782 resultados para Public space for leisure
Resumo:
Esta pesquisa investiga a infância na cidade de Belém do Pará, na primeira metade do século passado (1900 1950). A intenção é entender a realidade de crianças que viveram em uma época marcada por grandes transformações em nível econômico, político, social e cultural. A cidade de Belém vive, à época, um dos momentos mais prósperos de sua história, devido à grande produção da borracha que representava, até o final do século XIX, um dos maiores produtos de comercialização e exportação do país.Desta forma, o estudo procurou entender o contexto histórico, especialmente, na primeira metade do século XX. O apogeu da borracha levou a cidade a um surpreendente desenvolvimento, chegando a ser comparada às grandes cidades da Europa. Porém, todo o projeto modernizador executado na cidade traz conseqüências e contradições, que agravados pelo declínio da economia da borracha favoreceu, consideravelmente, as diferenças entre a elite emergente, que usufrui de todas as regalias oferecidas na cidade, e a classe menos favorecida que é colocada à margem de todo o processo. Dentro de todo esse cenário, encontra-se a criança que começa a ser vista como sujeito de direitos, no entanto, pouco se faz para que seus direitos sejam garantidos. Para entender a infância nesse período foram utilizadas narrativas de velhos que foram selecionados de acordo com os seguintes critérios: ter idade a partir de 80 anos; ter vivido a infância na cidade de Belém; ter condições físicas e psicológicas para lembrar e narrar sua infância. As narrativas foram determinantes para entender, por exemplo, aspectos da composição familiar que, naquele momento, eram marcados pelo respeito, pela obediência e, sobretudo, pela imposição; a relação da criança com o espaço público; a chegada da criança à escola para estudar, mesmo com todas as dificuldades impostas por um sistema que se encontrava em formação; as alternativas de lazer encontradas pelas crianças; as políticas de assistência à criança desamparada; entre outros. Além de autores que discutem e realizam pesquisa no âmbito da história oral como: Thompson, Alberti, Bosi, Vidal, dialogamos com outros da área da infância como: Kramer, Tozoni-Reis, Demartini, Rizzini, Ariès, e, também na área da historiografia e história da Amazônia como: Sarges, Figueiredo, Salles, Mendes, entre outros. Finalmente, a pesquisa privilegiou as narrativas que, em constante diálogo com os referenciais teóricos, foram o fio condutor da construção da história da infância na cidade de Belém.
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Pós-graduação em Geografia - IGCE
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Artists have spent a century claiming Egypt for the Egyptians. Now the powerful murals of January 25 have created a new public space dedicated to every citizen.
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Why should a progressive planner/urbanist pay attention to the Spanish 15M movement? From a disciplinary standpoint, its most complex and interesting aspect, which could hypothetically be transferred to other contexts (as in fact happened in the Occupy Wall Street and Occupy London movements), is its 'spatiality'. This article analyses the spatial practices of the so called #spanishrevolution, one of the 2011 social movements that showed the possibility for a new collective appropriation and self-management (autogestion) of urban public space. Although the political goals of the movement were vague at the time of its inception, the practices and spatial imaginaries deployed by it have become consolidated and proven to be yet another of its more successful facets in promoting the spreading and organisation of the protest, making it a phenomenon that calls for reflection on the part of urban thinkers and planners.
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The famous plan for Toulouse-Le Mirail, by Candilis/Josic/Woods (1961), proposed a radical and hitherto new public space, the dalle, an elevated linear ?stem? that wove the whole urban intervention and concentrated all the commercial, social and cultural activity of the neighbourhood. However, the project is today stigmatized as a total social failure. The dalle has been demolished and a traditional commercial street has been implemented. Was demolition the sole alternative for Le Mirail?s future? This paper aims at identifying certain themes around the conception of the dalle, capable of informing today?s theory and practice in the design of new shopping/public-scapes. It reflects on both the most positive values of the project and on its naiveties and mistakes, conscious of the social unrest that aggrandized them. Ultimately, it calls for a deeper reflection on the urban proposals of the Modern Movement, beyond demolition as the only possible solution.
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The spatial processes deployed by the 15-M movement in Spain include elements of social change that exceed the limits of conventional politics. Located at a liminal level, these processes operate in the often unnoticed realm of the micro-politics of urban everyday life and the regimes of place that regulate it, providing new criteria for understanding sociospatial and urban phenomena. This article shows how public space, its representations and the spatialities associated with them have served as a support for, have determined and, ultimately, have been reshaped and transformed by the Spanish “indignados” (outraged), in particular in the city and the metropolitan area of Madrid. Drawing on a series of theoretical approaches to the articulation of recent revolts, the deployment of a prefigurative politics and the occupation of public space, I will give an experience-based account of the spatial constitution and effects of these connections in and around Madrid’s Puerta del Sol. As a whole, the indignados’ occupations and actions provide urban theory with conceptual and practical tools to imagine alternative forms of collective commitment in the production of spaces of hope for social progress and generalized self-management.
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Offensive behaviour and offensive language - new Queensland public nuisance offence - interpretation and enforcement by police and magistrates - impact of changes to legislation on the number and nature of prosecutions for legally unacceptable behaviour and language coming before the courts - results of empirical study indicate that public nuisance offence is not meeting its objectives - not being targeted only at behaviour which threatens the safety or security of people using public space as was its intention.
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The complex relationship between marginalized people, 'public nuisance type offences' and fines law is explored. Court observation research conducted in Brisbane is reported which suggests that indigent people are more likely than others to appear before the court on charges related to public space offences, and that they are just as likely as others to receive a fine in response to their offending behaviour despite the legislative provisions aimed at avoiding this
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This thesis explores the role of public space as an integral part of residential design to promote a sense of community, where neighbors can congregate and children can play in safety. ^ Through research and analysis of successful public spaces, I evaluated relationships between dwellings and public spaces that offer progressive levels of privacy, and between indoor and outdoor spaces. Further research of published studies on child development, human behavior and relationships with nature identified a human preference for natural environments, a need for adequate recreation space for children's development and the potential of open spaces to build a strong sense of community. ^ My project develops multiple transitional spaces between the street and the interior of dwellings that provide varying degrees of privacy closely related to the community's green spaces. The result is a community-oriented pedestrian environment that encourages family and community values and contributes to the healthy living of its residents without depriving them of their privacy. ^
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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06
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Ouvir a voz das crianças e valorizar o seu papel no entendimento da vida das suas comunidades foi o ponto essencial nesta investigação. Procuramos partir das suas perceções sobre a realidade do Bairro e do Parque que ocupa parte do seu território, para um diálogo centrado na procura e discussão de soluções para problemas por elas identificados em iniciativas anteriores. Partindo da ideia de Tonucci, partilhada por muitos outros autores, de que o que é bom para a qualidade de vida e autonomia das crianças na Cidade é bom para todos os grupos sociais que a (co)habitam, convidamos as crianças a observar e a reimaginar o Parque como espaço público e como lugar de convivência entre pessoas de todas as idades. O objetivo deste trabalho foi analisar as condições locais com que se tem procurado que os interesses e as opiniões crianças sejam tidas em conta nas decisões que visem a melhoria do Parque de Santiago, de forma a que o Bairro deixe de ser considerado, como um território de exclusão. Pretendemos também que a participação das crianças possa ser reconhecida, neste processo, como um parâmetro da qualidade da vida urbana. Tendo como referência a metodologia de investigação-ação participativa, partiu-se da escuta e debate de opiniões já expressas, para a organização das crianças como um sujeito coletivo capaz de reclamar o direito de todas as crianças ao Parque se Santiago, como espaço de lazer e tempos livres e espaço público relevante para a vida do bairro, da comunidade e para a Cidade de que é parte.
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O presente projeto de intervenção artística com o nome “Era Uma Vez” tem como objetivo transformar Contos Tradicionais numa Performance interativa, recorrendo à tecnologia multimédia, no sentido de proporcionar ao público visitante uma viagem pelo mundo da fantasia, num ambiente multissensorial. Neste sentido, pretendeu-se implementar um espaço de lazer, de relaxamento e um convite ao mundo da fantasia, fazendo sonhar e maravilhando todos os públicos envolvidos. O local de realização da Performance foi um espaço não convencional, um prédio antigo, atualmente desabituado, na cidade de Viseu. Quanto à Performance pretendeu-se que os intérpretes e todo o espaço envolvente provocasse no público múltiplas sensações. Estas provocações poderiam libertar memórias, não fossem as histórias ou os contos muitas vezes responsáveis por incutir determinados sentimentos, valores morais e princípios ideológicos. O uso das tecnologias multimédia nas artes tem tido um crescimento exponencial. Atualmente são muitas as formas de arte que adotam a multimédia no seu processo criativo, este fator provém da necessidade de criar novas ideias, procurar ser original, tornar o produto mais atrativo. A afirmação de espaços multissensoriais ou MSE (Multi Sensory Environment - ambiente multissensorial) tem sido notável. A exploração desta metodologia de trabalho destina-se para além do desenvolvimento e aprendizagem, o querer proporcionar, bem-estar, prazer, exploração, relaxamento e encontrar equilíbrio. A metodologia aplicada para a criação deste projeto é a Metodologia Projetual de Bruno Munari. Tratando-se de um projeto artístico tem uma organização simples e minimalista que resulta de um esquema cujo a ordem é definida pelo autor do projeto mediante as suas necessidades. A Estreia teve como resultado um balanço muito positivo por parte dos participantes, a adesão e a participação do público interagindo com todo o ambiente criado superou as expectativas.
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O projecto Arte e Educação no Espaço Museológico realizado no Museu Nacional de Arte Contemporânea, no âmbito do Mestrado em Arte e Educação da Universidade Aberta, pretende afirmar que todos os espaços do museu intervêm junto dos diversos públicos e são importantes para que os museus sejam lugares de maravilhamento, de encontro, de reflexão, de criatividade e de aprendizagem. Em parceria com o Serviço Educativo do Museu, a Cafetaria desenvolveu, de forma articulada, actividades envolvendo grupos distintos de públicos e a exposição Pintura Portuguesa 1850-1975, com o objectivo de contribuir para a atractividade do museu e valorizar a experiência dos visitantes. O projecto desenvolvido teve em conta a transmutação das paredes do museu em si mesmo para o espaço da Cafetaria como lugar de tertúlia, onde foi possível num ambiente não formal a consumação das diversas actividades realizadas no espaço do MNAC como a sua abertura e complementaridade de uma outra forma de ser/estar no museu. A abrangência de públicos que integraram este projeto proporcionam uma troca rica de saberes, de vivências, de experiências e de uma diversidade plural de ver /estar no mundo. Para além, do contacto com a arte pictórica na sua maior essência e da fruição estética, foi possível proporcionar a estes públicos o contacto com uma outra forma de arte, a gastronomia, tantas vezes retratada por diversos artistas. Este projecto pretende ser uma lufada de ar fresco no espaço museológico e uma outra forma de ver /estar no museu em que é possível a fruição da arte num espaço de lazer, de ócio, de introspeção e retrospeção.