113 resultados para SECULARIZATION


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa objetiva analisar o desenvolvimento da missão adventista na cidade de São Paulo em busca de um modelo missiológico para centros urbanos. São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo tem uma formação cultural plural, não apenas pelas forças atuantes da modernização, secularização, globalização e pós-modernidade. A composição da população da cidade possui uma gênese étnica plural. Além da matriz autóctone indígena, do colonizador branco europeu e dos escravos africanos, desde o início do século XIX chegaram outros imigrantes, europeus e asiáticos. Nas primeiras décadas do século XX, o Brasil foi o país que mais recebeu imigrantes em todo o mundo. Estima-se que nos anos de 1920, apenas um terço da população na cidade de São Paulo fosse de brasileiros, o restante era composto por imigrantes. A inserção do adventismo em São Paulo se deu por missionários imigrantes que trabalharam primeiro com outros imigrantes antes de evangelizar e desenvolver a missão adventista com os brasileiros nacionais. De alguma forma, esse início deixou marcas na missão adventista paulistana. São Paulo é hoje a cidade com o maior número total de adventistas no mundo e a única com Igrejas Adventistas étnicas que atendem cinco grupos étnicos distintos: japoneses, coreanos, judeus, árabes e bolivianos/peruanos. Esta pesquisa busca investigar a formação de uma sensibilidade cultural no adventismo paulistano que lhe permitiu dialogar com a pluralidade cultural da metrópole paulistana

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Funding Some of author A’s research alluded to here was conducted while on a Leverhulme Senior Research Fellowship. Author B’s research is supported by the ESRC Research Centre XXX.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This paper deals with an elucidation of the theologico-political implications of Franz Rosenzweig’s relational conception of time in his work The Star of Redemption, the peculiarity of which expresses the concept “messianic difference”. Considered from the standpoint of the secularization debate, this messianic temporality offers a response to the verification of the Hegelian assembly of political philosophy and philosophy of history which, according to Rosenzweig, First World War represented. The consequent political disappointment experienced by the author of Hegel und der Staat led him to the pursuit of a Neues Denken determined by the ontological primacy of time as well as the unbreakable relationship which Rosenzweig established between “temporality” and “otherness”. Taking as terminus a quo the anthropological distinction between “personality” and “self”, i. e. between “ethics” and “metaethics”, that Rosenzweig presents in The Star, I will finally attempt to explore the various modes of temporalization that, depending on the relation to the temporalization of God and the world, are possible for the Rosenzweigian Self, as well as their related theologico-political aftermaths.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This essay aims to explore the issue of methodologic perspectivism in Kosselleck’s thought considering as cornerstone the concept of temporalization. The first section links the concepts of temporalization and secularization introducing beforehand philosophies of the history from Sattelzeit time. Then the text focuses on reconstructing the notion of temporalization based on an emerging tension between the language and the reality it describes. This article concludes bringing up the notion of ficcionality as a key element in Koselleck’s theory of history making up for the methodological deficits after this tension. The unifying thread of this essay is that the theoretical project of a conceptual history it is not only an analysis method but mainly a theory of modernity.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Despite narratives of secularization, it appears that the British public persistently pay attention to clerical opinion and continually resort to popular expressions of religious faith, not least in time of war. From the throngs of men who gathered to hear the Bishop of London preach recruiting sermons during the First World War, to the attention paid to Archbishop Williams' words of conscience on Iraq, clerical rhetoric remains resonant. For the countless numbers who attended National Days of Prayer during the Second World War, and for the many who continue to find the Remembrance Day service a meaningful ritual, civil religious events provide a source of meaningful ceremony and a focus of national unity. War and religion have been linked throughout the twentieth century and this book explores these links: taking the perspective of the 'home front' rather than the battlefield. Exploring the views and accounts of Anglican clerics on the issue of warfare and international conflict across the century, the authors explore the church's stance on the causes, morality and conduct of warfare; issues of pacifism, obliteration bombing, nuclear possession and deterrence, retribution, forgiveness and reconciliation, and the spiritual opportunities presented by conflict. This book offers invaluable insights into how far the Church influenced public appraisal of war whilst illuminating the changing role of the Church across the twentieth century.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El trabajo aborda la concepción de la historia y la crítica de la modernidad desarrolladas por F. Hinkelammert, a las que se ubica en la perspectiva desarrollada por (la primera) Escuela de Frankfurt, particularmente por Walter Benjamin. En la elaboración de las categorías fundamentales de la reflexion hinkelammertiana sobre la historia, se destaca un primer hito fundamental, constituido por la Crítica de la razón utópica. En esta obra, el autor presenta la aspiración de alcanzar verdaderas metas imposibles, pensadas en términos de instituciones perfectas, a partir de acercamientos progresivos, como una tendencia propia de la racionalidad moderna que debe ser sometida a critica. La Crítica de la razón mítica constituye el segundo hito de ese desarrollo critico, en el cual se retoma la relación entre cristianismo y modernidad a partir del concepto de “secularización”, mostrando sus relaciones de continuidad/ ruptura respecto a los resortes miticos que alientan paradójicamente la razón instrumental Abstract The work approaches the conception of history and the critique of modernity developed by F. Hinkelammert’s, which lies in the perspective developed by the (first) Frankfurt School, particularly by Walter Benjamin. In the developing of the fundamental categories of the Hinkelammert reflection on history, highlights a fundamental first landmark, constituted by the Critic of the utopian reason. In this work, the author presents the aspiration to achieve real impossible goals, thought in terms of perfect institutions, from progressive approaches, as an own tendency of the modern rationality that must be subjected to criticism. The Critic of the mythical reason constitutes the second landmark of that critical development, in which retakes the relation between Christianity and modernity from the concept of “secularization”, showing its relations of continuity/rupture in respect to the mythical springs that paradoxically encourage the instrumental reason.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

ResumenEstudia el impacto de la legislación anticlerical dictada en Costa Rica en 1884 sobre el quehacer del clero costarricense. Enfatiza en la ley de la secularización de los cementerios, la prohibición de celebraciones religiosas fuera de los templos y el análisis de las finanzas eclesiásticas.AbstractA study of the impact of anti-Church legislation adopted in 1884 in Costa Rica, as regards the activities of Costa Rican clergy. The article focuses on the secularization of cemeteries, the prohibition of religious celebrations outside the churches, and an analysis of the financial situation of the Church.