801 resultados para Non-communicable diseases
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FUNDAMENTO: Estudos têm demonstrado que a desnutrição pré/pós-natal leva a um maior risco de doenças não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e obesidade na idade adulta. OBJETIVO: Determinar se os adolescentes com sobrepeso e desnutrição leve [escores-Z altura/idade (HAZ) na faixa de <-1 a > -2] têm pressão arterial mais elevada do que os indivíduos com sobrepeso e com estatura normal (HAZ > -1). MÉTODOS: Os participantes foram classificados como de baixa estatura leve ou de estatura normal, e estratificados de acordo com os percentis de massa corporal para a idade, como sobrepeso, peso normal ou abaixo do peso. As pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram determinadas de acordo com as diretrizes e a gordura abdominal foi analisada por absorciometria de dupla emissão de raios-X. RESULTADOS: Indivíduos com baixa estatura leve e sobrepeso apresentaram valores mais elevados da PAD (p = 0,001) do que suas contrapartes de baixo peso (69,75 ± 12,03 e 54,46 ± 11,24 mmHg, respectivamente), mas semelhantes àqueles com IMC normal. Não foram encontradas diferenças nos valores de PAD em indivíduos normais, indivíduos com sobrepeso e com baixo peso entre os grupos de estatura normal. Foi encontrado um aumento na PAS (p = 0,01) entre os indivíduos com baixa estatura leve quando comparados os indivíduos com sobrepreso com suas contrapartes de baixo peso e IMC normal (114,70 ± 15,46, 97,38 ± 10,87 e 104,72 ± 12,24 mmHg, respectivamente). Embora não tenham sido observadas diferenças nas médias de PAS entre os grupos de baixa estatura leve e estatura normal, foi encontrado um intercepto significativo (p = 0,01), revelando maior PAS entre os indivíduos com baixa estatura leve. Houve correlação entre PAS e gordura abdominal (r = 0,42, ρ = 0,02) no grupo com baixa estatura leve. CONCLUSÃO: Indivíduos de baixa estatura leve com sobrepeso apresentaram maior PAS do que os de estatura normal e sobrepeso. Esses achados confirmam que a baixa estatura leve aumenta o risco futuro de hipertensão e essas alterações são evidentes em indivíduos jovens.
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OBJETIVO: Analisar os fatores de risco e proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNT nas capitais do Brasil. METODOLOGIA: Foram analisadas informações provenientes do sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para DCNT por inquérito telefônico - VIGITEL, em 2008. A amostra foi composta por 54 mil entrevistas sendo as frequências apresentadas para o conjunto das capitais por sexo, faixa etária e escolaridade. RESULTADOS: O estudo mostrou diferenças na prevalência de fatores de risco e proteção de DCNT entre sexos, idade e escolaridade. Os homens apresentaram maiores frequências de fatores de risco como fumo, excesso de peso, consumo de refrigerantes, carnes com excesso de gordura e bebidas alcoólicas. Os homens praticam mais atividade física no lazer. As mulheres se alimentam melhor e referem mais diagnóstico médico de doenças, como hipertensão arterial, dislipidemia e osteoporose, além de estado de saúde ruim. Em geral, os fatores de risco são mais frequentes na população de menor escolaridade. DISCUSSÃO: Estas informações devem redirecionar a implementação das políticas públicas com foco em um modo de viver mais saudável e escolhas individuais mais adequadas por parte da população adulta brasileira.
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Introdução: O excesso de peso em adultos jovens está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e à diminuição da qualidade de vida e ao aumento da mortalidade precoce. A transição da adolescência para a fase adulta é o período de maior risco para a incidência da obesidade. Objetivo: Estimar o efeito o índice de massa corpora (IMC) aos 20 anos sobre a incidência de DCNT em adultos brasileiros com idade entre 30 a 49 anos. Métodos: Foram selecionados 12.079 indivíduos de 30 a 49 anos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada no ano de 2013. O modelo adotado para determinação das DCNT foi aquele proposto pela Organização Mundial de Saúde. A incidência das DCNT (hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, entre outras), informada pela data do diagnóstico, foi modelada como função do IMC aos 20 anos. Os indivíduos sem a doença até o presente foram considerados como censura. As estimativas de sobrevida foram calculadas com o método de Kaplan-Meier (KM) para cada uma das doenças, estratificada por sexo e ajustada por escolaridade. A análise dos fatores de risco para as doenças foi feita utilizando-se o modelo de riscos proporcionais de Cox. Resultados: Nas curvas de sobrevida KM, indivíduos com IMC >=25kg/m² apresentaram incidência mais elevada e precoce de DCNT, principalmente hipertensão, diabetes e depressão. A idade mediana para incidência do diabetes em obesos foi de 47 anos para homens e 48 anos para mulheres. A incidência da hipertensão arterial foi 4,2 por mil com sobrevida mediana de 48 e 44 anos em mulheres com excesso de peso e obesidade, respectivamente. Dentre os fatores de risco associados as DCNT, o tabagismo em idade precoce foi associado à incidência de depressão. Conclusão: O excesso de peso em adultos jovens aumenta a incidência precoce de DCNT, com efeitos negativos na qualidade de vida, lazer e produtividade, além de aumentar a demanda por serviços de saúde. Torna-se necessário que a intervenção para redução dessas doenças seja direcionada para o período da infância e adolescência com ações que promovam a redução da exposição desses indivíduos à alimentação de má qualidade e incentivo a prática de atividade, não uso do tabaco e consumo moderado de álcool.
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Introdução: A polpa farinácea do jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa Mart.) apresenta alto teor de fibra alimentar, em média 60 g/100 g, que são importantes para a redução do risco e controle de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A extrusão termoplástica neutraliza aromas intensos, proporciona a formação de amido resistente, aumenta a fibra alimentar solúvel e melhora a textura do produto final. Objetivo: Estudar o efeito das farinhas de jatobá-do-cerrado in natura (FIN) e extrusada (FE) no metabolismo lipídico e parâmetros fermentativos em hamsters, bem como verificar a resposta glicêmica em humanos após a extrusão. Métodos: Processo de extrusão: velocidade de 200 rpm; matriz com 4 mm de diâmetro; taxa de compressão 3:1; alimentação constante de 70 gramas/minuto; temperatura de 150 °C; proporção farinha de jatobá-do-cerrado e amido de milho: 70:30 por cento e umidade a 25 por cento . Foi realizado um experimento animal com hamsters durante 21 dias, em que se analisou alguns parâmetros do metabolismo lipídico e colônico (fermentativos) dos animais, divididos em quatro grupos experimentais, se diferenciando pela dieta. As dietas controle (GC), in natura (GFI) e extrusada (GFE) eram hipercolesterolemizantes (13,5 por cento de gordura de coco e 0,1 por cento de colesterol) e a dieta referência (GR) com óleo de soja como fonte lipídica, não. Todas as dietas apresentavam 15 por cento de fibra alimentar, sendo que as dietas GR e GC tinham como fonte de fibra a celulose, e as dietas GFI e GFE tiveram as próprias fibras como fonte. A resposta glicêmica em humanos foi verificada por meio do ensaio do índice glicêmico e carga glicêmica da FE, com dez voluntários saudáveis que consumiram 25 gramas de carboidratos disponíveis do alimento teste (farinha extrusada) ou do pão branco como alimento controle. Resultados: Não foi observada diferença significativa entre o peso final, ingestão diária média e total, ganho de peso e CEA entre os animais dos quatro grupos. A concentração de triglicerídeos foi menor em 41 por cento e 38 por cento nos animais que receberam as dietas GFI e GFE, em relação aqueles que receberam a dieta GC, assim como também para o colesterol total (55 por cento e 47 por cento ), LDL-c (70 por cento e 53 por cento ) e não-HDL-c (63 por cento e 49 por cento ) séricos, lipídeos totais hepáticos (39 por cento e 45 por cento ) e o peso dos fígados dos animais também foi menor (21 por cento em ambos os grupos). Não houve diferença no colesterol hepático e excretado nas fezes dos animais dos quatro grupos. Os animais do GFE excretaram 57 por cento mais ácidos biliares nas fezes que os animais do GC. Com relação aos parâmetros fermentativos, observou-se maior excreção de fibras (1,24 ± 0,08 e 1,52 ± 0,09 gramas) nos animais dos grupos GR e GC respectivamente, em relação aos do GFI e GFE (0,50 e 0,48 gramas), porém o escore fecal (3,50 ± 0,19 e 3,38 ± 0,18) e o grau de fermentação (54 e 52 por cento ) foi maior nos animais dos grupos GFI e GFE. Houve uma maior produção de AGCC no ceco dos animais dos grupos GFI e GFE (80 e 57,5 µmol/g de ceco respectivamente) e maior diminuição do pH no conteúdo cecal nos animais do grupo GFI (7,49 ± 0,10), em relação ao GC (8,06 ± 0,13). Os ácidos acético e propiônico, estiveram presentes em maior quantidade no ceco dos animais dos grupos GFI (58,5 e 6,1 µmol/g de ceco) e GFE (42,5 e 6,6 µmol/g de ceco) e os animais do GFI produziram mais ácido butírico (15 µmol/g de ceco), em relação aos demais grupos. Quanto à resposta glicêmica da farinha pós extrusão, não houve diferença entre a área de resposta glicêmica da farinha extrusada e do pão branco, o índice glicêmico da farinha extrusada (glicose como controle) foi classificado como moderado, e a carga glicêmica (na porção de 30 gramas), baixa. Conclusão: As FIN e FE favoreceram a redução do colesterol total, LDL-c, não-HDL-c e dos triglicerídeos séricos, além da diminuição do acúmulo de lipídeos hepáticos. Foi observado também aumento expressivo na formação de AGCC e no grau de fermentação. A FE proporcionou um aumento na excreção de ácidos biliares nas fezes e apresentou índice glicêmico moderado e baixa carga glicêmica.
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O câncer de mama é o segundo tipo de neoplasia mais prevalente no mundo e o mais comum entre as mulheres. É descrito que o padrão de consumo alimentar materno e paterno está relacionado à suscetibilidade da prole ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, inclusive o câncer. A amora-preta é uma das frutas com maior conteúdo antioxidante e seus compostos bioativos possuem atividade antioxidante, anticarcinogênica e anti-inflamatória. Sendo assim, o presente trabalho propõe avaliar os efeitos do consumo materno e/ou paterno de extrato de amora-preta (Rubus spp.) na suscetibilidade da prole feminina ao desenvolvimento de neoplasias mamárias quimicamente induzidas. Para tanto, camundongos da linhagem C57BL/6 foram divididos aleatoriamente em 4 grupos: pai amora (PA), mãe amora (MA), pai e mãe amora (PMA) e controle (CTRL). Os pais receberam extrato de amora-preta logo após o desmame durante 8 semanas e as mães receberam o extrato durante a gestação e lactação. O extrato de amora-preta foi administrado na água de beber (0.84g de antocianinas/L) ad libitum. Os pais tratados com extrato de amora apresentaram redução na atividade enzimática da superóxido dismutase (SOD) e da catalase (CAT) no testículo (p<0.05 e p<0.001, respectivamente), aumento na capacidade antioxidante plasmática, na porcentagem de espermatozoides normais e na produção diária de espermatozóides em relação ao grupo controle (p<0.001 para todos). Além disso, os grupos PA, MA e PMA apresentaram aumento na taxa de prenhez (p<0.05) e redução da mortalidade perinatal (p<0.01, p<0.05 e p<0.001, respectivamente). Em relação à prole feminina não submetida à carcinogênese foi observada redução na capacidade antioxidante plasmática nos grupos PA (p<0.001) e MA (p<0.01), enquanto o grupo PMA apresentou aumento nesse parâmetro (p<0.001). No desenvolvimento da glândula mamária, houve aumento do desenvolvimento epitelial nos grupos PA, MA e PMA (p<0.001 para todos), de diferenciação nos grupos MA e PMA (p<0.01 para ambos) e da taxa de apoptose nos grupos MA e PMA (p<0.05), além de redução no número de TEBs nos grupos PA, MA e PMA (p<0.01, p<0.001 e p<0.001, respectivamente). Não foram observadas alterações significativas nas filhas submetidas à indução química da carcinogênese mamária por DMBA. Assim, é possível concluir que apesar de ter alterado o desenvolvimento da glândula mamária, o consumo materno e/ou paterno de extrato de amora-preta não foi capaz de impactar sobre a suscetibilidade da prole feminina à carcinogênese mamária quimicamente induzida.
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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06
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Childhood obesity is a serious public health problem because of its strong association with adulthood obesity and the related adverse health consequences. The published literature indicates a rising prevalence of childhood obesity in both developed and developing countries. However no data exists on the prevalence in Northeast Thailand, one of the poorest regions of the country and one that has experienced a recent economic transition. The objective of this study was to estimate the prevalence of obesity in seven to nine year old children in urban Khon Kaen, Northeast Thailand. A cross-sectional school based survey was conducted to determine the prevalence of obesity in children of urban Khon Kaen, Thailand. Multi-staged cluster sampling was used to select 12 school clusters of 72 children each between the ages of 7 and 9 years, in primary school grades 1, 2 and 3 from government, private and demonstration schools. A total of 864 seven to nine year old school children were studied. Anthropometric measurements of standing height and weight were taken for all subjects to the nearest tenth of a centimetre and tenth of a kilogram respectively. Childhood obesity was defined as a weight-for-height Z-score above 2.0 standard deviations of the National Center for Health Statistics/World Health Organisation reference population median. The prevalence of childhood obesity was 10.8% (95% CI: 7.6, 13.9). Obesity was significantly more prevalent in boys than girls. The biggest difference was observed between the three school types, with the highest prevalence of obesity found at teacher training demonstration schools and the lowest at the government schools. This study provides the first data on childhood obesity prevalence in Northeast Thailand. The prevalence of 10.8 per cent is lower than that found in two other urban areas of Thailand but slightly higher than expected for this relatively poor region. If this prevalence rate increases, as observed in other countries in economic transition, the incidence of non-communicable diseases associated with obesity is also likely to increase, thus raising cause for concern and reason for intervention to both control and prevent obesity during childhood.
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Sarawak, Malaysia has a large population of ethnic minorities who live in longhouses in remote rural areas where poverty, non-communicable diseases, accidents and injuries, environmental hazards and communicable diseases all contribute to a lower quality of life than is possible to achieve in these regions. To address these issues and improve the quality of life for longhouse people, the Kapit Divisional Health Office implemented the World Health Organization's Healthy Village programme in 2000. An evaluation was undertaken in 2003 to determine physical and behavioural changes resulting from the programme. The main changes evaluated were those involving smoking habits, exercise habits, health screening, fire safety, environmental improvements and food preparation and hygiene. A qualitative evaluation was conducted using participant observation and key-informant interviews, focus groups and observation. Results indicate that the programme is inspiring changes in various behavioural and physical characteristics of the study population. It is clear that the Healthy Village programme is a widely accepted way of improving health outcomes in longhouses, and that it is succeeding in making beneficial health changes.
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Background Our aim was to calculate the global burden of disease and risk factors for 2001, to examine regional trends from 1990 to 2001, and to provide a starting point for the analysis of the Disease Control Priorities Project (DCPP). Methods We calculated mortality, incidence, prevalence, and disability adjusted life years (DALYs) for 136 diseases and injuries, for seven income/geographic country groups. To assess trends, we re-estimated all-cause mortality for 1990 with the same methods as for 2001. We estimated mortality and disease burden attributable to 19 risk factors. Findings About 56 million people died in 2001. Of these, 10.6 million were children, 99% of whom lived in low-and-middle-income countries. More than half of child deaths in 2001 were attributable to acute respiratory infections, measles, diarrhoea, malaria, and HIV/AIDS. The ten leading diseases for global disease burden were perinatal conditions, lower respiratory infections, ischaemic heart disease, cerebrovascular disease, HIV/AIDS, diarrhoeal diseases, unipolar major depression, malaria, chronic obstructive pulmonary disease, and tuberculosis. There was a 20% reduction in global disease burden per head due to communicable, maternal, perinatal, and nutritional conditions between 1990 and 2001. Almost half the disease burden in low-and-middle-income countries is now from non-communicable diseases (disease burden per head in Sub-Saharan Africa and the low-and-middle-income countries of Europe and Central Asia increased between 1990 and 2001). Undernutrition remains the leading risk factor for health loss. An estimated 45% of global mortality and 36% of global disease burden are attributable to the joint hazardous effects of the 19 risk factors studied. Uncertainty in all-cause mortality estimates ranged from around 1% in high-income countries to 15-20% in Sub-Saharan Africa. Uncertainty was larger for mortality from specific diseases, and for incidence and prevalence of non-fatal outcomes. Interpretation Despite uncertainties about mortality and burden of disease estimates, our findings suggest that substantial gains in health have been achieved in most populations, countered by the HIV/AIDS epidemic in Sub-Saharan Africa and setbacks in adult mortality in countries of the former Soviet Union. our results on major disease, injury, and risk factor causes of loss of health, together with information on the cost-effectiveness of interventions, can assist in accelerating progress towards better health and reducing the persistent differentials in health between poor and rich countries.
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Food refusal can have the potential to lead to nutritional deficiencies, which increases the risk of a variety of communicable and non-communicable diseases. Deciding when food refusal requires professional intervention is complicated by the fact that there is a natural and appropriate stage in a child's development that is characterised by increased levels of rejection of both previously accepted and novel food items. Therefore, choosing to intervene is difficult, which if handled badly can lead to further food refusal and an even more limited diet. Food refusal is often based on individual preferences; however, it can also be defined through pathological behaviours that require psychological intervention. This paper presents and discusses several different types of food refusal behaviours; these are learningdependent, those that are related to a medical complication, selective food refusal, fear-based food refusal and appetiteawareness-autonomy-based food refusal. This paper describes the behaviours and characteristics that are often associated with each; however, emphasis is placed on the possibility that these different types of food refusal can often be co-morbid. The decision to offer professional intervention to the child and their family should be a holistic process based on the level of medical or psychological distress resulting from the food refusal. © 2009 Bentham Science Publishers Ltd.
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As the burden of non-communicable diseases increases worldwide, it is imperative that health systems adopt delivery approaches that will enable them to provide accessible, high-quality, and low-cost care to patients that need consistent management of their lifelong conditions. This is especially true in low- and middle-income country settings, such as India, where the disease burden is high and the health sector resources to address it are limited. The subscription-based, managed care model that SughaVazhvu Healthcare—a non-profit social enterprise operating in rural Thanjavur, Tamil Nadu—has deployed demonstrates potential for ensuring continuity of care among chronic care patients in resource-strained areas. However, its effectiveness and sustainability will depend on its ability to positively impact patient health status and patient satisfaction with the care management they are receiving. Therefore, this study is not only a program appraisal to aid operational quality improvement of the SughaVazhvu Healthcare model, but also an attempt to identify the factors that affect patient satisfaction among individuals with chronic conditions actively availing services.
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Background The growing prevalence and associated burden of diet-related non-communicable diseases is a global public health concern. The environments in which people live and work influences their dietary behaviours. Aim The focus of this thesis was on the effectiveness of complex workplace dietary interventions. The comparative effectiveness of a complex workplace environmental dietary modification intervention and an educational intervention were assessed both alone and in combination relative to a control workplace setting. Methods The systematic review was guided by the PRISMA statement. In a cluster controlled trial, four workplaces were purposively allocated to control, nutrition education alone (Education), environmental dietary modification alone (Environment) and nutrition education and environmental dietary modification (Combined intervention). The interventions were guided by the MRC framework. In the control workplace, data were collected at baseline and follow-up. In the intervention related sub-study, the relationships between nutrition knowledge, diet quality and hypertension were examined. Results The systematic review provided limited evidence. In the FCW study, 850 employees aged 18-64 years were recruited at baseline with N(response rate %) in each workplace as follows: Control: 111(72%), Education: 226(71%), Environment: 113(91%), Combined intervention: 400(61%). Complete follow-up data was obtained for 517 employees (61%). There were significant positive changes in dietary intakes of saturated fat(p=0.013), salt(p=0.010) and nutrition knowledge(p=0.034) between baseline and follow-up at 7-9 months in the combined intervention versus the control workplace in the fully adjusted multivariate analysis. Small but significant changes in BMI(-1.2kg/m2 (p=0.047) were also observed in the combined intervention. In the sub-study, nutrition knowledge was positively significantly associated with diet quality and blood pressure but no evidence of a mediation effect of the DASH score was detected between nutrition knowledge and blood pressure. Conclusion This thesis provides critical evidence on the effectiveness of complex workplace dietary interventions in a manufacturing working population.
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India is currently facing a non-communicable disease epidemic. Physical activity (PA) is a preventative factor for non-communicable diseases. Understanding the role of the built environment (BE) to facilitate or constrain PA is essential for public health interventions to increase population PA. The objective of this study was to understand BEs associations with PA occurring in two major life domains or life areas—travel and leisure—in urban India. Between December 2014 and April 2015, in-person surveys were conducted with participants (N = 370; female = 47.2%) in Chennai, India. Perceived BE characteristics regarding residential density, land use mix-diversity, land use mix-access, street connectivity, infrastructure for walking and bicycling, aesthetics, traffic safety, and safety from crime were measured using the adapted Neighborhood Environment Walkability Scale-India (NEWS-India). Self-reported PA was measured the International Physical Activity Questionnaire. High residential density was associated with greater odds of travel PA (aOR = 1.9, 95% CI = 1.2, 3.2). Land use mix-diversity was positively related to travel PA (aOR = 2.1, 95%CI = 1.2, 3.6), but not associated with leisure or total PA. The aggregate NEWS-India score predicted a two-fold increase in odds of travel PA (aOR = 1.9, 95% CI = 1.1, 3.1) and a 40% decrease in odds of leisure PA (aOR = 0.6, 95% CI = 0.4, 1.0). However, the association of the aggregated score with leisure PA was not significant. Results suggest that relationships between BE and PA in low-and-middle income countries may be context-specific, and may differ markedly from higher income countries. Findings have public health implications for India suggesting that caution should be taken when translating evidence across countries.
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Chronic non-communicable diseases represent a major public health problem, requiring more effective investigation and control by government agencies. The aim of this study was to correlate the mortality rate for oral cancer in Brazilian State capitals from 1998 to 2002 with socioeconomic factors collected in the 2000 census, using an ecological study design. Data were obtained from the Mortality Information System from 1998 to 2002. Social factors were taken from the Brazilian Human Development Atlases. After data collection, statistical analysis was performed using Pearson's correlation index. The findings included positive and significant correlations among the socioeconomic indicators (Municipal Human Development Index - MHDI, MHDI-income, MHDI-education, MHDI-life expectancy, and per capita income), and negative and significant correlations with the socioeconomic indicators Gini Index and infant mortality. Despite the study’s limitations and probable underreporting in less developed State capitals, the study found significant statistic correlations between the selected socioeconomic indicators and the oral cancer mortality rate___________________________RESUMO As doenças crônico-degenerativas representam um grande problema de saúde pública, necessitando de levantamento e controle mais efetivos destas enfermidades por parte dos órgãos públicos. O objetivo deste estudo foi correlacionar os índices de mortalidade por câncer oral nas capitais do Brasil no período de 1998 a 2002 com indicadores sócio-econômicos do Censo Demográfico de 2000 , por meio de um estudo do tipo ecológico. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação de Mortalidade (Ministério da Saúde/DATASUS), para os anos de 1998-2002. Os indicadores sócio-econômicos foram obtidos a partir do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Após coleta dos dados, a análise estatística foi realizada usando-se o índice de correlação de Pearson. Observaram-se corre- lações positivas e significativas entre os indicadores sócio-econômicos (Índice de Desenvolvimento HumanoMunicipal – IDH-M, IDH-M renda, IDH-M educação, IDH-M longevidade e renda per capita), e correlação negativa e significante para os indicadores sócio-econômicos índice de Gini e mortalidade infantil. Apesar das limitações do estudo e da provável problemática de sub-registros nas capitais menos desenvolvidas, o presente trabalho encontrou correlações estatisticamente significantes entre os indicadores sócio-econômicos selecionados e o índice de mortalidade por câncer oral