173 resultados para altar


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Imprimatur: Borgå domkapitel 8.8.1846 Clas Molander.

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Foi Jean-Pierre Sarrazac quem me deu o texto, aí por volta de 1985, depois de eu ter encenado o seu Lázaro também ele sonhava com o Eldorado, nas instalações dos Modestos, encenação que ele viera ver aquando da sua primeira viagem ao Porto. Disse-me que era um texto para mim. Na primeira leitura, o desejo de fazer a peça colou-se-me ao corpo. Não que pudesse antever uma experiência que me marcaria profundamente de tanto procurar dar corpo a esse ser galináceo que de ora em diante me habitaria. Ler Ella foi, na altura, a descoberta das possibilidades de um teatro que fazia do que era pobre, da infra-língua, dos neurónios desaparafusados e do corpo deficiente, a matéria de uma teatralidade insuspeitada, de um teatro ainda por fazer. Na realidade a primeira abordagem foi difícil, o francês estropiado da tradução não era de leitura imediata e a percepção que tive da relevância da peça foi mais intuitiva, mais sensação do que compreensão. O texto tornou-se mais claro pouco tempo depois ao ler Théâtres Intimes do Sarrazac, a sua tese sobre a simbiose entre o íntimo e o político como futuro do teatro e ainda as suas considerações sobre o récit de vie, “relato de uma vida” à falta de melhor tradução, no teatro de Beckett e de Achternbush. A vontade de fazer a peça foi ficando, mas a oportunidade não surgia. Tinha saído de Évora em confronto com o teatro que lá se fazia e procurava justamente essa dimensão subjectiva que me parecia necessária a um teatro da história que continuava a defender e querer praticar – Ella era para mim a revelação desse teatro, uma palavra dita na primeira pessoa, mas dita como negação do sujeito, palavra tomada de empréstimo desde logo pelo autor. Herbert Achternbusch fala de um familiar próximo: «Ella é minha tia, eu sou o seu tutor», de uma realidade em que quotidiano e história se reencontram num contínuo fluxo e refluxo de causas e consequências. Ele escutou a palavra de Ella e transpô-la para cena, fazendo do filho, Joseph, o seu fiel depositário. Duplo empréstimo, portanto, que sinaliza o mutismo e a inacção do verdadeiro sujeito do relato de vida. Se é o nome da mãe, Ella, que dá título à peça, a sua história de vida só nos chega regurgitada pelo filho que lhe está para sempre umbilicalmente ligado. A oportunidade surgiu quando a companhia de Coimbra Escola da Noite, que pretendia fazer Susn do mesmo autor, me possibilitou realizar a encenação com produção sua. Foi nesse contexto e já em 1992 que decidi fazer o espectáculo com a equipa do Teatro da Rainha, que entretanto começava a refazer-se autonomamente. A essa equipa juntava-se agora a Amélia Varejão, nome histórico do teatro português, vinda do longínquo TEP de António Pedro, mestra de costura e figura excepcional em cena que fizera connosco muitos guarda-roupas e com quem tinha uma relação de grande proximidade, amizade e respeito profissional. Pela minha parte, decidi encenar Ella e também interpretar Joseph, tarefa que teria sido impossível sem a orientação, assumida como direcção de ensaios, da Isabel Lopes, que vinha de Évora no intervalo das suas tarefas de actriz no CENDREV. O que foi esta experiência de encenação feita no corpo do Joseph? Foi fundamentalmente descobrir duas coisas: uma, o modo feminino do comportamento gestual de uma criatura que toda a vida fez trabalhos forçados, violentos, outra, a descoberta das etapas sincopadas, desfazendo as brancas mentais de uma cabeça fundida e incapaz de lógica, de raciocínio, através da memória imediata do que é gestual e físico, realizando a única acção concebida por Achternbusch para a execução da peça, fazer um café. Essa acção única, partida em mil e um fragmentos e dispersões, foi realmente construída no trabalho de ensaios como pura descoberta de jogo apoiada pela definição do espaço e pela manipulação dos objectos. Poderei dizer que encenar Ella foi descobrir a teatralidade de um corpo bloqueado por uma cabeça limitada pela deficiência desde o nascimento, deficiência essa acrescentada pela experiência de vida e pelas circunstâncias históricas. Pela sua rebeldia, a sua não conformação às soluções de aniquilamento do eu, Ella foi submetida durante toda a vida a uma tortura constante e se há uma descoberta que tenha feito com esta peça é a de que a vitalidade de uma sobrevivente não morre diante da maior repressão e a de que a rebeldia salutar pode expressar alegria vital na condição mais inumana. Nenhum ódio, nenhuma raiva e uma capacidade de surpresa perante o mais acessível e irrelevante face à biografia trágica, um moinho de café estimado e tratado como um objecto de altar, o pouco que se tem como um céu alcançado, o café, extraordinária nova possibilidade e prazer – a peça desenrola-se já a partir da sociedade de consumo e a sua retrospectiva elabora-se a partir desse presente. Um outro aspecto decisivo foi descobrir a comicidade como uma via paradoxal do trágico contemporâneo, de uma infra-tragédia que oscila entre a incontinência verbal e a afasia. Em Ella, a comicidade da palavra e do gesto não são uma via menor em termos dramáticos, pelo contrário, amplificam as possibilidades autenticamente populares da expressão linguística. E é importante referir nesta introdução a extraordinária tradução da Profª Idalina Aguiar e Melo cujo trabalho de procura dos equivalentes linguísticos do bávaro alemão de Achternbusch e da palavra deficiente, estropiada, foi notável revelando um profundo conhecimento de falares e expressões regionais e uma capacidade inventiva extraordinária da palavra agramatical e falha de lógica vinda de uma cabeça muito particular.

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Na continuação de trabalhos sobre os objectos de civilização, nomeadamente o vestuário e a alimentação nos fins da Idade Média e no Renascimento, contribuímos com este artigo para o estudo da figura do rei mago Baltasar da Adoração dos Reis Magos do retábulo da Sé de Viseu (fig. 1). Neste painel, um dos catorze dos dezoito iniciais, hoje exposto no Museu de Grão Vasco, em Viseu, com data provável entre 1501 e 1506, encontramos, ao centro, um unicum iconográfico: Baltasar figurado por um índio do Brasil'. O retábulo, pouco referenciado no estrangeiro, foi atribuído a Vasco Fernandes, também chamado Grão Vasco, e colaboradores durante muito tempo. José Carios da Cmz Teixeira afirma na sua tese de doutoramento que o artista flamengo Francisco Henriques teria dirigido a obra de Viseu, porque revela grandes afinidades com o da Sé de Évora. Já Reynaldo dos Santos afirmara que "a influência mais frisante foi a de Francisco Henriques sobretudo no retábulo do altar- -mor da Sé de Viseu"2. Existem afinidades evidentes entre este retábulo e o da Sé de Évora, no entanto é necessária muita cautela na sua atribuição.

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O presente artigo constitui uma abordagem às manifestações da cultura visual na Sé de Coimbra, em contexto litúrgico, durante o episcopado de Miguel Salomão (1162-1176). A problemática em epígrafe é analisada numa perspectiva de caso, relacionada com um diploma conservado, sob a forma de cópia, no Livro preto, em que se procede à notificação da existência de bens pertencentes à catedral, extraviados ou indevidamente alienados, a pedido do prelado coimbrão, especificando-se as etapas de construção do templo, tal como as características do altar principal, na sua relação com imagens de santos.

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Dissertação de mestrado em Ciências da Educação (área de especialização em Sociologia da Educação e Políticas Educativas)

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La catedral de Girona conserva un bon mostrari de retaules barrocs, ubicats en les capelles laterals de l'àmplia nau gòtica, fet que permet conèixer i detectar l'ambient artístic desenvolupat a la ciutat en el primer terç del segle XVIII. Entrant per la porta dels peus de la gran nau trobem, a banda i banda, els retaules de l'Anunciació i de la Immaculada Concepció; a la banda dreta, tot seguint la direcció vers l'altar, observem els retaules de sant Miquel i el dels sants Iu i Honorat; enfront, més a prop de la girola, s'hi troba el retaule de sant Narcís; i ja plenament en el deambulatori, el dels Dolors

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La catedral de Girona conserva un bon mostrari de retaules barrocs, ubicats en les capelles laterals de l'àmplia nau gòtica, fet que permet conèixer i detectar l'ambient artístic desenvolupat a la ciutat en el primer terç del segle XVIII. Entrant per la porta dels peus de la gran nau trobem, a banda i banda, els retaules de l'Anunciació i de la Immaculada Concepció; a la banda dreta, tot seguint la direcció vers l'altar, observem els retaules de sant Miquel i el dels sants Iu i Honorat; enfront, més a prop de la girola, s'hi troba el retaule de sant Narcís; i ja plenament en el deambulatori, el dels Dolors

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Listado realizado por el rector del Colegio Mayor del Rosario Antonio Paniagua con la asistencia del vicerrector y consiliarios de los objetos de la capilla del Colegio contenidos en el Altar Mayor, Tabernáculos, Sacristía, Cajón Rectoral y la Casa rectoral. Se encuentran en el inventario objetos litúrgicos, indumentaria, ornamentos, cuadros, estatúas entre otros.

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Comprobar c??mo los mecanismos represivos supusieron un obst??culo muy serio para el desarrollo intelectual e ideol??gico de la Universidad de Valencia, de sus profesores y de sus estudiantes. La Universidad de Valencia. An??lisis del plan de estudios del rector Blasco, 1786, y de los siguientes. Actuaci??n de los catedr??ticos y claustro de la universidad en los a??os de represi??n y control pol??tico. An??lisis de la actuaci??n del trono y del altar. An??lisis del papel jugado por la Santa Inquisici??n y otras instituciones como las Juntas de Fe. Documentaci??n procedente del archivo de la Universitat de Valencia, archivo hist??rico municipal, archivo hist??rico nacional (Inquisici??n), y biblioteca de Serrano Morales. Bibliograf??a. An??lisis hist??rico-descriptivo. A partir de 1789 la situaci??n interna espa??ola cambia considerablemente. Los avances en la Universidad de Valencia con el plan Blasco se vendr??an abajo poco a poco. Desde 1788 en que comienzan a prohibirse libros hasta la d??cada ominosa son depurados gran n??mero de catedr??ticos, produci??ndose un proceso de continua degradaci??n intelectual, econ??mica y moral de la universidad. La centralizaci??n de las universidades y la uniformizaci??n de sus planes de estudio son una constante en la pol??tica educativa. Si con Carlos IV se hab??an producido censuras y prohibiciones, fue con el absolutismo cuando la represi??n de la Inquisici??n se ceb?? en el estudio. Con ello se consigui?? un control social, una reproducci??n de la ideolog??a tradicional y conformismo intelectual, sustituy??ndose la cr??tica y la reflexi??n por la afirmaci??n y acatamiento. El claustro no puso muchos problemas a la pol??tica de control y acatamiento, siendo el miedo y el conformismo sus caracter??sticas principales. En estos cuarenta y cinco a??os de historia de la Universidad de Valencia hay una extremada concepci??n de instrumentalizaci??n pol??tica de la universidad y de la cultura en general.

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Se realiza una investigación sobre cómo trabajar los contenidos de la asignatura de Geografía con el alumnado de segundo de Bachillerato, movilizando las potencialidades cognitivas de los estudiantes de forma personalizada. Se ha realizado la investigación tomando como muestra al alumnado de segundo de Bachillerato del IES Altaír de Getafe, a lo largo de cinco cursos académicos. La investigación se estructura en dos partes. En la primera se analizan los contenidos procedimentales en el currículo, como articuladores de los contenidos conceptuales y su relación con los contenidos. Así mismo se estudian cómo se desarrollan los procedimientos en el área de Ciencias Sociales en la asignatura de Geografía, para pasar después a concretar su marco legislativo en el nivel de Bachillerato y hacer una propuesta de los procedimientos que parecen fundamentales para adquirir un aprendizaje significativo de la asignatura, desde una perspectiva activa de la enseñanza-aprendizaje. En la segunda parte se desarrollan los procedimientos propuestos: la percepción espacial, el tratamiento de la información a partir de fuentes verbales, icónicas y estadísticas, el tratamiento de la información a partir de fuentes cartográficas, la indagación-investigación, la adquisición de vocabulario específico y la explicación multicausal, estableciendo, para cada uno de ellos, la fundamentación teórica correspondiente y el diseño de una experiencia didáctica que se ha llevado a la práctica y cuyos resultados se ofrecen al final de cada capítulo. En la primera parte se ha realizado una revisión de la bibliografía relacionada con la investigación. Así mismo se ha revisado la legislación respecto al currículo de la asignatura de Geografía en el segundo curso de Bachillerato. En la segunda parte, se ha realizado un seguimiento de los alumnos. Se constata que los estudiantes tienen una escasa formación en el dominio de los contenidos procedimentales específicos de la Geografía. Se comprueba que conforme se desarrollan las distintas experiencias para trabajar los procedimientos en la asignatura de Geografía de segundo de Bachillerato, los estudiantes comprenden mejor los contenidos conceptuales de la asignatura, al tiempo que aumentaba la motivación hacia su aprendizaje. En las pruebas de evaluación a los grupos de alumnos que han trabajado experimentalmente, los procedimientos han sido notablemente mejores que los alcanzados por los grupos de compañeros que trabajaron la asignatura con una metodología convencional, en la que se priorizaba el trabajo de los contenidos conceptuales, minimizando el trabajo de los contenidos procedimentales.

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Se exponen dos métodos que conducen a dar solución a la petición que el dios Apolo hizo a los atenienses: construir un altar doble de forma cúbica; teniendo en cuenta que sólo se utilizaban dos instrumentos: la regla y el compás.

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Se explican las dependencias que comprendía el Museo de América sito en la Ciudad Universitaria de Madrid así como las piezas artísticas más importantes que reunía. Tesoros artísticos del arte maya, del arte azteca como el 'Calendario', el 'altar circular del templo del Sol' o un Códice maya conocido como Tro-Cortesiano, con 112 páginas que comprenden un calendario religioso y una descripción de las costumbres mayas.