964 resultados para Parkinson, Doença de Teses


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Os pacientes idosos em hemodilise (HD) so altamente suscetveis ao desenvolvimento de sarcopenia, devido ao processo natural de envelhecimento e ao catabolismo induzido pelo procedimento de HD. O objetivo deste estudo foi primeiro, avaliar a prevalncia de sarcopenia, dinapenia e atrofia muscular em um grupo de pacientes idosos em HD; o segundo, avaliar se os critrios aplicados para o diagnstico de sarcopenia, propostos por sociedades internacionais, so capazes de distinguir os pacientes com pior condio clnica, estado nutricional e qualidade de vida. Este estudo multicntrico e transversal incluiu 94 pacientes idosos em HD (> 60 anos) de cinco centros de dilise. Todos os participantes foram submetidos avaliao antropomtrica, de composio corporal, fora de preenso manual (FPM), laboratorial e avaliao da condio nutricional atravs da avaliao subjetiva global de 7 pontos (AGS-7p). Adicionalmente, os participantes responderam um questionrio de qualidade de vida. Para o diagnstico de sarcopenia, foram adotados os critrios propostos por sociedades internacionais, que englobam os parmetros indicativos de baixa massa muscular e baixa funo muscular. Para a massa muscular adotou-se o ndice de massa magra (IMM) < percentil 20 para o gnero e faixa etria de uma populao de referncia, avaliado a partir da massa magra obtida pelo somatrio de dobras cutneas. Para o critrio de baixa funo muscular, adotou-se a FPM < percentil 10 para o gnero, faixa etria e o brao utilizado de uma populao de referncia. Os pacientes foram classificados como Sarcopnicos (baixo IMM associado baixa FPM); Dinapnicos (baixa FPM) e Atrofia muscular (baixo IMM). A sarcopenia estava presente em 13.8% dos pacientes, enquanto a dinapenia foi observada em 37.2% e a atrofia muscular em 35.1%. A sarcopenia foi capaz de distinguir os pacientes que possuam maior comprometimento do estado nutricional e da composio corporal. O critrio de funo muscular (isoladamente ou em combinao com a massa muscular) tambm identificou os pacientes com pior qualidade de vida. Em concluso, a prevalncia de sarcopenia foi observada em 13,8% do grupo. Entretanto, ao usar apenas critrios que indicam reduo da fora ou massa muscular, esta prevalncia aumentou para 30%. A condio de sarcopenia distinguiu pacientes com pior estado nutricional e qualidade de vida.

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A doença pulmonar obstrutiva crnica uma doença que leva obstruo pulmonar geralmente irreversvel e est intimamente relacionada com o hbito de fumar. Ao longo dos anos, ocorre destruio dos septos alveolares com a degradao das fibras elsticas e depsito do colgeno que compe estes septos. Muito tem se discutido sobre a existncia de inflamao sistmica no paciente com DPOC e sobre as suas possveis manifestaes extra-pulmonares . O processo de aterosclerose pode fazer parte deste espectro inflamatrio a partir da presena de dano endotelial. O fator de Von Willebrand um marcador de dano endotelial e pode ser dosado de forma quantitativa e qualitativa. Este trabalho demonstra uma diferena estatisticamente significativa, qualitativa e quantitativamente, entre os nveis de fator de Von Willebrand em tabagistas e em pacientes com DPOC, quando comparados ao grupo controle. Ao analisarmos os pacientes com DPOC dividindo-os em subgrupos considerando quatro classificaes distintas: GOLD 2006 (Anexo A), GOLD 2011 (Anexo B), grau de sintomatologia a partir da escala de dispneia MRC modificada (Anexo C) e nmero de exacerbaes no ltimo ano. Observamos uma diferena estatisticamente significativa, em relao ao nvel qualitativo do fator de von Willebrand, apenas quando comparamos pacientes com DPOC sintomticos e no sintomticos. Demonstramos ainda uma correlao inversa entre o percentual predito de volume expiratrio forado no primeiro segundo (VEF1%) com os nveis qualitativos de fator de von Willebrand. Desta forma, o fator de von Willebrand est aumentado no paciente com DPOC, sendo um possvel marcador srico de sintomatologia relacionado a esta doença. Apesar de no se conseguir definir gravidade dos pacientes com DPOC pelo GOLD, o fator de von Willebrand estabelece uma correlao inversa com os nveis de VEF1%, sugerindo algum tipo de participao na progresso da doença.

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A doença venosa crnica (DVC) uma desordem complexa que compreende sinais e sintomas que variam das telangiectasias s lceras ativas. A DVC classificada de acordo com aspectos clnicos, etiolgicos, anatmicos e fisiopatolgicos (CEAP) em sete classes variando de C0 C6. A principal causa da DVC a hipertenso venosa que altera o fluxo venoso e, consequentemente, a fora de cisalhamento que induz alteraes fenotpicas nas clulas endoteliais que passam a expressar mediadores pr-inflamatrios e pr-trombticos, que levam adeso de leuccitos, ao aumento do estresse oxidativo, da permeabilidade vascular e do dano endotelial e ao remodelamento tecidual e vascular.Em virtude dos inmeros mecanismos e da diversidade de molculas envolvidas na patognese e progresso da DVC, essencial conhecer a interao entre elas e tambm saber quais so as molculas (biomarcadores) que se correlacionam positivamente ou negativamente com a gravidade da doença. Foram avaliados os nveis de Interleucina-6 (IL-6), sL-selectina, sE-selectina, sP-selectina, molcula de adeso intercelular-1solvel (sICAM-1), molcula de adeso das clulas vasculares-1 solvel (sVCAM-1), ativador tecidual do plasminognio (tPA), atividade do inibidor do ativador do plasminognio-1 (PAI-1), trombomodulina solvel (sTM), fator de von Willebrand (vWF), metaloproteinase de matriz (MMP)-2, MMP-3, MMP-9, inibidor tecidual das MMPs -1 (TIMP-1), angiopoietina-1 e -2, sTie-2 e s-Endoglina e fator de crescimento do endotlio vascular (VEGF) no sangue coletado da veia braquial de 173 mulheres com DVC primria divididas em grupos C2, C3, C4 e C4 menopausadas (C4m) e de 18 voluntrias saudveis (grupo C0a). Foram tambm analisados os nveis urinrios de ent-prostaglandina F2&#945; nesses grupos. No foram encontradas diferenas estatisticamente significativas com relao s concentraes sanguneas e urinrias de sE-selectina, sP-selectina, sICAM-1, atividade de PAI-1, MMP-3, razo TIMP-1/MMP-3, angiopoietin-2, razo angiopoietina-1/angiopoietina-2, s-Endoglina e ent-prostaglandina F2&#945; entre os grupos estudados, possivelmente devido alta variabilidade na concentrao desses biomarcadores entre as participantes do mesmo grupo. Entretanto, as concentraes sanguneas de IL-6 sL-selectina, sVCAM-1, tPA, vWF, sTM, MMP2, MMP-9, TIMP-1, razo TIMP-1/MMP-2, razo TIMP-1/MMP-9, angiopoietina-1 e VEGF foram estatisticamente diferentes entre os grupos. No foi identificado nenhum biomarcador que se correlacionasse diretamente ou inversamente com a progresso da DVC, provavelmente devido diversidade de fatores envolvidos e complexa interao entre eles durante o curso da doença.

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As leishmanioses so doenças consideradas antropozoonoses, ou seja, doenças primrias de animais que podem ser transmitidas ao homem. So causadas por microorganismos do gnero Leishmania e transmitidas atravs da picada de flebotomneos, que so insetos alados da ordem Diptera (mesmo grupo das moscas, mosquitos e borrachudos). Apresentam-se sob duas formas clnicas: Leishmaniose Visceral ou Calazar (LV) e Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). As leishmanioses apresentam distribuio geogrfica vasta pelo Velho e Novo Mundo, sendo estimado dessa maneira que aproximadamente 350 milhes de pessoas estejam sob iminente risco de contrair algum tipo de leishmaniose. No Brasil, as leishmanioses so encontradas em todas as unidades federadas, e o estado do Rio de Janeiro vem apresentando franca expanso dessas doenças em reas urbanas, devido principalmente ao desmatamento ocasionado pela expanso no planejada da malha urbana. Nesse contexto, faz-se necessrio desenvolver estudos sobre o espao e o processo sade-doença, relao estabelecida pela Geografia da Sade, a fim de que se compreenda a correlao entre o homem e o ambiente vivido.

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A dignidade da pessoa humana e a autonomia privada espraiam-se pela experincia da vida, alcanando a doença e a morte. As diretivas antecipadas, gnero dos quais so espcies o testamento vital e o mandato duradouro, constituem negcio jurdico de carter existencial que tm por objetivo assegurar a realizao da dignidade da pessoa e o cumprimento dos atos de autonomia nas situaes em que a pessoa estiver incapacitada para manifestar sua vontade. As diretivas representam instrumento de autodeterminao atravs do qual a pessoa disciplina os tratamentos mdicos que aceita ou no ser submetida, autoriza doao de rgo, estipula se tem interesse em conhecer seu estado clnico e/ou nomeia terceira pessoa para tomar estas decises em seu lugar. As trs primeiras hipteses constituem o que usualmente se qualifica como testamento vital, enquanto a ltima situao descrita configura o mandato duradouro. O objeto de estudo abrange a evoluo das diretivas antecipadas, a disciplina existente em pases que j regulamentaram o tema, a legitimao no sistema jurdico brasileiro (o que autoriza a concluso favorvel a sua utilizao independentemente de lei expressa) e a sistematizao deste negcio jurdico perante o ordenamento jurdico.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre marcadores (PCR, albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doença Renal Crnica (CRD) bem como sobre o curso da progresso dessa doença. Vinte e seis pacientes, idade mdia de 60 ( 11,2) anos, com Doença Renal Crnica estgios 3 e 4 com periodontite crnica no severa e severa receberam terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de Placa (IP), Sangramento Sondagem (SS), Profundidade de Bolsa Sondagem (PBS), Nvel de Insero Sondagem (NIS). A taxa filtrao glomerular estimada (ml/min/1.73 m2) e nveis sricos de protena C-reativa (mg/dl) (PCR), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia zero e noventa dias aps o tratamento periodontal. No dia zero, os percentuais mdios de stios com PBS &#8805; 4mm e NIS &#8805; 4mm eram de 23,7 ( 11) e 38,2 ( 16,5), respectivamente. Trs meses aps, os valores correspondentes diminuram para 13,3 ( 8,0) e 33,4 ( 16,6). O percentual mdio de stios com PBS &#8805; 6mm e NIS &#8805; 6 mm diminuiu de 7,8 (8,6) e 24,5 (19,3) para 2,9 (5,1) e 23,8 (20,3). Os valores mdios no dia zero de PCR, albumina, triglicerdeos e colesterol total eram de 1,0 mg/dl (1,0), 4,4 g/dl (0,4), 160 mg/dl (61,5), 200,1 mg/dl (36,9), enquanto que 90 dias aps o tratamento os valores correspondentes foram de 0,8 mg/dl (0,6), 4,4 g/dl (0,3), 155,8 mg/dl (65,6), 199,5 mg/dl (46), respectivamente. No havia diferena estatstica entre os parmetros laboratoriais, entre os dias 0 e 90. No dia 0, as taxas da filtrao glomerular estimada foram de 41,6 ml/min/1.73m2 (13,1), enquanto no dia 90 esses valores foram de 45 ml/min/1.73m2 (15,7) (p<0.05). Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a taxa de filtrao glomerular estimada melhoraram significantemente e houve uma tendncia para diminuio dos nveis de PCR. O significado clnico do aumento da taxa filtrao glomerular estimada discutvel. Estudos longitudinais com tempos de observao mais longos so necessrios para avaliar se o tratamento periodontal pode oferecer benefcio para o paciente renal crnico.

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O contexto do estudo a predio da anemia fetal em gestantes portadoras da doença hemoltica perinatal e tem como objetivo avaliar a acurcia da medida doppler velocimtrica da velocidade mxima do pico sistlico da artria cerebral mdia na deteco da anemia fetal na doença hemoltica perinatal. A identificao dos estudos foi realizada com a adoo de bancos de dados gerais (MEDLINE e LILACS) e a partir de referncias bibliogrficas de outros autores. Os estudos selecionados tinham como critrios serem do tipo observacionais, com gestantes apresentando coombs indireto maior do que 1:8, tcnica de insonao do vaso adequada, Vmax-ACM &#8805; 1,5MOM, presena obrigatria de comparao com o padro-ouro (hemoglobina fetal e/ou neonatal), e nvel de evidncia diagnstica acima ou igual a 4. Os dados dos estudos selecionados foram alocados em tabelas 2x2 comparando o resultado do teste com o padro-ouro. A acurcia diagnstica foi expressa principalmente atravs da razo de verossimilhana. A reviso incluiu onze estudos, com uma amostra total de 688. Trs estudos apresentaram delineamento do tipo prospectivo e nvel de evidncia diagnstica categoria 1. A performance do teste em questo apresentou variao razovel. O estudo de Mari et al (2000) foi considerado o de melhor qualidade metodolgica, apresentando uma RV(+) de 8,45 e uma RV(-) de 0,02. A medida do doppler da Vmax da ACM como preditor da anemia fetal na doença hemoltica perinatal est consolidada. Porm, alguns pontos precisam ser melhor esclarecidos, como o intervalo ideal dos exames em casos graves e a validade do mtodo em fetos que j foram submetidos a transfuses intra-uterinas.

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A doença heptica gordurosa no alcolica (DHGNA) tornou-se a hepatopatia crnica mais comum no mundo, afetando principalmente alguns grupos de pacientes, como os diabticos tipo II. A bipsia heptica permanece como mtodo padro ouro para o seu diagnstico. A prevalncia da DHGNA e seus subtipos, em especial a esteatohepatite (EH), pode estar subestimada por mtodos no invasivos de diagnstico ou superestimada pela realizao da bipsia em pacientes selecionados por alteraes na ultrassonografia (US) ou nas aminotransferases. Os objetivos deste estudo foram: determinar a prevalncia da DHGNA (esteatose, EH e cirrose) em uma amostra de pacientes diabticos tipo II, com base na bipsia heptica; quantificar a esteatose, inflamao e fibrose quando presentes; identificar fatores preditivos de DHGNA, EH e fibrose significativa (&#8805; estgio 2) e avaliar o valor das aminotransferases e da US de abdome para o diagnstico de EH e fibrose significativa. Todos os diabticos tipo II, entre 18 e 70 anos, consecutivamente atendidos no ambulatrio de Diabetes do Hospital Universitrio Pedro Ernesto, eram candidatos a participar do estudo. Foram excludos pacientes com sorologias positivas para hepatite B ou C, outras doenças hepticas crnicas, uso de drogas hepatotxicas ou esteatognicas, etilismo (&#8805;20g/dia), obesidade grau III, comorbidades graves, gravidez ou por recusa em participar do estudo. Dos 396 pacientes triados com critrios de incluso, 85 foram includos. Todos os pacientes foram submetidos avaliao clnica, exames laboratoriais, US de abdome e bipsia heptica. As lminas foram analisadas por dois patologistas independentes e a DHGNA foi graduada pelo NASH Clinical Research Network Scoring System. A concordncia entre os patologistas foi medida pelo coeficiente Kappa (k) e foi realizada anlise multivariada por regresso logstica para avaliao dos fatores associados de forma independente DHGNA, EH e fibrose significativa. A prevalncia de DHGNA na amostra foi de 92%, sendo 50% esteatose simples, 40% EH e 2% cirrose. A concordncia (k) entre os patologistas foi 0,78. A esteatose foi leve na maior parte dos pacientes com esteatose simples e predominantemente acentuada nos pacientes com EH (p<0,001). A fibrose foi verificada em 76% dos pacientes com EH, sendo significativa em 41% deles. A presena de sndrome metablica foi associada de forma independente DHGNA, o ndice de massa corporal e a circunferncia abdominal aumentada EH e a dosagem de alanina aminotransferase (ALT) EH e fibrose significativa. Apenas um de 21 pacientes (5%) com US e ALT normais apresentou EH. A prevalncia da EH aumentou progressivamente com o aumento do grau de esteatose na US e com o aumento da ALT. Concluso: A prevalncia da DHGNA estimada pela bipsia heptica sem vieses de seleo foi muito elevada. Apesar de alto, o percentual de EH e fibrose significativa foi inferior ao dos estudos com bipsias em diabticos selecionados por alteraes na US e aminotransferases. EH foi associada a esteatose acentuada na histologia. A obesidade foi um cofator importante no diagnstico de EH. O melhor desempenho da ALT e da US foi o de excluir as formas graves de DHGNA quando normais.

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Fadiga um sintoma subjetivo de difcil definio. Extremamente comum em pacientes com Artrite Reumatoide. O objetivo deste estudo estudar a fadiga numa amostra de pacientes brasileiros de dois hospitais de grande porte na cidade do Rio de Janeiro e analisar sua correlao com outras variveis freqentes da doença como a Qualidade de Vida, Capacidade Funcional, Ansiedade, Depresso e atividade inflamatria da doença.Um protocolo padro foi prospectivamente aplicado a 371 pacientes como diagnstico de AR de acordo com os critrios de classificao do American College of Rheumatology de 1987. Achados clnicos, demograficos e laboratoriais foram coletados.Os dados laboratoriais incluram a velocidade de sedimentao das hemcias e dosagem da protena C reativa. O nmero de juntas dolorosas foi obtido atraves do terceiro item do questionrio de atividade inflamatria da doença DAS 28. Idade, gnero, ndice de massa corporal, tempo de doença, qualidade de vida avaliada pelos domnios fsico e mental do questionrio Medical Outcomes Study Short-Form 36-item Health Survey (SF-36P e SF-36M), a capacidade funcional avaliada pelo Health Assessment Questionaire - Disability Index (HAQ DI). A ansiedade e a depresso foi mensurada pelo Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD a/d). A fadiga foi avaliada pela utilizao da subscalaprpria para mensurao das queixas de fadiga do questionrio Fatigue Assessment of Chronic Illness Therapy (Facit FS). Foi aplicado o intervalo de confiana de 95% como medida de preciso. O valor mdio de fadiga mensurado pelo Facit FS foi 39.88 8.64. O escore da fadiga correlacionou-se com capacidade funcional mensurada pelo HAQ DI (-0.507; p < 0.0000), a ansiedade e depresso mensurada pelo HAD a/d (-0.542 e -0.545; p < 0.0000 respectivamente) e com a qualidade de vida mensuradapor ambos domnios do SF-36, porm predominantemente com o seu domnio fsico (SF-36P: 0.584; p < 0.0000 e 0.405; p < 0,05 respectivamente).No encontramos associao com a velocidade de sedimentao das hemcias (-0.118; p < 0.05), da protena C reativa (-0.089), da atividade de doença mensurada pelo DAS 28 (-0.250; p < 0.0000) ou com o nmero de juntas dolorosas (-0.135; p < 0.009). Nesta amostra de pacientes com Artrite reumatoide, sugerimos um novo significado para a fadiga, como um parmetro independente, no relacionado a atividade inflamatria da doença ou ao nmero de juntas dolorosas. A fadiga mostrou-se associada principalmente a incapacidade funcional e a sintomas de ansiedade. Estudos adicionais e a adoo de mtodos padronizados para seu monitoramento e manejo clnico so necessriospara melhor compreenso da fadiga. A fadiga mostrou ser uma queixa importante em pelo menos 1/3 dos pacientes de AR da amostra.

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A investigao realizada, cujos resultados so expostos nessa dissertao, voltada para os afastamentos por doença entre servidores de uma universidade pblica federal sediada no Rio de Janeiro. Sua contribuio consiste em subsidiar o processo de produo de conhecimento acadmico-cientfico quanto ao perfil scio-ocupacional e de adoecimento de trabalhadores afastados por doença nesta universidade, nos anos de 2010 e 2011, e nos marcos de implementao do Subsistema Integrado de Ateno Sade do Servidor (SIASS). Contempla o tema a partir da perspectiva de integrao das diferentes dimenses previstas pelo SIASS, a saber: percia, assistncia, promoo e vigilncia sade. Tem como concepo a diretriz de investigao / interveno, prpria ao campo da Sade do Trabalhador, podendo contribuir, com o conhecimento gerado, para a identificao de alternativas de interveno nas aes do SIASS. A pesquisa se caracteriza como de natureza exploratria, apoiada em reviso terico-bibliogrfica e pesquisa documental de dados secundrios.

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O diagnstico da hansenase neural pura baseia-se em dados clnicos e laboratoriais do paciente, incluindo a histopatologia de espcimes de bipsia de nervo e deteco de DNA de Mycobacterium leprae (M. leprae) pelo PCR. Como o exame histopatolgico e a tcnica PCR podem no ser suficientes para confirmar o diagnstico, a imunomarcao de lipoarabinomanana (LAM) e/ou Glicolipdio fenlico 1 (PGL1) - componentes de parede celular de M. leprae foi utilizada na primeira etapa deste estudo, na tentativa de detectar qualquer presena vestigial do M. leprae em amostras de nervo sem bacilos. Alm disso, sabe-se que a leso do nervo na hansenase pode diretamente ser induzida pelo M. leprae nos estgios iniciais da infeco, no entanto, os mecanismos imunomediados adicionam severidade ao comprometimento da funo neural em perodos sintomticos da doença. Este estudo investigou tambm a expresso imuno-histoqumica de marcadores envolvidos nos mecanismos de patogenicidade do dano ao nervo na hansenase. Os imunomarcadores selecionados foram: quimiocinas CXCL10, CCL2, CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, e metaloproteinases 2 e 9. O estudo foi desenvolvido em espcimes de bipsias congeladas de nervo coletados de pacientes com HNP (n=23 / 6 BAAR+ e 17 BAAR - PCR +) e pacientes diagnosticados com outras neuropatias (n=5) utilizados como controle. Todas as amostras foram criosseccionadas e submetidas imunoperoxidase. Os resultados iniciais demonstraram que as 6 amostras de nervos BAAR+ so LAM+/PGL1+. J entre as 17 amostras de nervos BAAR-, 8 so LAM+ e/ou PGL1+. Nas 17 amostras de nervos BAAR-PCR+, apenas 7 tiveram resultados LAM+ e/ou PGL1+. A deteco de imunorreatividade para LAM e PGL1 nas amostras de nervo do grupo HNP contribuiu para a maior eficincia diagnstica na ausncia recursos a diagnsticos moleculares. Os resultados da segunda parte deste estudo mostraram que foram encontradas imunoreatividade para CXCL10, CCL2, MMP2 e MMP9 nos nervos da hansenase, mas no em amostras de nervos com outras neuropatias. Alm disso, essa imunomarcao foi encontrada predominantemente em clulas de Schwann e em macrfagos da populao celular inflamatria nos nervos HNP. Os outros marcadores de ativao imunolgica foram encontrados em leuccitos (linfcitos T e macrfagos) do infiltrado inflamatrio encontrados nos nervos. A expresso de todos os marcadores, exceto CXCL10, apresentou associao com a fibrose, no entanto, apenas a CCL2, independentemente dos outros imunomarcadores, estava associada a esse excessivo depsito de matriz extracelular. Nenhuma diferena na frequncia da imunomarcao foi detectada entre os subgrupos BAAR+ e BAAR-, exceo feita apenas s clulas CD68+ e HLA-DR+, que apresentaram discreta diferena entre os grupos BAAR + e BAAR- com granuloma epitelioide. A expresso de MMP9 associada com fibrose consistente com os resultados anteriores do grupo de pesquisa. Estes resultados indicam que as quimiocinas CCL2 e CXCL10 no so determinantes para o estabelecimento das leses com ou sem bacilos nos em nervo em estgios avanados da doença, entretanto, a CCL2 est associada com o recrutamento de macrfagos e com o desenvolvimento da fibrose do nervo na leso neural da hansenase.

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O acesso ao tratamento da Doença de Fabry (DF) no sistema pblico de sade nacional. Trata-se de uma pesquisa exploratria de corte transversal, centrada em elementos qualitativos, realizada com os profissionais e os pacientes portadores da DF, no Ambulatrio de Gentica Clnica do Hospital Universitrio Gaffre e Guinle - HUGG. Utilizou-se como coleta de dados a entrevista aberta e semiestruturada. Seu objetivo maior identificar os aspectos bioticos envolvidos no acesso ao tratamento da DF no SUS, e para tal buscamos tornar manifestos os argumentos morais dos profissionais do ambulatrio, acerca da existncia de uma poltica pblica para o tratamento das doenças raras no SUS. A Biotica Principialista de Beauchamp e Childress, em seus princpios prima-facie: o respeito pela autonomia; a no maleficncia; a beneficncia e a justia, tomada como fundamentao terica deste estudo. O tratamento dos dados se deu por meio do mtodo de anlise de contedo, de Bardin. A pesquisa contempla o percurso histrico das principais poltica pblicas de sade, e seus movimentos em direo criao do SUS, e a integrao dos hospitais universitrios ao sistema pblico de sade, em seus marcos legais. Ela tambm enfoca a mobilizao da sociedade poltica e organizada em busca da materializao poltica pblica de ateno s Doenças Raras. O estudo constatou que os princpios de Justia e da Beneficncia emergiram espontaneamente, e por vezes implicitamente, na fala do sujeitos da pesquisa, em suas justificativas morais para a criao de uma poltica pblica para Doenças Raras. Ademais, delineado o curso da doença na famlia, haja vista tratar-se de doença hereditria. Assinala-se de que modo a DF chegou do acaso a estas pessoas, e como estas chegaram ao diagnstico e tratamento.

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A tuberculose (TB) uma doença infecto-contagiosa obtida a partir da inalao de aerossis contendo seu agente etiolgico, o Mycobacterium tuberculosis. A TB acomete principalmente os pulmes e a patologia bacteriana lder em causar mortes no mundo. No Brasil, por ano, so notificados 69 mil casos de tuberculose, dos quais 4,6 mil evoluem para o bito. Durante a infeco pelo M. tuberculosis, 90% dos indivduos permanece na forma latente assintomtica, e aproximadamente 10% evolui para doença. Este trabalho estudou parmetros de resposta imune e inflamatria, em indivduos de ambos os sexos, com idades de 18 a 65 anos, com diferentes graus de exposio ao M. tuberculosis (indivduos no-expostos ao M. tuberculosis, TST < 5 mm, n= 30; indivduos com tuberculose latente, TST &#8805; 5 mm, n=29; pacientes com tuberculose pulmonar n= 22). Nossos resultados mostraram que o TST isoladamente falhou em detectar todos os indivduos expostos ao M. tuberculosis, e em 1/3 dos TST positivos no foi observada resposta in vitro a antgenos especficos de M. tuberculosis, avaliada com os biomarcadores IFN-&#947; e CXCL10. Houve uma alta correlao entre os biomarcadores IFN-&#947; e CXCL10 em culturas de sangue no fracionado estimuladas com antgenos especficos de M. tuberculosis. A utilizao combinada destes 2 biomarcadores mostrou positividade para M. tuberculosis em 94,4% dos pacientes. Foram observadas diferenas marcantes de nvel de expresso de RNA mensageiro especficos para CD64, GTPase associada a Ras, lactoferrina, PDL-1 e CXCL10, mas no para OASL em leuccitos sanguneos, quando os pacientes com tuberculose pulmonar foram comparados com os dois outros grupos de voluntrios. Da mesma forma, os nveis de expresso dos receptores CD64 e CD163 foram significativamente mais elevados em neutrfilos dos pacientes quando comparados com os grupos-controle. Tomadas em conjunto, nossas observaes sugerem que o uso de mais de um biomarcador aumenta a sensibilidade e especificidade dos mtodos para deteco de infeco latente por M. tuberculosis e tuberculose.

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Sistemas parentais so construdos atravs das interaes no cotidiano dos pais com seus filhos e com base nos padres culturais vigentes, dentro de um perfil socioeconmico e da histria de vida dos indivduos. Importantes componentes dos sistemas parentais so as metas de socializao e as prticas educativas. As metas de socializao se referem a como os pais desejam que seus filhos sejam no futuro, quilo que eles esperam que sua criao ajude a promover em seus filhos. J as prticas educativas so as prticas de comunicar criana a forma correta com que se espera que ela se comporte. A reviso bibliogrfica evidencia que as metas de socializao e prticas educativas so afetadas pelo ambiente cultural dos cuidadores e por variveis socioeconmicas, mas no h estudos a respeito de possveis impactos causados por situaes de vida particularmente difceis. A presente dissertao se props a examinar as metas de socializao e prticas educativas de mes cujos filhos esto em tratamento oncolgico, contrastando-as com as de mes de crianas saudveis. Nesse sentido, o objetivo estabelecido foi o de investigar se havia particularidades nas metas de socializao e formas de cuidado de mes com filhos que tenham cncer devido situao especfica vivida de um tratamento oncolgico. Hipotetizou-se que a vivncia da experincia do cncer e a insero em uma instituio de tratamento, no caso, o Instituto Nacional do Cncer (INCA), teriam impacto no sistema de cuidados e metas parentais. Participaram deste estudo 20 mes de crianas de trs a cinco anos que estavam em tratamento oncolgico no INCA e 20 mes de crianas na mesma faixa etria sem problemas de sade diagnosticados. Todas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram aplicados os formulrios "Dados de identificao" e "Dados sociodemogrficos", e o Questionrio de Metas de Socializao. Foi tambm realizada com as mes uma entrevista semiestruturada, com questes abertas que buscaram investigar prticas educativas. A anlise de dados contemplou uma parte de anlises quantitativas em que os dados foram tratados descritivamente (mdias, percentuais etc.) e empregados testes no-paramtricos para comparao entre os grupos de mes. Anlises qualitativas, voltadas para as respostas ao questionrio de metas de socializao e entrevista sobre prticas de cuidado educativas foram realizadas atravs do mtodo de anlise de contedo temtico-categorial. Encontrou-se que as metas de socializao das mes de crianas em tratamento oncolgico apresentaram diferenas em relao s das mes de crianas sem diagnstico de doença, refletindo uma tendncia mais individualista. Tambm foram encontradas diferenas entre os dois grupos nas aes para atingir as metas, sendo visto um uso menor da estratgia educar e orientar por parte do grupo das mes de crianas em tratamento no INCA, refletindo uma tendncia mais pragmtica. Quanto s prticas educativas no foram encontradas diferenas significativas entre os dois grupos. Espera-se que esse estudo traga contribuies para a formulao de programas de interveno, para pais e cuidadores, atravs da melhor compreenso das metas e prticas maternas utilizadas nesta situao particular e de grande dificuldade para as crianas e suas famlias

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Reconhecida como agente de doença humana em 1982, E.coli enterohemorrgica (EHEC) pode causar diarria sanguinolenta, colite hemorrgica e sndrome hemoltica urmica (SHU). EHEC constitui um subgrupo especialmente virulento das E.coli produtoras de toxina de Shiga (Stx). O fator crtico da sua virulncia a toxina Shiga, capaz de interromper a sntese proteica da clula eucaritica. So conhecidos dois subgrupos de Stx, Stx1 e Stx2. Stx1 possui duas variantes Stx1c e Stx1d. Stx2 possui muitas variantes. Estudos epidemiolgicos sugerem que cepas com os perfis toxignicos Stx2 ou Stx2/Stx2c seriam mais frequentemente associadas a pacientes com SHU. Alm da expresso de Stx, EHEC do sorotipo O157:H7 colonizam a mucosa intestinal induzindo a formao de leses denominadas attaching/effacing (A/E). Para a produo da leso A/E, necessria a presena de uma ilha de patogenicidade cromossmica denominada LEE, composta por cinco operons, LEE 1 a LEE5. Em LEE 5 so codificadas a adesina intimina e o seu receptor Tir, o qual translocado por um sistema de secreo tipo III (SSTT) e em LEE 4 so codificadas as protenas secretadas EspA,B e D. Em EHEC O157:H7 so descritos muitos fatores de virulncia, codificados em ilhas de patogenicidade, no cromossomo e no megaplasmdio pO157. Bovinos so o principal reservatrio deste patgeno e alimentos de origem bovina e produtos contaminados com fezes de bovinos so causadores de surtos epidmicos. Em nosso pas EHEC O157:H7 isolada do reservatrio animal mas muito rara a sua ocorrncia em doença humana. Notamos que nas cepas bovinas predomina Stx2c, enquanto nas cepas humanas predomina o perfil toxigenico Stx2/Stx2c. Quanto a interao com enterocitos humanos cultivados in vitro (linhagem Caco-2), verificamos que tanto cepas bovinas quanto humanas mostram idntica capacidade de invadir e persistir no compartimento intracelular das clulas Caco-2. No entanto, em comparao com as cepas humanas, as cepas bovinas mostram uma reduzida capacidade de produzir leses A/E. Empregamos qPCR para aferir a transcrio de trs diferentes locus (eae, espA e tir) situados nos operons LEE4 e LEE5 de cepas bovinas e humanas, durante a infeco de clulas Caco-2. Verificamos diferenas na expresso dos genes, especialmente espA, entre cepas bovinas e humanas com maior expresso para estas ultimas, em linha com os achados dos testes FAS. Atravs de clonagem e expresso de protenas recombinantes, purificamos as protenas Eae, EspA e Tir e obtivemos anticorpos especficos, empregados para acompanhar a sua expresso ao longo da infeco de clulas Caco-2, por imunofluorescencia. Verificamos que as trs protenas so detectadas tanto em cepas bovinas quanto humanas, mas nestas ultimas, a marcao precoce e torna-se mais intensa com o avano da infeco. Nossos resultados indicam que cepas EHEC O157:H7 isoladas do reservatrio bovino em nosso pas apresentam diferenas importantes em relao ao perfil toxigenico e a capacidade de induo de leses A/E, caractersticas apontadas na literatura como relevantes para a virulncia do micro-organismo. Por outro lado, nossos achados quanto a capacidade de invadir e multiplicar-se no interior de entercitos pode explicar a persistncia do patgeno no reservatrio animal e a sua capacidade de transmisso horizontal.