749 resultados para Saúde da família.


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O presente estudo discute a formação de Redes Sociais no cotidiano da Estratégia Saúde da Família, a partir de aportes da teoria sociológica sobre redes, interações, dádiva e reconhecimento. O objetivo geral é analisar as redes sociais locais em saúde a partir da interação de usuários e profissionais da Estratégia Saúde da Família na Unidade de Saúde de Ligéia, em Natal, RN. Seus objetivos específicos são: Mapear as redes sociais locais em saúde existentes no território adscrito; Identificar os tipos de interações cotidianas entre os sujeitos; Compreender a percepção dos sujeitos sobre o processo de formação de redes sociais a partir das interações. Caracteriza-se enquanto pesquisa qualitativa exploratória cujos sujeitos foram profissionais e usuários vinculados à referida unidade de saúde. Para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas individuais semiestruturadas e debates em grupos focais, estimulados pela Metodologia de Análise de Redes do Cotidiano (MARES), pertinente para abordar a complexidade das relações sociais e mapear os diferentes conteúdos expressos e as formas de mobilização coletiva. A análise dos dados foi realizada através da Técnica de Análise Temática de Conteúdo, proposta por Minayo. Os resultados foram interpretados à luz das Teorias da Dádiva (Mauss) e do Reconhecimento (Honneth). Os sujeitos visualizaram: Rede Virtual (28,20%); Rede de Atenção à Saúde (25,64%); Redes de Usuários (17,95%); Rede Pessoal (10,26%); Conselho Comunitário (10,26%); Escolas (7,69%). Os participantes não perceberam os arranjos familiares enquanto Redes Sociais. Os tipos de interações sociais identificadas foram: Confrontação/Negociação (41.02%); Harmônicas (25,70%); Correlativas (17,90%); Definidas pela Organização (15,38%). A formação de redes sociais ocorre a partir de interações cotidianas entre pessoas, pela articulação inseparável de conteúdos e formas, catalisadas pelo contexto, experiência e cognição, valorizando a liberdade, a expressividade e a diversidade dos parceiros de significação. Foram encontradas duas categorias, na percepção dos sujeitos, sobre a formação de redes sociais do cotidiano: Diálogo e Encontro. Validamos e recomendamos o uso da metodologia MARES: Na formação, para despertar uma visão mais tolerante e humana de si e do outro; Na avaliação qualitativa dos serviços, por facilitar a reflexão sobre a prática e (re)organização do processo de trabalho; Na comunidade, para estimular movimentos sociais existentes ou emergentes. A aposta no circuito da dádiva e do reconhecimento recíproco, durante o trânsito nas redes sociais em saúde, pode ser capaz de tecer uma práxis transformadora, pela busca e alcance de confiança, respeito e estima, nos espaços de encontro entre usuários e profissionais da Estratégia Saúde da Família

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A Estratégia Saúde da Família (ESF) apresenta-se como um espaço privilegiado para a efetivação de práticas de educação em saúde orientadas pelo diálogo entre o saber científico e o saber popular, uma vez que é nesse espaço de saúde que profissionais e indivíduos/família se interrelacionam, criam vínculos, dialogam e constroem soluções para o enfrentamento dos problemas de saúde da população. O objetivo geral deste estudo foi analisar os limites e as possibilidades de efetivação da educação em saúde voltada para a coletividade na ESF de Pau dos Ferros/RN. Nesse sentido, buscou-se conhecer as concepções de educação em saúde dos profissionais de nível universitário da ESF; observar onde as práticas de educação eram desenvolvidas; conhecer os conteúdos e metodologias utilizadas para a efetivação das práticas de educação em saúde e caracterizar os espaços onde tais práticas eram desenvolvidas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo-exploratório realizada junto a nove equipes localizadas na zona urbana do município. Foram investigados 28 profissionais que atuam nessas equipes, dentre os quais elencamos: quatro médicos, oito enfermeiros e dezesseis cirurgiões dentistas. Fez-se uso da entrevista semiestruturada e da observação baseada em princípios etnográficos. Os dados foram analisados com base na técnica de análise de conteúdo de Bardin. O estudo obedeceu aos aspectos éticos contidos na Resolução 196/96 que regulamenta as Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. Os resultados apontam que as concepções e práticas de educação em saúde dos profissionais da ESF são orientadas por uma educação bancária , pautadas pela transmissão e reprodução de conhecimentos. As temáticas são desenvolvidas de forma verticalizada, dissonantes da realidade de vida e saúde dos usuários. As práticas educativas são ofertadas majoritariamente por enfermeiros e estudantes de graduação em estágio na USF. Em sua maioria não são planejadas em equipe, e estão direcionadas à prevenção de doenças, distanciando-se da promoção da saúde. As principais dificuldades apontadas para a efetivação da educação em saúde dizem respeito à dificuldade de trabalhar em equipe, à falta de apoio da gestão, à estrutura física inadequada e a pouca adesão dos profissionais as práticas educativas. Portanto, a educação em saúde praticada na ESF não consegue instrumentalizar os sujeitos para que estes tenham autonomia e possam tornar-se sujeitos de suas vidas, de sua história. A prática educativa centrada na transmissão de conhecimentos ainda é uma realidade presente na ESF, constituindo-se em um desafio a ser superado

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This research assumes that for changes in health practices directed to an integral care, is crucial humanization, participation and autonomy of service users. In this sense, the research had investigated the issue of humanization involving users of the Family Health Strategy (FHS) in city of Mossoró, having as objectives: to analyze the perceptions of users on humanization in the production of health care in daily of Family Health Strategy, from these perceptions, identify elements featuring humanized and non-humanized in everyday practices related to production of health care; relate perceptions of users about humanization with the notions of extended clinic and social participation present in the National Humanization Policy (NHP); identify difficulties and potentialities in the production of health care from the perspective of humanization. It was a qualitative approach to data collection and it was used the methodology of Network Analysis of Everyday Life (NAEL), which allowed the questioning of health practices through an interactive discussion involving participants subjected. The analysis of data through the technique of content thematic analysis was performed and the results were interpreted related the Extended Clinic references and the users participation, related with the Gift Theory discussed by Marcel Mauss. The results indicated senses humanization linked to affection, reciprocity and honesty, highlighting as essential to humanized practices the trust, bonding, listening, dialogue and accountability. Were also mentioned other elements related to the organization of health services such as access and good functioning of the health services. The difficulties and potentialities show structural deficiencies of the health system and changes in the labor process. The participation of users deconstructing and reconstructing concepts remainder humanization in the production of health care is a key factor for the sedimentation of what is proposed in the HNP. Using the privileged space of the FHE to create more active people and understanding their needs and demands, is possible path to build a participative management

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A atenção primária à saúde é um importante cenário para o cuidado em saúde mental por suas características e pelo trabalho no território contribuir para a superação do modelo manicomial de atenção. Esta pesquisa partiu do questionamento sobre como acontece a atenção em saúde mental na atenção básica nas unidades em que se desenvolve a Residência de Medicina de Família e Comunidade em um município do sertão paraibano. Objetivou investigar as demandas de saúde mental e práticas de cuidado no contexto de ESF e da RMFC do município de Cajazeiras a partir do discurso dos profissionais ali inseridos e discutir estratégias de qualificação do cuidado em saúde mental nessa realidade. Utilizou-se abordagem qualitativa em que foram realizados grupos focais envolvendo profissionais de duas equipes da ESF e uma equipe de NASF. Os dados produzidos nos grupos foram analisados a partir do referencial da análise do discurso de inspiração foucaultiana. Como resultados evidenciou-se que os profissionais percebem a demanda em saúde mental na atenção básica principalmente na forma de sofrimento psíquico inespecífico e transtornos mentais graves. A atenção a essas pessoas não consegue superar a medicalização que é identificada por esses profissionais. A prática asilar persiste como alternativa para os casos de transtornos mentais graves, sendo limitada a incorporação do paradigma da desinstitucionalização como referencial para a prática profissional. Além disso, a relação com a rede de saúde encontra vários limites destacando-se a dificuldade de produção de continuidade e integralidade do cuidado. A partir disto, analisa-se a formação médica e sua capacidade de garantir o cuidado integral na atenção às demandas de saúde mental. No campo da pesquisa, dois modelos de formação se encontram. Os residentes participantes ou graduaram-se em Cuba ou em escola médica brasileira orientada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais. Percebe-se então que a graduação, ao incorporar questões relativas à integralidade do cuidado, não é suficiente para gerar bons profissionais para o SUS. Considera-se necessário somar às mudanças na graduação a perspectiva da Educação Permanente em Saúde no mundo do trabalho, o envolvimento dos profissionais com a transformação das práticas de atenção à saúde e a construção da perspectiva da integralidade e da atenção psicossocial por dentro da Residência de Medicina de Família e Comunidade como importantes estratégias para a formação de médicos generalistas aptos para a atenção às demandas de saúde mental

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This work shows the professional staff of the Family Health Program (PSF) in Santana do Matos City perceive the Unified Health System (SUS). Their discourse and recognition of the advances of SUS, as well as their participation on the implementation of the system, are analyzed. The Brazilian Ministry of Health instituted it in 1994 in order to rebuild the health politics on a new basis, substituting the traditional model. The city-centered implementation of SUS was instituted on May 27, 1992 by the act nº 631/92 and today it experiences a Full Management of Basic Attention. In July 2001 the PSF program was started in the city with 5 teams: 2 in the urban zone and 3 in the rural one. The methodology was developed with the combination of qualitative and quantitative research with the employment of a questionnaire with both open and closed inquiries to 31 members of the program. The study appointed that, no matter how positive and enlarged be the staff s concept of health and SUS, they dont s have on understanding of the total chain of the system on its integrality, hierarchy and regionality what hinders the system performance close to the users. The PSF incorporates and reaffirms the basic principles of the SUS; however, on its everyday employment it has not yet abandoned totally the curative model, which is reinforced by the hospital-centered and physiscian-centerend culture

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A presente investigação é uma revisão integrativa cujo objetivo foi buscar na literatura e avaliar a percepção dos profissionais quanto ao atendimento dispensado ao idoso pelas equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Para a seleção dos trabalhos, utilizaram-se duas bases de dados, Medline e Lilacs, compondo a amostra que se constitui de dez publicações. Após a análise dos trabalhos incluídos na revisão, os resultados evidenciaram que os profissionais da ESF reconheceram a falta de preparo da equipe em relação à pessoa idosa, enfatizaram a dificuldade da estrutura organizacional e política da ESF no que se refere à velhice e admitiram a falta de integralização do cuidado das equipes à assistência ao idoso.

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Este estudo objetivou identificar as representações sociais de agentes comunitários de uma unidade de Programa Saúde da Família sobre o transtorno mental. Optamos pela pesquisa qualitativa, utilizando o estudo de caso. Para a coleta de dados, recorremos à entrevista semi-estruturada, enriquecida pelo uso de Técnica Projetiva, e à análise temática para analisar o material obtido. Os resultados evidenciam representações sociais ancoradas no paradigma psiquiátrico tradicional. Esse considera a pessoa acometida pelo transtorno mental passiva, sem condições de protagonizar os próprios caminhos que, por sua vez, são marcados pelo preconceito. Desse modo, denota-se a grande necessidade de investimento na capacitação em saúde mental, junto aos atores do cenário da assistência do Programa de Saúde da Família. de acordo com o estudo, tal investimento contribuirá para a efetivação de práticas e construção de novos saberes, contribuindo para a melhoria da assistência em saúde.

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This work aims to check whether there is a congruence between the purposes of regulations imposed by SIAB and the materiality constitution of places where your information is produced, since our hypothesis is that there is a mismatch between the rules and forms, which means, between reality as it is in places and how the territory is scrutinized by the Family Health Strategy (FHS) as for the performance of their teams as to the generation of their information. For this, the methodology used was the literature, documentary and empirical research, in special about territorialization of the Family Health strategy of Natal-RN. From the empirical mediation was possible to see the gap between full exploration and information produced by the ESF and the reality of the places. Thus, we highlight the importance of considering the conditioning of geographical forms as a guiding principle of the strategy for Family Health

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa aponta a importância de: divulgação dos direitos da pessoa idosa; promoção do envelhecimento ativo e saudável; formação permanente dos profissionais de saúde e apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. São relatados resultados parciais do desenvolvimento de uma experiência de extensão universitária realizada em parceria e com a colaboração da rede de atenção básica. Dentre as atividades realizadas, objetivou-se desenvolver um processo grupal de promoção à saúde com pessoas idosas, tendo em vista o envelhecimento ativo e a qualidade de vida dessa população. Observou-se que as atividades em grupo consistiram em um espaço privilegiado para a constituição de redes de apoio, estabelecimento e ampliação de vínculos afetivos; reflexão e conscientização das determinações do processo saúde-doença; organização e mobilização para o efetivo controle social; além de ser um espaço de ensino-aprendizagem, orientação, intervenção e educação em saúde.

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A subjetividade é a argamassa de toda e qualquer produção e, diante disso, percebemos os processos de subjetivação presentes na feitura dos sujeitos, dos grupos e das instituições. Como ferramentas de análise, tomamos a ideia de dispositivo como um emaranhado de linhas que tecem as relações humanas, e dentre suas diversas linhas destacamos os gêneros como elementos importantes na escuta e intervenção clínica, de modo a ampliar o universo de referência presente nos encontros, no qual os corpos afetam e são afetados dentro de contextos marcados por processos psicossociais, políticos e culturais relevantes para uma prática psi ampliada. Neste trabalho, colocamos em análise a experiência que temos tido como supervisor de estágios em Psicologia Clínica-Institucional que realizamos no Programa Saúde da Família, na Vila Progresso, em Assis, SP, evidenciando a necessidade de diálogos com outros saberes, tais como os estudos culturais, a teoria queer e a esquizoanálise. Como resultados iniciais, percebemos nos relatos de nossos estagiários uma preocupação maior com o cuidado das pessoas atendidas que vão além das leituras psicológicas, que dialoga com questões sociais, econômicas, sexuais, de gênero, políticas e culturais, ampliando as análises e concebendo os seres humanos como híbridos, maquínicos e diferentes, o que evidencia a perspectiva de subjetividades em construção permanente. Surge a necessidade de nos orientarmos pelo viés de uma clínica crítica e ampliada.

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Este estudo objetivou identificar a prevalência dos diferentes tipos de aleitamento e sua relação com variáveis maternas no município de Conchas-SP, totalmente coberto pelo PSF. Foram obtidas informações sobre a alimentação atual das crianças menores de um ano que compareceram à primeira etapa da Campanha de Multivacinação de 2003. As associações foram submetidas ao teste do qui-quadrado, adotando-se 5% como nível de significância estatística. As prevalências do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) e do Aleitamento Materno Predominante (AMP), em menores de 4 meses de vida, foram 25,4 e 44,4%, respectivamente, e 66,7% do total de crianças menores de um ano ainda eram amamentadas. A prevalência do AME em menores de 6 meses foi heterogênea, variando de 7,4 a 41,2%, conforme a equipe do PSF de procedência das crianças. Ter passado por dificuldades no início do aleitamento associou-se a menores prevalências de AME e Aleitamento Materno (AM). Esses resultados evidenciam situação distante da recomendada pela Organização Mundial de Saúde e aquela para a qual há evidências de máximo efeito protetor à saúde infantil, reafirmam a necessidade de apoio às mães no período puerperal precoce e demonstram a importância de diagnósticos desagregados por regiões para o planejamento de ações de promoção ao AM.

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Este artigo tem por finalidade refletir sobre as Estratégias de Saúde da Família e de Reabilitação Psicossocial, no momento em que a atenção psiquiátrica e a atenção básica se colocam em estreita vinculação. Parte-se da experiência e da revisão de referenciais que abordam tais temas, identificando interfaces e desafios a serem superados para a transformação desses contextos sociais em espaços de trocas afetivas e materiais, de saberes e práticas mais criativas e flexíveis.

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OBJETIVO: O Programa Saúde da Família propõe uma nova dinâmica para estruturação dos serviços de saúde, assim como para a relação com a comunidade e para diversos níveis de assistência. O objetivo do estudo foi analisar o significado da experiência do trabalho em equipe para os profissionais do Programa Saúde da Família. MÉTODOS: O estudo foi realizado no município de Conchas, Estado de São Paulo no ano de 2004. A abordagem utilizada foi qualitativa, na vertente da fenomenologia, buscando a essência da realidade vivenciada por oito profissionais de duas equipes do Programa Saúde da Família. RESULTADOS: Os temas revelaram que o trabalho em equipe se caracteriza por dedicação durante as atividades diárias. É necessário haver interação entre todos os membros para ações integrais, embora haja diferenças de ideologias e condutas entre os profissionais. O contato próximo com as famílias permitiu melhor intervenção nos problemas e o trabalho integrado é fundamental para atuação eficaz e de qualidade. CONCLUSÕES: O fenômeno desvelado engendra nova perspectiva de atuação para os profissionais e possibilita a compreensão do trabalho em equipe multiprofissional.

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Desde a regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS) as transformações na saúde pública têm se refletido na organização do trabalho. A Estratégia Saúde da Família (ESF), uma das medidas para tornar realidade essas mudanças, constituiu-se como objeto desta pesquisa, cujo objetivo foi identificar a relação entre o sofrimento psíquico do trabalhador e a organização do trabalho na ESF. A fundamentação teórica foi o Materialismo Histórico, com contribuições da Psicologia Social, da Psicodinâmica do Trabalho e da Saúde Coletiva, possibilitando o entendimento do sofrimento psíquico na organização do trabalho orientada pela lógica capitalista. A observação participante e entrevistas foram utilizadas no levantamento dos dados, numa abordagem qualitativa. A análise foi realizada com a divisão do estudo em temas e subtemas, procedendo-se à análise de conteúdo. Os três temas foram: Implicações de ordem pessoal , O cotidiano do trabalho de atenção e A infraestrutura institucional , não se mostrando as relações entre dificuldades estruturais e funcionais na organização do trabalho e o sofrimento psíquico.