1000 resultados para Prevenção e intervenção
Resumo:
As parasitoses intestinais são consideradas problema de saúde pública, uma vez que são endêmicas em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, acometendo todas as faixas etárias e causando um grande impacto nas populações mais jovens, fase essa de intenso crescimento edesenvolvimento orgânicos. A Unidade Básica de Saúde Dr Zireli de Oliveira Valença, localizada no município de São José da Laje, Alagoas, apresenta um elevado percentual médio diário de atendimento dessas doenças, em torno de 12%. Medidas preventivas na atenção primária são comprovadamente efetivas na erradicação dessas doenças, uma vez que hábitos de higiene e ausência de cuidados no manuseio de água e alimentos para consumo são negligenciados em populações mais carentes. Essa proposta de intervenção propõe ações de educação em saúde para prevenção de parasitoses intestinais. Para tanto, haverá atuação conjunta da equipe de saúde da família, secretaria municipal de saúde e diretores das escolas. As atividades serão compostas de palestras e atividades lúdico-pedagógicas, esperando-se reduzir efetivamente a prevalência desses casos
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A Gravidez na adolescência é considerado um problema de saúde Pública, e vem se tornando também de grande relevância, devido a sua alta incidência e pelos riscos de complicações que podem surgir para o concepto e a gestante. A gravidez precoce traz sérias consequências para a vida dos adolescentes envolvidos, podem ocorrer maiores índices de recém- nascidos com baixo peso, doença hipertensiva especifica da gestação, anemia materna, desproporção cefalopelvica e também interrupção dos estudos. Observamos que ainda há uma carência de políticas públicas direcionadas para o enfrentamento dessa situação. A partir da realização do diagnostico situacional da área de abrangência da equipe de saúde da família (ESF) Padre Eustáquio da cidade de Patos de Minas MG, constatou-se um elevado índice de gravidez na adolescência, tendo como proposta de intervenção um plano de ação de enfrentamento dessa questão, que tem o intuito de reduzir esse elevado índice de gravidez na adolescência. A equipe de Saúde da Família tem um papel essencial na promoção de ações que orientem os adolescentes e seus familiares sobre métodos contraceptivos e os riscos da gravidez na adolescência. Através do plano de ação esperamos que os adolescentes estejam mais conscientes sobre os riscos e complicações de uma gravidez indesejada
Resumo:
As parasitoses intestinais representam um problema de saúde pública mundial e são responsáveis pelos altos índices de morbidade. As crianças da Cana Brava que vivem na zona rural do município São Sebastião no Estado de Alagoas, encontram-se em situação de vulnerabilidade acrescida às parasitoses uma vez que não lavam as mãos adequadamente e não possuem informações sobre o risco a que estão expostas. Diante disso surge a necessidade de se realizar o planejamento das ações de saúde voltadas para a prevenção das parasitoses. Essas doenças estão relacionadas às condições higiênico-sanitárias e possuem elevada prevalência no Brasil, atingindo principalmente crianças em idade escolar, devido a seus hábitos de higiene precários e sua imunidade em desenvolvimento. Este trabalho teve por objetivo geral propor um plano de intervenção para prevenção de parasitoses em escolares atendidos pela equipe da ESF Cana Brava. Para a elaboração da proposta de intervenção, produziu-se o diagnóstico situacional, identificou-se os problemas da Unidade de Saúde, priorizando-se as parasitoses como problema a ser trabalhado a partir da análise dos dados coletados no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Os dados foram confrontados com o referencial teórico pesquisado nas bases de dados Bireme e Nescon Biblioteca Virtual para a construção do referencial teórico. Em seguida, foram definidos os nós críticos: tratamento da água inadequada, lavagem das mãos inadequada, ausência de atividades educativas com os escolares sobre como contrair as parasitoses e sua prevenção, baixo nível de conhecimento dos escolares sobre os riscos das parasitoses e necessidade de realização de atividades educativas, nas escolas, dirigidas à prevenção da parasitose. Depois disso, foi elaborada uma proposta de plano operativo. Portanto, as metas que se espera alcançar com este projeto é aumentar o nível de conhecimento dos alunos, sensibilizar os escolares sobre a importância da prevenção das parasitoses e contribuir para mudanças de comportamentos dos escolares e de seus familiares, visto que eles podem se tornar multiplicadores desse conhecimento adquirido e construído em sala de aula.
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O principal objetivo deste estudo busca verificar a cobertura do Sistema de Saúde da Família e do Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Pacientes Hipertensos e Diabéticos em Minas Gerais. As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no mundo contemporâneo. A revisão de literatura traz os temas políticas de saúde, modelos de atenção à saúde, sistemas de informação em saúde e os agravos selecionados quais sejam, diabetes e hipertensão. O cenário do estudo compreende a unidade básica do Município de Itajubá e tratando-se de uma pesquisa exploratória, de caráter quanti-qualitativa, cuja coleta dos dados foi realizada através de fontes secundárias. Neste sentido, o presente trabalho objetiva propor melhorar do cadastramento e acompanhamento dos hipertensos e diabéticos na Unidade de Saúde da cidade de Itajubá-MG. Busca-se assim garantir maior eficiência na adesão eacompanhamento dos usuários, através da busca ativa e efetiva dos agentes comunitários de saúde, do controle da pressão arterial e glicêmica, aumentando a efetividade do Programa Hiperdia.
Resumo:
A Sociedade Brasileira de Cardiologia sinaliza que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um grave problema de saúde no mundo e demanda um tratamento adequado e para o resto da vida, no sentido de alcançar o controle da pressão arterial, a redução na incidência ou postergação da ocorrência de complicações cardiovasculares, além da melhoria da qualidade de vida do portador. Pesquisas recentes apontam que intervenções não farmacológicas no manejo da HAS, complementares ao tratamento, são cada vez mais relevantes na prática clínica. Conforme dados coletados na Unidade Básica de Saúde (USB) Luiz Luna Torres, no município Piranhas/AL, foram atendidos 432 pacientes hipertensos no ano 2014. O presente estudo objetivou elaborar um plano de intervenção que possa contribuir para prevenção da HAS em usuários da USB Luís Luna Torres, no município Piranhas/Alagoas. Para fundamentar o plano foi feita pesquisa na base de dados da Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico com os descritores: Hipertensão, Fatores de risco e Estilo de vida. Também se pesquisou na Biblioteca Virtual do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON) da Universidade Federal de Minas Gerais e documentos da Secretaria Municipal de Saúde de Piranhas. Pretende-se promover educação em saúde com atividades educativas à população com riscos de hipertensão, vislumbrando promover estilos e hábitos de vida saudáveis, além de uma comunidade com mais conhecimento, consciente e comprometida com seu processo de saúde. A intervenção contempla ainda, ações que visam à organização no processo de trabalho da Equipe de Saúde da Família, na perspectiva de prestar um atendimento eficiente e eficaz a população acometida pela HAS.
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As parasitoses intestinais são muito frequentes na infância. São consideradas problema de saúde pública, principalmente nas áreas rurais e periferias das cidades dos países chamados subdesenvolvidos, onde são mais frequentes. As parasitoses são a doença mais comum do mundo. Sua transmissão depende das condições sanitárias e de higiene das comunidades. O trabalho se justifica pela alta prevalência de parasitose intestinal provocado por Ascaris Lumbricoides, 168 pessoas da faixa etária de um a quinze anos, com 64,7%. O objetivo do trabalho foi propor um plano de intervenção baseado no conhecimento da população sobre os métodos de prevenção, assim como os métodos de eliminação do verme para diminuir a morbidade e controle dos pacientes. Além disso, muitas dessas parasitoses relacionam-se a déficit no desenvolvimento físico e cognitivo e desnutrição. O estudo foi gerado pelo Método de Estimativa Rápida para a seleção dos problemas e através do Planejamento Estratégico Situacional /PES conforme Campos, Faria, Santos (2010), além de uma revisão de literatura utilizando bases de dados da LILACSe SciELO. Utilizou-se os descritores de Ciencias da Saúde como: Parasitose Intestinal, atenção primária, estratégia saúde da familia. Foram trabalhados o estilo de vida, hábitos alimentares incorretos, assim como as condições socioeconômicas da população. Depois da implementação do plano de ação a área de abrangência apresentou uma diminuição 30% das doenças parasitárias em idade escolar, logrando-se mudanças nos estilos de vida da população, assim maior controle dos pacientes com parasitoses e uma diminuição da morbidade por esta doença
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica, de evolução lenta e permanente, considerada como um dos principais fatores de risco modificáveis, comaltas taxas de prevalência e baixas taxas de controle, estando associada a importantes comorbidades e mortalidade cardiovasculares e cerebrovasculares,sendo, portanto, um problema de saúde pública a nível mundial, incluindo o Brasil.Esta realidade está presente também em Uberlândia/MG. Este trabalho trata-se da elaboração de um Plano de Ação com o objetivo de diminuir a alta prevalência de HAS na população adstrita de uma Unidade Básica de Saúde da Família no município de Uberlândia-MG. O método utilizado foi o Planejamento Estratégico Situacional (PES) simplificado iniciando-se pelo Diagnóstico Situacional, para a identificação dos problemas seguido da Revisão de Literatura, com o objetivo de descrever e explicar a origem do problema, seguido da Elaboração do Plano de Intervenção. Inúmeros fatores desencadeantes e/ou agravantes do problema "Alta Prevalência de Hipertensão Arterial" foram identificados e como resultado deste processo foram propostas para seu enfrentamento as operações "Cuidar Melhor", "Conhecer Melhor" e "Melhor Saúde", compondo o Plano de Intervenção apresentado, contemplando ações em todos os níveis de prevenção, do primário ao quaternário. Com a implantação deste plano de ação a equipe da Unidade Básica de Saúde da Família espera melhorar a abordagem e os cuidados aos pacientes Hipertensos, prevenindo complicações e também a prevenção de novos casos. Merece destaque a iniciativa da proposição de introduzir a meditação (Atenção Plena) como potente ferramenta para o controle do estresse, desmistificando as barreiras para seu exercício e capacitando o indivíduo para a autonomia da sua prática
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Hipotermia intra-operatória é complicação frequente, favorecida por operação abdominal. A eficácia da associação dos métodos de aquecimento por condução e convecção na prevenção de hipotermia e seus efeitos no período de recuperação pós-operatória foram os objetivos deste estudo. MÉTODO: Quarenta e três pacientes de ambos os sexos de 18 a 88 anos de idade, submetidos à laparotomia xifopúbica sob anestesia geral e monitorização da temperatura esofágica, foram distribuídos de modo aleatório em dois grupos de aquecimento: COND (n = 24), com colchão de circulação de água a 37°C no dorso e COND + CONV (n = 19), com a mesma condição associada à manta de ar aquecido a 42°C sobre o tórax e membros superiores. Analisados peso, sexo, idade, duração da operação e anestesia, temperaturas na indução anestésica (Mi), horas consecutiva (M1, M2), final da operação (Mfo) e anestesia (Mfa), entrada (Me-REC) e saída (Ms-REC) da recuperação pós-anestésica (SRPA), além das incidências de tremores e queixas de frio no pós-operatório. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes em todas as variáveis analisadas, exceto nas temperaturas em M2, M3, M4, Mfo e Mfa. O grupo COND reduziu a temperatura a partir da segunda hora da indução anestésica, mas o grupo COND + CONV só na quarta hora. Em COND, observou-se hipotermia na entrada e saída da SRPA. CONCLUSÕES: Associar métodos de aquecimento retardou a instalação e diminui a intensidade da hipotermia intra-operatória, mas não reduziu a incidência das queixas de frio e tremores.
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OBJETIVO: Avaliar a efetividade da suplementação universal profilática com sulfato ferroso, em administração diária ou semanal, na prevenção da anemia em lactentes. MÉTODOS: Ensaio de campo randomizado com crianças de seis a 12 meses de idade, atendidas em unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro, em 2004-2005. Foram formadas três coortes concorrentes com suplementação universal com sulfato ferroso com grupos: diário (n=150; 12,5mgFe/dia), semanal (n=147; 25mgFe/semana) e controle (n=94). A intervenção durou 24 semanas e foi acompanhada por ações educativas promotoras de adesão. A concentração de hemoglobina sérica foi analisada segundo sua distribuição, média e prevalência de anemia (Hb<110,0g/L) aos 12 meses de idade. A avaliação da efetividade foi realizada segundo intenção de tratar e adesão ao protocolo, utilizando-se análises de regressão múltipla (linear e de Poisson). RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogêneos quanto às variáveis de caracterização. A intervenção foi operacionalizada com sucesso, com elevada adesão ao protocolo em ambos os grupos expostos a ela, sem diferença estatística entre eles. Após ajuste, somente o esquema diário apresentou efeito protetor. Na análise por adesão, o esquema diário apresentou evidente efeito dose-resposta para média de hemoglobina sérica e prevalência de anemia, não sendo observado nenhum efeito protetor do esquema semanal. CONCLUSÕES: Apenas o esquema diário de suplementação universal com sulfato ferroso dos seis aos 12 meses de idade foi efetivo em aumentar a concentração de hemoglobina sérica e em reduzir o risco de anemia
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RESUMO: Este trabalho é realizado com o objectivo de contribuir para uma melhor compreensão da Esquizofrenia e a sua relação com a criminalidade e a melhor forma de intervir psicológica e socialmente com o intuito de reabilitar o doente mental e reinseri-lo na sociedade, evitando fenómenos de estigma e exclusão social. Sendo este tema muito abrangente e complexo, o que se pretende, de forma descritiva, é abordar noções, segundo uma perspectiva psicológica forense, que permitam a reflexão sobre o estatuto de inimputável e a medida a aplicar a estes sujeitos (criminosos ou doentes mentais?) com características muito peculiares. Torna-se evidente a necessidade de desenvolver esforços no sentido de prevenir e reabilitar clínica e socialmente os indivíduos que sofrem de doença mental e que por razão desta cometeram um crime, nomeadamente através da criação de programas de intervenção adequados à casuística. Nesse sentido, neste trabalho é proposto um modelo de intervenção psicossocial, aqui elaborado sob a forma de programa de intervenção comunitário, tendo como principais objectivos, a reabilitação clínica e a reinserção social do utente na comunidade local, a prevenção da recidiva da doença e a reincidência no crime, a redução do estigma e exclusão social associado à doença mental e a promoção do acesso aos direitos e à igualdade de oportunidades.
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A Organização Mundial de Saúde definiu Reabilitação Cardíaca (RC), em 1964, como “… o conjunto de actividades necessárias para fornecer ao doente com cardiopatia uma condição física, mental e social tão elevadas quanto possível, que lhe permita retomar o seu lugar na vida da comunidade, pelos seus próprios meios e de uma forma tão normal quanto possível”. Os Programas de Reabilitação Cardíaca (PRC) foram lançados para promover uma recuperação física rápida após enfarte agudo do miocárdio (síndrome coronário agudo - SCA, na nomenclatura actual), orientada para reintegração social rápida e plena, nomeadamente para a retoma da actividade profissional, após SCA ou cirurgia cardíaca (coronária, valvular ou transplante). Para além dos doentes que sofreram SCA complicado ou após cirurgia cardíaca, a obtenção de uma boa capacidade física tem uma importância significativa nos trabalhadores cuja actividade exige esforço físico violento, como os agrícolas ou da construção civil, assim como nos doentes idosos e nas mulheres. Actualmente, para além da promoção da capacidade funcional, os PRC assumiram-se como programas de prevenção secundária, implementando também a adopção de um estilo de vida saudável, a observância da terapêutica farmacológica e a educação dos doentes e dos seus familiares, de forma a auxiliá-los a viver com a doença. Por este motivo, passaram a ter grande interesse e indicação, mesmo para doentes que não apresentam limitações físicas como os submetidos a angioplastia coronária e os que sofrem de angina de peito. Na última década acumulou-se evidência científica de benefício dos PRC em relação a novos grupos de doentes, como os que apresentam insuficiência cardíaca, sendo ou não portadores de pacemaker de ressincronização ou de cardioversor desfibrilhador. O estilo de vida e as medidas de prevenção secundária preconizados pelos PRC compreendem actividade física regular, nutrição saudável, controlo do stress e dos factores de risco clássicos, em particular o tabagismo e a obesidade que deverão ser objecto de programas especiais. O exercício físico adaptado, de intensidade moderada e ajustado ao gosto e à patologia dos participantes, é talvez o componente mais importante do programa pelas suas propriedades anti-ateroscleróticas, anti-trombóticas, anti-isquémicas, antiarrítmicas e benefícios psicológicos. Está indicado não só como antagonista dos efeitos nefastos do sedentarismo, mas também como promotor das outras mudanças de comportamento que se devem manter por tempo indeterminado. Duas meta-análises, publicadas no final dos anos 80 do século passado, que incluíram estudos com cerca de 9.000 doentes tratados segundo as recomendações da época, demonstraram sobrevivência 25% superior à dos doentes do grupo controlo. Apesar dos grandes avanços verificados nas últimas décadas no tratamento farmacológico da doença coronária e nas técnicas de revascularização, em particular na angioplastia, que poderiam ter reduzido a probabilidade dos programas de reabilitação demonstrarem benefícios, duas meta-análises recentes, publicadas em 2004 e 2005, voltaram a demonstrar redução da mortalidade superior ou igual a 25 % no grupo de RC relativamente ao grupo controlo. A redução de mortalidade e de hospitalizações condicionadas pela RC dos doentes com insuficiência cardíaca está demonstrada na meta-análise europeia ExTrAMATCH e no estudo americano HF-ACTION, recentemente publicado. Também há alguma evidência de que os PRC diminuem os custos para o Sistema de Saúde pela redução do número de eventos verificados no período de seguimento.
Resumo:
As fracturas da extremidade proximal do fémur são frequentes em pessoas de idade avançada, com índices de morbilidade e de mortalidade elevados. “Vimos ao mundo pela bacia e dele vamos pelo colo do fémur”, reflecte a atitude derrotista com que se encaravam, em 1955, as fracturas do colo do fémur. O desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas e de novos implantes veio melhorar substancialmente o prognóstico destas fracturas, que são hoje encaradas como uma patologia que permite uma recuperação nalguns casos total, restituindo o doente à sua vida social anterior à fractura. Esta publicação, dirigida a todos os profissionais directamente envolvidos no tratamento dos doentes com fractura da extremidade proximal do fémur, tem como objectivos estabelecer recomendações para intervenção terapêutica e alertar para princípios básicos e normas de procedimento que facilitem um tratamento ainda mais correcto e eficaz. O tratamento hospitalar, com particular relevância para a intervenção cirúrgica, é fundamental, mas, se não houver um grande empenhamento de uma equipa multi-interdisciplinar, o seu sucesso poderá estar em risco. A aplicação das recomendações agora compiladas, que certamente já são do conhecimento da grande maioria dos profissionais, necessitará do empenhamento de todas as instituições e de todos os profissionais, para que, com uma redução dos custos ou sem agravamento dos mesmos, se possa obter uma optimização dos resultados.
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Objetivou-se testar a terapêutica com doses profiláticas de sulfato ferroso no combate à anemia carencial ferropriva, em 620 crianças de 4 a 36 meses de idade, atendidas em duas unidades de saúde do Município de São Paulo, Brasil. As crianças foram submetidas a coleta de sangue para dosagem de hemoglobina. Em seguida, foi prescrito dosagem de 12 mg/dia de ferro elementar, por 30 dias. Observou-se que 25% dos menores de 6 meses apresentaram níveis de hemoglobina inferiores a 11,0 g/dl. As maiores ocorrências de anemia foram detectadas entre os 9 e 23 meses de idade (50,0%). Decorrido o prazo, apenas 37,4% das crianças com anemia e 52,4% das não anêmicas retornaram para reavaliação. Das 299 que foram reavaliadas, somente 157 (52,5%) receberam a medicação corretamente. A freqüência de hemoglobinas inferiores a 9,5 g/dl caiu de 17,1% no início, para 8,1% ao final da intervenção. Por outro lado, o percentual de crianças com hemoglobinas superiores a 12,0 g/dl subiu de 13,4%, para 33,4%. As que receberam a suplementação férrica de forma correta registraram queda nos índices de anemia sensivelmente maior que a observada naquelas suplementadas de forma incorreta. Concluiu-se que a terapêutica com doses profiláticas de sulfato ferroso, apesar de se mostrar eficiente na recuperação dos níveis de hemoglobina, apresenta sérios entraves do ponto de vista operacional.
Resumo:
Observou-se a eficácia da fortificação do leite fluido com 3 mg de ferro aminoácido quelato no combate à carência de ferro em crianças menores de quatro anos. Foram acompanhadas 269 crianças que receberam, durante 12 meses, um litro de leite fortificado por dia, e que foram avaliadas a cada 6 meses de acompanhamento. Antes de se iniciar a intervenção, a anemia estava presente em 62,3% das crianças. Após 6 meses, este percentual reduziu-se a 41,8% e, ao final de um ano, a 26,4%. As maiores reduções foram detectadas nas faixas etárias de 12 a 23 meses e em menores de um ano. Das crianças que apresentavam hemoglobinas iniciais inferiores a 9,5 g/dl, 59,3% recuperaram-se da anemia ao final de um ano de acompanhamento. Naquelas com hemoglobinas iniciais entre 9,5 e 10,9 g/dl, o percentual de recuperação da anemia foi de 66,7%. Encontrou-se, ainda, melhores evoluções hematológicas em crianças que ingeriam quantidades superiores a 750 ml/dia de leite fortificado, pertencentes a famílias que não dividiam o suplemento recebido com outros membros e naquelas com apenas uma criança com menos de 5 anos no núcleo familiar. Concluiu-se pela viabilidade e eficácia da fortificação do leite fluido como medida de intervenção no combate à carência de ferro em pré-escolares.