792 resultados para Narrative discourse
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The New Zealand's Royal Commission on Genetic Modification (RCGM)'s report was released in the year 2001. RCGM's findings supports the ongoing development of genetic engineering in New Zealand and recommends the recommencement of genetic modification field trials.
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The work of Michel Foucault sees modern penal technology its ann expression of power that operates through and is motivated by a dry instrumental reason. This article draws upon Durkheim and Bakhtin to advance a radically alternative approach. It is suggested that such technology is invested with sacred and profane symbolism and is understood via emotionally charged, dramatically compelling narrative frames. Tensions between official and unauthorized discourses can be understood through a center/periphery model of culture. In an extended case study of the guillotine, it is shown dial the apparatus was initially legitimated as an expression of a sacred revolutionary code. Such a discourse was subsequently destabilized by popular medical debates that raised the specter of pain after decapitation. While inconclusive, these new motifs mobilized Gothic and grotesque themes that confronted the rationalist aesthetics of the guillotine. A situation of Bakhtinian hetoroglossia eventuated. Uncertainty, the uncanny and fable entered a discursive field of increasing complexity.
Writing the body of the mother: Narrative moments in Tsushima Yuko, Ariyoshi Sawako and Enchi Fumiko
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This discussion argues the transformative potential inherent in the corporeal experience of motherhood as represented in selected textual moments of Japanese narrative. Narratives that address the experiences of the body of the mother are informed and given substance by an intense physicality, and thus have the potential to contest processes of social inscription in addition to suggesting alternative possibilities for all readers, not just those occupying an embodied maternal space. The discussion features brief events from the work of three writers who have written as mothers: Tsushima Y(u)macrko, Ariyoshi Sawako and Enchi Fumiko. In Yama o hashiru onna (1980; translated as Woman Running in the Mountains, 1991), Tsushima Y(u)macrko invites the reader to consider the embodied response to light of Takiko, a young pregnant woman. Emiko, the protagonist of Hishoku (Without Colour, 1967) by Ariyoshi Sawako, is the Japanese wife of an African American and has just given birth to a child. The daughter protagonist in Enchi Fumiko's 'Kami' ('Hair', 1957) operates a hairdressing business that is viable only with her mother's unpaid labour. The narratives are read through a matrix of post-structuralist theories of embodiment, drawing on the work of writers such as Julia Kristeva, Luce Irigaray and Elizabeth Grosz.
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By examining Japanese fictional novels, this article will discuss how anaphoric devices (noun phrases (NPs), third person pronouns (TPPs), and zero anaphors) are selected and arranged in a given discourse. The traditional view of anaphora considers the co-referential relationship between anaphoric devices to be syntagmatic; that is, a pronoun, for example, refers back to its antecedent. It also declares the hierarchical order of information values between anaphoric devices; NPs are semantically the most informative, indicating an episode boundary, and pronouns less informative. Furthermore, zero anaphora is the most referentially transparent, showing the most accessibility of a topic. However, real text shows the contrary. NPs occur frequently while there is no apparent discourse boundary, and the same episode is continuous. This is because zero anaphors and TPPs (if they occur) break down readily due to the nature of a forthcoming sentence and the NP is reinstated, in order to continue the same topic in a given discourse. Therefore, the article opposes the traditional view of anaphora. Based on the concept of text processing, using ‘mental representations’, this article will determine certain occurrence patterns of the three anaphoric devices.
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Throughout the latter months of 2000 and early 2001, the Australian public, media and parliament were engaged in a long and emotive debate about motherhood. This debate constructed the two main protagonists, the unborn 'child' and the potential mother, with a variety of different and often oppositional identities. The article looks at the way that these subject identities interacted during the debate, starting from the premise that policy making has unintended and unacknowledged material outcomes, and using governmentality as a tool through which to analyse and understand processes of identity manipulation and resistance within policy making. The recent debate concerning the right of lesbian and single women to access new reproductive technologies in Australia is used as a case study. Nominally the debate was about access to IVF technology; in reality, however, the debate was about the governing of women and, in particular, the governing of motherhood identities. The article focuses on the parliamentary debate over the drafting of legislation designed to stop lesbian and single women from accessing these technologies, particularly the utilization of the 'unborn' subject within these debates as a device to discipline the identity of 'mother'.
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Este trabalho investiga as relações entre a literatura e a história em quadrinhos Sandman, escrita por Neil Gaiman. Para estabelecer o liame entre essas artes, descrevemos os primórdios da indústria dos quadrinhos de super-heróis, o seu desenvolvimento e as raízes dos gêneros literários populares de crime e horror, assim como as críticas que conduziram à censura e à subsequente superação desta – que lentamente tornou possível um novo tipo de discurso na área dos quadrinhos, permitindo um diálogo aberto com o mundo literário. Entendendo que as noções de intertextualidade, intermidialidade e semiose atuam como transmissores da memória da literatura e da cultura, adotamos a semiótica de Charles S. Peirce, para estabelecer o encadeamento semiósico do mito órfico, além de traçar a transformação da tragédia (conceito literário) em trágico (concepção filosófica) e as suas funções na narrativa de Sandman e no percurso de Morpheus, o herói condenado.
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A Educação Ambiental constitui-se na relação entre a natureza e a cultura de modo indissociável das relações de poder e de saber. A pesquisa enreda-se na tendência da Educação Ambiental complexa, analisa os modos de fabricação das subjetividades impostas pelo discurso neocapitalista, investiga a racionalidade herdada da sociedade moderna e explora a lógica dos referenciais afrodescendentes, em específico as lógicas presentes nos Terreiros da Umbanda. Problematiza o mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no mito a partir das orixalidades umbandistas. Adota a pesquisa narrativa dialogando com Tristão (2012), problematiza os processos de subjetivação a partir de Foucault (1996) e busca capturar os saberes sustentáveis da noosfera umbandista (MORIN, 2005c) influenciada por Deleuze e Guattari (1996-1997). Através das Giras, seu principal ritual, evidencia como essas lógicas são acionadas para a fabricação de novos modos de percepção da relação entre a cultura e a natureza. Contribuem, no processo de investigação para a produção dos dados, a realização de entrevistas abertas e semiestruturadas, o registro em cadernos de bordo, gravações em áudio e vídeo, fotografias e rodas de conversas em encontros com professores e alunos de uma escola pública, próxima aos Terreiros, onde problematiza os processos e mecanismos de exclusão e violência materializados em posturas discriminatórias e de negação da cultura afro-brasileira e o modo como essas experiências são partilhadas pelos professores e alunos no contexto de suas práticas. A aposta metodológica consiste em criar estratégias de narrar experiências da Educação Ambiental em espaços não formais, como os espaços dos Terreiros da Umbanda, e em espaços formais, como a escola, através das orixalidades em narrativas, na busca de zonas de confiança e na invenção de encontros mais solidários, por escutas mais sutis e híbridas, e de novos sentidos de alianças que dissolvam pontos de vistas e desestabilizem discursos do eixo dominante, como forma de exercício do pensamento para abertura de lógicas silenciadas historicamente. Conclui que lógicas complexas incluem as existências infames e obscurecidas pela lógica oficial e que lógicas complexas buscam ver os efeitos dos modos como nós próprios fomos constituídos. A fé-eco-lógica presente nas orixalidades em narrativas potencializa a desconstrução dos regimes de verdade e subverte a monocultura de lógicas.
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Criada em agosto de 2008, a revista em quadrinhos “Turma da Mônica Jovem”, ou TMJ, como é conhecida por seus leitores, tem estilo mangá e traz os mesmos personagens moradores do bairro Limoeiro, agora, adolescentes e com características bem distintas da turma tradicional. A presente pesquisa procurou desenvolver uma análise crítica de TMJ, dentro dos pressupostos teóricos e metodológicos da semiótica discursiva, buscando responder as questões: como a problemática do consumo é apropriada pela revista? Que estratégias enunciativas são utilizadas para inscrever o público infantojuvenil em seu discurso? A revisão de literatura faz uma triangulação dos conceitos norteadores do estudo: Quadrinhos, Consumo Infantil e Semiótica, trazendo, no centro do triângulo, a Educação, área de conhecimento principal da pesquisa e conectora dos três outros campos. Realizamos uma análise semiótica de um corpus composto por sete edições de TMJ que trouxeram como tema principal problemática relacionada à sociedade de consumo contemporânea, a partir de um universo de revistas publicadas, no período de 2012 a 2014. Dentre as categorias de consumo pré-estabelecidas ou que emergiram do discurso de TMJ, contemplamos: o consumo consciente, o consumo conspícuo, o consumo moralista e o consumo de cultura midiática. Por meio da técnica do grupo focal, desenvolvemos uma conversa com os leitores de TMJ, buscando entender como se dá a apreensão da problemática do consumo por eles, bem como que impactos essa apreensão tem para uma maior atratividade da publicação, dentre outros objetivos específicos investigados, nesse encontro. Durante a realização de três grupos, intitulados Leitores Iniciantes, Leitores Assíduos e Leitores Esporádicos, os agrupamos em duas categorias relacionadas ao campo do consumo e, também, da semiótica. O grupo do Pertencimento conhece e interage com a revista, em profundidade, promovendo um ajuste de sensibilidade entre o enunciatário (leitor) e o enunciador (revista), com características do “parecer ser e ser”. O grupo da Emulação deseja pertencer ao grupo dos leitores assíduos, mas como não possui as características para tal, as busca por meio da imitação, dentro de um regime do “parecer ser, mas não ser”. Os resultados da pesquisa apontam que o consumo está muito presente em TMJ, tendo aparecido como temática principal, em mais da metade das revistas analisadas. Ainda, ele pode ser considerado como tema central das histórias da turma, principalmente, no momento em que a revista utiliza sua plasticidade, na figurativização dos personagens e ambientes das histórias, para difundir um mundo de consumo a essas crianças e adolescentes leitores. Embora as revistas que se enquadraram nas categorias de consumo consciente e consumo moralista busquem passar alguns conselhos e ensinamentos para seus leitores, são as categorias de consumo conspícuo e consumo de cultura midiática, tratadas de forma pouco crítica e, por vezes, irresponsável que possuem maior grau de apreensão por parte do leitor, conferindo atratividade à revista. Entre outras conclusões, podemos afirmar que o discurso de TMJ se utiliza de narrativas simples (lineares e pouco complexas), bem como de uma figuratividade e de temáticas repetitivas, oferecendo a seus leitores pouco debate e reflexão, sendo um discurso da reprodução, sem aprofundamento, do dia-a-dia dessas crianças e adolescentes que, apesar de falar delas e para elas, não inclui muitas temáticas relevantes ao seu universo.