660 resultados para capim-colonião


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Objetivou-se, na condução deste trabalho, a avaliação das silagens de capim-elefante aditivadas com tortas de nabo forrageiro, pinhão manso e tremoço pela técnica de produção de gás. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Nutrição Animal do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (LANA/CENA/USP). Como doadores de líquido de rúmen, foram utilizados 2 ovinos da raça Santa Inês, machos, adultos, castrados e providos de cânula ruminal permanente. A alimentação dos animais doadores foi constituída de forragem de gramínea cultivada e uma suplementação, ao final do dia, com feno de Tifton, concentrado comercial e sal mineral à vontade. Os substratos foram secos a 60ºC, moídos em moinho do tipo Willey, provido de peneira com perfurações de 2 mm. Os gases produzidos durante os diferentes períodos de fermentação (0, 4, 8, 12, 24, 36, 48, 72 e 96 h) foram medidos com um transducer - medidor de pressão.O experimento foi instalado segundo um delineamento de blocos ao acaso em que os tratamentos foram arranjados em um esquema de parcelas subdivididas no tempo. Os maiores valores de produção de gás observados para os tratamentos em que adicionou-se torta de tremoço quando comparados com as outras tortas, decorreu do fato da torta de tremoço apresentar menor teor de fibras, propiciando assim, uma maior fermentação ruminal e, consequentemente, maior produção de gás em relação a outros alimentos com maior proporção de carboidratos estruturais (parede celular).As taxas de degradação da fração solúvel da matéria seca foi menor para NF 8% e PM 11% em relação às outras silagens estudadas. Foram encontradas diferenças significativas para as TNF, TPM e TT, nos diferentes níveis, em relação ao volume de gases em 96 h de incubação (P<0,05). As silagens contendo torta de tremoço apresentaram maior produção de gases quando comparadas Às outras tortas. em todos os tratamentos, exceto naqueles em que adicionou-se TT, houve diminuição (P<0,05) nos valores médios de degradabilidade da matéria seca às 96 horas, à medida que aumentou-se o nível de inclusão das tortas. As silagens de capim-elefante adicionadas de tortas de nabo forrageiro ou tremoço, nos diferentes níveis, apresentaram maiores taxas de degradação e maiores produções de gases que as adicionadas de torta de pinhão manso.

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Neste trabalho quantificaram-se as principais alterações histológicas ocorridas em cultivares de capim-elefante (Pennisetumpurpureum Schumach.), em três estádios de desenvolvimento. A degradação dos tecidos foi avaliada após incubação em líquido ruminal de bovinos. As porcentagens de tecidos presentes em colmo, quilha, limbo e bainha foliares foram determinadas. A quilha e o colmo apresentaram maior proporção de tecido lignificado, enquanto o limbo foliar, maior quantidade de tecido epidérmico e tecido vascular não-lignificado. O tecido parenquimático foi encontrado em menor proporção na bainha foliar, principalmente pela presença do aerênquima, a partir da segunda coleta. A proporção de tecido lignificado aumentou com a maturidade do vegetal, sendo mais acentuado em colmos e limbos. Entre as principais alterações, destaca-se a grande área de degradação encontrada na bainha foliar, mesmo com o envelhecimento dos tecidos. Isto foi associado à presença do aerênquima encontrado nos estádios de desenvolvimento mais avançados. Os estômatos favoreceram a penetração dos microorganismos nos tecidos mais internos da folha (mesofilo). O espessamento e a lignificação da parede celular ocorreram com o envelhecimento das plantas, acompanhado de redução na área de degradação dos tecidos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes técnicas de redução de umidade sobre a composição química, digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e degradação ruminal da matéria seca da silagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Taiwan A-148. Os tratamentos (A, Controle; B, 20,0; C, 30,0; D, 40,0% de sabugo de milho; E, emurchecimento por 12 horas; F, emurchecimento por 24 horas; e G, esmagamento + emurchecimento por 24 horas) foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Os tratamentos da silagem B e E não foram eficientes em reduzir a umidade excessiva da forragem. O emurchecimento por 24 horas aumentou o teor de MS, sem influir no teor de PB e na DIVMS. Os tratamentos C e D favoreceram o desenvolvimento da população de clostrídeos, aumentaram a concentração de N-NH3 e reduziram a concentração de ácido lático e a DIVMS das silagens. O tratamento G aumentou o teor de MS e reduziu a concentração de N-NH3 e DIVMS. A adiçao de sabugo de milho (tratamentos B, C e D) reduziu a degradação ruminal da MS das silagens. O sabugo de milho reduziu a umidade, mas apresentou efeitos negativos na qualidade da silagem, enquanto o esmagamento e/ou emurchecimento foram procedimentos que mostraram bons resultados em relação à conservação do material ensilado.

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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito dos cortes efetuados a 0, 15, 30 e 45 cm sobre a composição química do capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) cv. Roxo, em épocas seca e chuvosa. As amostras foram obtidas de uma área útil de 8,4 m² de cada parcela. Após o corte de uniformização, efetuaram-se dois cortes no período seco, em intervalos de 90 dias, e três no período chuvoso, em intervalos de 60 dias. de cada parcela foi tomada uma amostra de 3 a 5 perfilhos, desidratada em estufa e triturada para analises laboratoriais. Foram avaliados os percentuais de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL), hemicelulose (HCEL), lignina (LIG) e cinzas. As alturas de corte não influenciaram a composição química da forrageira, nem houve interação com as épocas. Com exceção de hemicelulose e cinzas, os cortes na época seca mostraram resultados superiores à chuvosa. As médias nas duas épocas foram 19,70 e 17,44% para MS; 7,74 e 7,25% para PB; 76,41 e 71,13% para FDN; 42,75 e 41,02% para FDA; 31,44 e 30,43% para CEL; 30,66 e 30,28% para HCEL; 9,25 e 7,83% para LIG; e 1,97 e 3,38% para cinzas, nos períodos seco e chuvoso, respectivamente.

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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito dos cortes efetuados a 0, 15, 30 e 45 cm sobre algumas características morfofisiológicas do Pennisetum purpureum, Schum. cv. Roxo nas épocas seca e chuvosa no Brejo Paraibano. As amostras foram obtidas de uma área útil de 8,4 m² de cada parcela. Após o corte de uniformização, efetuaram-se dois cortes no período seco, em intervalos de 90 dias, e três no período chuvoso, em intervalos de 60 dias. Foram avaliados os seguintes parâmetros: perfilhamento, altura das plantas, porcentagens de folhas e colmos e relação folha/colmo (RF/C). Aos 25 dias após cada corte, foram feitas as contagens dos perfilhos existentes nas parcelas. de cada parcela tomou-se uma amostra de 3 a 5 perfilhos, seca em estufa, e separaram-se as frações de folhas e colmos. Houve interação dos fatores (altura x época do corte) quanto ao número de perfilhos por m² e à RF/C. No período chuvoso, houve mais perfilhos basais que no período seco, e o número de perfilhos aéreo foi superior em todos os cortes acima do nível do solo. A RF/C foi superior na época chuvosa nas alturas de 30 e 45 cm do solo. Cortes mais altos apresentaram maior proporção de folhas e menor proporção de colmos. Os percentuais de folhas na época chuvosa foram maiores que os da época seca.

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O trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o efeito de diferentes alturas de corte sobre a produtividade do capim-elefante cv. Roxo em épocas de seca e chuva no Brejo paraibano. O esquema experimental foi um fatorial 4 x 2, sendo quatro alturas de corte (0, 15, 30 e 45 cm), duas épocas (períodos seco e chuvoso) e quatro blocos. Foram avaliadas as produções por hectare de massa verde (MV), matéria seca total (MS), de folhas (MSF) e colmos (MSC) e proteína bruta (PB). Após o corte de uniformização, efetuaram-se dois cortes no período seco em intervalos de 90 dias e três no período chuvoso em intervalos de 60 dias. Não houve interação entre altura de corte e a época. Entretanto, à medida que se elevou a altura do corte, reduziram-se as produções de MV, MS e MSC. As produções de PB e MSF não diferiram. Quando elevadas as alturas dos cortes de 0 para 45 cm, houve redução de aproximadamente 33% na produção para MV, 24,83% para MSF e 60% para MSC. Os cortes no período seco foram mais produtivos em relação aos da época chuvosa. As médias das produções de MS, MV, MSF, MSC e PB foram, respectivamente, 4,12; 21,19; 2,65; 1,47 e 0,32 t/ha no período seco e 12,44; 2,45; 1,81; 0,54 e 0,17 t/ha no período chuvoso.

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Objetivou-se avaliar o consumo e as digestibilidades aparentes de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CT) e fibra em detergente neutro (FDN), o ganho de peso e a conversão alimentar em bovinos Nelore, recebendo rações contendo feno de capim-tifton 85 com 35, 42 e 56 dias de rebrota. Foram utilizados 18 novilhos, não-castrados, com peso vivo médio inicial de 345 kg, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Todas as rações continham 60% de volumoso e 40% de mistura concentrada constituída por fubá de milho e minerais, na base da matéria seca. O experimento teve duração de 100 dias, 16 dias de adaptação e três períodos de 28 dias para a avaliação do desempenho. O avanço da idade de rebrota do capim-tifton 85 produziu comportamento linear decrescente para consumos de MS, PB e EE, enquanto os consumos de CT e FDN não foram afetados pela idade de rebrota. O ganho médio diário de peso (1,23 kg) e a conversão alimentar (6,35) não foram influenciados pela idade de rebrota. Os coeficientes de digestibilidade de MS (59,6), PB (48,0), EE (53,2), CT (63,6) e FDN (41,5) também não foram influenciados pela idade de rebrota do feno de capim-tifton 85. Embora as dietas utilizadas sejam eqüivalentes nutricionalmente, recomenda-se a idade de corte de 42 dias de rebrota.

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Utilizaram-se 10 vacas lactantes HPC e mestiças H*Z, com 55 dias de parição, peso médio de 540 kg, distribuídas em um delineamento em switch-back com o objetivo de avaliar a produção e a composição do leite, o consumo e a digestibilidade aparente de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB), carboidratos totais (CT) e extrato etéreo (EE), e o pH e a concentração de amônia ruminal. Os animais foram alimentados ad libitum com cinco dietas contendo silagem de milho (SM), feno de alfafa (FA), feno de capim-coastcross (FCC), ½ FA+½ SM, ½ FCC+1/2 SM, na proporção de 60%, da ração total (base de matéria seca). Os consumos dos nutrientes não foram influenciados pelas dietas. As digestibilidades aparentes de MS, PB e FDN foram maiores para as dietas contendo silagem de milho. O pH e a concentração de amônia do líquido ruminal não foram influenciados pelas dietas, porém observou-se resposta quadrática para o tempo de coletas. Registrou-se maior produção de leite para os animais que receberam silagem de milho. Os teores de proteína bruta e gordura do leite não foram influenciados pelas dietas.

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Avaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, e o balanço de nitrogênio da silagem de milho e dos fenos de alfafa e de capim- coastcross, em ensaio com ovinos. Foram utilizados 15 animais, sem raça definida, castrados, com peso médio de 47,5 kg, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. O consumo de matéria seca, em g/Kg0,75, foi influenciado pelos alimentos, registrando-se maior valor (68,06), para os animais que receberam feno de alfafa. Os consumos de fibra em detergente neutro e extrato etéreo foram menores para os animais que receberam silagem de milho. Já os consumos de proteína bruta e nutrientes digestíveis totais, de 201,97 e 643,42 g/dia, respectivamente, foram maiores para os animais alimentados com feno de alfafa. Este resultado deve-se ao fato de o feno de alfafa possuir melhor valor nutritivo e estar associado ao teor mais elevado de matéria seca. As digestibilidades aparentes da matéria seca e proteína bruta, de 56,47 e 73,92%, respectivamente, também foram maiores para os animais que receberam feno de alfafa. O balanço de nitrogênio foi positivo apenas para os animais alimentados com fenos, os quais apresentaram ganhos de peso de 100,79 e 147,62 g/dia para feno de capim-coastcross e feno de alfafa, respectivamente, enquanto que os animais alimentados com silagem de milho apresentaram perda de peso (-34,92 g/dia). Este fato pode ser atribuído a superioridade da composição química dos fenos em relação à da silagem de milho.

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Avaliaram-se a qualidade e o valor nutritivo de silagens de capim-marandu produzidas com polpa cítrica (PC) peletizada, com aditivo enzimático-bacteriano (ABE) ou com forragem emuchercida (E): T1 - forragem sem tratamento (controle); T2 - 10% de polpa cítrica peletizada (PC); T3 - aditivo enzimático bacteriano (AEB - SIL-ALL-C4 da Alltech), à base de 5 g/L de água/t de forragem; T4 - forragem picada grosseiramente emurchecida por 4 horas ao sol. O capim foi colhido aos 60 dias de rebrota (24% MS). Para avaliar o consumo e a digestibilidade das silagens, foram utilizados 16 novilhos mestiços com 200 kg de PV, que receberam, além das silagens, 1,0 kg de concentrado/animal/dia. O AEB não afetou a composição da silagem, mas a PC e o E aumentaram o teor de MS de 24% para 31 e 48%, respectivamente, e reduziram o pH e os teores de N-NH3 das silagens, que foram, respectivamente, de 4,17 e 4,58 e 6,78 e 7,99% NT. A PC diminuiu os teores de FDN e FDA em 12 e 4 unidades percentuais. O consumo de MS da silagem produzida com capim emurchecido foi superior (111,8 g MS/PV0,75) ao das silagens controle ou com AEB, mas não diferiu do obtido para a silagem com PC, que também não diferiu das demais. Os tratamentos não afetaram a digestibilidade, cujas médias para MS, PB, CT, FDN, FDA e NDT foram 67,0; 65,4; 68,8; 63,0; 62,5; e 65,6%, respectivamente. A PC e o E reduziram a proteólise e estimularam o consumo. A PC, o E e o AEB não melhoraram o valor nutritivo da silagem de capim-marandu colhido com 24% MS.

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Doze genótipos de capim-elefante foram avaliados em um delineamento em blocos ao acaso com três repetições. A parcela experimental foi composta de quatro linhas com 3 m de comprimento, espaçadas a 1 m e adubadas com 100 kg de P2O5, 100 kg de N, 60 kg de K2O e 25 kg de micronutrientes/ha. Os genótipos diferiram significativamente quanto à altura da planta e à produção de MS, de PB e matéria seca digestível (MSD)/ha. Os genótipos CNPGL 92-94-01, CNPGL 92-79-02, CNPGL 91-06-02, CNPGL 94-07-02, CNPGL 94-09-01, BAG 66, CNPGL 93-32-02 e cv. Cameroon apresentaram os maiores rendimentos de MS, PB e MSD e não diferiram significativamente quanto à relação folha/colmo (F/C). A análise de Cluster sugeriu o agrupamento dos genótipos de maior produção de MS, PB e MSD e dos genótipos com menores produções de MS, PB e MSD.

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Objetivou-se neste estudo determinar as frações de carboidratos e de compostos nitrogenados de genótipos de capim-elefante, em um único corte aos 56 dias de idade, na primavera. Avaliaram-se 12 genótipos de capim-elefante em um delineamento de blocos ao acaso com três repetições, no qual a parcela experimental foi composta de quatro linhas com 3 m de comprimento, espaçadas 1 m e adubadas com 100 kg de P2O5, 100 kg de N, 60 kg de K2O e 25 kg de micronutrientes/ha. As frações de carboidratos A + B1, B2 e C diferiram entre os genótipos. Os genótipos CNPGL 92-94-01, CNPGL 92-70-02, CNPGL 91-06-02, CNPGL 91-25-01, CNPGL 93-32-02 e Cameroon apresentaram os menores valores da fração C de carboidratos. Entre as frações nitrogenadas, apenas as frações B3 e C apresentaram diferenças. Os menores valores da fração C nitrogenada foram observados nos genótipos CNPGL 92-70-02, Napier, CNPGL 94-07-02 e CNPGL 91-25-01.

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Avaliaram-se as características morfogênicas e estruturais do dossel de Brachiaria brizantha, cv. Marandu, sob pastejo intermitente no período chuvoso, em diferentes ofertas de forragem e ciclos de pastejo. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com três repetições. Nas parcelas, avaliou-se o efeito das ofertas de forragem (4, 7, 10 e 13% do PV/dia) e, nas subparcelas, o efeito dos ciclos de pastejo. Todas as variáveis diferiram entre os ciclos de pastejo, comprovando grande influência das condições ambientais sobre as características avaliadas. A taxa de alongamento do colmo e a altura do dossel responderam linear e positivamente ao aumento da oferta de forragem. O número de perfilhos vegetativos nos piquetes com a menor oferta permaneceu constante ao longo de todo o período experimental, no entanto, nos piquetes com as demais ofertas, atingiu valores mais elevados nos ciclos intermediários. A densidade de perfilhos reprodutivos e totais ajustou-se ao modelo quadrático de acordo com a oferta de forragem. Pastos manejados com ofertas de forragem próximas a 4% PV/dia têm menor alongamento de colmos e tendem a reduzir as perdas por senescência. As variáveis ambientais exercem maior influência sobre as características morfogênicas e estruturais em comparação a ações de manejo como a oferta de forragem.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Realizou-se, na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, um estudo da variação do valor nutritivo do feno de capim-de-rodes (Chloris gayana Kunth), em três tipos de estocagem: em galpão, no campo com cobertura plástica, e no campo com cobertura morta, em três diferentes tempos de armazenamento (60, 120 e 180 dias), com utilização de ensaios de digestibilidade in vivo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, distribuídos em um fatorial 3 x 3 com três repetições. A análise de variância revelou não haver diferenças significativas para os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, mas sim para o extrato etéreo e extrativo não nitrogenado digestível, cujas médias foram 54%, 39,86% e 59,02% aos 60, 120 e 180 dias de armazenamento, e de 51,85%, 59,10% e 58,25% para o extrativo não-nitrogenado digestível, respectivamente. Em relação aos tipos de estocagem, os coeficientes de digestibilidade foram: 52,10%, 51,87% e 54,94% para o extrato etéreo, e 58,18% 57,16% e 53,88% para o extrativo não-nitrogenado. A ingestão média de matéria seca pelos animais foi de 72 g/kg P.V.0,75.