163 resultados para Zoológico biométrico


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Ciência da Computação - IBILCE

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O crescimento, a mortalidade, biometria e a reprodução do pargo Lutjanus purpureus foram estudadas a partir de amostras obtidas nos desembarques da frota comercial capturadas com pargueira na costa norte do Brasil no âmbito do programa REVIZEE e do Projeto biologia e pesca do pargo no norte do Brasil do CEPNOR/IBAMA. Dados de comprimentos total e zoológico de aproximadamente 500 indivíduos foram coletados aleatoriamente e mensalmente nos desembarques dos municípios de Belém, Vigia e Bragança, no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2000. E para realizar estudos de reprodução e biometria foram obtidas subamostras mensais de 150 indivíduos em abril de 1998 a janeiro de 2000. No laboratório do CEPNOR/IBAMA foram realizadas as biometrias, sexagem e identificados os estágios de maturação gonadal. As amostras totalizaram 16.733 indivíduos com percentuais superiores a 50% de indivíduos jovens. A amplitude de classe total variou de 13 a 112 cm de comprimento e as médias de comprimentos foram de 45,72 cm e 51,91 cm, respectivamente para o ano de 1999 e 2000. As relações morfométricas e as relações peso/comprimento apresentaram alometria positiva. E a relação peso/comprimento para macho e fêmea diferem significativamente entre si, pelo teste de Student, bilateral, com alfa = 0,05. A reprodução foi estudada determinando a proporção sexual através do teste quiquadrado, o tamanho de primeira maturação e o período de desova, que foi analisado pela variação temporal das freqüências dos estágios gonadais e relação gonadossomática. Para todo o período estudado foi verificada a predominância de fêmeas e nas análises mensais apenas nos meses de abril de 1998, maio e junho de 1999 não apresentaram diferenças significativas entre os sexos. Na proporção sexual por classe de comprimento a predominância de fêmeas foi altamente significativa de 28 a 45 cm. A classe de comprimento total do tamanho de primeira maturação foi estimado 43 a 46 cm para fêmeas pelo método da extrapolação gráfica e de 43,67 cm pelo ajuste da ogiva de Galton. E o período reprodutivo foi observado em dois picos, sendo um intenso no segundo trimestre, com maior amplitude no mês de maio/1998 e um mais reduzido no quarto trimestre. Os parâmetros de crescimento foram estimados pelo sistema ELEFAN I, método de Bhattacharya, Gulland & Holt e Appeldoorn no programa Fisat. O método de Appeldoorn apresentou o melhor ajuste para a espécie com o valor de L= 115 cm K= 0,091ano-1 , que determinou a equação do crescimento de von Bertalanffy Lt = 115 (1-e 0,091tto). A mortalidade natural foi estimada em 0,25 ano-1 e 0,31 ano-1 pelas equações de Pauly e Rikhter & Efanov respectivamente. A mortalidade total estimada pelos métodos do comprimento convertido em curva de captura linearizada e Berverton & Holt atingiu valores de 0,59; 0,664 respectivamente. A mortalidade por pesca e a taxa de explotação também foram calculados. Os resultados foram F = 0,34 ano 1 e E = 0,57. A longevidade estimada pela fórmula de Taylor foi de 33 anos. O pargo apresenta crescimento lento e vida longa com desova contínua e periódica. A pesca na costa norte do Brasil incide em percentuais elevados de jovens o que pode contribuir para um estado de sobrepesca de crescimento, comprometendo assim a sustentabilidade da espécie e da atividade pesqueira na região norte. É imprescindível adotar medidas de ordenamento para a pesca do pargo, principalmente no que diz respeito ao tamanho mínimo de captura.

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O presente estudo descreve e ilustra em detalhes os quatro primeiros estágios de Alpheus estuariensis Christoffersen, 1984 a partir de larvas cultivadas em laboratório. Duas fêmeas ovígeras foram coletadas no canal de maré do estuário de Bragança, estado do Pará, nordeste do Brasil. Após a eclosão, as larvas foram colocadas em pequenos recipientes (com 10 larvas em cada). As fêmeas foram depositadas no Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG 0803) e as larvas de cada estágio larval no Museu zoológico da Universidade de São Paulo (MUSP18452). Foram dissecadas 10 larvas e exúvias com finas agulhas sob um microscópio ocular. Comparações morfológicas com outros estudos reportados sobre o desenvolvimento larval de espécies de Alpheus são brevemente discutidas.

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No presente estudo, foram obtidos dados a partir de pesquisa realizada nas dependências do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emí1io Goeldi durante os anos de 1992 a 1997 que tiveram como objetivo o estudo da biologia reprodutiva e do crescimento do muçuã em cativeiro. Foram verificadas as relações biométricas e o dimorfismo sexual entre machos e fêmeas adultas, o tipo de reprodução, o número de ovos por postura, o período de incubação e o percentual de eclosão, a relação entre a biometria dos ovos e dos filhotes ao nascer, a relação entre o tamanho da fêmea e seus ovos e filhotes, o crescimento biométrico e ponderal da espécie, a idade em que ocorre o dimorfismo sexual nos filhotes e a idade da primeira postura. Foram utilizados animais adultos do plantei do Parque e um grupo composto por 70 recém-nascidos. Os resultados obtidos demonstraram que os machos adultos (n= 75) possuíam a cauda longa e a cabeça pigmentada de negro e apresentaram em média 314,05 g de peso, 14,79 em de comprimento de carapaça, 9,79 cm de largura de carapaça, 12,3 cm de comprimento de plastrão, 7,46 cm de largura de plastrão e 4,5 cm de altura. As fêmeas adultas (n= 176) tinham a cauda curta e a cabeça amarela, apresentaram em média 430,08 g de peso, 15,26 cm de comprimento de carapaça, 11,31 cm de largura de carapaça, 13,35 cm de comprimento de plastrão, 8,01 cm de largura de plastrão e 5,51 cm de altura, para todas as variáveis estudadas houve diferenças significativas, sendo as fêmeas adultas maiores que os machos adultos. O período de acasalamento abrangeu os meses de abril a agosto, caracterizando uma reprodução sazonal. A nidificação ocorreu entre os meses de maio a setembro e dividiu-se nas fases de deambulação, abertura da cova, postura dos ovos, fechamento da cova e abandono do ninho. Não houve variação no número de ovos entre posturas de fêmeas jovens e adultas. Em média a postura de fêmeas adultas foi de 2,45 ovos com variação de 01 a 07 ovos, e de 2,7 ovos para fêmeas jovens, com variação de 02 a 07 ovos por postura. Porém, as fêmeas adultas realizaram posturas de ovos com maior peso, comprimento e largura do que as de fêmeas jovens. Os ovos tinham o formato alongado, de cor rosa com uma mancha branca no centro, e a casca era dura e lisa (n=701). Em média, apresentaram 9,6 g de peso, 3,8 cm de comprimento e 2,0 cm de largura. O período de incubação foi em média de 136 dias, com variação de 111 a 164 (n= 426) com média de eclosão de 86,61 %. O peso, a largura da carapaça e a largura do plastrão da fêmea foram determinantes do peso e largura do ovo, assim como o peso e a largura do ovo foram determinantes do peso, comprimento de carapaça e plastrão e largura do plastrão do recém-nascido. Os filhotes (n= 887) nasceram com peso médio de 6,5 g, 3,1 cm de comprimento da carapaça, 2,2 cm de largura da carapaça, 2,7 cm de comprimento do plastrão, 1,8 cm de largura do plastrão e 1,6 cm de altura da carapaça. O peso, largura da carapaça, o comprimento do plastrão, largura do plastrão e a altura do casco da fêmea foram determinantes do peso, da largura da carapaça e da altura do casco do recém-nascido. Aos 22,49 meses de idade apareceram os primeiros sinais de dimorfismo sexual A espécie apresentou uma correlação positiva entre o peso vivo com as mensurações biométricas de comprimento, largura e altura até os 37,95 meses de idade, após esta idade o peso vivo continuou aumentando enquanto que a taxa de aumento no comprimento foi bem mais suave. Aos 37,94 meses o desvio padrão do peso vivo foi o maior observado em todas as idades, provavelmente como resultado do dimorfismo sexual já presente nesta idade. Nessa idade foi observada a Ia postura do grupo que apresentava em média 11,84 cm de comprimento de carapaça. Aos 47,02 meses o grupo apresentou em média 410,9 g de peso e 14,15 cm de comprimento de carapaça, valores semelhantes aos encontrados nos animais adultos estudados.

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC

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A pesquisa de infecções por Giardia e a caracterização genotípica deste protozoário foi realizada em primatas não humanos (PNH) mantidos em Zoológico a fim de avaliar o seu potencial zoonótico. As amostras dos animais consistiram de fezes colhidas do piso de 22 baias onde eram mantidos 47 primatas de 18 diferentes espécies. Exames coproparasitológicos foram realizados pelos métodos de concentração por sedimentação e centrífugo-flutuação e revelaram a presença dos seguintes parasitas e suas respectivas frequências: Giardia (18%); Entamoeba spp. (18%); Endolimax nana (4.5%); Iodamoeba spp. (4.5%); oxiurídeos (4.5%) e estrongilídeos (4.5%). O DNA extraído de todas as amostras fecais foi submetido à técnica de PCR para a amplificação dos genes gdh e tpi de Giardia, porém, só foram obtidos amplicons das quatro amostras positivas provenientes de Ateles belzebuth, Alouatta caraya, Alouatta fusca and Alouatta seniculus. O seqüenciamento dos fragmentos amplificados foi possível apenas para as amostras oriundas de Ateles belzebuth (BA1), Alouatta fusca (BA2) e Alouatta caraya (BA3), cuja análise fenética de ambos os genes revelou pertencerem ao genótipo A. As análises das sequências de tpi revelaram que todas as amostras pertencem ao subgenótipo AII. No que se refere ao gene gdh as análises revelaram uma amostra pertencente ao subgenótipo AII (BA3) e duas ao subgenótipo A1 (BA1 e BA2). Considerando o potencial zoonótico do genótipo A e o fato de que os animais não apresentavam sintomas de infecção, os dados do presente trabalho salientam a importância de se realizar, periodicamente, exames coproparasitológicos dos animais de zoológico, para implementação de medidas preventivas para resguardar a saúde dos animais em cativeiro, a de seus tratadores e dos visitantes de parques zoológicos.

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Six species of the genus Callithrix can be found across the Atlantic Forest extension, being the Callithrix geoffroyi, Geoffroy`s marmoset, the least studied species. The objective of this study is to investigate the behavioral aspects of the species in captivity, and how the environmental enrichment techniques influence those behaviors. To this end, we have studied three specimens of C. geoffroyi, in captivity at Municipal Zoo of Piracicaba, São Paulo. The enclosure includes a 37m2 with under masonry, concrete platforms with external deep, trunks, a floor of grass and soil, e grid in their other three sides. The sampling method was focal per time interval, with records every 30 seconds in sessions of 30 minutes, totaling 30 hours for each animal, which were distributed in a baseline phase, an environmental enrichment phase and post-enrichment phase (n = 3660 records in each phase). The twelve enrichment techniques were applied: the physical environment (branches for perches and hoses fabrics for bedding and vanishing points), cognitive (radio, mirror, puzzle food) and food (insects, flowers and eggs hidden, wrapped). Initially, to determine the period of greatest activity of marmosets, we investigated the pattern of activity for three days (9:00 am to 17:00 pm) consecutively at intervals of 15 minutes, recording the number of active and inactive individuals. The 495 records signaled greater activity in the morning, then selected period for the completion of this work. The ethogram comprised 16 behaviors. The inactivity was the predominant phase behavior baseline and post-enrichment with a significant decrease (h=8,62, p <0.01) in the enrichment phase, and a significant increase in the post enrichment (h=18,15, p <0.001). The same was seen for the use of substrate (grid and ground vs. Trunk and concrete, h=5,09, p <0.001 and h=3,98, p <0.05)... (Complete abstract click electronic access below)

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Cryptotermes brevis (Walker, 1853) é um cupim de madeira seca exótico no Brasil, pertencente a família Kalotermitidae e que possui uma distribuição geográfica bastante ampla, sendo encontrada somente em ambientes sinantrópicos. Esta espécie de cupim de madeira seca vive dentro de pedaços de madeira onde escava suas galerias por meio da alimentação. Estes insetos se alimentam do próprio ninho onde vivem e sua infestação é percebida pela formação de grânulos fecais sólidos que são expulsos de peças de madeira infestadas. Dessa forma, C. brevis causa grandes danos econômicos em áreas urbanas, infestando peças de mobiliários manufaturados pelo homem e estruturas de madeira como batentes, forros, rodapés, etc. Em uma colônia de cupins de madeira seca existem castas morfofisiologicamente diferentes, as quais realizam tarefas distintas. Entre elas estão as castas ápteras (soldados e falsos operários), e os reprodutores (rei e rainha). A maioria das castas de cupins são cegas e exibem comportamentos característicos que são utilizados na comunicação entre eles, como por exemplo trofalaxia estomodeal e proctodeal, “grooming”, antenação, “butting”, etc. Devido ao reduzido conhecimento da biologia dessa importante praga urbana, o presente trabalho objetivou elucidar as aspectos da biologia e do polimorfismo de imaturos nesta espécie de cupim. Para entender o polimorfismo de larvas e ninfas foi realizado um estudo biométrico em que mensurou-se a largura da cabeça e do pronoto e o comprimento do broto alar e da tíbia. Os resultados obtidos mostraram três ínstares larvais e quatro ínstares ninfas. Adicionalmente, foram iniciadas colônias que foram abrigadas em diferentes volumes (300 cm3 e 150 cm3) e tipos de madeira. Estas colônias incipientes de laboratório foram abertas após seis meses e mostraram uma média de 5 indivíduos por colônia... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)