABG outcomes. RESULTS: The results of the study provide some support to suggest that depressed patients with CHD have greater ANS dysregulation compared to those with only CHD or depression. Furthermore, independent predictors of in-hospital length of stay and non-routine discharge included having a diagnosis of depression and CHD, elevated heart rate, and low heart rate variability. CONCLUSIONS: The current study presents evidence to support the hypothesis that ANS dysregulation might be one of the underlying mechanisms that links depression to cardiovascular CABG surgery outcomes. Thus, future studies should focus on developing and testing interventions that targets modifying ANS dysregulation, which may lead to improved patient outcomes.

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BACKGROUND: Molecular tools may provide insight into cardiovascular risk. We assessed whether metabolites discriminate coronary artery disease (CAD) and predict risk of cardiovascular events. METHODS AND RESULTS: We performed mass-spectrometry-based profiling of 69 metabolites in subjects from the CATHGEN biorepository. To evaluate discriminative capabilities of metabolites for CAD, 2 groups were profiled: 174 CAD cases and 174 sex/race-matched controls ("initial"), and 140 CAD cases and 140 controls ("replication"). To evaluate the capability of metabolites to predict cardiovascular events, cases were combined ("event" group); of these, 74 experienced death/myocardial infarction during follow-up. A third independent group was profiled ("event-replication" group; n=63 cases with cardiovascular events, 66 controls). Analysis included principal-components analysis, linear regression, and Cox proportional hazards. Two principal components analysis-derived factors were associated with CAD: 1 comprising branched-chain amino acid metabolites (factor 4, initial P=0.002, replication P=0.01), and 1 comprising urea cycle metabolites (factor 9, initial P=0.0004, replication P=0.01). In multivariable regression, these factors were independently associated with CAD in initial (factor 4, odds ratio [OR], 1.36; 95% CI, 1.06 to 1.74; P=0.02; factor 9, OR, 0.67; 95% CI, 0.52 to 0.87; P=0.003) and replication (factor 4, OR, 1.43; 95% CI, 1.07 to 1.91; P=0.02; factor 9, OR, 0.66; 95% CI, 0.48 to 0.91; P=0.01) groups. A factor composed of dicarboxylacylcarnitines predicted death/myocardial infarction (event group hazard ratio 2.17; 95% CI, 1.23 to 3.84; P=0.007) and was associated with cardiovascular events in the event-replication group (OR, 1.52; 95% CI, 1.08 to 2.14; P=0.01). CONCLUSIONS: Metabolite profiles are associated with CAD and subsequent cardiovascular events.

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Gemstone Team HEAT (Human Energy Acquisition Technology)