967 resultados para Vacinação BCG
Resumo:
A matrícula de alunos, nas Escolas Municipais de Educação Infantil de São Paulo, está vinculada à apresentação da caderneta de vacinação, para incentivar os pais a manterem atualizado o calendário de imunizações das crianças. Não há, porém, controles periódicos para verificar se as vacinações estão atualizadas. Para sanar tal deficiência, foi elaborado um projeto com objetivo de facilitar o controle da imunização infantil, por meio da criação de um programa de computador, para realizar esse controle, testado em uma Escola Municipal de Educação Infantil, durante três meses. Foram cadastrados nesse sistema 286 alunos, dos quais, 236 (82,5%) receberam notificações por estar com seu quadro de vacinação incompleto. Dentre os alunos que receberam as notificações, 21,2% atualizaram a vacinação, 2,5% devolveram suas cadernetas inalteradas e os demais ainda estavam providenciando a atualização. O programa foi capaz de identificar falhas, reduzindo as chances da propagação de doenças transmissíveis no ambiente escolar.
Resumo:
Este artigo tem como objetivos identificar eventos adversos pós-vacinação, foco da prática da enfermagem, em base de dados do Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação e discutir a atuação do enfermeiro na sua vigilância. Utilizaram-se dados secundários referentes às vacinas aplicadas na rede pública de saúde brasileira, no período de 1999 a 2008, totalizando 65.442 registros, sendo 59.899 confirmados e 1.403 associados com outra vacina. Os 16 eventos de atuação da enfermagem perfizeram 21.727 registros. Embora representem 35,4% dos registros, os dados não refletem a realidade, pois sua fidedignidade depende da rede de conhecimento que engloba diagnóstico, notificação e inclusão no sistema. Discutiram-se as intervenções para os eventos de maior prevalência: febre e eventos locais. A maioria das intervenções estabelecidas no manual de eventos adversos estava de acordo com a literatura, porém verificaram-se diferenças de conteúdo entre as condutas para um mesmo evento decorrente de vacinas diferentes.
Resumo:
Alginate microparticles were prepared by an emulsion method aiming oral controlled release of antigens to fish. The effects of emulsification temperature and impeller type on particle morphology, average diameter, and size distribution were evaluated. Microparticles contaning formalin-killed Flavobacterium columnare cells (a model antigen) were prepared and characterized regarding bacterial release and particle stability when exposed to Nile tilapia (Oreochromis niloticus) typical gastrointestinal conditions. This methodology allowed the production of microparticles containing up to 14.3 g/L of bacterin, stable at a pH range from 2.0 to 9.0 for 12 h and smaller than 35 μm.
Resumo:
A criação de serpentes peçonhentas em cativeiro para produção de soros antipeçonhas possui crescente importância para a saúde pública devido ao aumento do número de notificações de acidentes ofídicos a cada ano no Brasil. Iniciado no século XX, ainda hoje essa atividade apresenta alguns desafios como a instalação de doenças no plantel. O hemograma é um exame de triagem clínica que auxilia no diagnóstico de diversas moléstias que acometem diferentes espécies de animais, no entanto ainda pouco estudado em serpentes. A caracterização das alterações hematológicas em cascavéis inoculadas experimentalmente com BCG pode servir de base na utilização deste exame no auxílio ao diagnóstico de infecções bacterianas na espécie. Dessa forma, foram realizados exames hematológicos em 10 serpentes da espécie Crotalus durissus pertencentes ao plantel da Divisão de Herpetologia do Instituto Vital Brazil. Os animais foram divididos em dois grupos (Grupos 1 e 2), homogêneos entre si em relação ao peso e proporção sexual. Os dois grupos foram inoculados com BCG e submetidos à coleta de sangue antes da inoculação e em três momentos pós-inoculação (3º, 5º, e 7º dias para o Grupo 1 e 11º, 17º e 21º dias para o Grupo 2). O hemograma foi realizado por método semidireto pela utilização de líquido de Natt e Herrick e as lâminas foram coradas pelo Giemsa. Observou-se anemia discreta, com redução dos valores de concentração de hemoglobina corpuscular média e da hemoglobina globular média no Grupo 1 que foi relacionada à doença inflamatória. A trombocitopenia observada no Grupo 2 sugeriu a atuação deste tipo celular em processos inflamatórios. Um único animal do Grupo 1 apresentou granulocitose e alguns animais apresentaram discreta azurofilia. Observaram-se alterações morfológicas nos leucócitos. Os granulócitos apresentaram granulações grosseiras e os azurófilos apresentaram aumento de tamanho e grandes vacúolos. De forma geral, a inoculação de BCG em cascavéis desencadeia respostas inflamatórias hematológicas caracterizadas pela participação de trombócitos, granulócitos e azurófilos.
Resumo:
A infecção pelo vírus da diarreia viral bovina (BVDV) foi avaliada em um rebanho bovino leiteiro de alta produção com histórico de problemas reprodutivos e de vacinação regular contra o BVDV. A identificação do vírus foi realizada por RT-PCR em soro sanguíneo e o perfil sorológico por vírus-neutralização. Inicialmente, 100% (n=692) dos animais do rebanho foram avaliados com relação à presença de infecção ativa pelo BVDV por meio da RT-PCR. Quatro meses após, todos os animais positivos (n=29) na primeira avaliação foram avaliados novamente pela RT-PCR, assim como todos os animais que nasceram (n=72) e os que apresentaram problemas reprodutivos (n=36) no intervalo entre a primeira e a segunda colheita de sangue. Os resultados finais do estudo possibilitaram identificar 27 animais transitoriamente infectados e três animais persistentemente infectados (PI). A sorologia, realizada apenas nos animais positivos na primeira avaliação pela RT-PCR e nas vacas que apresentaram problemas reprodutivos entre a primeira e a segunda RT-PCR, demonstrou grande flutuação nos títulos de anticorpos neutralizantes, além de soroconversão na maioria dos animais. Foram identificados aumentos nos títulos de anticorpos neutralizantes que variaram entre 3 e 8 log2, indicando infecção ativa no rebanho. A circulação viral no rebanho avaliado foi responsável pela expressão de sinais clínicos da esfera reprodutiva em animais com baixo título de anticorpos e consequente falha na proteção fetal. Os resultados demonstram que o controle da infecção pelo BVDV apenas por meio da vacinação regular em rebanhos com animais PI pode não ser eficaz na profilaxia dessa virose.
Resumo:
The present study aimed to assess the CD4, CD8 and γδ blood levels for Curraleiro Pé-duro, as well as the specific IFN-γ response after BCG vaccination using flow cytometry. The specific immune response against BCG was also evaluated by tuberculin skin test, performed before and 45 days after the vaccination. For comparison purposes, the same parameters were investigated on Nellore calves, an exotic bovine with resistance previously demonstrated. Naturally, Curraleiro Pé-duro animals had greater levels of CD4, CD8 and γδ lymphocytes (p<0.05). In response to vaccine, Curraleiro Pé-duro showed greater ability to respond specifically to BCG, generating resistance profile (Th1), evidenced by greater number of antigen specific CD4+ cells producing IFN-γ (p<0.05) and also higher tuberculin skin test reaction (p<0.05). Additionally, vaccinated Curraleiro Pé-duro calves had higher CD4 cells numbers than both Nellore control (p<0.05) and vaccinated groups (p<0.05). Curraleiro Pé-duro calves' higher basal lymphocytes blood level and stronger response in both IFN-γ and tuberculin skin test parameters probably play a positive role on protection/resistance to Mycobacterium bovis.
Resumo:
The tumoricidal activity of activated macrophages has been attributed largely to the release of tumor necrosis factor (TNF), or to the production of reactive oxygen or nitrogen intermediates. The L929 tumor cell line (a murine fibroblast-like cell) when treated with actinomycin D (ActD) has been used to measure TNFa cytotoxicity. In the present study, we determined the cytotoxic activity of BCG-activated peritoneal macrophages against ActD-untreated L929 tumor cells. Furthermore, we measured the production of hydrogen peroxide (H2O2), nitric oxide (NO) and TNF by macrophages cultured in the presence or absence of L929 cells. As expected, BCG-activated macrophages produced significant amounts of H2O2 (16.0 ± 3.0 µM), TNF (512 U/ml) and NO (71.5 ± 3.2 µM). TNF (256 U/ml) and NO (78.9 ± 9.7 µM) production was unchanged in co-cultures of L929 cells with BCG-activated macrophages but H2O2 production was totally inhibited. The cytotoxic activity was dependent on NO release since L-NAME (2.5, 5.0 and 10 mM), which blocks NO synthase, inhibited the killing of L929 cells. Addition of anti-TNF (20 µg/ml) antibodies to the cultures did not affect the tumoricidal activity of macrophages. Our results indicate that macrophage-mediated killing of L929 cells is largely dependent on NO production but independent of H2O2 or TNF release.
Resumo:
Injection of an Ascaris suum extract (Asc) affects both the humoral and cellular immune responses to unrelated antigens when it is co-administered with these antigens. In the present study we evaluated the effect of Asc on macrophage activation in the early phase of Mycobacterium bovis BCG (Pasteur strain TMCC 1173) infection in C57Bl/6 mice. C57Bl/6 mice were injected intraperitoneally (ip) with 0.1 mg BCG (BCG group) or BCG plus 1 mg Asc (BCG + Asc group). The peritoneal exudates were obtained at 2, 7 and 14 days after infection. The numbers of IFN-g-secreting cells were assessed by the ELISPOT assay. Nitric oxide (NO) production was measured by the Griess method and by the evaluation of NADPH diaphorase activity in the peritoneal exudates. The administration of Asc extract increased NADPH diaphorase activity (2 days: control = 0, BCG = 7%, BCG + Asc = 13%, and Asc = 4%; 7 days: control = 4, BCG = 13%, BCG + Asc = 21%, and Asc = 4.5%) and TNF-a levels (mean ± SD; 2 days: control = 0, BCG = 169 ± 13, BCG + Asc = 202 ± 37, and Asc = 0; 7 days: control = 0, BCG = 545 ± 15.5, BCG + Asc = 2206 ± 160.6, and Asc = 126 ± 26; 14 days: control = 10 ± 1.45, BCG = 9 ± 1.15, BCG + Asc = 126 ± 18, and Asc = 880 ± 47.67 pg/ml) in the early phase of BCG infection. Low levels of NO production were detected at 2 and 7 days after BCG infection, increasing at 14 days (mean ± SD; 2 days: control = 0, BCG = 3.7 ± 1.59, BCG + Asc = 0.82 ± 0.005, Asc = 0.48 ± 0.33; 7 days: control = 0, BCG = 2.78 ± 1.54, BCG + Asc = 3.07 ± 1.05, Asc = 0; 14 days: control = 0, BCG = 9.05 ± 0.53, BCG + Asc = 9.61 ± 0.81, Asc = 10.5 ± 0.2 (2 x 106) cells/ml). Furthermore, we also observed that Asc co-injection induced a decrease of BCG-colony-forming units (CFU) in the spleens of BCG-infected mice during the first week of infection (mean ± SD; 2 days: BCG = 1.13 ± 0.07 and BCG + Asc = 0.798 ± 0.305; 7 days: BCG = 1.375 ± 0.194 and BCG + Asc = 0.548 ± 0.0226; 14 days: BCG = 0.473 ± 0.184 and BCG + Asc = 0.675 ± 0.065 (x 102) CFU). The present data suggest that Asc induces the enhancement of the immune response in the early phase of BCG infection.
Resumo:
Two attenuated bacillus Calmette-Guérin (BCG) preparations derived from the same Moreau strain, Copenhagen but grown in Sauton medium containing starch and bacto-peptone (onco BCG, O-BCG), or asparagine (intradermal BCG, ID-BCG), exhibited indistinguishable DNA sequences and bacterial morphology. The number of viable bacilli recovered from spleen, liver and lungs was approximately the same in mice inoculated with the vaccines and was similarly reduced (over 90%) in mice previously immunized with either BCG vaccine. The humoral immune response evoked by the vaccines was, however, distinct. Spleen cell proliferation accompanying the growth of bacilli in tissue was significantly higher in mice inoculated with O-BCG. These cells proliferated in vitro upon challenge with the corresponding BCG extract. Previous cell treatment with mAb anti-CD4 T cells abolished this effect. Anti-BCG antibodies, as assayed either in serum by ELISA or by determining the number of antibody-producing spleen cells by the spot-ELISA method, were significantly higher in mice inoculated with ID-BCG. Anti-BCG antibodies were detected in all immunoglobulin classes, but they were more prevalent in IgG with the following distribution among its isotypes: IgG1>(IgG2a = IgG2b)>IgG3. When some well-characterized Mycobacterium tuberculosis antigens were used as substitutes for BCG extracts in ELISA, although antibodies against the 65-kDa and 96-kDa proteins were detected significantly, antibodies against the 71-kDa, 38-kDa proteins and lipoarabinomannan were only barely detected or even absent. These results indicate that BCG bacilli cultured in Sauton-asparagine medium permitted the multiplication of bacilli, tending to induce a stronger humoral immune response as compared with bacilli grown in Sauton-starch/bacto-peptone-enriched medium.
Resumo:
Large-scale vaccination with BCG, the live attenuated strain of Mycobacterium bovis, is being adopted around the world, although sporadic complications have occurred after the procedure. Lymphadenopathy is not uncommon especially in babies under one year (0.73% of vaccinated infants), but the swelling subsides within 2 months in most cases, with no medical or surgical treatment. Brazil adopted BCG vaccination program earlier in the seventies and by 1995 more than 96% of the infant population received this immunization. We report here the occurrence of lymphadenopathy in a two-year-old child vaccinated with the Brazilian BCG strain. The diagnosis was made using a lymph node biopsy and intestinal aspirates that yielded a positive mycobacterial culture. The isolate was resistant to isoniazid, rifampicin, pyrazinamide and thiophen-2-carbonic acid hydrazide, sensitive to streptomycin, ethambutol, and p-nitrobenzoic acid, and reacted positively to cyclo-serine and negatively to niacin. The pncA gene involved in bacterial activation of pyrazinamide contains in M. bovis a point mutation that renders pyrazinamidase unable to catalyze drug activation. Therefore, this polymorphism is a good option for developing methods to differentiate M. bovis and M. tuberculosis. Taking advantage of this difference we further analyzed the isolates by single-stranded conformation polymorphism electrophoresis of DNA following PCR of the pncA gene. The isolate identity was confirmed by RFLP electrophoretic analysis of the amplified fragment following Eco065I digestion, which selectively cleaves M. tuberculosis DNA. From this result it is proposed that RFLP of pncA gene represents an alternative for differential diagnosis of M. bovis.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hepatite B pode evoluir para cirrose e hepatocarcinoma. Sua prevalência estimada é de 3,2% em pacientes em hemodiálise (HD). A vacina para hepatite B (HB), quando aplicada por via intramuscular (IM) em pacientes com insuficiência renal crônica fase V, frequentemente não induz produção adequada de anticorpos. A injeção intradérmica (ID) foi sugerida como sendo o método de inoculação mais eficiente. OBJETIVO: Comparar a resposta imune à injeção IM ou ID da vacina em indivíduos em HD. PACIENTES E MÉTODOS: Trinta e um pacientes incidentes em HD foram randomizados alternativamente para vacinação contra HB via IM ou ID. Dezesseis foram designados aleatoriamente para receber vacina IM (40 mg/dose) e 15 ID (4mg /dose). Os níveis de anticorpos de superfície do vírus da hepatite B, parâmetros hematimétricos, ureia sérica, e Kt/V foram avaliados mensalmente. Proteína-C reativa, paratormônio, ferritina, aminotransferases e albumina foram avaliados antes da inoculação inicial e seis meses após a mesma. RESULTADOS: Os níveis de uréia foram maiores no grupo ID (P(1) = 0,031); os níveis de ferritina foram mais elevados no IM (P(2) = 0,037). Houve tendência a aumento nos níveis de proteína C reativa no grupo ID. A avaliação do Comitê de Monitoramento de Segurança dos indivíduos expostos recomendou a suspensão do estudo já que a inoculação por via IM converteu 62,5% e a ID converteu apenas 13,3% dos pacientes expostos. CONCLUSÃO: Com a metodologia utilizada, os resultados da vacina contra HB aplicada por via ID foi inferior à inoculação IM. Tais resultados podem ser decorrentes das doses inoculadas ou de outros fatores, como inflamação.