150 resultados para SUBGENUS LEPTOSTEMONUM
Resumo:
A leishmaniose tegumentar (LT) encontra-se em expansão no Estado do Pará, Brasil. Juruti é um dos 143 municípios desse Estado e atualmente cenário de grandes transformações ambientais devido à mineração de bauxita, o que poderá influenciar o padrão de transmissão. Objetivo: Este estudo buscou elucidar aspectos epidemiológicos relevantes para o controle da LT em Juruti. Materiais e Métodos: A frequência de LT e o perfil dos pacientes no hospital municipal "Francisco Barros" foram determinados de janeiro a dezembro/2007. Espécies de flebotomíneos silvestres existentes no entorno de uma área de prospecção da bauxita foram também descritas, durante levantamento entomológico em janeiro/2008 (armadilha Shannon/18h às 20h/2 noites). Em 21 indivíduos, portadores de lesão cutânea suspeita de LT, biópsias de pele foram realizadas entre fevereiro e junho de 2007. Neste grupo procedeu-se ao diagnóstico parasitológico (esfregaço corado e cultura), molecular e teste intradérmico de Montenegro. Utilizaram-se sondas de DNA ribossomal (PCR-SSUrDNA) gênero específicas (S4, S12; S17, S18) e de G6PD, para distinguir o subgênero Viannia (ISVC, ISVA: ISVC, ISVG) e a espécie L. (V.) braziliensis (ISVC, ISVA; ISVC, ISVB). Resultados: No ano de 2007 foram confirmados 42 casos novos de LT, com média mensal inferior a quatro (3,5 ± 0,8), maior frequência em julho (11) e menor em junho e novembro (0). A maioria dos pacientes foi de homens (41/42, 98%) com menos de 20 anos (<10 anos: 30%; 10-20: 57%; 20-40: 12%). A maioria também residia em localidades rurais (33/42, 79%), incluindo áreas impactadas pela mineração (19/42, 45%), e exercia atividades de risco (28/42, 67%). Doze eram funcionários de empresas (29%). A análise molecular das 21 amostras identificou 12 resultados positivos para o gênero Leishmania (57%), sendo 11 (52%) parasitologicamente confirmados. A PCRG6PD identificou 75% das amostras como sendo L. (V.) braziliensis. As demais (3/12, 25%) não hibridizaram com os oligonucleotídeos da PCR-G6PD e, por isso, os produtos da reação de nested-PCR SSUrDNA foram clonados e sequenciados, confirmando que se tratavam de Leishmania (Viannia) sp. Apenas 9/12 (75%) casos confirmados pelos métodos parasitológico e/ou olecular tiveram reações de hipersensibilidade tardia em resposta ao antígeno de Montenegro, cujos diâmetros variaram de 7 a 40mm (16,3 ± 3,2). Capturaram-se 105 flebotomíneos de 13 espécies nas seguintes frequências: 1- Lutzomyia (Ps.) geniculata (23, 22%), 2- Lutzomyia (Ps.) paraensis (21, 20%), 3- Lutzomyia (Ps.) complexa (18, 17%), 4-Lutzomyia (Ps.) davisi (10, 10%), 5- Lutzomyia (N.) flaviscutellata (13, 13%) e outras oito espécies (20, 18%). Discussão: Espécies de Leishmania do subgênero Viannia, sobretudo L. (V.) braziliensis predominam em Juruti, o que é compatível com o extenso diâmetro das reações cutâneas observadas ao antígeno de Montenegro e com os relatos comuns de persistência e recidiva, apesar do tratamento específico. Entre os flebotomíneos antropófilos destacam-se L. (Ps.) complexa (17%) e L. (Ps.) flaviscutellata (13%) por serem vetores de L. (V.) braziliensis e L. (L.) amazonensis respectivamente, associadas às formas severas da LT humana. Conclusão: Medidas de controle em Juruti devem priorizar a redução da morbidade, diagnóstico precoce, busca ativa de LT humana, vigilância entomológica e de microambientes no entorno da área de impacto de mineração.
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A Leishmaniose é uma doença causada pelo protozoário Leishmania sp, podendo acometer homem e animais dependendo da espécie do parasita, São transmitidos pelos flebotomíneos fêmeas, insetos do gênero Lutzomyia, que ao exercer o hematofagismo inoculam as formas promastigota infectantes, mas recentemente, tem sido levantado hipóteses sobre a transmissão por carrapatos. Segundo a vigilância epidemiológica de Imperatriz-MA a cidade é endêmica tanto para Leishmaniose Tegumentar (LT) quanto para a Leishmaniose Visceral (LV). Este trabalho teve como objetivo principal investigar a presença de DNA de Leishmania sp em carrapatos coletados de cães atendidos em petshop e Centro de Controle de Zoonoses do município de Imperatriz utilizando a técnica de PCR. O DNA foi extraído a partir de 640 carrapatos fêmeas e testadas utilizando o primer que amplifica o gene de mini-exon de Leishmania sp. Os carrapatos foram coletados de 41 cães de diferentes bairros da cidade de Imperatriz. A maioria dos carrapatos foram identificados como Rhipicephalus sanguineus. Os seguintes sinais clínicos sugestivos de leishmaniose foram observados nos cães: onicogrifose em 53,65% (22/41); úlceras em 63,41% (26/41), a perda de cabelo e inapetência em 39,02% (16/41). Cento e setenta carrapatos (26,56%) coletados de 16 cães apresentaram DNA de Leishmania do subgênero Viannia, responsável pela forma cutânea da doença. Não foi detectado nenhum DNA de Leishmania infantum chagasi. Carrapatos infectados foram coletados de ambos os cães sintomáticos e assintomáticos. Embora ainda não tenha sido demonstrado que os carrapatos possam transmitir Leishmania aos cães sob condições naturais, o resultado deste estudo tem vários aspectos importantes, pois é um método não-invasivo de detecção, capaz de diferenciar os grupos de parasitas em circulação, em especial se os animais não têm lesões, pode ser um indicador biológico em locais onde não é feito uma investigação sorológica e nem entomológica, podendo dar suporte aos programas de vigilância de saúde local.
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A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença infecciosa que atinge pele e mucosas e que vem apresentando um aumento significativo em sua incidência nas últimas décadas, tem uma prevalência global de aproximadamente 1,5 milhões de casos anuais em todo o mundo. O presente estudo tem uma abordagem analítica, descritiva, transversal, com objetivo de estabelecer perfil clínico epidemiológico e correlações etiológicas da leishmaniose tegumentar em uma série de casos na região oeste do Pará. Na pesquisa foram incluídos 102 indivíduos apresentando manifestações clínicas de LTA, selecionados no período de outubro de 2009 a novembro de 2011, atendidos no Centro de Controle de Zoonoses no município de Santarém, estado do Pará. As variáveis foram analisadas a partir da aplicação do teste qui-quadrado de aderência, e apresentadas através de figuras e tabelas. Os resultados demonstram que prevaleceram as infecções em indivíduos do sexo masculino 85,29%, na faixa etária de 30 a 40 anos 32,35%, trabalhadores e moradores da área rural que exercem ocupações na sua maioria de lavradores 21,57%, apresentaram lesões únicas 63,72%, do tipo ulceradas 77,45%, localizadas nos membros inferiores em 58,82% dos casos, com tempo de evolução da doença em média de 02 meses 74,50%. Conclusão: Seis espécies de Leishmania foram identificadas, sendo o subgênero Viannia mais prevalente e a espécie predominante a L (V). braziliensis.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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China is an important center of origin for the genus Citrus L. of the family Rutaceae and is rich in wild Citrus species. The taxonomy of Citrus has been a subject of controversy for more than a half century. We propose that the metabolite profiles of Chinese native Citrus species can be used for classification and understanding of the taxonomic relationships within the Citrus germplasm. In this study, triplicate gas chromatography-mass spectrometry (GC-MS) metabolite profiles of 20 Citrus species/varieties were acquired, including 10 native varieties originating in China. R-(+)-limonene, alpha-pinene, sabinene and alpha-terpinene were found to be major characteristic components of the essential oils analyzed in this study, and these compounds contributed greatly to the metabolic classification. The three basic species of the subgenus Eucitrus (Swingle's system), i.e., C. reticulata Blanco, C. medica L. and C. grandis Osb., were clearly differentiated based upon their metabolite profiles using hierarchical cluster analysis (HCA) and partial least square-discriminant analysis (PLS-DA). All the presumed hybrid genotypes, including sweet orange (C. sinensis Osb.), sour orange (C. aurantium L.), lemon (C. limon Burm.f.), rough lemon (C. jambhiri Lush.), rangpur lime (C. limonia Osb.) and grapefruit (C. paradisi Macf.), were grouped closely together with one of their suggested parent species in the HCA-dendrogram and the PLS-DA score plot. These results clearly demonstrated that the metabolite profiles of Citrus species could be utilized for the taxonomic classification of the genus and are complementary to the existing taxonomic evidence, especially for the identification and differentiation of hybrid species.
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Pterothominx pulchra (Freitas, 1934) are little known gastric nematodes of Nyctinomops laticaudatus (Chiroptera: Molossidae). Information about the occurrence and host range of these parasites in Neotropical region is still scanty, and the only two morphological descriptions available in the literature are divergent about the presence or absence of a spiny spicular sheath in males, which may lead to incorrect taxonomical positioning, since this feature represents the main difference between the genera Pterothominx and Aonchotheca. Based on the absence of this morphological feature in specimens of this nematode obtained from N. laticaudatus and Nyctinomops macrotis bats captured in two municipalities in the state of Sao Paulo, Brazil, the present study reclassifies the aforementioned species in the genus Aonchotheca and allocates it to the subgenus Aonchotheca. Additional morphometric data and new host and locality records are also provided.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A revision of the deep-water verticordiid genus Spinosipella is provided, based on conchological and anatomical characters. The genus is considered distinct from Verticordia (of which it was considered a subgenus) based on the strong ribs, prickly surface, reduction of lunula, relative large size, weakly spiral valve shape, and other characters. The following species are considered in the genus: (1) Spinosipella agnes new species, ranging from Florida, USA, to Rio de Janeiro, Brazil, and also including the Porcupine Abyssal Plain in the North Atlantic; (2) S. tinga new species, occurring from Rio de Janeiro to Rio Grande do Sul, Brazil; (3) S. acuticostata (Philippi, 1844), a Pliocene fossil from southern Italy; (4) S. deshayesiana (Fischer, 1862), from south and central Indo-Pacific (S. ericia Hedley, 1911, the type species of the genus, was revealed to be a new synonym of S. deshayesiana); and (5) S. costeminens (Poutiers, 1981), from the tropical west Pacific. The five species differ mainly in conchological details of the number and size of ribs, of the prickly sculpture, shape of the shell, of the hinge and the degree of convexity. Anatomical description is also provided for the two Pacific species, which differ among themselves mainly by the size of the pair of renal folds. From the standpoint of anatomical characters, the more significant are: the wide lithodesma; the elongation of the auricles, crossing the roof of pallial cavity; a tall digital fold in posterior region of supraseptal chamber; the low but wide palps; the muscular, gizzard-like stomach; the complete separation of both constituents of the hermaphroditic gonad (a ventro-posterior testicle and a centro-dorsal ovary), and a complete fusion of the visceral ganglia.
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Nomenclatural and taxonomic notes are provided as the result of a taxonomic revision of Baccharis subgen. Tarchonanthoides, currently underway. A list of accepted species within the subgenus, their synonyms, and a revised sectional classification are presented. Protologues and types of previously published names have been reviewed. Currently 21 species and 10 synonyms are recognized within the subgenus. Morphologically, the species of the subgenus are classified into four sections: Canescentes (9 spp.), Coridifoliae (8 spp.), Curitybensis (2 spp.), and Tarchonanthoides (2 spp.). A new combination and status is proposed to B. coridifolia subsp. bicolor, B. uleana is assigned to subgen. Tarchonanthoides, and lectotypes are designated for B. artemisioides, B. curitybensis, B. erigeroides var. dusenii, B. gibertii, B. patens, B. psammophila and B. squarrosa, most of them providing 'second-step' lectotypes.
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Parasites of the genus Trypanosoma are common in bats and those of the subgenus Schizotrypanum are restricted to bats throughout the world, with the exception of Trypanosoma (Schizotrypanum) cruzi that also infects other mammals and is restricted to the American Continent. We have characterized trypanosome isolates from Molossidae bats captured in Mozambique, Africa. Morphology and behaviour in culture, supported by phylogenetic inferences using SSU (small subunit) rRNA, gGAPDH (glycosomal glyceraldehyde 3-phosphate dehydrogenase) and Cyt b (cytochrome b) genes, allowed to classify the isolates as a new Schizotrypanum species named Trypanosoma (Schizotrypanum) erneyi sp. nov. This is the first report of a Schizotrypanum species from African bats cultured, characterized morphologically and biologically, and positioned in phylogenetic trees. The unprecedented finding of a new species of the subgenus Schizotrypanum from Africa that is closest related to the America-restricted Trypanosoma (Schizotrypanum) cruzi marinkellei and T. cruzi provides new insights into the origin and evolutionary history of T. cruzi and closely related bat trypanosomes. Altogether, data from our study support the hypothesis of an ancestor trypanosome parasite of bats evolving to infect other mammals, even humans, and adapted to transmission by triatomine bugs in the evolutionary history of T. cruzi in the New World. (c) 2012 Elsevier GmbH. All rights reserved.
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Most Cactaceae have succulent stems and inhabit dry or arid areas, but some are epiphytes of humid regions. Rhipsalis is the largest genus of epiphytic cacti. Species of Rhipsalis are notoriously difficult to identify, and the subgeneric classification of the genus has remained controversial. Between 1837 and 1995, eight different subgeneric classifications have been proposed for Rhipsalis. The most comprehensive taxonomic treatment of the genus recognized five subgenera, Phyllarthrorhipsalis, Rhipsalis, Epallagogonium, Calamorhipsalis, and Erythrorhipsalis, characterized mainly by stem morphology. Here, molecular phylogenetic information combined with morphological data is used to re-evaluate the former subgeneric classifications proposed for the genus. Three monophyletic subgenera are recognized, Rhipsalis, Calamorhipsalis and Erythrorhipsalis, which are mainly characterized by floral traits. The changes proposed include expanding the circumscription of Rhipsalis by the inclusion of species previously included in Phyllarthrorhipsalis and Epallagogoniwn and recognizing a broader Calamorhipsalis, also including species from subgenus Epallagogonium. The circumscription of Erythrorhipsalis remains unchanged. For each subgenus a list of synonyms, a brief description and a list of species included are presented. A key for the identification of subgenera is also provided.
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A new species of phlebotomine sand fly found in Minas Gerais state, Brazil, is described and illustrated based on male and female morphological characteristics. The new species belongs to the rupicola series within the subgenus Evandromyia Mangabeira. Both sexes are morphologically close to Evandromyia rupicola (Martins, Godoy & Silva) and Evandromyia grimaldii Andrade Filho, Pinto, Santos & Carvalho and the characteristics for their classification are here presented.
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Trypanosoma (Megatrypanum) melophagium is a parasite of sheep transmitted by sheep keds, the sheep-restricted ectoparasite Melophagus ovinus (Diptera: Hippoboscidae). Sheep keds were 100% prevalent in sheep from five organic farms in Croatia, Southeastern Europe, whereas trypanosomes morphologically compatible with T. melophagium were 86% prevalent in the guts of the sheep keds. Multilocus phylogenetic analyses using sequences of small subunit rRNA, glycosomal glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase, spliced leader, and internal transcribed spacer 1 of the rDNA distinguished T. melophagium from all allied trypanosomes from other ruminant species and placed the trypanosome in the subgenus Megatrypanum. Trypanosomes from sheep keds from Croatia and Scotland, the only available isolates for comparison, shared identical sequences. All biologic and phylogenetic inferences support the restriction of T. melophagium to sheep and, especially, to the sheep keds. The comparison of trypanosomes from sheep, cattle, and deer from the same country, which was never achieved before this work, strongly supported the host-restricted specificity of trypanosomes of the subgenus Megatrypanum. Our findings indicate that with the expansion of organic farms, both sheep keds and T. melophagium may re-emerge as parasitic infections of sheep.