973 resultados para Rápido crescimento
Resumo:
O presente artigo se configura como um estudo de caso e apresenta uma discussão a partir da análise do contexto do rápido crescimento do bairro Belvedere III, localizado na cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerias, no Brasil. O bairro que era ocupado por residências unifamiliares se verticalizou a partir da mudança da legislação realizada pelo prefeito Sérgio Ferrara, em 1988 e se tornou alvo de intensa polêmica envolvendo a associação de moradores, a prefeitura e os interesses imobiliários na construção de condomínios verticais destinados a uma camada da população com elevado poder aquisitivo. A análise apresenta discussões sobre a legalidade da verticalização do bairro Belvedere III que vêm sendo apresentadas nas duas últimas décadas, em função da não observação da legislação ambiental vigente, pois o bairro é vizinho à Serra do Curral, uma área de reserva ambiental de grande importância na recarga fluvial do sistema hídrico da região, protegida por diversos instrumentos legais e tombada desde 1960. Instrumentos jurídicos de coerção e de punição só foram acrescidos às leis ambientais na última década, impedindo assim que estas leis retroagissem para sanar os problemas que hoje se apresentam.
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Com o objetivo de desenvolver estratégias baseadas em princípios de baixas aplicações de insumos e rápido crescimento vegetal que visem a revegetação de um solo de restinga degradado em Saquarema - RJ, desde a produção de mudas florestais e estabelecimento das mesmas em campo, foi realizado este experimento na Embrapa Agrobiologia. Para avaliar os efeitos da inoculação com bradyrhizobium e fungos micorrízicos arbusculares em dois substratos usados para a formação de mudas de Acacia mangium Willd, no crescimento, nodulação, colonização micorrízica e teores e acúmulos de macro e micronutrientes, foi realizado um experimento em casa de vegetação na Embrapa Agrobiologia, utilizando um delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial completo 4 X 2 com 5 repetições.
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Foram avaliadas espécies florestais nativas e exóticas em duas condições de plantio: a pleno sol e em faixas de enriquecimento de capoeira, a fim de gerar tecnologias para incorporação ao processo produtivo de áreas alteradas na região amazônica para minimizar a pressão do desmatamento sobre a floresta natural.
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Em diversos estados do Brasil, foram relatadas epidemias de infecções causadas por micobactérias de crescimento rápido (MCR) desde o ano 2000. A maioria dos casos foi principalmente associada ao clone BRA100 de Mycobacterium massiliense, recentemente renomeada para Mycobacterium abscessus subsp. bolletii, isolado de pacientes submetidos a procedimentos invasivos nos quais os instrumentos médicos não foram adequadamente esterilizados e/ou desinfetados. Sendo as quinolonas uma opção no tratamento de infecções por MCR e sugerida para esquemas terapêuticos para esses surtos, foram avaliadas nesse trabalho as atividades in vitro de quatro gerações de quinolonas para cepas clinicas e de referência de MCR através da microdiluição em caldo. Também foram analisadas as sequências peptídicas das regiões determinantes da resistência a quinolonas (RDRQ) das subunidades A e B da DNA gyrase (GyrA e GyrB) após o seqüenciamento de DNA seguido pela tradução da sequência de aminoácidos. Cinquenta e quatro cepas de M. abscessus subsp bolletii, incluindo o clone BRA100, isoladas em diferentes estados do Brasil, e 19 cepas de referência de MCR foram caracterizadas. Todas as 54 cepas clínicas de M. abscessus subsp. bolletii foram resistentes a todas as gerações de quinolonas e mostraram o mesmo resíduo nas RDRQ, incluindo Ala-83 em GyrA, Arg-447 e Asp-464 em GyrB, descritos como sendo responsáveis por gerar um baixo nível de resistência a quinolonas em micobactérias. Porém, outras espécies de MCR apresentaram diferentes susceptibilidade e padrões de mutações contrários aos classicamente já definidos, sugerindo que outros mecanismos de resistência, diferentes de mutações em gyrA e gyrB também possam estar envolvidos na alta resistência a quinolonas.
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Clostridium perfringens é uma bactéria anaeróbia Gram positiva, formadora de esporos e produtora de toxinas capazes de causar um amplo espectro de doenças em humanos e animais. Em frangos de crescimento rápido e de plumagem branca pode causar lesões e manifestações clínicas severas como enterite necrótica aviária (ENA), associada a uma baixa eficiência produtiva e avultadas perdas económicas. Neste estudo pretendeu-se avaliar a utilização de um teste de ensaio imunocromatográfico de fluxo lateral, o Clostridium FirstTestTM, para deteção e quantificação precoce de C. perfringens em frangos de crescimento rápido e plumagem branca e posterior relação entre a presença do agente e as características dos bandos (peso médio à chegada, idade dos bandos à amostragem), fatores ambientais (densidade populacional, temperatura ambiente, humidade da cama) e os indicadores de produção (ganho médio diário, Índice de Conversão Alimentar e percentagem de mortalidade). Para tal, foram analisadas amostras fecais de trinta bandos, em dezoito explorações integradas, na Região de Lisboa e Vale do Tejo. De acordo com a classificação do Clostridium FirstTestTM, dos trinta bandos amostrados entre o décimo primeiro e o décimo quinto dia de vida, 30 % foram classificados como “Positivo” (n=9) e 10 % foram classificados como “Muito Positivo” (n=3); apresentando concentrações médias de C. perfringens de 0,1322 ng/ml e 0,3267 ng/ml, respectivamente. Os restantes bandos, 60% (n=18), foram considerados “Normal” e apresentaram concentrações médias de C. perfringens de 0,0283 ng/ml. As amostras fecais dos bandos classificados de “Positivo” e “Muito Positivo” foram posteriormente sujeitas a análise microbiológica apresentando ambos os grupos unidades formadoras de colónias (UFC), identificadas como C. perfringens. Verificou-se que não existe relação entre os resultados do Clostridium FirstTestTM e as características dos bandos, os fatores ambientais e os indicadores de produção. Verificou-se uma diminuição dos níveis de C. perfringens nos bandos sujeitos a tratamento.
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Dissertação de mestrado, Biologia Marinha, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015
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Um método previamente desenvolvido destinado a afzer a triagem rápida e o escalonamento da toxicidade geral exercida por agentes físicos e químicos tendo como modelo a Saccharomyces cerevisiae é usado para estudar os efeitos da radiação UVB de banda estreita (UVB-nb). As condições de experiementação para avaliar os efeitos tóxicos expressos na forma de inibição do crescimento foram estabelecidas na primeira parte deste trabalho. A segunda parte trata da toxicidade geral induzida pela radiação ultravioleta B banda estreita (311-312 nm) (UVB-nb). Concentrações celulares conhecidas de levedura foram expostas a 550 µ W/cm2 de UVB-nb por tempos diferentes e a proliferação comparada com grupos de controlo não irradiados. Os resultados demonstraram que os efeitos na proliferação produzida por exposição a radiação UVB-nb até trinta minutos quando comparados com os controlos não tinham significado estatístico.
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Este trabalho apresenta quatro questões que me parecem são importantes para entendermos a dinâmica futura de longo prazo da economia brasileira. São elas: 1) Os empecilhos à melhoria da qualidade da educação fundamental pública. O trabalho mostra que boa parcela do diferencial de renda entre o Brasil e o Estados Unidos deve-se ao diferencial de educação; 2) Sugere que o Brasil é uma Belindia demográfica: os estratos mais pobres da população têm mais filhos do que os ricos e o investimento em educação é menor. Sugere motivos pelos quais esta estratificação pode perdurar por muitas décadas, projetando para horizonte secular a melhora da distribuição de renda; 3) Temos que entender os motivos das economias latino-americanas terem sido economias produtivas até meados dos anos 70 e, desde então, apresentarem contínua redução da produtividade total dos fatores; 4) O crescimento econômico Chinês produzirá um período que, para o Brasil, será parecido com o último quartel do século XIX: uma região de crescimento rápido (a Europa e hoje a China) e relativamente pobre em recursos naturais impulsiona o crescimento da América Latina, que se especializa na produção de produtos primários.
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O texto avança no entendimento dos aspectos chave do crescimento brasileiro no longo prazo. De início, constatamos que há desde o pós-guerra uma associação entre a taxa de crescimento do PIB e a do estoque de capital, sendo que esta precede aquela. Uma decomposição do crescimento do capital clarifica as razões por trás colapso pós-1980. Pouca culpa pode ser atribuída à poupança interna; o que houve foi um colapso da poupança externa como resultado da crise da dívida. Os fatores adicionais por trás do colapso da acumulação de capital registrado entre 1974-80 e 1981-92 foram a redução da utilização de capacidade, a queda da relação produto-capital e, especialmente, o aumento do preço relativo do investimento. A taxa de crescimento do capital continuou a cair entre a década perdida e a era das reformas (1993-99), com a responsabilidade maior recaindo sobre as reduções da taxa de poupança interna e da relação produtocapital. Finalmente, entre a era das reformas e a da retomada do crescimento (2000-10) a modesta aceleração do capital é explicada por aumentos na utilização de capacidade e na relação produto-capital. A decomposição das fontes de crescimento do PIB pelo lado da oferta indica que o capital responde pela maior parte do crescimento, exceto em 2000-10, quando o trabalho é o principal determinante. A média de longo prazo aponta para um crescimento do PIB de 5,2% ao ano, dos quais 1% devido à produtividade, 2,7% ao capital e 1,4% à mão de obra. O aumento da taxa de investimento é um dos requisitos fundamentais para o crescimento mais rápido da economia brasileira, sendo o aumento da produtividade igualmente relevante. Conclui-se que, apesar do recente aumento na relação marginal produto-capital, a poupança doméstica é muito baixa para permitir taxas de crescimento mais elevadas do que as recentemente registradas.
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O presente estudo teve por objetivo avaliar o pegamento e o crescimento inicial de enxertos do pessegueiro 'Aurora-1' em clones de umezeiro (Prunus mume Sieb. et Zucc.) e 'Okinawa' [Prunus persica (L.) Batsch] propagados por estacas herbáceas. Realizaram-se dois experimentos, adotando-se a enxertia de borbulhia por escudo (março) e borbulhia por escudo modificada (julho). Com os resultados obtidos, pode-se concluir que é viável a realização da enxertia do 'Aurora-1' nos Clones 05; 10 e 15 de umezeiro e no 'Okinawa', tanto em março quanto em julho, com as metodologias utilizadas. O 'Okinawa' induz crescimento mais rápido ao enxerto, de forma que o ponto máximo do comprimento é atingido em tempo menor.
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A produção da beterraba tem alcançado grande destaque no cenário nacional, principalmente a produção de origem hidropônica, entretanto, as pesquisas são insipientes sobre a nutrição das plantas. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o crescimento e a marcha de absorção de nutrientes pela beterraba cultivar Early Wonder, cultivado em sistema hidropônico. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com seis tratamentos constituídos pelas épocas de amostragem: 15; 25; 35; 45; 55 e 65 dias após o transplante (DAT) e cinco repetições. As mudas de beterraba foram transplantadas para estufa da UNESP Câmpus de Jaboticabal (em abril/2007), em vasos de 5 dm3, preenchido com substrato a base de fibra de coco, constantemente irrigadas com solução nutritiva (Hoagland e Arnon). Durante o período experimental, avaliou-se o desenvolvimento das plantas e a massa seca de folha, raiz tuberosa e raízes e o acúmulo de macro e de micronutrientes na planta. O acúmulo de matéria seca da raiz tuberosa da beterraba cultivar Early Wonder foi relativamente rápido, havendo predomínio da alocação de biomassa na raiz tuberosa (55%) comparado as folhas (43%) e as raízes (2%). As maiores exigências nutricionais da beterraba foram de K, N e P para os macronutrientes e de Mn, Zn e Fe para os micronutrientes. A absorção de nitrogênio, potássio e manganês pela beterraba é mais rápida, sendo alta a partir dos 15 dias do transplantio.
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Os teores de Ca, Mg e K no solo interferem no crescimento e na produção das culturas. No entanto, a relação entre esses nutrientes que proporciona o desenvolvimento adequado das plantas varia entre as espécies vegetais. O presente teve por objetivo estudar o desenvolvimento do milho em função da saturação do solo por bases e adubação potássica. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 3x2x4, constituindo-se de três solos (Neossolo Quartzarênico, Latossolo Vermelho e Latossolo Bruno), dois valores de saturação por bases (40 e 70 %) e quatro doses de potássio no solo (0, 60, 120 e 240 mg kg-1). O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, utilizando-se o milho cv. Zêneca 8392 com uma planta por vaso de 30 L. Aos 29, 57 e 127 dias após a emergência das plântulas, efetuaram-se medidas do número de folhas por planta, altura média das plantas, diâmetro basal do colmo e comprimento médio de entrenós. Após a colheita final determinou-se a produção de grãos por planta. O desenvolvimento e a produção de grãos do milho aumentou até a adição de 60 mg kg-1 de K ao solo. O crescimento do milho foi mais rápido no solo mais arenoso, até o florescimento masculino. Solos com maior capacidade de troca catiônica proporcionaram maior comprimento de entrenós. O comprimento médio de entrenós foi inversamente relacionado ao número médio de entrenós por planta, em função do tipo de solo.
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The phytoplankton growth is dependent of several abiotic (nutrients, temperature) and biotic (predation by zooplankton) variables. In this work, a mathematical model was developed in Stella software to understand the planktonic dynamics of Extremoz Lagoon (RN) and to simulate scenarios of different environmental conditions. Data were collected monthly at two points of the lagoon. The state variables are phytoplankton and zooplankton and forcing variables are nitrogen, phosphorus and temperature. The results show that: a) the model are well coupled, especially when some constants assume different values; b) simulated nutrient concentrations reduction decreases phytoplankton biomass, but the increase of nutrients does not stimulate the growth; c) changes in the temperature does not change the phytoplankton biomass; d) changes in zooplankton biomass affect directly and reduces the phytoplankton, indicating a topdown control mechanism; e) changes in the nutrient concentration modified the biomass of zooplankton suggesting a rapid flow of energy between nutrients, phytoplankton and zooplankton and a ecosystem likely arranged in an inverted pyramid (higher concentration of zooplankton than phytoplankton)
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Schizomeris leibleinii Kützing é uma alga filamentosa comumente encontrada em ambientes aquáticos continentais eutrofizados ou poluídos por nutrientes orgânicos e é um potencial organismo indicador de poluição orgânica. Estudos envolvendo o cultivo de S. leibleinii sob concentrações variáveis de nitrato e fosfato foram efetuados durante períodos de 50 dias. A biomassa foi expressa através da quantificação da concentração de clorofila a relativa a diferentes tempos de cultivo. Além da análise das curvas de crescimento, os dados obtidos foram submetidos à Anova (uma via) e teste de Tukey para comparação entre os tratamentos. Os resultados revelaram que S. leibleinii apresentou crescimento rápido sob baixas concentrações de nitrato e fosfato, mas o melhor desempenho ocorreu em concentrações altas de nitrato. Verificou-se nesta espécie que condições de estresse ambiental provocam, inicialmente, crescimento rápido, possivelmente acompanhado de intensa reprodução. Apesar do rápido desenvolvimento, a avaliação das curvas de crescimento de S. leibleinii sugere que esta espécie é um estrategista em k. Além disso, a alga mostrou-se mais dependente da concentração de nitrato do que de fosfato, indicando o nitrogênio como limitante do crescimento em meio de cultura.