A phase II study of vorinostat (MK-0683) in patients with polycythaemia vera and essential thrombocythaemia

Inhibition of histone deacetylases may be an important target in patients with myeloproliferative neoplasms. This investigator-initiated, non-randomized, open-label phase II multi-centre study included 63 patients (19 essential thrombocythaemia, 44 polycythaemia vera) from 15 centres. The primary objective was to evaluate if vorinostat was followed by a decline in clonal myeloproliferation as defined by European Leukaemia Net. Thirty patients (48%) completed the intervention period (24 weeks of therapy). An intention-to-treat response rate of 35% was identified. Pruritus was resolved [19% to 0% (P = 0·06)] and the prevalence of splenomegaly was lowered from 50% to 27% (P = 0·03). Sixty-five per cent of the patients experienced a decrease in JAK2 V617F allele burden (P = 0·006). Thirty-three patients (52% of patients) discontinued study drug before end of intervention due to adverse events (28 patients) or lack of response (5 patients). In conclusion, vorinostat showed effectiveness by normalizing elevated leucocyte and platelet counts, resolving pruritus and significantly reducing splenomegaly. However, vorinostat was associated with significant side effects resulting in a high discontinuation rate. A lower dose of vorinostat in combination with conventional and/or novel targeted therapies may be warranted in future studies.

Revised response criteria for polycythemia vera and essential thrombocythemia:an ELN and IWG-MRT consensus project

Standardized response criteria to interpret and compare clinical trials are needed for approval of new therapeutic agents by regulatory agencies. The European LeukemiaNet (ELN) response criteria for essential thrombocythemia (ET) and polycythemia vera (PV) issued in 2009 have been widely adopted as end points in a number of recent clinical trials. However, evidence exists that they do not predict response or provide clinically relevant measures of benefit for the patients. This article presents revised recommendations for assessing response in ET and PV provided by a working group established by ELN and International Working Group-Myeloproliferative Neoplasms Research and Treatment. New definitions of complete and partial remission incorporate clinical, hematological, and histological response assessments that include a standardized symptom assessment form and consider absence of disease progression and vascular events. We anticipate that these criteria will be adopted widely to facilitate the development of new and more effective therapies for ET and PV.

Circulating YKL-40 in patients with essential thrombocythemia and polycythemia vera treated with the novel histone deacetylase inhibitor vorinostat

YKL-40 regulates vascular endothelial growth factors and induces tumor proliferation. We investigated YKL-40 before and after treatment with vorinostat in 31 polycythemia vera (PV) and 16 essential thrombocythemia (ET) patients. Baseline PV patient levels were 2 times higher than in healthy controls (P < 0.0001) and 1.7 times higher than in ET (P = 0.02). A significant correlation between YKL-40 at baseline and neutrophils, CRP, LDH, JAK2V617F and platelets in PV patients was observed, as well as a significantly greater reduction of YKL-40 levels in PV patients responding to therapy. YKL-40 might be a novel marker of disease burden and progression in myeloproliferative neoplasms.

Management of polycythaemia vera: a critical review of current data

Polycythaemia vera (PV) is a chronic blood cancer; its clinical features are dominated by myeloproliferation (erythrocytosis, often leucocytosis and/or thrombocytosis) and a tendency for thrombosis and transformation to myelofibrosis or acute myeloid leukaemia. In the past 10 years the pathophysiology of this condition has been defined as JAK/STAT pathway activation, almost always due to mutations in JAK2 exons 12 or 14 (JAK2 V617F). In the same time period our understanding of the optimal management of PV has expanded, most recently culminating in the approval of JAK inhibitors for the treatment of PV patients who are resistant or intolerant to therapy with hydroxycarbamide. It has also been demonstrated that life expectancy for many patients with PV is not normal, nor is their quality of life. We critically explore these findings and discuss their impact. In addition, we highlight persisting gaps in our current management strategy; for example, what is the optimal first line cytoreductive therapy and, indeed, which patients need cytoreductive drugs.

Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), historiador do Algarve: contributo para a historiografia henriquina

São ainda muito incipientes os estudos sobre a vida e obra do médico olhanense Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), uma das figuras mais interessantes do quadro cultural português da primeira metade do século XX. Na verdade, dificilmente poderemos caracterizá-lo apenas como “médico”, pois era um intelectual multifacetado e interessado nas mais diversas áreas do saber, assim como também é impossível descrevê-lo apenas como “olhanense”, pois a sua actividade intelectual extravasou largamente o âmbito local, regional e mesmo nacional. A presente dissertação, intitulada Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), historiador do Algarve: contributo para a historiografia henriquina, tem dois objectivos principais, patentes no próprio título: compreender o homem, ou seja, elaborar um estudo biográfico sobre Fernandes Lopes, e analisar uma das suas facetas, a de historiador, mais concretamente no que concerne à sua obra acerca do Infante D. Henrique e a sua relação ao Algarve. No que respeita à biografia, pretende-se compreender a vida e obra de Francisco Fernandes Lopes através de uma análise concertada do seu percurso de vida, dos seus principais interesses e da sua actividade cultural e intelectual. Neste âmbito, é essencial ter em consideração que a vida de Fernandes Lopes se desenrolou mormente em Olhão, vila algarvia singular devido ao seu panorama arquitectónico único de açoteias, e que ele tanto se empenhou em divulgar, procurando que Olhão ocupasse um lugar de destaque no mapa do Algarve e, também, de Portugal. Relativamente à produção historiográfica tem particular destaque a temática henriquina, que foi a que mais ocupou Francisco Fernandes Lopes entre as décadas de 30 a 60 do século XX. Os seus estudos devem ser entendidos no âmbito de um período histórico muito específico – o Estado Novo – e tendo por base a evolução do pensamento historiográfico, assim como outros estudos similares e coetâneos que permitam formular uma comparação.

A fotografia em contexto colonial: tratamento arquivístico da documentação fotográfica da Missão Antropológica e Etnológica da Guiné entre 1946-1947

O presente Relatório de Estágio é o resultado de um conjunto de actividades realizadas no Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), que incidiram na documentação fotográfica produzida no âmbito da Missão Antropológica e Etnológica da Guiné, chefiada pelo Professor Amílcar de Magalhães Mateus, entre 1946 e 1947. O tratamento arquivístico da referida documentação consistiu na identificação, organização, higienização, acondicionamento, descrição e digitalização, com vista a preservação e posterior disponibilização, bem como identificar o contexto de produção em que a mesma foi produzida e verificar o respeito pelos princípios da proveniência e da ordem original. O presente trabalho pretende contribuir para o aprofundamento do conhecimento sobre o papel da fotografia como ferramenta para o conhecimento e trabalho científico, bem como a sua importância e estatuto no campo da arquivística

Revue rétrospective (Paris. 1884)

Périodicité : Bimensuel

La Société nouvelle (1884)

Périodicité : Mensuel