815 resultados para Petróleo e gás Indústria. Projetos de Exploração e Produção. Legislação ambiental. Modelagem de equações estruturais. Stakeholders externos. Desempenho ambiental
Resumo:
H uma crescente preocupao em relao temtica dos resduos slidos entre acadmicos, governos, empresas e indivduos, embora pouco se conhea sobre os motivos que direcionam as escolhas pessoais no descarte de itens reciclveis dentro do domiclio. As pessoas participam ou no de programas de coleta seletiva por motivos que no so aparentes e nem diretamente identificados. Assim, o problema desta tese foi: Que determinantes influenciam o comportamento para reciclagem? Quais implicaes disso para formulao de polticas pblicas direcionadas ao comportamento para reciclagem? Em torno desta questo, o objetivo foi entender o quanto os modelos cognitivo-comportamentais predizem e explicam o comportamento para reciclagem (CR), buscando examinar a relao cognio-comportamento proposta pela sua fundamentao terica. Nesta Tese parte-se da premissa de que existe uma lacuna entre a pose de uma atitude pr-ambiental e a demonstrao do comportamento, o que tem sido conhecido como hiato atitude-comportamento. Para isso, optou-se pela anlise comparativa do poder preditivo de modelos de escolha racional (Teoria do Comportamento Planejado e Teoria do Comportamento Interpessoal) e do Modelo Atitude-Comportamento-Contexto. Considerou-se uma amostra no probabilstica (N=400) de responsveis por domiclios paulistanos que constavam na lista de assinantes de telefones fixos da Telefnica. Posteriormente os dados coletados foram submetidos Modelagem de Equações Estruturais. Os resultados empricos comprovaram a premissa que fundamenta esta Tese, mostrando efeito nulo da varivel atitude na predio do comportamento para reciclagem. Os dados tambm revelaram que a melhor preditora de comportamento para reciclagem foi o hbito, seguido das influncias sociais de grupos primrios, controle percebido e da convenincia da coleta seletiva. Emergem da a importncia dos determinantes externos (contexto) como caracterstica-chave para intervenes em polticas pblicas direcionadas s mudanas comportamentais, conforme pressupostos do modelo ABC.
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Esta Tese estuda o valor percebido nos servios bancrios. Valor percebido definido como uma equalizao entre qualidade percebida e sacrifcios monetrio e no monetrio percebidos. A qualidade do relacionamento com o gerente e o crdito so dois importantes constructos, com impacto no desempenho da qualidade percebida. Obteve-se uma amostra final de 340 empresas de mdio porte, com atuao na indústria, comrcio e servios, localizadas na Grande So Paulo. A partir da modelagem de equações estruturais, deu-se o exame emprico das relaes entre seis constructos, configuradas em um modelo base e dois rivais. Os resultados mostraram que o crdito tem um efeito positivo na qualidade de relacionamento; a qualidade de relacionamento tem um efeito positivo na qualidade percebida; a qualidade percebida tem um efeito positivo no valor percebido; o sacrifcio monetrio tem um efeito positivo na qualidade percebida e negativo no valor percebido; sacrifcio no monetrio tem um efeito negativo no valor percebido. No final, discutem-se os resultados, fornecem-se implicaes gerenciais e acadmicas e apontam-se limitaes, com sugestes para futuras pesquisas.
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Este trabalho procura contribuir para o esclarecimento dos diversos fatores que influenciam a proximidade de um relacionamento. A sistematizao do conhecimento foi realizada atravs do exame da literatura de canais de marketing, economia dos custos de transao, marketing de relacionamento e marketing industrial. Esta reviso possibilitou identificar que a confiana ocupa um papel central no relacionamento, sendo fundamental investigar em profundidade os seus fatores antecedentes, bem como seus impactos sobre a inteno continuidade do relacionamento. A metodologia empregada na operacionalizao da pesquisa foi realizada em duas fases: a primeira fase (qualitativa) incluiu a realizao e anlise de entrevistas em profundidade junto a uma amostra de 12 gerentes de produto de organizaes do varejo de vesturio. A segunda fase (quantitativa) utilizou tcnicas de modelagem de equações estruturais e de regresses mltiplas a partir de dados coletados atravs de questionrios respondidos por 154 gerentes de compras. O exame da literatura e da pesquisa qualitativa possibilitou a delineao dos construtos confiana, compromisso e inteno continuidade, e o levantamento dos aspectos determinantes da confiana. Esses conceitos foram utilizados na construo de um modelo terico, testvel empiricamente. A modelagem quantitativa no contemplou apenas os resultados da amostra como um todo, mas tambm detalhou os resultados para os diferentes formatos varejistas que esto representados na pesquisa. Os resultados foram confrontados com a teoria analisada, e, a partir das concluses, so sugeridas diversas recomendaes aos fornecedores para refinar o atendimento de cada formato varejista.
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O objetivo deste estudo explano-exploratrio determinar os fatores chave de sucesso para a operao de PMOs (Project Management Office) nas organizaes. Como meio de alcanar o objetivo traado, realizou-se o levantamento bibliogrfico para: (a) conceituar gerenciamento de projetos e PMOs; (b) identificar as diferentes formas de atuao de PMO; (c) identificar os fatores chave de sucesso na operao de PMOs; (d) identificar os fatores que influenciam o sucesso na operao de PMOs; (e) elaborar um meta-modelo contendo os fatores que influenciam e definem o sucesso na operao de PMOs; (f) desenvolver questionrio estruturado como instrumento de coleta de dados e (g) levantar metodologia aplicvel para o uso de equações estruturais. Durante o perodo de aplicao do instrumento de coleta de dados, foram obtidas 553 respostas vlidas, preenchidas por especialistas em gerenciamento de projetos, sendo 489 do Brasil e 64 de diversos pases no mundo. A partir dos dados obtidos, a pesquisa valeu-se das tcnicas de Anlise Fatorial Exploratria (AFE), Anlise Fatorial Confirmatria (AFC) e Modelagem de Equações Estruturais (SEM) para confirmar o meta-modelo terico proposto. Verificou-se que o meta-modelo inicial no foi confirmado sendo, portanto, necessrio a realizao de ajustes, os quais foram implementados com justificativas tericas adequadas. Ainda assim, o meta-modelo final, obtido aps as alteraes realizadas, explica cerca de 7% da varincia dos fatores de sucesso na operao de PMOs.
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Esse trabalho investigou empiricamente a influncia que a confiana que o cliente deposita no prestador de servios exerce sobre a efetividade da coprodução do cliente em servios intensivos em conhecimento baseados em tecnologia. Para tanto, foi realizada uma reviso da literatura de marketing de servios e de gerenciamento de operaes sobre a participao do cliente na produção e entrega de servios, que o que caracteriza genericamente a coprodução do cliente. Tambm foi revisada a literatura sobre servios intensivos em conhecimento, em busca de entender suas caractersticas e especificidades, e sobre confiana, especialmente na rea de marketing de relacionamento. Sobre a participao do cliente na produção e entrega de servios, constatou-se que existe na literatura uma viso consagrada que trata o cliente como funcionrio parcial da empresa durante os encontros de servios. Essa viso prope recorrentemente um modelo conceitual em que a efetividade da coprodução do cliente apresenta trs antecedentes fundamentais: clareza de papel, motivao e expertise do cliente. Alm disso, foi identificada uma proposio terica especificamente para o setor de servios intensivos em conhecimento, nunca testada empiricamente, que sugere que esses trs antecedentes da efetividade da coprodução so influenciados por um conjunto de comportamentos colaborativos desejveis, batizados de responsabilidades do papel do cliente. Dessa forma, este trabalho testou um modelo conceitual que estabeleceu a confiana e as responsabilidades do papel do cliente como antecedentes da clareza de papel, motivao e expertise do cliente no processo de coprodução do cliente. Foi utilizada uma abordagem quantitativa e os dados foram levantados junto a profissionais que j participaram de projetos de software na condio de clientes. A coleta de dados usou um questionrio estruturado construdo a partir de escalas de mensurao de estudos anteriores. As relaes entre os conceitos foram testadas por meio da tcnica de modelagem de equações estruturais. Os resultados obtidos apresentaram evidncias de que a confiana e as responsabilidades do papel do cliente impactam positivamente a clareza de papel, a motivao ou a expertise do cliente, abrindo espao para pesquisas futuras que aprofundem o entendimento das relaes entre esses conceitos e sua importncia para a efetividade da coprodução do cliente.
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Este trabalho buscou analisar o efeito da confiana tanto na criao de valor nas relaes comprador-fornecedor quanto na sua captura. Partiu-se da perspectiva terica da Viso Relacional, em que as relaes colaborativas so capazes de criar um valor nico, que no seria criado por nenhum dos membros da parceria de forma independente, nem mesmo em uma simples troca de mercado. A confiana tem papel central em relaes colaborativas, pois atua como um efetivo mecanismo de governana relacional, que minimiza os custos de transao, como aqueles relacionados a monitoramento e controle, e promove o engajamento das firmas em atividades de criao de valor. Contudo, enquanto que a criao de valor um cenrio ganha-ganha, a captura de valor indica que, se uma fatia maior do bolo fica com uma firma, resta uma fatia menor para o outro parceiro. Se a presena da confiana importante para o bom andamento de relacionamentos colaborativos, seu excesso pode fazer com que a firma se abstenha do uso do poder, o que significa deixar para o parceiro uma parte dos ganhos que seriam apropriveis por ela. O estudo foi desenvolvido em 117 dades da indústria qumica brasileira, a partir dos relacionamentos das firmas desta indústria com compradores de outras indústrias. A modelagem de equações estruturais e a regresso mltipla compuseram as tcnicas multivariadas de anlise dos dados coletados. Os resultados do trabalho demonstraram a existncia tanto do lado brilhante quanto do lado obscuro da confiana. Embora tenha ficado evidente a sua importncia na criao das rendas relacionais para a dade, foi encontrado um limite para os benefcios crescentes do nvel de confiana, pois seu excesso afetava negativamente a parcela de valor capturada pelo fornecedor. Os resultados do trabalho indicam ainda que o potencial de captura das rendas relacionais pelo fornecedor prejudicado pelo aumento da sua dependncia em relao ao comprador. Estes achados oferecem importantes contribuies tericas e sugerem oportunidades para estudos futuros sobre o tema.
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A falta de profissionais com perfil e qualificao em tecnologia da informao (TI) uma dificuldade enfrentada pelas empresas em geral, as quais investem crescentemente em TI e cada vez mais so dependentes e influenciadas pela tecnologia. Alm dessa questo, observa-se que apesar das boas oportunidades de emprego no setor, a evaso nos cursos superiores de TI tem atingido patamares altssimos, agravando ainda mais o problema da escassez por talentos qualificados. Assim, esta pesquisa estuda a migrao dos profissionais de TI para outras reas, fenmeno denominado turnaway, problema que agrava ainda mais a situao em que se encontra o setor de tecnologia da informao no mercado brasileiro, requerendo uma soluo a curto prazo e merecendo uma exploração e discusso em profundidade. O objetivo principal deste estudo , portanto, identificar as principais razes que explicam a inteno dos profissionais de TI em abandonar a rea. Assim, foi realizada uma pesquisa explanatria, por meio de pesquisa bibliogrfica e investigao emprica, aplicando-se questionrios disponibilizados eletronicamente a profissionais de TI de diferentes empresas e reas de atuao. A amostra utilizada teve 323 respondentes e os dados obtidos foram analisados estatisticamente via modelagem de equações estruturais. Como resultado, esta pesquisa mostrou que a transio de carreira na rea de tecnologia da informao est intimamente associada ao dinamismo natural da rea, s condies de trabalho que geram fadiga fsica e mental, e s restries de crescimento profissional na rea tcnica, levando os profissionais de TI a uma insatisfao com a rea que os faz buscar capacitao gerencial e novas experincias de trabalho, de modo a ampliar sua rede de relacionamento interpessoal e abrir oportunidades em diferentes campos de trabalho, possibilitando, desta forma, a migrao dos mesmos para outras reas que oferecem melhores condies de trabalho, maior reconhecimento e possibilidade de crescimento profissional.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico
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Este artigo tem como objetivo identificar as prticas de gesto da cadeia de suprimentos que esto sendo adotadas no setor eletroeletrnico brasileiro e verificar se as prioridades competitivas da produção das empresas desse setor se relacionam com a adoo de tais prticas. Desenvolveu-se uma pesquisa emprica, de cunho quantitativo, a partir da realizao de uma pesquisa survey por e-mail com gerentes de empresas do setor eletroeletrnico da Associao Brasileira da Indústria Eltrica e Eletrnica. Tcnicas estatsticas descritivas e multivariadas de segunda gerao (modelagem de equações estruturais) foram empregadas para analisar os dados obtidos. Como principais resultados deste artigo destacam-se: a) as prticas de gesto da cadeia de suprimentos que esto sendo mais implantadas so voltadas integrao e apoio das atividades de desenvolvimento de produtos com os clientes; e b) no foram verificadas relaes significativas entre as prioridades competitivas das empresas estudadas e a adoo de prticas de gesto da cadeia de suprimentos.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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O objetivo deste estudo foi verificar como as organizaes brasileiras de grande porte tratam investimentos de longo prazo. O constructo terico levou em conta tanto a literatura de estratgia quanto a de finanas, a partir das quais foram propostas hipteses envolvendo a utilizao de mtodos e mecanismos para avaliao de investimentos. Por meio de um questionrio eletrnico, desenvolveu-se um levantamento junto a 82 empresas, e, com o emprego da tcnica de modelagem de equações estruturais, constatou-se aderncia parcial ao modelo terico. Dentre os achados, verificou-se que os mecanismos de anlise de investimentos esto associados positivamente preocupao com a anlise do risco percebido. Em adio, constatou-se que projetos aprovados no planejamento estratgico apresentam acompanhamento relativamente mais estruturado e que a maior necessidade de definio de financiamento e custo de oportunidade est associada positivamente incluso do projeto no planejamento estratgico.
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O objetivo deste artigo identificar a relao entre o Grau de internacionalizao (GRI), o desempenho financeiro e o desenvolvimento de competncias internacionais das Pequenas e Mdias Empresas (PMEs) brasileiras. O aumento do GRI, mediado pelo desenvolvimento das habilidades em lidar com o mercado internacional (Knight & Kim, 2009), assegura competncias internacionais que podem distinguir as PMEs com alto GRI das PMEs que operam localmente (Penrose, 1959; Teece, Pisano, & Shuen, 1997). Por meio de uma survey aplicada em 114 empresas de at 200 funcionrios (Ministrio do Desenvolvimento da Indústria e do Comrcio Exterior [MDIC], 2010), esta pesquisa testou a hiptese que o aumento do GRI desenvolve competncias internacionais e melhora o desempenho financeiro. Devido utilizao de construtos de natureza complexa, a existncia de erros e a necessidade de se identificarem mltiplas relaes simultaneamente, a modelagem de equações estruturais (SEM) foi utilizada como tcnica estatstica. Os resultados indicam que, com o aumento do grau de internacionalizao, a PME desenvolve competncias internacionais e, assim, apresenta um desempenho superior. A relao de mediao do desenvolvimento de novas competncias entre o aumento do GRI e o desempenho financeiro organizacional explora uma nova abordagem nos negcios internacionais, principalmente para as PMEs.
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Alteraes nos regulamentos, mudanas no comportamento do consumidor e potenciais ganhos de competitividade so alguns dos motivos citados por gestores como motivadores para a adoo de vrias prticas de gesto ambiental. Estas prticas afetam, de acordo com outros estudos, os desempenhos ambiental e financeiro das empresas. No entanto, prticas diferentes afetam de forma diferente os desempenhos mencionados, ou ainda algumas prticas podem ser usadas de forma propagandsticas, podendo afetar o desempenho financeiro, mas no necessariamente o desempenho ambiental.. Assim, este trabalho tem como objetivo verificar se h relao entre as prticas de gesto ambiental (aqui divididas em \'prticas de planejamento e organizao\', \'prticas operacionais\' e \'prticas comunicacionais\') utilizadas pelas empresas e os desempenhos ambiental e financeiro destas por meio da anlise de empresas do setor qumico brasileiro, utilizando modelagem de equações estruturais (Structural Equation Modeling - SEM) e uma survey para coleta dos dados subjetivoprimrios (percepo dos gestores). Para tanto, foi desenvolvido um modelo terico e construdo um diagrama de caminhos de relaes causais que foi convertido em um conjunto de modelos estruturais e de mensurao. Para testar o modelo proposto, um teste emprico foi aplicado em empresas do setor qumico brasileiro. Os resultados deste teste foram os seguintes: (a) PGAs de planejamento e organizao possuem uma relao positiva com o desempenho ambiental e o com desempenho financeiro; (b) PGAs operacionais possuem uma relao negativa com o desempenho financeiro; (c) PGAs comunicacionais possuem uma relao positiva com o desempenho financeiro; (d) No h relao estatisticamente significativa entre as PGAs operacionais e o desempenho ambiental; (e) No h relao estatisticamente significativa entre as PGAs comunicacionais e o desempenho ambiental; (f) No h relao estatisticamente significativa entre o desempenho ambiental e o desempenho financeiro. Neste estudo, as prticas de gesto ambiental se relacionam mais significativamente com o desempenho financeiro, podendo indicar, na amostra estudada, um perfil menos proativo de gesto ambiental, com foco na adequao legar para a continuar com um bom desempenho financeiro.
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Esta pesquisa apresenta estudo de caso cujo objetivo foi analisar a aceitao do Portal Inovao, identificando os fatores preditivos da inteno comportamental de uso e do comportamento de uso direcionadores da adoo da tecnologia por seus usurios via extenso do Modelo Unificado de Aceitao de Tecnologia, denominado pela sigla UTAUT (Unified Theory of Acceptance and Use of Technololgy) de Venkatesh et al. (2003). O objeto da pesquisa o Portal Inovao foi desenvolvido pelo Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao (MCTI) em parceria com o Centro de Gesto e Estudos Estratgicos (CGEE), Associao Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Instituto Stela, visando atender s demandas do Sistema Nacional de Cincia, Tecnologia e Inovao (SNCTI) do Pas. Para atingir os objetivos propostos, recorreu-se s abordagens qualitativa, que foi subsidiada pelo mtodo estudo de caso (YIN, 2005) e quantitativa, apoiada pela metodologia UTAUT, aplicada a usurios do portal e que contemplou o resultado de 264 respondentes validados. Quanto ao material de anlise, utilizou-se da pesquisa bibliogrfica sobre governo eletrnico (e-Gov), Internet, Sistema Nacional de Inovao, modelos de aceitao de tecnologia, dados oficiais pblicos e legislaes atinentes ao setor de inovao tecnolgica. A tcnica de anlise empregada quantitativamente consistiu no uso de modelagem por equações estruturais, com base no algoritmo PLS (Partial Least Square) com bootstrap de 1.000 reamostragens. Os principais resultados obtidos demonstraram alta magnitude e significncia preditiva sobre a Inteno Comportamental de Uso do Portal pelos fatores: Expectativa de Desempenho e Influncia Social. Alm de evidenciarem que as condies facilitadoras impactam significativamente sobre o Comportamento de Uso dos usurios. A concluso principal do presente estudo a de que ao considerarmos a aceitao de um portal governamental em que a adoo voluntria, o fator social altamente influente na inteno de uso da tecnologia, bem como os aspectos relacionados produtividade consequente do usurio e o senso de utilidade; alm da facilidade de interao e domnio da ferramenta. Tais constataes ensejam em novas perspectivas de pesquisa e estudos no mbito das aes de e-Gov, bem como no direcionamento adequado do planejamento, monitoramento e avaliao de projetos governamentais.
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A fragilidade brasileira quanto competitividade turstica um fato observvel nos dados da Organizao Mundial do Turismo. O Brasil caiu em 2011, da 45 para a 52 posio, apesar de liderar no atributo recursos naturais e estar colocado na 23 em recursos culturais. Assim, grandes interesses e esforos tm sido direcionados para o estudo da competitividade dos produtos e destinos tursticos. O destino turstico caracterizado por um conjunto complexo e articulado de fatores tangveis e intangveis, apresentando alta complexidade, dados de elevada dimensionalidade, no linearidade e comportamento dinmico, tornando-se difcil a modelagem desses processos por meio de abordagens baseadas em tcnicas estatsticas clssicas. Esta tese investigou modelos de equações estruturais e seus algoritmos, aplicados nesta rea, analisando o ciclo completo de anlise de dados, em um processo confirmatrio no desenvolvimento e avaliao de um modelo holstico da satisfao do turista; na validao da estrutura do modelo de medida e do modelo estrutural, por meio de testes de invarincia de mltiplos grupos; na anlise comparativa dos mtodos de estimao MLE, GLS e ULS para a modelagem da satisfao e na realizao de segmentao de mercado no setor de destino turstico utilizando mapas auto-organizveis de Kohonen e sua validao com modelagem de equações estruturais. Aplicaes foram feitas em anlises de dados no setor de turismo, principal indústria de servios do Estado do Rio Grande do Norte, tendo sido, teoricamente desenvolvidos e testados empiricamente, modelos de equações estruturais em padres comportamentais de destino turstico. Os resultados do estudo emprico se basearam em pesquisas com a tcnica de amostragem aleatria sistemtica, efetuadas em Natal-RN, entre Janeiro e Maro de 2013 e forneceram evidncias sustentveis de que o modelo terico proposto satisfatrio, com elevada capacidade explicativa e preditiva, sendo a satisfao o antecedente mais importante da lealdade no destino. Alm disso, a satisfao mediadora entre a gerao da motivao da viagem e a lealdade do destino e que os turistas buscam primeiro satisfao com a qualidade dos servios de turismo e, posteriormente, com os aspectos que influenciam a lealdade. Contribuies acadmicas e gerenciais so mostradas e sugestes de estudo so dadas para trabalhos futuros.
