146 resultados para NATURALISMO ACTUACION


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A ciência da natureza humana é o projeto de Hume que concerne à toda sua filosofia –estética, ética, política, teoria do conhecimento, história, economia, filosofia da religião, etc. – coisa de que jamais poderíamos dar conta, dado a natureza do trabalho de mestrado. Por isso, contentamo-nos em falar apenas da fundamentação da ciência da natureza humana, referente à investigação acerca da origem das ideias e operações do entendimento, ou da investigação sobre as causas e os poderes ocultos do entendimento humano, com base no método experimental. A questão a que o nosso trabalho visa a lançar luz é precisamente esta: o que é uma ciência da natureza humana baseada no método experimental? Essa será, pois, a nossa tarefa adiante. Julgamos que, a partir de uma abordagem holística e científica da mente humana, Hume tenta explicar a natureza dos poderes ou faculdades intelectuais, sobretudo suas limitações e sua fragilidade. Sendo, pois, a base da ciência do homem o método experimental, o qual, por sua vez, tem o seu fundamento sólido na experiência e na observação, então é preciso perguntar: como e em que medida o uso de tal método tornou-se imprescindível à filosofia moral – isto é, às questões filosóficas de modo geral – e que tangem à ciência da natureza humana? Compreender isso é compreender a etapa inicial do projeto filosófico humiano, ou seja, o estudo do entendimento humano que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos, a saber: (1) A ciência da mente, pela qual Hume mostra as limitações de nossas faculdades e poderes intelectuais e (2) o ceticismo que é, pois, as consequências desse estudo, a constatação da fragilidade e das limitações do entendimento humano. Nesse sentido, sentimo-nos livres para falar de algumas reflexões tanto do Tratado quanto da primeira Investigação, muitas vezes de maneira indistinta, tentando ressaltar que tais obras, quando comparadas, podem revelar o amadurecimento de um mesmo projeto filosófico que é a ciência da natureza humana. E este é exatamente o fio condutor de nossa pesquisa: como uma ciência da natureza humana é projetada por Hume e em que medida é possível falar do amadurecimento de seus propósitos? Com este exame inicial, poderemos responder alguns problemas acerca da visão pela qual Hume foi falsamente apontado como um cético radical. Apresentaremos por que a crítica sobre a sua “teoria das ideias” elaborada pelos filósofos do senso comum não considera importantes pontos de sua ciência da mente, gerando muitos mal-entendidos na posteridade. Em suma, no Capítulo 1 deste trabalho, examinaremos o que seria o projeto filosófico de Hume e, por meio desse exame, tentaremos apresentar, no Capítulo 2, as bases em que essa ciência da mente construída por Hume está sustentada. No capítulo 3, mostraremos que a interpretação cético-destrutiva da posteridade está equivocada, na medida em que desconsidera os meios que Hume encontrou à sua fundamentação da ciência da natureza humana.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Confronta-se, neste ensaio, o romance realista do século 19 e o romance de vanguarda, em especial O processo, de Franz Kafka. A intenção é mostrar como, de veículo de afirmação do poder econômico e político da burguesia, o romance passa a veículo de contestação desse mesmo poder, revelando a dissolução e a fragmentação do mundo moderno, em crise permanente. Palavras-chave: Realismo; Naturalismo; Modernismo; vanguarda; romance.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Tem-se como objetivo mostrar um dos aspectos da concepção de literatura brasileira desenvolvida por Antonio Candido em um conjunto de textos publicados entre 1953/5 e 1997. Dentre os três aspectos possíveis – os outros dois são o ritmo histórico e social e o sistema literário – o escolhido foi o ritmo estético, regido pela dialética do local e do cosmopolita, que, para o autor, funcionaria como “lei de evolução da nossa vida espiritual”– “se fosse possível estabelecer uma” (CANDIDO, 1965, p.131) –, presente, de modo decisivo, nas formas de expressão de nossa literatura, em cujo processo histórico se manifesta de modo diverso nas várias etapas do longo percurso que vai da dependência do período colonial até a integração na interdependência cultural de nosso tempo. O autor constrói sua concepção de literatura brasileira em tensão com a noção nacionalista de literatura do Brasil, que, de origem romântica, prossegue no Naturalismo e Modernismo, atingindo tempos ulteriores. Complementam a exposição algumas considerações sobre o processo de difusão e recepção das obras que propagam suas idéias, expressões de sua visão de mundo, “fiel à tradição do humanismo ocidental”(CANDIDO, 2008, p.11).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esse artigo tem como objetivo apresentar uma leitura da correspondência de Guy de Maupassant (1850-1893). Trata-se de descrever e analisar a prática epistolar no conjunto das cartas por ele escritas a Émile Zola, entre 1875 e 1890, de seguir os passos dos dois escritores e de observar que, paralelamente a uma relação mútua de amizade e de respeito, surge uma crítica aos princípios estéticos e às obras do mestre do naturalismo. Assim, é possível entender a amizade e a experiência estética que se constroem ao longo desses quinze anos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Um grupo de escritores, pensadores, homens públicos – dentre eles, Antero de Quental, Eça de Queirós, Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Teófilo Braga, Guerra Junqueiro, Rafael Bordalo Pinheiro – produziu, por volta da década de 1870, uma agitação na cultura portuguesa. Um produto dessas novas idéias foi o periódico As Farpas, fascículo mensal contendo críticas sobre temas político-culturais portugueses e publicado de maio/1871 a outubro/1872 por Eça de Queirós e Ramalho Ortigão. Alguns desses textos se dirigem ao Brasil, mais especificamente ao imperador D.Pedro II, e apresentam alguns pontos da visão sobre o país por parte desse grupo, conhecido como a Geração de 70.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The American author Jack London wrote the books The Sea-Wolf and White Fang in 1904 and 1906, respectively. The former portrays the life of a literary critic, Humphrey Van Weyden, who after the wreckage of the ship in which he was is rescued by a seal-hunting schooner, where he is obliged to work and to live with the brutal captain Wolf Larsen, and in doing so he develops a more primitive profile. The latter work portrays the life of the eponymous character, a wolf that leaves the wild world in which it was born to follow its last master in the city, thus developing features of the modern world. This paper aims to conduct an analysis of the aspects that allow the transition between the primitive and the modern world in those works

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The characters of O mulato, Casa de pensão and O cortiço, well written books by the writer Aluísio Azevedo, may be considered predominantly flat, for they were built with a single or few features. This kind of character can be even defined by the type, which represents certain dominant features (professional, psychological, cultural, economic, religious, etc.) from the diegetic universe in which the action takes place. This character subcategory is present in certain artistic periods such as Realism and Naturalism, and can be understood as the main character between the individual and the collective, between the concrete and the abstract. Yet, the social space, in the novels of the above mentioned literary movements configures itself, especially in terms of the presence and types of extras: it is about describing environments that illustrate, almost always, in a historical period context of critical intent, vices and deformations of the society, as we can see depicted in the three novels of the author. In turn, the narrative categories that most decisively influence the space representation are the instance (the narrator) and the narrative perspective (focusing). In the case of O mulato, Casa de pensão and O cortiço, the dominance is in choosing the omniscient narrator, who prefers a panoramic view, limited to an exterior and strictly objective description. The survey was developed through readings, literary cataloging and corpus discussions, with a theoretical basis determined by three dimensions: a) critical essays about the author and his works, such as those by Jean-Yves Mérian, Aluísio Azevedo, vida e obra: (1857-1913) and parts of the literature histories which deal with Naturalism, such as those by Alfredo Bosi, História concisa da literatura brasileira, b) theoretical studies about the novel character, such as those by Antonio Candido, A personagem do romance, and the romantic space ...

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Pretende-se, com a apresentação deste trabalho, estudar não somente o escritor francês Guy de Maupassant no interior da vertente realista/naturalista, mas como explorador do veio do fantástico e como tais disposições literárias encontram-se trabalhadas em suas obras. As selecionadas para estudo são: o romance Bel- Ami de 1885 e os contos Bola de Sebo, publicado em 1880 e A Noite, publicado em 1887. Considera-se muito a vida literária de Maupassant, tanto como discípulo e correspondente de Gustave Flaubert (1821-1880), como grande amigo de Èmile Zola (1840- 1902), que o admirou. Por fim, como fundamentação teórica, utiliza-se de dois teóricos – Boris Tomachevski e Tezvetan Todorov –, com os quais se busca entender, prioritariamente, como ler Maupassant por meio dos conceitos de “interesse”, “motivação realista” e “estética”, propostos por Tomachevski e o Fantástico, pelas considerações de Tezvetan Todorov

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Questa ricerca propone una lettura comparata degli scritti di Bernard Mandeville. L'intento è di porre in relazione gli argomenti morali, etici e politici con le "gandi voci" dell'epoca: primi fra tutti Hobbes e Locke. L'impianto interpretativo è strutturato in modo da delineare il metodo adottato nelle riflessioni filosofiche mandevilliane e da qui, mantenendo una divisione di piani, rintracciare i concetti di riferimento sia dal punto di vista metafico sia da quello ontologico. Si ritiene, allora, che il metodo basato sull'uomorismo, come forma oggettivante del fenomeno – sociale e non – porti alla definizione della nozione di natura umana a partire da una conzione di natura in sé corrotta metafisicamente. Ciò trova nel paradigma di "naturalismo fisiologico" un riferimento da cui muovere l'analisi antropologica e morale degli uomini in società. Un'indagine che rintraccia nell'"etica del male minore" un modello con cui valutare le scelte e le azioni in ambito collettivo e pubblico. La lettura dei vari testi, allora, mostra come la politica sia influenzata da questo modello nello strutturare istituzioni che stimolino la produzione e l'incremento della ricchezza, seppur questo non sia alla portata di tutti. La sperequazione economica, allora, a fronte di un benessere collettivo elevato appare come un "male minore".

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La circulación hacia mediados del siglo XIII de los libri morales de Aristóteles transformó ampliamente la ética y el pensamiento político de la edad media. El conocimiento medieval de la filosofía moral aristotélica produjo un cambio cualitativo en diferentes temas de la filosofía práctica; como consecuencia de ello, a partir del siglo XIII, una parte importante de la teoría política tomó de Aristóteles el concepto de natura y muchos tratados se apoyaron en él y lo utilizaron para fundamentar el nacimiento del orden político que Aristóteles llamó polis, Tomás de Aquino civitas vel provincia y Juan de París communitas civitatis vel regni. Con todo, aunque el concepto aristotélico de natura fue relevante y aunque el modelo aristotélico logró inspirar a los autores de textos políticos medievales, la natura aristotélica no fue la única natura a la que recurrieron los textos políticos al momento de fundamentar teóricamente el surgimiento del orden político. El artículo analiza los diferentes conceptos de natura y reconstruye su lugar dentro de las explicaciones del nacimiento y constitución de las distintas variantes del orden político en la filosofía política medieval.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Con la tardía recepción de la Política de Aristóteles es posible verificar la presencia de un discurso naturalista como fundamento del ámbito político. Una de las premisa representativas de este discurso afirma que el hombre es político por naturaleza. Tomás de Aquino asume este fundamento naturalista no sin percibir que este nuevo discurso parece confrontar con ciertas formulaciones agustinianas. En efecto, las tesis agustinianas sugieren una estrecha vinculación entre la dimensión política y la naturaleza caída. El presente trabajo se propone, en primer lugar, señalar la importancia de esta confrontación que busca reestablecer la dimensión natural y, en segundo lugar, analizar algunas proyecciones de este cambio de perspectiva en Marsilio de Padua.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fil: Di Berardino, María Aurelia. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.