901 resultados para Post-ontological context
Resumo:
Introduction and Aims. While the role of the family in adolescent substance use has been well documented, few studies have attempted to explore in-depth youth perceptions of how these familial processes/dynamics influence teenage substance use. This paper reports the findings from a study exploring risk and protective factors for teenage substance use within the context of the family as perceived by young people with a view to informing current and future family based prevention and education interventions.
Design and Methods. Data collection took place in nine post-primary schools across Northern Ireland. Nine focus groups using participatory techniques were facilitated with a purposive sample of sixty-two young people (age 13-17 years). Data were transcribed verbatim and analysed using a content/thematic analysis.
Results. Three broad themes/aspects of the family emerged from the data, which may serve to protect or attenuate the risk of substance use among young people. Parent-child attachment was a major theme identified in protecting adolescents from substance use in addition to effective parenting particularly an authoritative style of parenting supplemented by parental monitoring and good parent-child communication to encourage child disclosure. Family substance use was deemed to impact on children’s substance use if exposed at an early age and the harms associated with PSM were discussed in detail.
Discussion and Conclusions. The qualitative approach provides insight into current understanding of youth perceptions of substance use in the context of family dynamics. A number of recommendations are outlined. Family based (preventive) interventions/parenting programmes may benefit from components on effective parenting including authoritative styles, parental monitoring, effective communication, spending time together (building attachments), parent-child conflict, adolescent development and factors which impact on parenting. Parenting programmes tailored to mothers and fathers may be beneficial. School based interventions targeting children/adolescents may be best placed to target children living with parental substance misuse.
Keywords: substance/substance related disorders, focus groups, young people/adolescent,
Resumo:
A linha de investigação deste estudo é a ‘articulação da Investigação em Didáctica das Ciências e Práticas de Ensino dos Professores de Ciências’. O seu enquadramento teórico e metodológico inicial assentou nos estudos das áreas ‘Relações entre Investigação e as Práticas’ e ‘Avaliação da Formação Pós-Graduada – vertente impacte/articulação’. Inicialmente, fez-se uma análise histórico-epistemológica da Didáctica desde a sua génese até aos dias de hoje, para se compreender quer as raízes do gap entre académicos e práticos em geral, quer a crescente necessidade de articulação. Posteriormente, avançou-se para a primeira área, partindo da polémica despoletada por Hargreaves, ao defender que o ensino deveria ser uma profissão baseada na investigação. Em seguida, partiu-se de uma análise mais geral sobre a Investigação e as Práticas no contexto educacional em vários países antes se centrar especificamente no contexto da Didáctica das Ciências (impacte da IDC nas Práticas e constrangimentos na articulação). Analisou-se também brevemente as relações entre a IDC e Práticas no contexto da Formação de Professores, e não a área da Formação de Professores, para mantermos sempre o foco nas questões inerentes à articulação. Culminou-se na análise das culturas e epistemologias da acção e da investigação, com especial destaque para o conceito de professorinvestigador na actualidade e para a descrição das barreiras epistemológicas e ontológicas. Concluiu-se que as comunidades da investigação e da acção utilizavam o conceito ‘articulação’ indiscriminadamente como sinónimo de interacções, contacto, aproximação, impacte, etc., o que acabou esvaziando-o do seu verdadeiro significado. No que diz respeito à segunda área, a sua análise partiu da descrição da evolução de dez anos (1997-2007) de estudos sobre a Avaliação do Impacte dos CM nas práticas por ser considerada uma forma eficaz de articular as dimensões da Didáctica em direcção a um novo olhar sobre o conceito ‘articulação’. Além disso, apontou a dificuldade de se avaliar o impacte ao nível macro, por um lado, por não se tratar de uma prática investigativa institucionalizada no estatuto da carreira dos professores dos EB e ES e, por outro, por ainda colidir com diferentes concepções da natureza das investigações realizadas por Professores encontradas em ambas as comunidades, entendida ora como processo cognitivo (para o desenvolvimento profissional dos professores), ora como prática social (para construção de conhecimento no campo da Didáctica). Foram compiladas ainda as sugestões para se potenciar o impacte da IDC nas Práticas e/ou a articulação entre a IDC-Práticas em contexto formativo de diversos estudos avaliativos. Finalizou-se a análise chamando a atenção para cinco aspectos que ainda carecem de maior aprofundamento nesta área. Este longo enquadramento evidenciou a complexidade da problemática ‘articulação’ decorrente da interdependência das várias dimensões (epistemológica, política, ontológica, psicológica, ética, entre outras). Por exemplo, a ausência de consenso sobre critérios para a avaliação da qualidade da investigação produzida por professores (dimensões política e epistemológica) acaba, por vezes, por não conferir legitimidade às mesmas e por influenciar a legitimação pela comunidade académica, o que resulta na necessidade de diferenciação dos contributos e no maior afastamento entre as comunidades (dimensão ontológica), entre outros. Assim, optou-se por iniciar a análise do fenómeno ‘articulação entre IDCPráticas’ através dos primeiros modelos de articulação investigação-ensino, os quais visavam, contudo, fundamentalmente o impacte da IDC nas Práticas de Ensino das Ciências. Posteriormente, foram apresentadas as potencialidades da Avaliação ↔ Feedback, TIC e Colaboração (estratégias/métodos) para potenciar a articulação entre Investigação- Práticas. No que diz respeito à investigação empírica, realizou-se um estudo de caso descritivo e explorativo de natureza mista. O caso único, crítico e instrumental foi o fenómeno “articulação entre a IDC-Práticas na Formação Didáctica Pós- Graduada” no contexto da unidade curricular ‘Metodologia do Ensino da Física’ (MEF) do Curso de Mestrado em Ensino de Física. A técnica de análise geral utilizada foi a “descrição do caso” pelo facto de não se ter um referencial teórico especificamente sobre o caso. O caso contemplou três unidades de análise, a saber: Caracterização dos Professores-Formandos; Funcionamento da Unidade Curricular e Dinâmica dos currículos dos módulos articuladores. Estas unidades de análises permitiram evidenciar de que forma as características e/ou alterações implementadas na disciplina MEF contribuíram (ou podem contribuir) para a articulação da IDC-Práticas e descrever as dinâmicas do currículo (intencional – negociado – acção), evidenciando em que medida promoveram (ou inibiram) a articulação IDC – práticas. O estudo de caso aqui descrito revelou, ainda, a existência de dois níveis de articulação entre a Investigação e as Práticas no contexto formativo. O primeiro nível foi a articulação entre a Investigação sobre o Ensino Superior/Formação de Professores de Ciências (patente nas estratégias/métodos utilizados na disciplina) e a prática formativa dos IF no contexto da disciplina. O segundo nível centrou-se na articulação entre a Investigação sobre o Ensino não-Superior/Didáctica das Ciências e as práticas de Ensino das Ciências, base orientadora do currículo da disciplina aqui analisada, concretizado nos dois módulos articuladores descritos. Destacam-se algumas dimensões de análise descritas na presente investigação empírica, a saber: Utilização das TIC; Avaliação do Ensino baseada no feedback dos alunos; Avaliação Formativa das Aprendizagens e feedback; Trabalho de grupo realizado nos módulos articuladores; Currículo centrado na IDC; Currículo centrado na articulação da IDC-Práticas de Ensino das Ciências; Currículo centrado nas Práticas de Ensino das Ciências; Currículo centrado na articulação da Investigação-Práticas formativas e Currículo centrado nas Políticas Educativas. Relativamente a dinâmica dos currículos (intencional - negociado - acção) dos dois módulos articuladores, foram definidos quatro construtos (objectos de ensino, objectos de aprendizagem, objectivos de ensino e objectivos de aprendizagem) que culminaram na discussão de vários aspectos a serem considerados nos próximos cursos como, por exemplo: 1) Importância de o contrato didáctico prever a inclusão de objectos de aprendizagem; 2) Incompatibilidade do objectivo de aprendizagem ‘compreender a importância da IDC e a sua relevância para as práticas lectivas em contextos específicos’ num quadro formativo articulador; e 3) Importância de os cursos de formação de professores explicitarem quais ferramentas investigativas são necessárias à produção autónoma de conhecimento no contexto escolar e académico (mesmo que não sejam mobilizadas), de forma a que os professores possam delinear previamente planos individuais de formação/investigação. O estudo termina com a apropriação do modelo de articulação entre a Investigação Educacional e Práticas de McIntyre (2005) ao contexto da Didáctica das Ciências evidenciando uma relação dialógica com a investigação empírica. Apesar de este modelo priorizar a dimensão epistemológica (que aceita o gap pela impossibilidade epistemológica do seu total desaparecimento), na sua apropriação foi considerada a influência das outras dimensões. Esta apropriação assentou, portanto, numa visão moderada de articulação e na complexidade inerente à interdependência das dimensões. Foram propostos três caminhos epistemológicos complementares para a articulação entre a IDC-Práticas: 1º) Interacções entre Didáctica Investigativa – Didáctica Profissional; 2º) Utilização de estratégias na IDC especialmente desenhadas para informar as práticas de ensino; e 3º) Realização de IDC pela escola. Em cada um destes caminhos procurou-se enquadrar algumas sugestões e iniciativas já levadas a cabo para potenciar o impacte e/ou articulação e que se encontravam referenciadas na literatura em geral e no contexto português em particular. O primeiro caminho (composto por cinco etapas) evidenciou-se como aquele que leva a maior vantagem pelas inúmeras intervenções possíveis. A investigação empírica aqui apresentada enquadrou-se inclusivamente neste primeiro caminho pelo facto de ter sido uma iniciativa com a intencionalidade explícita de articular a Didáctica Investigativa e Profissional e por ter sido realizada no contexto da Formação Pós-Graduada (cenário considerado privilegiado para a promoção de interacções). Esta iniciativa foi realizada exclusivamente no âmbito curricular da Formação Pós-Graduada (Didáctica Curricular) e procurou articular as dimensões epistemológicas da Didáctica através da utilização de ‘mecanismos potencialmente articuladores’ (Avaliação - feedback, TIC e Colaboração). Foram descritas as quatro etapas deste primeiro caminho percorridas empiricamente com variações no grau de concretização, com excepção da quinta etapa ‘Investigação sobre a prática de ensino com generalização situada’ porque a vertente dissertativa do respectivo curso não fez parte do corpus. Assim, a articulação ocorreu fundamentalmente no nível epistemológico (currículo da disciplina). No que diz respeito ao 2º caminho, é aquele em que a comunidade académica mais tem investido, quer pelas críticas voltadas especificamente para a investigação, quer pelo sucesso na potenciação do impacte nas propostas até agora implementadas. Deve ser utilizado de forma complementar ao 1º, envolvendo, de preferência, os Professores que percorrem frequentemente o 1º caminho na sua prática diária. Esta condição justifica-se pela necessidade de se integrar legitimamente os professores nas equipas de investigação, aumentando concomitantemente a contribuição das Práticas para a construção de conhecimento no campo educacional. Finalmente, o 3º caminho é aquele que ainda não pode ser concretizado porque, para as Escolas serem diferentes das actuais na dimensão epistemológica (tornando-se produtoras de conhecimento didáctico), seriam necessárias medidas estruturais e articuladas nas várias dimensões anteriormente referidas. Entretanto, foram apontadas algumas soluções como, por exemplo, a utilização de investigações de generalização situada nas Escolas e a ligação das Escolas em redes. Estas investigações locais não substituiriam, mas mobilizariam a IDC produzida nas Universidades (centradas na construção do campo Didáctica das Ciências). Este caminho visionário culmina por um lado, com uma análise prospectiva assente na relação de complementaridade entre as evidências científicas e experienciais porque uma prática sem suporte investigativo é imprudente e uma investigação sem suporte experiencial é imatura. Por outro com uma constatação tardia (deveras reconfortante) que os estudos centrados na relação entre a Investigação e Práticas são estudos voltados para a Formação de Investigadores-Seniores por exigirem uma meta-reflexão da prática investigativa e do processo investigativo. As implicações do estudo são: (i) futuras iniciativas de articulação entre IDCPráticas; (ii) implementar e avaliar as sugestões advindas em novos contextos formativos; e (iii) na Educação a distância na área da Didáctica e Formação Didáctica de Professores. Assume-se a limitação estrutural da investigação resultante da alteração do projecto inicial que o restringiu a uma única etapa. Faz-se ainda uma reflexão do processo formativo-investigativo mediante a descrição dos constrangimentos de natureza interna e externa. Explicitam-se as limitações de carácter geral e específico e algumas tentativas de minimização dos respectivos efeitos no estudo. Finaliza-se o estudo com algumas sugestões de trabalhos futuros, a saber: (i) Continuidade dos estudos centrados na articulação entre IDC-Práticas; (ii) Continuidade dos estudos de Avaliação da Formação Pós-Graduada em termos de eficiência, eficácia, impacte e articulação; (iii) Análise da Epistemologia da Prática Docente em comunidades de práticas escolares; (iv) Articulação entre a Investigação sobre a Formação de Professores e as práticas dos formadores e futuros-formadores; e (v) Constituição de “Scholarship of teaching” na Formação de Professores.
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Cell cycle and differentiation are two highly coordinated processes during organ development. Recent studies have demonstrated that core cell cycle regulators also play cell cycle-independent functions in post-mitotic neurons, and are essential for the maintenance of neuronal homeostasis. CDC25 phosphatases are well-established CDK activators and their activity is mainly associated to proliferating tissues. The expression and activity of mammalian CDC25s has been reported in adult brains. However, their physiological relevance and the potential substrates in a non-proliferative context have never been addressed. string (stg) encodes the Drosophila CDC25 homolog. Previous studies from our group showed that stg is expressed in photoreceptors (PRs) and in lamina neurons, which are two differentiated cell types that compose the fly visual system. The aims of this work are to uncover the function of stg and to identify its potential neuronal substrates, using the Drosophila visual system as a model. To gain insight into the function of stg in a non-dividing context we used the GAL4/UAS system to promote downregulation of stg in PR-neurons, through the use of an RNAi transgene. The defects caused by stg loss-of-function were evaluated in the developing eye imaginal disc by immunofluorescence, and during adult stages by scanning electron microscopy. This genetic approach was combined with a specific proteomic method, two-dimensional difference gel electrophoresis (2D-DIGE), to identify the potential substrates in PR-cells. Our results showed that stg downregulation in PRs affects the well-patterned retina organization, inducing the loss of apical maintenance of PR-nuclei on the eye disc, and ommatidia disorganization. We also detected an abnormal accumulation of cytoskeletal proteins and a disruption of the axon structure. As a consequence, the projection of PR-axons into the lamina and medulla neuropils of the optic lobe was impaired. Upon stg downregulation, we also detected that PR-cells accumulate Cyclin B. Although the rough eye phenotype observed upon stg downregulation suggests neurodegeneration, we did not detect neuronal death during larval stages, suggesting that it likely occurs during pupal stages or during adulthood. By 2D-DIGE, we identified seven proteins which were differentially expressed upon stg downregulation, and are potential neuronal substrates of Stg. Altogether, our observations suggest that Stg phosphatase plays an essential role in the Drosophila visual system neurons, regulating several cell components and processes in order to ensure their homeostasis.
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Tese de doutoramento, Informática (Ciência da Computação), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2015
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Although women’s exclusion in sport has attracted significant attention in the western context, similar issues in relation to post-colonial societies have remained in the margins of the sociology of sport. By analysing primary, interview-based evidence, in this article we explore the challenges female rugby players face regarding gender and sexuality in Fiji; a male dominated post-colonial society. In particular, we focus on participants’ resistance to dominant cultural practices and ways in which they (re)negotiate gender norms and sexuality in a double-bind struggle against both traditional and sporting male hegemonies. We argue that the case of Fijian women rugby players illustrates an interplay between a multiplicity of power relations in sport in a post-colonial society and the resilience with which the athletes negotiate and respond to them, as well as the dynamic nature and the transformative potential of their everyday practices.
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Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2014
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INTRODUCTION: Labour is considered to be one of the most painful and significant experiences in a woman's life. The aim of this study was to examine whether women's attachment style is a predictor of the pain experienced throughout labour and post-delivery. MATERIAL AND METHODS:Thirty-two pregnant women were assessed during the third trimester of pregnancy and during labour. Adult attachment was assessed with the Adult Attachment Scale ' Revised. The perceived intensity of labour pain was measured using a visual analogue scale for pain in the early stage of labour, throughout labour and post-delivery. RESULTS:Women with an insecure attachment style reported more pain at 3 cm of cervical dilatation (p < 0.05), before the administration of analgesia (p < 0.01) and post-delivery (p < 0.05) than those securely attached. In multivariate models, attachment style was a significant predictor of labour pain at 3 cm of cervical dilatation and before the first administration of analgesia but not of the perceived pain post-delivery. DISCUSSION: These findings confirm that labour pain is influenced by relevant psychological factors and suggest that a woman's attachment style may be a risk factor for greater pain during labour. CONCLUSION:Future studies in the context of obstetric pain may consider the attachment style as an indicator of individual differences in the pain response during labour. This may have important implications in anaesthesiology and to promote a relevant shift in institutional practices and therapeutic procedures.
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Due to global warming and shrinking fossil fuel resources, politics as well as society urge for a reduction of green house gas (GHG) emissions. This leads to a re-orientation towards a renewable energy sector. In this context, innovation and new technologies are key success factors. Moreover, the renewable energy sector has entered a consolidation stage, where corporate investors and mergers and acquisitions (M&A) gain in importance. Although both M&A and innovation in the renewable energy sector are important corporate strategies, the link between those two aspects has not been examined before. The present thesis examines the research question how M&A influence the acquirer’s post-merger innovative performance in the renewable energy sector. Based on a framework of relevant literature, three hypotheses are defined. First, the relation between non-technology oriented M&A and post-merger innovative performance is discussed. Second, the impact of absolute acquired knowledge on postmerger innovativeness is examined. Third, the target-acquirer relatedness is discussed. A panel data set of 117 firms collected over a period of six years has been analyzed via a random effects negative binomial regression model and a time lag of one year. The results support a non-significant, negative impact of non-technology M&A on postmerger innovative performance. The applied model did not support a positive and significant impact of absolute acquired knowledge on post-merger innovative performance. Lastly, the results suggest a reverse relation than postulated by Hypothesis 3. Targets from the same industry significantly and negatively influence the acquirers’ innovativeness.
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O fim da Guerra Fria é um caso inédito de mudança pacífica da estrutura internacional, em que os Estados Unidos e a União Soviética transcendem a divisão bipolar para decidir os termos da paz no quadro das instituições que definem o modelo de ordenamento multilateral, consolidando a sua legitimidade. Nesse contexto, ao contrário dos casos precedentes de reconstrução internacional no fim de uma guerra hegemónica, o novo sistema do post-Guerra Fria, caracterizado pela unipolaridade, pela regionalização e pela homogeneização, forma-se num quadro de continuidade institucional. A ordem política do post-Guerra Fria é um sistema misto em que as tensões entre a hierarquia unipolar e a anarquia multipolar, a integração global e a fragmentação regional e a homogeneidade e a heterogeneidade política, ideológica e cultural condicionam as estratégias das potências. As crises internacionais vão pôr à prova a estabilidade da nova ordem e a sua capacidade para garantir mudanças pacíficas. A primeira década do post-Guerra Fria mostra a preponderância dos Estados Unidos e a sua confiança crescente, patente nas Guerras do Golfo Pérsico e dos Balcãs, bem como na crise dos Estreitos da Formosa. A reacção aos atentados do "11 de Setembro" revela uma tentação imperial da potência unipolar, nomeadamente com a invasão do Iraque, que provoca uma crise profunda da comunidade de segurança ocidental. A vulnerabilidade do centro da ordem internacional é confirmada pela crise constitucional europeia e pela crise financeira global. Essas crises não alteram a estrutura de poder mas aceleram a erosão da ordem multilateral e criam um novo quadro de possibilidades para a evolução internacional, que inclui uma escalada dos conflitos num quadro de multipolaridade regional, uma nova polarização entre as potências democráticas conservadoras e uma coligação revisionista autoritária, bem como a restauração de um concerto entre as principais potências internacionais.
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Self-presentation is the process by which individuals attempt to monitor and control how others perceive and evaluate them (Leary, 1992; Leary & Kowalski, 1990). Self-presentational concerns have been shown to influence a number of exercise-related behaviours, cognitions, and affective responses to exercise (e.g., social anxiety). Social anxiety occurs when an individual wants to create a specific impression on others, but is unsure (s)he will be successful (Leary & Kowalski, 1995). Social physique anxiety (SPA) is a specific form of social anxiety related the evaluation of one's body (Hart, Leary, & Rejeski, 1989). Both social anxiety and SPA may act as deterrents to exercise (Lantz, Hardy, & Ainsworth, 1997; Leary, 1992), so it is important to examine factors that may influence social anxiety and SPA; one such factor is self-presentational efficacy (SPE). SPE is one's confidence in successfully making desired impressions on others (Leary & Atherton, 1986) and has been associated with social anxiety and SPA (Leary & Kowalski, 1995; Gammage, Martin Ginis, & Hall, 2004). Several aspects of the exercise environment, such as the presence of mirrors, clothing, and the exercise leader or other participant characteristics, may be manipulated to influence self-presentational concerns (e.g., Gammage, Martin Ginis et aI., 2004; Martin & Fox, 2001; Martin Ginis, Prapavessis, & Haase, 2005). Given that the exercise leader has been recognized as one of the most important influences in the group exercise context (Franklin, 1988), it is important to further examine how the leader may impact self-presentational concerns. The present study examined the impact of the exercise leader's gender and physique salience (i.e., the extent to which the body was emphasized) on SPE, state social anxiety (SSA), and state social physique anxiety (SPA-S) of women in a live exercise class. Eighty-seven college-aged female non- or infrequent exercisers (i.e., exercised 2 or fewer times per week) participated in a group exercise class led by one of four leaders: a female whose physique was salient; a female whose physique was non-salient; a male whose physique was salient; or a male whose physique was non-salient. Participants completed measures of SPE, SSA, and SPA-S prior to and following completion of a 30- minute group exercise class. In addition, a measure of social comparison to the exercise leader and other participants with respect to attractiveness, skill, and fitness was completed by participants following the exercise class. A MANOV A was conducted to examine differences between groups on postexercise variables. Results indicated that there were no significant differences between groups on measures ofSPE, SSA, or SPA-S (allp's > .05). However, when all participants were collapsed into one group, a MANOV A showed a significant time effect (F(3, 81) = 19.45,p < .05, 1')2= .419). Follow-up ANOVAs indicated that post-exercise SPE increased significantly, while SSA and SPA-S decreased significantly (SPE: F(I, 83) = 30.87,p < .001,1')2 = .27; SSA: F(I,83) = 11.09,p < .001, 1')2 = .12; SPA-S: F (1,83) = 42.79,p < .001, 1')2 = .34). Further, results of a MANOVA revealed that participants who believed they were less fit than other group members (i.e., made negative social comparisons) reported significantly more post-exercise SSA and SP A-S than those who believed they were more fit than the other participants (i.e., made positive comparisons; SSA: F(2, 84) = 3.46, p < .05, 1')2 = .08; SPA-S: F(2, 84) = 5.69, p < .05, 1')2 = .12). These results may indicate that successfully completing an exercise class may serve as a source of SPE and lead to reduced social anxiety and SPA-S in this population. Alternatively, characteristics of the exercise leader may be less important than characteristics of the other participants. These results also suggest that the types of social comparisons made may influence self-presentational concerns in this sample. Future research should examine how the type of social comparison (i.e., negative or positive) made to the other group members may either generate or reduce anxiety. Also, factors that contribute to the types of social comparisons made with other exercisers should be examined. Implications for practice and research are discussed.
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The primary purpose of this study was to develop a questionnaire that assesses both forgiveness-seeking motives and behaviours. This questionnaire was based on the premise that, following the commitment of an offense in the context of a relationship, a perpetrator will be motivated to reduce the damage that has taken place. The . ' questionnaire examined several motives that a perpetrator might have for seeking forgiveness. These motives were divided into five proposed domains of posttransgression concerns: God, Self, Victim, Others/Society, and Relationship. Within these domains, the following more specific types of concern were explored: Avoidance of punishment, concern about public image, emotional well-being, self-image, sense of fairness/justice, loss of relationship, loss or gain of power, and loss of ability to trust. The questionnaire also assessed which behaviours (approach and avoidance) a perpetrator might use in order to address these concerns. In addition, this study explored whether or not the severity of the situation and the personality of the perpetrator influenced post transgression motives and behaviours. Participants were 221 individuals from the community and Brock University. They filled out a questionnaire package that assessed personality traits, social desirability, and forgiveness-seeking motives and behaviours. In order to answer items assessing motives and behaviours, participants were asked to imagine themselves as perpetrators in three hypothetical transgression scenarios. These scenarios ranged in severity fi^om low to high. Participants were asked to rate their motives and behaviours both in an immediate time frame (immediately following the transgression) and in the long-term (in order to move on from the situation). Results indicated that the motivation items could be classified into the following subscales:Concern about God, Damaged Self-worth Concerns, Justice Concerns, Impression Management Concerns, Victim and Others Concerns, and Relationship Concerns. The behaviour items formed the following subscales: Approach, Avoidance, Denial and Hiding, and Groveling. Results also indicated differences in motivations and behaviours based on the severity of the situation as well as the personality (assessed using the HEXACO inventory) of the perpetrator.
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One hundred and seventy-two subj ects participated in this quantitative, correlational survey which tested Hackman and Oldham's Job Characteristics Model in an educational setting. Subjects were Teaching Masters, Chairmen and Deans from an Ontario community college. The data were collected via mailed questionnaire, on all variables of the model. Several reliable, valid instruments were used to test the variables. Data analysis through Pearson correlation and stepwise multiple regression analyses revealed that core job characteristics predicted certain critical psychological states and that these critical psychological states, in turn were able to predict various personal and work outcomes but not absenteeism. The context variable, Satisfaction with Co-workers, was the only consistent moderating variable between core characteristics and critical psychological states; however, individual employee differences did moderate the relationship between critical psychological states and all of the personal and work outcomes except Internal Work Motivation. Two other moderator variables, Satisfaction with Context and Growth Need Strength, demonstrated an ability to predict the outcome General Job Satisfaction. The research suggests that this model may be used for job design and redesign purposes within the community college setting.
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Exploring the new science of emergence allows us to create a very different classroom than how the modern classroom has been conceptualised under the mentality of efficiency and output. Working on the whole person, and not just the mind, we see a shift from the epistemic pillars of truth to more ontological concerns as regards student achievement in our post-Modern and critical discourses. It is important to understand these shifts and how we are to transition our own perception and mentality not only in our research methodologies but also our approach to conceptualisations of issues in education and sustainability. We can no longer think linearly to approach complex problems or advocate for education and disregard our interconnectedness insofar as it enhances our children’s education. We must, therefore, contemplate and transition to a world that is ecological and not mechanical, complex and not complicated—in essence, we must work to link mind-body with self-environment and transcend these in order to bring about an integration toward a sustainable future. A fundamental shift in consciousness and perception may implicate our nature of creating dichotomous entities in our own microcosms, yet postmodern theorists assume, a priori, that these dualities can be bridged in naturalism alone. I, on the other hand, embrace metaphysics to understand the implicated modern classroom in a hierarchical context and ask: is not the very omission of metaphysics in postmodern discourse a symptom from an education whose foundation was built in its absence? The very dereliction of ancient wisdom in education is very peculiar indeed. Western mindfulness may play a vital component in consummating pragmatic idealism, but only under circumstances admitting metaphysics can we truly transcend our limitations, thereby placing Eastern Mindfulness not as an ecological component, but as an ecological and metaphysical foundation.
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Ce mémoire analyse la stratégie d’affirmation de puissance mise en oeuvre par la Chine dans le contexte post-Guerre froide, caractérisé par la seule superpuissance des États-Unis, en utilisant le cadre théorique du réalisme offensif. Challenger désigné des États-Unis, la Chine a basculé dans le 21ème siècle avec un défi important à relever. La prépondérance américaine continue d’être une donnée essentielle dans le système politique mondial. Les États-Unis produisent plus du quart du total de l’économie mondiale et comptent pour près de la moitié des dépenses militaires. La Chine, de son côté, avec ses 1.3 milliards d’habitants, une croissance économique quasiexponentielle, dotée d’un arsenal nucléaire conventionnel, est la principale puissance émergente, avec le potentiel de rivaliser avec les États-Unis dans les affaires mondiales. Mais, vu l’énorme écart qui les sépare, pour la Chine la question de l’hégémonie américaine se pose sous la forme d’une équation dont la seule variable connue est le potentiel de l’adversaire à affronter. Le principal problème auquel la Chine est confrontée est dès lors sa capacité de penser une stratégie sans toutefois courir le risque de provoquer la seule superpuissance du globe. Par conséquent, cette étude analyse les politiques et actions stratégiques développées par la Chine à la lumière des contraintes que lui impose un environnement international peu favorable. Elle s’intéresse en particulier à la manière dont Beijing a su exploiter avec maestria une des armes les plus redoutables de l’ère post-Guerre froide, sa puissance économique, afin de consolider son ascension au rang de grande puissance. Elle soutient que, tenant compte d’un retard considérable à combler, la Chine a entrepris de balancer la superpuissance américaine d’une manière pragmatique. A cet effet, elle a conçu une stratégie qui comprend deux grands piliers : sur le plan interne, des réformes économiques et militaires ; sur le plan externe, une diplomatie agressive et efficace en adéquation avec ses ambitions de puissance. Nous concluons qu’une telle stratégie vise à éviter à la Chine pour le moment tout risque de confrontation directe qui aurait pour principal effet de nuire à son ascension. Cependant, à mesure que sa puissance s’accroît, elle pourrait afficher une posture plus agressive, quitte à engager également, avec la seule superpuissance du monde, des compétitions de nature sécuritaire en Asie et au-delà de cette région.
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La traduction portugaise de la version post-vulgate française de la Quête du Graal achevée vers la fin du XIIIe siècle et intitulée A Demanda do Santo Graal, offre un prisme intéressant pour saisir, en contexte et à travers les jeux de déplacements et de reconfiguration, l’imaginaire caractéristique du cycle Post-Vulgate, autrement difficilement accessible. La Demanda do Santo Graal permet de mieux comprendre l’imaginaire du roman français et d’accompagner son évolution en dehors de ses frontières linguistiques à une époque où le romancier n’est plus traducteur, mais devient lui-même une figure d’autorité. Ce travail consiste essentiellement à voir comment la Queste Post-Vulgate lue en parallèle avec la traduction/adaptation portugaise permet de comprendre l’évolution du roman vers la fin du Moyen Âge et la notion d’auteur en faisant la distinction entre le translateur, le créateur et le romancier dans le récit médiéval tout en faisant témoin de l’évolution de leur subjectivité littéraire du roman des origines à celui du Moyen Âge tardif.