892 resultados para ORGANIZATIONAL CONTEXT
Resumo:
As condições inadequadas vivenciadas nas organizações afligem não só os trabalhadores da iniciativa privada, pois são igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condições insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse à promoção de saúde. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores estão submetidos a condições privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possíveis relações entre o clima organizacional e o burnout em servidores públicos de uma instituição federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratória. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterização do burnout) e um questionário sociodemográfico, todos os instrumentos autoaplicáveis eletronicamente disponíveis à instituição. Participaram do estudo 201 servidores públicos federais, com idade média de 37 anos, majoritariamente de nível superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos níveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coesão entre os colegas de trabalho e a percepção de baixa recompensa. Merece destaque a grande dispersão entre as percepções de clima, o que permite inferir haver subclimas não identificados nesta investigação, possivelmente ocasionados por uma força de clima fraca e pela participação dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos cálculos de correlação revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organização, coesão entre colegas, e mais controle/pressão, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto físico menor está associado a maior desumanização e a mais decepção no trabalho e vice-versa; e que controle/pressão, relaciona-se positiva e fracamente com desumanização e vice-versa. Desta forma, a hipótese de que existe associação entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados também revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hipótese. Esses servidores também se mostraram neutros quanto à percepção de apoio da chefia e conforto físico; não percebem controle pressão, nem recompensa; todavia percebem coesão entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes têm se apoiado nessas relações para suportar a indiferença e ausência de estímulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional é fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepção do clima organizacional pelos servidores. Além disso, embora haja burnout entre poucos participantes, há que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta síndrome e isto poderá contagiar os demais.
Resumo:
Esta pesquisa está inserida em um contexto de crescente participação feminina no mercado de trabalho, especialmente com relação à ascensão da mulher a cargos estratégicos, além de um processo acelerado de envelhecimento populacional, constituindo uma das mais significativas transformações dos últimos anos. A participação feminina em cargos executivos e o processo de envelhecimento são tópicos pouco abordados na literatura acadêmica, tanto isolados quanto inter-relacionados, o que justifica a originalidade deste trabalho. Essas transformações coincidem ainda com o fato de que é a primeira vez que mulheres envelhecem em cargos executivos. Portanto, esta pesquisa tem por objetivo explorar como as mulheres executivas experimentam o processo de envelhecimento. A discussão se mostra relevante na medida em que esta mulher está inserida em um contexto organizacional de dominação masculina, predominantemente jovem, onde se espera que a mulher não ocupe cargos estratégicos. A pesquisa tem como base a perspectiva teórica do construcionismo social de Berger e Luckman (1999) e a abordagem metodológica qualitativa fundamentada nos dados (grounded theory), com base na perspectiva interacionista simbólica de Charmaz (2009). Os dados foram obtidos de 58 entrevistas com mulheres de 40 anos ou mais de idade que ocupam ou ocuparam posição executiva em organizações no Brasil. A pesquisa conclui que, por serem consideradas profissionais mais velhas antes do que os homens e devido aos estigmas associados à idade, as mulheres tendem a omitir o envelhecimento e buscar formas de não o aparentar no ambiente de trabalho. A teoria substantiva apresenta que o envelhecimento é compreendido a partir das noções de morte física, social e executiva e que o renascimento simbólico é uma forma de lidar com as concepções de mortes que persistem no imaginário das mulheres executivas. A teoria é provisória e contingente e reflete a interpretação de uma pesquisadora em particular. Espera-se que ela amplie o campo de estudos da Administração e estimule pesquisadores na continuidade da investigação acerca do envelhecimento de mulheres executivas.
Resumo:
Este estudo busca investigar e compreender o fenômeno do envelhecimento da população no Brasil e também como as organizações estão se preparando para o envelhecimento da sua força de trabalho e para a gestão e transferência do conhecimento acumulado por seus colaboradores. A questão que norteia este estudo é: a transferência do conhecimento acontece entre as gerações antes da saída de pessoas para a aposentadoria? Para responder a estas questões, os referenciais foram os estudos de Ferrigno (2006), Davenport e Prusak (2003) e Takeuchi e Nonaka (2008) que apresentam categorias norteadoras para esta pesquisa, delimitada em duas empresas metalúrgicas no ABC Paulista e no Sindicato da categoria. A metodologia utilizada neste estudo foi qualitativa, com pesquisa exploratório-descritiva, por meio da aplicação de entrevista semiestruturada. De acordo com a pesquisa realizada constatou-se que as organizações compreendem a importância de lidarem com o processo de envelhecimento da força de trabalho em seu contexto organizacional e que é preciso estabelecer práticas para disseminação do conhecimento gerado por seu principal ativo (seu colaborador com maior idade) e promover a relação de aprendizagem intergeracional e a transferência do conhecimento acumulado.
Resumo:
Em ambiente de elevada pressão, competição e necessidade de criação de diferenciais consistentes que venham contribuir com a longevidade das organizações, nota-se a busca e, às vezes, radicais transformações nos modelos de gestão de negócios e gestão do ser humano no meio empresarial. No campo central dos estudos atuais acerca do comportamento humano e de suas relações com as diversas instituições em que o homem se vê inserido, figuram os esforços voltados à compreensão do papel e valor da contribuição do ser humano ao ambiente de trabalho e fortalecimento das organizações. Crescentes se mostram a preocupação e o entendimento sobre os fatores que impactam o bem-estar geral, o bem-estar no trabalho, a saúde dos trabalhadores e as variáveis emocionais oriundas das relações interpessoais comuns a todo organismo social. A combinação de temas emergentes e ricos em significância como bem-estar no trabalho, satisfação e envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, emoções, afetos e sentimentos, caracterizam-se como um vasto e instigante campo de pesquisa para uma adaptação mais ampla do ser humano ao ambiente organizacional. O presente estudo teve como objetivo submeter ao teste empírico as relações entre experiências afetivas no contexto organizacional e três dimensões de bem-estar no trabalho - satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. A amostra foi composta por 253 profissionais de uma indústria metalúrgica de autopeças na grande São Paulo, sendo 213 do sexo masculino e 29 do sexo feminino, com maior freqüência na faixa etária compreendida entre 26 a 30 anos, distribuída entre solteiros e casados. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário de auto-preenchimento com quatro escalas que avaliaram afetos positivos e negativos, satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. A análise dos dados foi feita por meio do SPSS, versão 16.0 e diversos sub-programas permitiram realizar análises descritivas bem como calcular modelos de regressão linear para verificar o impacto de afetos positivos e negativos sobre bem-estar no trabalho. Os resultados deste estudo revelaram que o principal preditor das dimensões de bem-estar no trabalho foram os afetos positivos. Assim, parece ser adequado afirmar que bem-estar no trabalho seja um estado psicológico sustentado, em especial, pela vivência de emoções positivas no contexto organizacional. Sugere-se que a promoção da saúde e do bem-estar dentro das organizações sejam focos de estudos futuros, representando valiosa contribuição aos campos de conhecimento da psicologia da saúde e da psicologia organizacional, bem como ao conseqüente fortalecimento dos vínculos entre empresa e trabalhadores.(AU)
Resumo:
A resiliência é um construto que remete à habilidade do ser humano de ter êxito frente às adversidades da vida, superá-las e inclusive, ser fortalecido ou transformado por elas. Campos de investigações da psicologia, como Psicologia da Saúde, Psicologia Positiva e Comportamento Organizacional Positivo, têm considerado a resiliência como uma importante via para a compreensão dos aspectos positivos e saudáveis dos indivíduos. Este trabalho pretendeu ampliar o conhecimento acerca da resiliência e suas relações com outros construtos no contexto organizacional. Para isto, definiu-se como objetivo geral deste estudo verificar a capacidade preditiva do conflito intragrupal (tarefa e relacionamento), do suporte social no trabalho (emocional, informacional e instrumental) e do autoconceito profissional (saúde, realização, autoconfiança e competência) sobre a resiliência (adaptação ou aceitação positiva de mudanças, espiritualidade, resignação diante da vida, competência pessoal e persistência diante das dificuldades) de policiais militares. Participaram do estudo 133 policiais militares de um batalhão do interior do estado de São Paulo, prevalecendo indivíduos do sexo masculino (97,7%), com idade média de 30 anos (DP= 5,7). Para a medida das variáveis foram utilizadas as seguintes escalas validadas: Escala de Avaliação de Resiliência reduzida, Escala de Conflitos Intragrupais, Escala de Percepção de Suporte Social no Trabalho e a Escala de Autoconceito Profissional. Os dados foram submetidos a cálculos descritivos e a análises de regressão linear múltipla padrão. Os resultados indicaram que o modelo que reunia as variáveis antecedentes (conflito intragrupal, suporte social no trabalho e autoconceito profissional) explicou significativamente a variância das dimensões da resiliência: 30% da persistência diante das dificuldades, 29% da adaptação ou aceitação positiva de mudanças, 28% da competência pessoal e 11% da espiritualidade. As variáveis que tiveram impacto estatisticamente importante sobre a persistência diante das dificuldades foram o suporte emocional no trabalho, cuja direção da predição foi inversa, e autoconfiança, cuja direção da predição foi direta. A adaptação ou aceitação positiva de mudanças teve como preditor inverso a variável saúde e como preditor direto a autoconfiança. A competência pessoal teve impacto significativo da variável autoconfiança, que se mostrou um preditor direto. A espiritualidade, por sua vez, teve um único preditor significante, a variável realização, cuja direção da predição foi direta. Os resultados sugerem que dentre as variáveis antecedentes, o autoconceito profissional evidenciou maior poder de explicação da variância da resiliência. À luz da literatura da área foram discutidos estes achados. Por fim, foram apresentadas as limitações e a proposta de uma agenda de pesquisa que contribua para confirmação e ampliação dos resultados desta investigação.
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A pesquisa teve como objetivo geral analisar as principais razões pelas quais as empresas públicas paulistas utilizam coaching e mentoring como práticas de compartilhamento de conhecimento. No ano de 2009, foi instituído pelo governador do Estado de São Paulo, o decreto nº 53.963 que instituiu a Política de Gestão do Conhecimento e Inovação para as empresas públicas. Kuniyoshi e Santos (2007) realizaram uma pesquisa, na qual identificaram práticas e iniciativas de gestão do conhecimento adotadas por algumas empresas, dentre elas, coaching e mentoring. As práticas são processos que necessitam de investimento não somente financeiro, mas de tempo e pessoas adequadas, por serem processos mais complexos, instigam a investigação de ações no contexto organizacional de empresas públicas. Este estudo busca contribuir para o desenvolvimento de estudos na área pública. O método utilizado neste estudo de abordagem qualitativa é do tipo exploratória. O objeto desta pesquisa foram as empresas públicas paulistas, que, atualmente, somam 21. Foi realizado estudo de caso, com entrevista e análise documental em duas destas empresas, A Sabesp, empresa do segmento de saneamento de água e esgoto, teve como objetivo analisar a prática de coaching e, o Instituto de Pesquisa Tecnológicas (IPT), referência nacional em metrologia, teve como objetivo analisar a prática de mentoring. Uma vez que não existem práticas exclusivas à Gestão do Conhecimento, e o sucesso de uma prática está relacionado ao contexto na qual está inserida. No caso da Sabesp, a prática de coaching é utilizada como uma das atividades dentro de dois programas, visando desenvolver o capital humano como força competitiva. O IPT teve como objetivo da aplicação do programa de mentoring, especificamente, o compartilhar conhecimento tácito. Foi constatado que as práticas de coaching e mentoring podem ser utilizadas como recurso capaz de tornar a empresa singular perante as demais, mesmo empresas públicas não tendo foco em competitividade, mas utilizam o conhecimento de forma estratégica para melhorar a qualidade de atendimento à sociedade.
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This paper reports on the results of an in-depth study of how a top management team (TMT) puts strategy into practice in a UK university. A study of the top team in Warwick University was conducted to analyse how strategy was formulated and implemented. The results suggest that a combination of two broad theoretical lenses provide useful analytical insight. These are strategy as practice and strategy as process. The main elements of this university’s strategy result from an interplay of localized routines and patterns of action within an organizational context, which both produces and is a product of such actions. The TMT itself was found to be clearly identifiable and stable in composition. The team exhibited identifiable patterns of strategic thinking and acting. However, the role of organizational structure was also found to be a key influence on the actions and processes of the TMT with strong central control tendencies in the team being counterbalanced by devolved operational control to individual departments. The data also reveal inter-relationships between organizational structures and the TMT in four key areas: direction-setting, monitoring and control, the allocation of resources, and processes of interaction. The overall conclusion is that to understand how strategy is practised, analysis needs to focus on how patterns of action are associated with the characteristics of both the team and the wider organization. The nature and characteristics of these patterns can be related to how strategy is put into practice.
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This introduction essay proposes a challenging program for researchers eager to explore factors and process mechanisms contributing to the benefits and costs individuals and groups incur from pursuing innovative approaches. With respect to individual innovation, such moderating factors might be found in the characteristics of the innovative idea, the innovator, co-workers, supervisors, the broader organizational context, and in national culture. Examples of factors that are likely to shape the beneficial and detrimental outcomes of group innovation include knowledge, skills and ability of group members, group tenure, diversity among group members, group processes (clarifying group objectives, participation, constructive management of competing perspectives), and external demands on groups. This Special Issue contains a state-of-the-science paper, three articles dealing with the benefits and costs of individual innovation, and three articles addressing the bright and dark sides of group innovation. Copyright © 2004 John Wiley & Sons, Ltd.
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The aim of this study was to validate a scale of learning strategies, as derived from the educational literature, in an organizational context. Participants were 628 call centre employees. Both exploratory and confirmatory factor analyses suggested that a six-factor structure most accurately represented the learning strategies examined. Specifically, three cognitive (extrinsic work reflection, intrinsic work reflection, reproduction) and three behavioural strategies (interpersonal help seeking, help seeking from written material, practical application) were found.
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In this article we propose that work teams implement many of the innovative changes required to enable organizations to respond appropriately to the external environment. We describe how, using an input?–?process?–?output model, we can identify the key elements necessary for developing team innovation. We propose that it is the implementation of ideas rather than their development that is crucial for enabling organizational change. Drawing on theory and relevant research, 12 steps to developing innovative teams are described covering key aspects of the team task, team composition, organizational context, and team processes.
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The majority of the literature about CBM is American in origin, and (inter alia) notes that there were differing uses of similar technology, indicating that context has an important role to play in the use of CBM. The literature maps the psychological effects of CBM in considerable detail, but only two published studies examine the context of CBM. These grounded results provide scant support for any systematic, quantitative, large scale analysis of computer based monitoring in the UK context. This thesis thus aims to systemically examine the context of CBM using discourse analysis. Forty four interviewees were theoretically sampled using a structured sample technique in four organizations. All were national or multinational enterprises. The interviews were semi structured in nature and divided into three sections. The first addressed the respondents' thoughts and perceptions about CBM, the second elicited talk about the departmental context (focusing the management - worker relationship), and the final section addressed the organizational context. The cases demonstrated variation in the use of CBM, measured according to the criteria of Westin (1987, 1988) and according to the interpretive repertoires used by the respondents in each case. Seven analytical categories of talk emerged from the data: three at the organizational level and four at the departmental level of analysis. Discourse analysis revealed two discrete interpretive repertories - the procedural and the substantive repertoires - in respondents' talk whose main variation occurred at the departmental level of analysis. Furthermore, patterns were found in the use of these repertories within cases and between categories. Between the cases, variation in the use of the repertories matched the between case variation according to the criteria of Westin. It would thus appear that the source of variation in the use of CBM lies in its context, more specifically in the relative emphasis of humanistic, interpersonal and idiosyncratic values within the management worker relationship.
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This paper focuses on the structuring of work and organization by exploring the hierarchical and gendered nature of the division of labour within a contemporary service-based organization. Central to our account is the role of the ‘team leader’, which we argue, as a junior management position, occupies a key role in understanding and accounting for the gendered hierarchical terrain of the organization. In exploring the role of team leaders, a position that empirically, tends overwhelming to be held by female members of staff, we draw attention to the perception of the gendered nature of the role by subordinate members of the organization, team-leaders themselves, and more senior members of staff. The specific constitution and character of the team leader position is brought into sharp relief through comparison with the subordinate role of ‘problem manager’, a position which was overwhelming held by men. Our ethnographic approach attempts to draw attention to that which is both ‘said’ and ‘done’ within the organizational context and the account of junior managers that emerges is highly gendered. The paper seeks to map this account onto the existing and on-going debate within Gender and Organizational research, which explores, documents and challenges Masculinities at work.
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Jelen cikk célja a multikulturális szervezet fogalmának újraértelmezése, amelyet a következő lépések mentén valósít meg: (1) a releváns tudományterületek azonosítása – szervezeti kultúra és munkahelyi diverzitás – és komplementáris jellegük bizonyítása (ki)alakulásuk történeti ívének párhuzamos bemutatása révén, (2) a tudományterületek történeti alakulását hűen megragadni képes, rendszerező elméleti keret kiválasztása és bemutatása, (3) a multikulturális szervezet főbb dimenzióinak azonosítása, valamint (4) a multikulturális szervezeti kontextus meghatározása a fentiekben meghatározott dimenzióknak az elméleti keretben való értelmezése révén. ______ The aim of this article is to redefine the multicultural organizational concept, which is going to be accomplished along the following steps: (1) identifying the relevant disciplines – organizational culture and workplace diversity – and demonstrate their complementary character through a brief review of their roots and development, (2) presenting the organizing theoretical, which helps me to capture the development of the above mentioned literatures (3) identifying the main dimensions of the multicultural organization and (4) defining the multicultural organizational context based on the delineation of the above recognized dimensions within the organizing theoretical frame.
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Professional masters were created in Brazil in the 1990s in response to social changes in the world of work and aim to train high-level professionals with own profile for various activities of society and the productive sector. They are up in more innovative mode of graduate studies in Brazil, and therefore lack of legitimacy of their identity, which raises the need for discussions to get further information and outline the characteristics of this postgraduate modality. You want to build new understandings about their peculiarities starting from the perspective of students from the Professional Masters in Health Net Northeast Family Training in Family Health, and not only according to the similarities and differences with the academic master. This study aims to understand the meanings attributed by masters training in that course. This is a qualitative, exploratory study. The subjects are 100 students in training in 2013, distributed among the six institutions nucleation Network Northeast Training in Family Health. To collect information desk research was conducted in institutional records of all students, as well as interviews. We interviewed 15 students, distributed in the six nucleation institutions. Information obtained through recorded interviews were transcribed and resulted in two analytical corpus subsequently submitted to Alceste © 4.9 software for identification of semantic classes. It can be concluded that the course provided a redefinition of professional practices in the Family Health Strategy, considering the organizational context of primary care in the Northeast and the specifics of the health work. Even before the student body difficulties related to ownership of research methods, and the very active methodology of problem-based learning, the course effectively contributed to the improvement of work processes in primary care, valuing teamwork and allowing the acquisition of new scientific knowledge.
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Management and innovation are two words that come together in the organizational context for the success of firms. Innovation has become an essential component for tourism and convention centers. Considering the impact of the meetings centers in the tourism sector and constant innovation as a competitive advantage strategy of the last decade, this study used the innovation management as a key to changing challenge in the center of Natal conventions. Factors in innovation management for meetings centers were investigated by means of information in organizational and technological structure of the equipment such as the state of the art innovation. The main aspects of innovation management reflecting in the meetings industry of construction is the ability to create and change to the conference and convention centers. It is a descriptive exploratory qualitative research with case study method, which relate to innovation management and tourism to Natal and Fortaleza conventions centers. The results show that there is still no at convention center of Natal , a satisfactory innovation management level, for the planning, leadership, skills, strategies and implementations for innovative processes in our times are absent.