1000 resultados para Planejamento familiar Brasil História
Resumo:
O texto faz uma s??ntese did??tica dos planos de desenvolvimento e de estabiliza????o econ??mica implementados no Brasil, nas ??ltimas seis d??cadas. O relato abrange desde os primeiros exerc??cios de planejamento, no imediato p??s-Segunda Guerra Mundial, at?? os ??ltimos PPAs e, ainda, faz refer??ncias ??s tentativas de planejamento de longo prazo com o ???Brasil 2020???, no governo Fernando Henrique.
Resumo:
O texto incorpora uma diversidade de ferramentas de planejamento estrat??gico. Sua principal caracter??stica ?? a de ver o planejamento estrat??gico como um processo e n??o apenas como um projeto que se finda com a antevis??o de cen??rios prospectivos e suas poss??veis solu????es estrat??gicas.
Resumo:
Este estudo tem como objetivo discutir a memria histrica do primeiro foco guerrilheiro no Brasil, organizado pelo Movimento Nacional Revolucionrio (MNR), em 1966-1967, com o apoio de Leonel Brizola e de Cuba, na regio do Capara, divisa dos Estados de Minas Gerais e Esprito Santo. Assim, o estudo se prope a analisar o pouco conhecido episdio da formao, do idealismo e do desfecho que envolveu a Guerrilha do Capara, apresentando as memrias dos guerrilheiros (sendo em sua grande maioria ex-militares), dos agentes da represso, dos setores conservadores da sociedade e dos habitantes das comunidades do entorno do atual Parque Nacional do Capara, demonstrando, assim, as diferentes percepes e representaes sobre a referida Guerrilha. Para tanto, ser exposto todo o contexto histrico da poca em questo. Como metodologia, utilizaremos o conceito de memria, que, em suas ramificaes, abranger a história oral, alm de anlises bibliogrficas, pesquisas em jornais do perodo (A Gazeta, O Globo, Jornal do Brasil, A ltima Hora, Tribuna da Imprensa, Correio da Manh, O Estado de So Paulo, Estado de Minas, O Dirio da Tarde), em revistas (O Cruzeiro, Opinio e Revista Capixaba) e em documentos da Delegacia de Ordem Poltica e Social (DOPS) dos Arquivos Pblicos dos estados do Esprito Santo e Minas Gerais, e documentos do Servio Nacional de Informao (SNI), do Arquivo Nacional.
Resumo:
O presente trabalho busca atravs do estudo da modernizao da agricultura, com foco no perodo de 1965-2012, compreender o papel do Estado na formulao de polticas agrcolas que conduz o desenvolvimento do modo de produo capitalista na agricultura. Utiliza-se como fonte de pesquisa dados secundrios de agncias governamentais, supranacionais e autores com tradio no estudo do tema, a fim de dissertar sobre as particularidades do desenvolvimento do capitalismo na agricultura em um pas de economia dependente e subdesenvolvido. Para isso, faz-se necessrio compreender o controle exercido pelo capital internacional sobre os elos estratgicos da economia, a perpetuao da segregao social e a superexplorao do trabalho como base da sociedade nacional. Conclui-se que o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), poltica agrcola que surge em meados da dcada de 1990, criado para pequenos produtores, vem promovendo feitos similares poltica agrcola formulada pelo Estado no perodo do regime militar que ficou classificado como modernizao conservadora. Nesta direo, o PRONAF apresenta como estratgia o esforo de enquadrar agricultores familiares nos paradigmas da eficincia produtiva, que acaba resultando entre aqueles aptos (competitivos) e no aptos para a sobrevivncia no mercado
Resumo:
Estuda-se a história, atravs da evoluo dos servios estaduais de sade pblica em So Paulo, desde 1891 at o presente. Dois vultos se destacam: Emlio Ribas e Geraldo de Paula Souza. Emlio Ribas conseguiu debelar no fim do sculo passado surtos epidmicos de febre amarela, febre tifide, varola e clera e, na Capital, malria. Prova, em um grupo de voluntrios, no qual foi o primeiro, a transmisso, por vector, de febre amarela, repetindo, um ano depois, a experincia norte-americana em Cuba. Funda o Instituto Butant, entregando-o a outro cientista, Vital Brasil. Paula Souza reorganiza, em 1925, o Servio Sanitrio do Estado, introduzindo o centro de sade, a educao sanitria, a visitao domiciliaria. Lidera, posteriormente, no SESI, a assistncia mdica, odontolgica, alimentar e social do operrio. Em junho de 1947 foi criada a Secretaria da Sade Pblica e da Assistncia Social cujo primeiro titular foi o Dr. Jos Q. Guimares. Deu-se nfase implantao de campanhas de erradicao ou controle de doenas transmissveis (malria, chagas, poliomielite, variola, etc.) e reforma total da Secretaria da Sade iniciada em 1970.
Resumo:
mostrado que a esterilizao feminina tem aumentado extraordinariamente nos ltimos anos no Brasil. Em alguns Estados do Nordeste, este o meio anticoncepcional mais comumente usado, sendo os hospitais estaduais e municipais e o Instituto Nacional de Assistncia Mdica e Previdncia Social (INAMPS) os principais fornecedores. Entretanto, em que pese haver numerosos abusos praticados, de esterilizaes realizadas sem o consentimento consciente da mulher, provvel que grande parte das esterilizaes tenha sido solicitada pelas clientes, mas dentro de um conjunto de alternativas que elas individualmente so impotentes para alterar. Estas alternativas decorrem de determinantes sociais: posio desvantajosa da mulher na famlia e no mercado de trabalho, a cultura patriarcal, a poltica de mercantilizao da sade e a poltica demogrfica.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar dados coletados pela Pesquisa Nacional de Demografia e Sade, de 1996, sobre o uso de mtodos anticoncepcionais no Estado de So Paulo, Brasil. MTODOS: Os dados obtidos foram analisados comparativamente com os do Brasil e com os de outra pesquisa similar realizada em 1986. Foi examinado o uso de mtodos anticoncepcionais entre mulheres no-solteiras (casadas ou em coabitao), focalizando-se idade, nmero de filhos, escolaridade, idade na esterilizao feminina e momento da esterilizao. Para anlise estatstica, utilizaram-se o teste t-Student e o teste no-paramtrico de Kendall. RESULTADOS: Diferentemente do Brasil, houve estabilizao dos ndices de esterilizao feminina no Estado de So Paulo no perodo estudado. Observou-se um mesmo padro de uso de mtodos no Brasil e em So Paulo: at os 30 anos, o mtodo predominante foi a plula; e, depois dos 30 anos, predominou a esterilizao feminina, que aumenta com o nmero de filhos e diminui com a escolaridade. O uso de mtodos masculinos aumentou nos ltimos anos, sendo maior em So Paulo, que tambm apresenta maior diversidade no uso de mtodos reversveis. CONCLUSES: Apesar das diferenas, o uso predominante de apenas dois mtodos anticoncepcionais, em So Paulo e no Brasil, reflete distores na oferta do planejamento familiar e na sade reprodutiva no contexto da nova regulamentao do planejamento familiar.
Resumo:
Estuda-se a história, atravs da evoluo dos servios estaduais de sade pblica em So Paulo, desde 1891 at o presente. Dois vultos se destacam: Emlio Ribas e Geraldo de Paula Souza. Emlio Ribas conseguiu debelar no fim do sculo passado surtos epidmicos de febre amarela, febre tifide, varola e clera e, na Capital, malria. Prova, em um grupo de voluntrios, no qual foi o primeiro, a transmisso, por vector, de febre amarela, repetindo, um ano depois, a experincia norte-americana em Cuba. Funda o Instituto Butant, entregando-o a outro cientista, Vital Brasil. Paula Souza reorganiza, em 1925, o Servio Sanitrio do Estado, introduzindo o centro de sade, a educao sanitria, a visitao domiciliaria. Lidera, posteriormente, no SESI, a assistncia mdica, odontolgica, alimentar e social do operrio. Em junho de 1947 foi criada a Secretaria da Sade Pblica e da Assistncia Social cujo primeiro titular foi o Dr. Jos Q. Guimares. Deu-se nfase implantao de campanhas de erradicao ou controle de doenas transmissveis (malria, chagas, poliomielite, variola, etc.) e reforma total da Secretaria da Sade iniciada em 1970.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a soroprevalncia de anticorpos por vrus herpes simples (HSV-1 e HSV-2) e analisar fatores associados no Brasil. MTODOS: Estudo transversal realizado entre 1996 e 1997 em 1.090 indivduos com idade entre um e 40 anos da populao geral, em quatro diferentes regies geogrficas no Brasil. Foram analisadas amostras sangneas para deteco de anticorpos para HSV-1 e HSV-2 com teste tipo-especfico Elisa. Foram descritas freqncias e propores, comparadas entre grupos utilizando o teste de Fisher bilateral exato. Foi realizada anlise de regresso logstica para avaliar influncia das variveis sociodemogrficas e histrico de DST, sobre a soroprevalncia de HSV-1 e/ou HSV-2. RESULTADOS: As soroprevalncias de anticorpos para HSV-1 e HSV-2, ajustadas por idade, foram 67,2% e 11,3% respectivamente, sem diferena quanto ao sexo e maiores na Regio Norte. As soroprevalncias aumentaram com a idade, e para HSV-2 o maior aumento ocorreu na adolescncia e entre adultos jovens. Indivduos soropositivos para HSV-1 apresentaram maior risco de serem positivos para HSV-2 (15,7%) quando comparados com os negativos para HSV-1 (4,7%). Na anlise multivariada, o histrico de DST aumentou significativamente (OR=3,2) a probabilidade de soropositividade para HSV-2. CONCLUSES: As soroprevalncias para HSV-1 e para HSV-2 variam com a idade e entre as regies do Brasil. História pregressa de DST importante fator de risco para aquisio de infeco por HSV-2.
Resumo:
Este livro rene 15 artigos escritos em tempos diferentes, agora reunidos num nico volume publicado sob os auspcios do Centro de História de Alm-Mar. Econtram-se, contudo, unidos por um denominador comum, o Brasil colonial, e por uma poca predominante, o sculo XVIII. Partindo da noo de que o conhecimento uma forma de poder, a autora pretende entender como a utilizao do saber produzido ao longo de setecentos foi particularmente til na governao da Amrica Portuguesa, utilizado por governantes como meio de controlo do espao, da natureza e da humanidade. Este conhecimento permitiu tambm o descobrimento da colnia brasileira pelos europeus de setecentos, com repercusses evidentes na formao de uma conscincia europeia e na formulao de imagens sobre o Imprio Portugus e os portugueses, que acentuaram as diferenas culturais, polticas, econmicas e cientficas existentes, pondo em causa uma viso uniforme da Europa das Luzes.
Resumo:
FUNDAMENTO: A doena cardiovascular aterosclertica inicia seu processo na infncia precoce e influenciada ao longo da vida por fatores genticos e exposio ambiental a fatores de risco potencialmente modificveis. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de fatores de risco para aterosclerose com nfase nos hbitos alimentares em uma cidade de colonizao predominantemente italiana. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, envolvendo 590 estudantes do ensino fundamental com idades entre 9 e 18 anos, com amostra por conglomerado. Foram coletados: dados de identificao, história familiar e história pregressa, alm das informaes referentes alimentao dos estudantes. Os hbitos alimentares considerados inadequados incluram: consumo de fast food, guloseimas, bebidas aucaradas e gorduras de origem animal por quatro ou mais vezes por semana e frutas, hortalias e leguminosas por menos de quatro vezes por semana. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso entre os estudantes foi 24,6% (n=145); presso arterial elevada, 11,1% (n=65); tabagismo passivo, 35,4% (n=208); estilo de vida sedentrio, 52,3% (n=306); história familiar doenas 1 grau: hipertenso arterial sistmica, 21,4% e obesidade, 36,5%. Alimentos consumidos por quatro ou mais vezes por semana: fast food, 70,3% (n=411); guloseimas, 42,7% (n=252); bebidas aucaradas, 71% (n=419); e gorduras de origem animal, 24,4% (n=143). Alimentos consumidos por menos de quatro vezes por semana: frutas, 36,8% (n=215); hortalias, 49,5% (n= 292) e leguminosas, 63,7% (n=374). CONCLUSO: So necessrias intervenes que promovam mudanas nos hbitos alimentares dos estudantes: maior consumo de frutas, hortalias e leguminosas e aumento do nvel de atividade fsica.
Resumo:
Este trabajo es fruto del deseo de conocer la msica para trompeta en Brasil. El proyecto consta de cuatro apartados. En primer lugar, con el propsito de ampliar mis conocimientos sobre el pas y su msica, hago un breve recorrido por su historia musical. En segundo lugar, me centro en las composiciones para trompeta y sus caractersticas. En tercer lugar, dirijo la atencin a las obras escogidas para el concierto y hablo de los compositores y las razones que me han llevado a seleccionarlas. Finalmente, planteo las conclusiones a las que he llegado.
Resumo:
In the last few years, Economic Theory has revised two basic ideas around the economics of the household: that family income is the result of the individual income of each of its members (income pooling), and that all family members living in the household have equal access to its resources. Unequal access to family resources (among women and men, on the one hand, and among the elderly, adults and children, on the other), is now understood as an input (for instance, that women eat less food and of worst quality than men), and as an output (for instance that women have poorer health, higher epidemic mortality, or are less tall than men as a result, among other things, of having received less food and poorer medical care, and/or of a heavier workload). Despite the fact that inequality in intrafamily consumption has become the center of attention in academic and international agencies, it can still not be found in the agenda of Economic History. In this paper we look at some of the resources consumed by Spanish families in the 19th century: food, alcoholic beverages, clothes and shoes. Medical topographies, our main source, suggest that unequal access to family resources among household members had a strong impact on their health and wellbeing.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar as causas de todas as mortes maternas ocorridas no perodo de 1927 a 2001 entre 164.161 pacientes, internadas no Servio de Obstetrcia da Universidade Federal de Juiz de Fora. MG. MTODOS: estudo retrospectivo das 144 mortes maternas que ocorreram na maternidade em 75 anos, com um total de 131.048 nascidos vivos, utilizando todos os pronturios de pacientes, avaliados pela história clnica e dados da certido de bito (no foram realizadas necropsias). Foram registrados a idade, paridade, tempo de gestao, complicaes, momento e causas de morte, estabelecendo-se o ndice de mortalidade materna (IMM) hospitalar por cem mil nascidos vivos. Anlise estatstica pelo teste do chi2 e pela tcnica de amortecimento exponencial (alfa =0,05). RESULTADOS: de 1927 a 1941 o IMM foi de 1544, entre 1942 e 1956 houve reduo para 314 (p<0,001) e de 1957 a 1971 decresceu para 76,4 por cem mil nascidos vivos (p<0,001). No entanto, desde 1972 tem se mantido estvel (IMM=46 nos ltimos 15 anos, p=0,139). As mortes maternas mais freqentes ocorreram entre 15 e 39 anos, em nulparas com gestao a termo, e no puerprio imediato (53%). Causas obsttricas diretas foram responsveis por 79,3% dos casos e indiretas em 20,7%. Analisando as causas de mortes, verificou-se que no primeiro perodo as causas obsttricas diretas mais freqentes em ordem decrescente, foram a infeco puerperal, eclampsia e ruptura uterina intraparto; no segundo perodo, foram a hemorragia pr-parto e eclampsia, e entre 1977 e 2001, as hemorragias, abortos e pr-eclampsia. A anlise dos ltimos 15 anos mostrou que no houve morte por pr-eclampsia/eclampsia nem infeco puerperal e as principais causas foram hemorragia periparto, aborto e obsttricas indiretas. Relacionando a mortalidade materna por tipo de parto pelo risco relativo associado cesrea e/ou parto vaginal, verificou-se que, quando a cesrea indicao inevitvel, o risco a ela associado menor (risco relativo = 0,6) que o de parto por via vaginal. CONCLUSES: apesar da reduo ao longo dos 75 anos, a mortalidade materna, de 46 por 100 mil nascidos vivos, ainda muito elevada, no havendo decrscimo significativo desde 1972, e muitas mortes so evitveis. Hemorragias so atualmente as causas mais freqentes de morte materna. A mortalidade materna por aborto tem aumentado de maneira alarmante e o planejamento familiar efetivo indispensvel.