863 resultados para Vertical transmission infectious disease
Resumo:
Trata-se de uma pesquisa qualitativa cujo objeto é a percepção da enfermeira sobre a prática do aleitamento materno no contexto da feminilização da Aids. Tem por objetivos: analisar a percepção das enfermeiras de maternidade sobre a prática do aleitamento materno e a feminilização da Aids e discutir a prática da enfermeira em relação ao aleitamento materno a partir da feminilização da Aids. Os sujeitos do estudo foram nove enfermeiras de três maternidades municipais do Rio de Janeiro que possuem título de Hospitais Amigo da Criança. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas. A técnica de análise do conteúdo foi baseada em Bardin. Emergiram três categorias: a) A percepção da enfermeira sobre sua prática quanto ao aleitamento materno; b) As percepções da enfermeira sobre a feminilização da Aids; c) A prática da enfermeira em relação ao aleitamento materno a partir da feminilização da Aids. Constatamos que a enfermeira percebe sua prática em relação ao aleitamento materno sob influência das Políticas Públicas voltadas para a promoção e proteção do mesmo, como a Iniciativa Hospital Amigo da Criança e o Alojamento Conjunto. Em relação à Aids, o advento da feminilização surpreende as enfermeiras que reagem com indignação, tristeza, medo e angústia. Estes sentimentos justificam-se, pois, para elas, pensar soropositividade em mulheres significa privá-las de exercer sua saúde reprodutiva e sexual plenamente, ou seja, os papéis esperados socialmente de uma mulher, como ser mãe e amamentar. A condição social e sexual da mulher (gênero) também emergiu dos depoimentos como determinantes para soropositividade. Ao perceberem sua prática às mulheres soropositivas nas maternidades, as enfermeiras apontam dificuldades geradas pela dicotomia (incentivo ao aleitamento materno e inibição da lactação) tanto para elas profissionais quanto para as mulheres que não podem amamentar. O processo de feminilização e os investimentos e recursos voltados para este acarretaram mudanças na prática da enfermeira, que refere mais segurança pessoal após disponibilização de teste rápido para HIV e cursos de capacitação para os profissionais. Além da prática voltada para as questões técnicas, apontam uma nova abordagem às mulheres soropositivas, como o objetivo de não expô-las às outras puérperas nas enfermarias de alojamento conjunto. Desta maneira, constatamos que as mudanças ocorridas nas práticas das enfermeiras estão relacionadas com o estabelecimento de políticas públicas voltadas para a amamentação e o HIV/Aids. Os valores pessoais ainda interferem na prática das enfermeiras, e a Aids ainda é vista como uma doença possuidora de estigmas tanto sociais quanto culturais. Reforçamos a necessidade de estratégias que possam diminuir a divergência das Políticas de Incentivo ao Aleitamento Materno e as de Prevenção à Transmissão Vertical, a fim de qualificar a prática de enfermagem às mulheres soropositivas.
Resumo:
A AIDS deixou de ser uma doença aguda, tendo como desfecho morte imediata. Com o advento da terapia antirretroviral potente, controlou-se o vírus da imunodeficiência humana, tornando a AIDS uma doença crônica. Entretanto, a terapia antirretroviral potente possui reações adversas, sendo uma delas a síndrome lipodistrófica do HIV. Uma das manifestações desta síndrome é a lipoatrofia facial: perda de gordura na face. O Ministério da Saúde do Brasil normatizou a aplicação de polimetilmetacrilato para reabilitação da face. Porém, crianças e adolescentes não podem realizar tal procedimento. Para esta população, o presente trabalho propõe a terapia miofuncional. Objetivo: Verificar os efeitos da terapia fonoaudiológica miofuncional em adolescentes vivendo com HIV/AIDS, contraído por transmisão vertical, com lipoatrofia facial. Métodos: Realizou-se avaliação fonoaudiológica antes e depois de 12 sessões de terapia fonoaudiológica, utilizando avaliação estrutural, medidas antropométricas da face, registro fotográfico, peso e altura, índice de lipoatrofia facial (ILA) e índice de incapacidade facial índice de bem-estar social (IIF-IBES). Na terapia fonoaudiológica, utilizou-se exercícios isotônicos e isométricos para face, bochechas e língua. Foram coletados os últimos dados, como a contagem de CD4, a carga viral, e o histórico da terapia antirretroviral utilizada. Resultados: Dos 15 pacientes estudados, 10 tinham lipoatrofia facial, mensurada através do ILA. Quatro completaram as todas as sessões de terapia fonoaudiológica. Nestes pacientes, as medidas antropométricas da face ficaram mais harmônicas, corroborando com os achados do registro fotográfico e da avaliação estrutural. Aumentou-se sutilmente o ILA em três pacientes. Conclusão: A terapia fonoaudiológica mostrou-se eficaz no tratamento da lipoatrofia facial leve. Considera-se importante a readequação das funções estomatognáticas quando necessário. Outras demandas fonoaudiológicas surgiram na população estudada.
Resumo:
Este estudo objetivou compreender a vivência e a sexualidade dos adolescentes que (con)vivem com HIV e indicar possibilidades para as práticas de cuidado realizados pelos enfermeiros. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, com aproximação na hermenêutica dialética. Foram estudados 20 adolescentes com HIV atendidos em um Hospital Universitário do Rio de Janeiro. Foi utilizada como técnica de coleta de dados entrevistas semi-estruturadas e dois instrumentos de coleta: um questionário de caracterização dos sujeitos e um roteiro temático que guiou as entrevistas. As entrevistas foram gravadas e os conteúdos transcritos e analisados conforme a técnica de análise de conteúdo temática. O resultado evidenciou que o significado da saúde para os sujeitos, numa análise geral, está associado à qualidade de vida e necessidade de manutenção de hábitos saudáveis. Sobre o HIV, destacou-se o desconhecimento sobre o vírus e os modos de transmissão. A vivência com o HIV é marcada predominantemente por sentimentos negativos como medo e sofrimento relacionados com preconceito, estigma e discriminação. Os adolescentes associam a sexualidade ao ato sexual ou orientação sexual. A sexualidade para os adolescentes que adquiriram o vírus através da transmissão sexual também está relacionada às dificuldades com a mesma após a descoberta. Já os adolescentes contaminados por transmissão vertical tiveram como elementos mais presentes a aceitação e conformação da doença. Observar-se a falta de percepção dos adolescentes em relação às práticas de cuidados realizadas pelos enfermeiros, direcionados para minimizar suas necessidades Conclui-se, então, as técnicas de análise utilizadas foram pertinentes, pois permitiram identificar as vivências e os sentidos da sexualidade dos adolescentes que (con)vivem com HIV e a importância das práticas de cuidados de enfermeiros. Este estudo servirá para reflexão crítica para profissionais de saúde, principalmente, enfermeiros, através da identificação e percepção das demandas dos adolescentes com HIV para desenvolver estratégias visando as peculiaridades e necessidades destes adolescentes.
Resumo:
A eficácia da quimioprofilaxia da transmissão vertical do HIV tem contribuído para minimizar o numero de crianças infectadas pelo vírus. No entanto é essencial para essa finalidade o uso correto do protocolo pela mãe. Mas onde estão as falhas desse processo? Porque ainda há crianças sendo desnecessariamente expostas ao vírus HIV? Foi objetivo desse estudo conhecer as concepções sobre gravidez, HIV/AIDS e transmissão vertical de gestantes e mães soropositivas. A partir disso, fornecer subsídios para o aperfeiçoamento da prevenção da transmissão vertical. Partiu-se da hipótese de que aspectos sociais, culturais e econômicos das mulheres podem estar envolvidos na adesão ou não da prevenção da transmissão vertical da AIDS. Quatorze mulheres soropositivas, sendo onze com filhos já nascidos e três gestantes, deram seus depoimentos através de entrevistas semi-estruturadas orientadas por roteiro. Os Fatores sócio culturais das mulheres não foram investigados de forma direta, mas foi possível registrar através das falas uma possível associação destes com a quimioprofilaxia da transmissão vertical do HIV. Ainda que de forma incompleta todas realizaram a quimioprofilaxia, com exceção de uma mulher que teve o diagnostico somente após o parto. Através da análise dos depoimentos foi possível identificar que as mulheres que possuíam nível sócio cultural mais elevado demonstraram maior domínio quanto à importância do tratamento, embora a principal motivação para a realização do tratamento tenha sido a não contaminação de seus filhos. Foram descritos alguns determinantes envolvidos na adesão das mulheres ao tratamento, dentre eles; o conhecimento acerca do tratamento e aspectos ligados aos serviços de saúde. Algumas falhas no pré-natal foram apontadas como ponto negativo neste processo. Dentre os resultados encontrados ocasionalmente foi ressaltado a forma que os companheiros reagiram à doença. E a constatação de que a grande maioria das mulheres ao não reconhecerem sua posição de risco para a infecção pelo HIV, descobrem-se soropositivas somente no pré-natal.
Resumo:
A leishmaniose visceral americana (LVA) ou Calazar é um exemplo de doença infecciosa reemergente, cuja urbanização a uma das principais marcas da alteração de seu padrão epidemiológico de ocorrência. No Brasil, a infecção por L. chagasi tem se comportado de forma epidêmica em diversas regiões e as estratégias de controle não tem sido efetivas na contenção da propagação da doença. Para melhor compreensão deste processo, estudaram-se associações da imunidade tardia, medida por meio do teste de intradermorreação de Montenegro (IDRM), com fatores demográficos, sociais, econômicos e ambientais em área urbana com alta forca de transmissão. A análise dos dados foi feita tendo como base o modelo de regressão de Poisson ajustado pelo qui-quadrado, onde foram calculadas as razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC). Foi detectada maior prevalência da positividade a IDRM para o sexo masculino (RP = 1,32 IC: 1,11 1,56), com o aumento da idade (RP = 1,18 IC: 1,10 1,26), com a posse de cao por período de três anos ou mais (RP = 1,26 IC: 1,01 1,56) e com presença de fossa rudimentar no domicilio (RP = 1,33 IC: 0,99 1,77). Indivíduos com maior escolaridade (RP = 0,81 IC; 0,66 0,99), convivendo com três ou mais pessoas no domicilio (RP = 0,66 IC; 0,47 0,93), com história de Calazar no domicílio (RP = 0,40 IC: 0,16 0,99) e com parede com tijolo sem reboco (RP= 0,79 IC: 0,64 0,98) apresentaram prevalências mais baixas mostrando possível proteção infecção anterior. Os resultados obtidos podem contribuir para o melhor entendimento do dinamismo da doença em contexto urbano, permitindo melhor direcionamento das estratégias de intervenção.
Resumo:
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é uma das mais destrutivas epidemias do mundo, e a infecção pelo HIV em mulheres jovens vem aumentando rapidamente nos dias atuais. Esse fato tem um impacto importante na transmissão vertical do vírus. Apesar da grande maioria dos casos de aids pediátrica em todo mundo resultar da transmissão vertical, aproximadamente dois terços das crianças expostas ao HIV durante a vida fetal não são infectadas pelo vírus. Muitos trabalhos sugerem que durante a gestação doenças infecciosas maternas podem ter consequências complexas para o desenvolvimento do feto, e poucos trabalhos têm explorado o impacto da exposição ao HIV sobre a responsividade imunológica de crianças não infectadas a diferentes estímulos, particularmente na era das drogas antirretrovirais. Portanto, esse trabalho teve como objetivo avaliar eventos imunes em neonatos não-infectados expostos ao HIV-1 nascidos de gestantes que controlam (G1) ou não (G2) a carga viral plasmática, usando neonatos não expostos como controle. Para tanto, sangue do cordão umbilical de cada neonato foi coletado, plasma e células mononucleares foram separados e a linfoproliferação e o perfil de citocinas foram avaliados. Os resultados demonstraram que a linfoproliferação in vitro induzido por ativadores policlonais foi maior nos neonatos do G2. Entretanto, nenhuma cultura de célula respondeu a um conjunto de peptídeos sintéticos do envelope do HIV-1. A dosagem de citocinas no plasma e nos sobrenadantes das culturas ativadas policlonalmente demonstrou que, enquanto a IL-4 e IL-10 foram as citocinas dominantes produzidas nos grupos G1 e controle, a secreção de IFN-γ, IL-1, Il-6, IL-17 e TNF-α foi significativamente superior nos neonatos G2. Níveis sistêmicos de IL-10 observados dentre os neonatos G1 foram maiores naqueles nascidos de mães tratadas com drogas inibidoras da transcriptase reversa do vírus. Por outro lado, níveis superiores de citocinas inflamatórias foram observados dentre estes nascidos de gestantes tratadas com terapia antirretroviral de alta eficácia. Em resumo, nossos resultados indicam uma responsividade imune alterada em neonatos expostos in utero ao HIV-1 e reforça o papel do tratamento materno anti-viral com drogas menos potentes em atenuar tais distúrbios.
Resumo:
Os animais de estimação podem ser fonte de infecções, principalmente para seres humanos imunocomprometidos, em especial, pacientes portadores do vírus HIV. Considerando que o contato com animais pode prover benefícios emocionais, profissionais da área da saúde, em particular médicos e médicos veterinários, devem estar conscientes do papel potencial destes animais na transmissão de doenças de forma a preconizar medidas profiláticas para que esta transmissão não ocorra. As circunstâncias que favorecem a transmissão de doenças a partir dos animais de estimação ainda não são totalmente conhecidas, principalmente na realidade brasileira. Faltam estudos com o objetivo de investigar o risco de doenças de origem zoonótica decorrentes do contato com estes animais, hoje também chamados de animais pet. Ademais, ressente-se da falta de um instrumento devidamente elaborado e validado com a finalidade de captar as informações necessárias para a realização de estudos deste tipo ou mesmo para servir como ferramenta de rastreio de situações de vulnerabilidade de pacientes imunodeprimidos com vistas ao aconselhamento sobre medidas de prevenção. Desta maneira, o objetivo deste estudo é elaborar um instrumento para averiguar a vulnerabilidade de pacientes imunodeprimidos a infecções zoonóticas a partir de animais de estimação. Inicialmente, foram mapeados os animais de estimação mais encontrados no ambiente doméstico e as principais infecções que podem ser transmitidas a partir deles. Selecionaram-se, então, os possíveis mecanismos de transmissão a serem abordados. Dentre as espécies de animais de estimação elencadas, os cães, gatos, aves, répteis e os pequenos roedores foram os selecionados para a confecção deste instrumento. As infecções selecionadas foram: Salmonelose; Criptosporidíase; Giardíase; Dermatofitoses, Esporotricose, Bartonelose; Ancilostomíase; Toxocaríase; Psitacose; Toxoplasmose; Escabiose; Campilobacteriose; Criptococose e Histoplasmose. Considerando as diferentes formas de transmissão de cada infecção foram identificados os possíveis atos e comportamentos no contato com animais de estimação, bem como características destes animais, que poderiam aumentar a probabilidade de transmissão. O instrumento desenvolvido foi composto de uma primeira parte abarcando os critérios de elegibilidade, e de outra envolvendo o escopo principal do instrumento. Como as características de contato e as infecções variam de acordo com a espécie de animal, o instrumento abordou cada um dos cinco grupos de animais separadamente. O instrumento aqui proposto concerne à etapa inicial de um processo de desenvolvimento formal para utilização em futuras pesquisas sobre o papel dos animais de estimação na transmissão de infecções para pacientes imunodeprimidos. Estudos que explorem a confiabilidade e validade do instrumento proposto, assim como sua aceitabilidade, são necessários antes que seu uso seja recomendado.
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California sea lions have been a repeated subject of investigation for early life toxicity, which has been documented to occur with increasing frequency from late February through mid-May in association with organochlorine (PCB and DDT) poisoning and infectious disease in the 1970's and domoic acid poisoning in the last decade. The mass early life mortality events result from the concentrated breeding grounds and synchronization of reproduction over a 28 day post partum estrus cycle and 11 month in utero phase. This physiological synchronization is triggered by a decreasing photoperiod of 11.48 h/day that occurs approximately 90 days after conception at the major California breeding grounds. The photoperiod trigger activates implantation of embryos to proceed with development for the next 242 days until birth. Embryonic diapause is a selectable trait thought to optimize timing for food utilization and male migratory patterns; yet from the toxicological perspective presented here also serves to synchronize developmental toxicity of pulsed environmental events such as domoic acid poisoning. Research studies in laboratory animals have defined age-dependent neurotoxic effects during development and windows of susceptibility to domoic acid exposure. This review will evaluate experimental domoic acid neurotoxicity in developing rodents and, aided by comparative allometric projections, will analyze potential prenatal toxicity and exposure susceptibility in the California sea lion. This analysis should provide a useful tool to forecast fetal toxicity and understand the impact of fetal toxicity on adult disease of the California sea lion.
Resumo:
El ciclo ecológico de los baculovirus comprende dos vías de transmisión: la horizontal que se produce entre congéneres y la vertical, que implica el paso de genomas virales de los parentales a la progenie. Recientemente se ha estudiado la efectiva transmisión vertical del Nucleopoliedrovirus de Spodoptera exigua (SeMNPV-Al1) en una población de su húesped de los invernaderos de Almería (España). La detección de progenie infectada de hembras sanas, sugiere la necesidad de determinar el papel que juegan ambos sexos en la transmisión del virus. En el presente trabajo se establecieron infecciones subletales para obtener adultos con infecciones encubiertas y utilizando un esquema de apareamientos entre adultos sanos e infectados se verificó que la transmisión del virus es posible vía paterna o materna. La vía materna parece más constante en su respuesta de acuerdo a la medición de la carga viral obtenida en la descendencia (qPCR). El tratamiento de desinfección de la puesta no afectó a la detección de ADN viral en la descendencia, lo que sugiere una transmisión transovo. La carga viral por insecto fue similar independientemente del sexo de los parentales y la descendencia masculina y femenina se vio afectada de igual manera por la infección.
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In countries where the incidence of tuberculosis is low, perinatal tuberculosis is seldom diagnosed. With increasing numbers of human immunodeficiency virus-infected people and increasing immigrant population from high tuberculosis incidence countries, one might expect perinatal tuberculosis to become more frequent. Early recognition of newborns at risk for perinatal tuberculosis infection is of utmost importance to prevent disease by chemoprophylaxis. We describe a case of latent perinatal tuberculosis infection in a newborn infected from a mother with extrapulmonary primary tuberculosis. Tuberculin skin test was negative, and latent tuberculosis infection was eventually diagnosed by specific immunological tests. We discuss the difficulties in diagnosis of recent tuberculosis infection in neonates and infants, and the risk factors for vertical transmission of tuberculosis, which need to be taken into account in considering the need for chemoprophylaxis in the newborn. Although perinatal TB infection is a rare condition and diagnosis is difficult due to poor diagnostic testing in pregnancy and newborns, a high index of suspicion is needed to limit the diagnostic delay and to avoid progression to perinatal TB disease.
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BACKGROUND: Hand hygiene noncompliance is a major cause of nosocomial infection. Nosocomial infection cost data exist, but the effect of hand hygiene noncompliance is unknown. OBJECTIVE: To estimate methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA)-related cost of an incident of hand hygiene noncompliance by a healthcare worker during patient care. DESIGN: Two models were created to simulate sequential patient contacts by a hand hygiene-noncompliant healthcare worker. Model 1 involved encounters with patients of unknown MRSA status. Model 2 involved an encounter with an MRSA-colonized patient followed by an encounter with a patient of unknown MRSA status. The probability of new MRSA infection for the second patient was calculated using published data. A simulation of 1 million noncompliant events was performed. Total costs of resulting infections were aggregated and amortized over all events. SETTING: Duke University Medical Center, a 750-bed tertiary medical center in Durham, North Carolina. RESULTS: Model 1 was associated with 42 MRSA infections (infection rate, 0.0042%). Mean infection cost was $47,092 (95% confidence interval [CI], $26,040-$68,146); mean cost per noncompliant event was $1.98 (95% CI, $0.91-$3.04). Model 2 was associated with 980 MRSA infections (0.098%). Mean infection cost was $53,598 (95% CI, $50,098-$57,097); mean cost per noncompliant event was $52.53 (95% CI, $47.73-$57.32). A 200-bed hospital incurs $1,779,283 in annual MRSA infection-related expenses attributable to hand hygiene noncompliance. A 1.0% increase in hand hygiene compliance resulted in annual savings of $39,650 to a 200-bed hospital. CONCLUSIONS: Hand hygiene noncompliance is associated with significant attributable hospital costs. Minimal improvements in compliance lead to substantial savings.
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BACKGROUND: Integrated vector management (IVM) is increasingly being recommended as an option for sustainable malaria control. However, many malaria-endemic countries lack a policy framework to guide and promote the approach. The objective of the study was to assess knowledge and perceptions in relation to current malaria vector control policy and IVM in Uganda, and to make recommendations for consideration during future development of a specific IVM policy. METHODS: The study used a structured questionnaire to interview 34 individuals working at technical or policy-making levels in health, environment, agriculture and fisheries sectors. Specific questions on IVM focused on the following key elements of the approach: integration of chemical and non-chemical interventions of vector control; evidence-based decision making; inter-sectoral collaboration; capacity building; legislation; advocacy and community mobilization. RESULTS: All participants were familiar with the term IVM and knew various conventional malaria vector control (MVC) methods. Only 75% thought that Uganda had a MVC policy. Eighty percent (80%) felt there was inter-sectoral collaboration towards IVM, but that it was poor due to financial constraints, difficulties in involving all possible sectors and political differences. The health, environment and agricultural sectors were cited as key areas requiring cooperation in order for IVM to succeed. Sixty-seven percent (67%) of participants responded that communities were actively being involved in MVC, while 48% felt that the use of research results for evidence-based decision making was inadequate or poor. A majority of the participants felt that malaria research in Uganda was rarely used to facilitate policy changes. Suggestions by participants for formulation of specific and effective IVM policy included: revising the MVC policy and IVM-related policies in other sectors into a single, unified IVM policy and, using legislation to enforce IVM in development projects. CONCLUSION: Integrated management of malaria vectors in Uganda remains an underdeveloped component of malaria control policy. Cooperation between the health and other sectors needs strengthening and funding for MVC increased in order to develop and effectively implement an appropriate IVM policy. Continuous engagement of communities by government as well as monitoring and evaluation of vector control programmes will be crucial for sustaining IVM in the country.
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1. The risk of parasitism and infectious disease is expected to increase with population density as a consequence of positive density-dependent transmission rates. Therefore, species that encounter large fluctuations in population density are predicted to exhibit plasticity in their immune system, such that investment in costly immune defences is adjusted to match the probability of exposure to parasites and pathogens (i.e. density-dependent prophylaxis).
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Early meningococcal disease (MD) diagnosis is difficult. We assessed rapid molecular testing of respiratory specimens. We performed genotyping of respiratory swabs, blood, and cerebrospinal fluid from children with suspected disease and nasal swabs (NSs) from matched controls. Thirty-nine of 104 suspected cases had confirmed disease. Four controls were carriers. Throat swab ctrA and porA testing for detection of disease gave a sensitivity of 81% (17/21), specificity of 100% (44/44), positive predictive value (PPV) of 100% (17/17), negative predictive value (NPV) of 92% (44/48), and relative risk of 12. NS ctrA and porA testing gave a sensitivity of 51% (20/39), specificity of 95% (62/65), PPV of 87% (20/23), NPV of 77% (62/81), and relative risk of 4. Including only the 86 NSs taken within 48 h of presentation, the results were sensitivity of 60% (18/30), specificity of 96% (54/56), PPV of 90% (18/20), NPV of 82% (54/66), and relative risk of 5. Swab type agreement was excellent (kappa 0.80, P
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Deformed wing virus (DWV) represents an ideal model to study the interaction between mode of transmission and virulence in honey bees since it exhibits both horizontal and vertical transmissions. However, it is not yet clear if venereal-vertical transmission represents a regular mode of transmission for this virus in natural honey bee populations. Here, we provide clear evidence for the occurrence of high DWV titres in the endophallus of sexually mature drones collected from drone congregation areas (DCAs). Furthermore, the endophallus DWV titres of drones collected at their maternal hives were no different from drones collected at nearby DCAs, suggesting that high-titre DWV infection of the endophallus does not hinder the ability of drones to reach the mating area. The results are discussed within the context of the dispersal of DWV between colonies and the definition of DWV virulence with respect to the transmission route and the types of tissues infected.