1000 resultados para Mulheres Aspectos religiosos


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A preocupao desta pesquisa surge pela necessidade de se estudar a condio das mulheres e a relevncia dos seus trabalhos na Igreja Catlica e na sociedade atual. Estudar os fatores que possam contribuir ou prejudicar os trabalhos das mulheres se torna de mxima importncia para repensar paradigmas pastorais e institucionais discriminatrios, que no so apenas religiosos, mas tambm culturais. Como no catolicismo romano as aes pastorais so majoritariamente exercidas por mulheres e estas no podem participar da hierarquia religiosa, as nossas pesquisas foram feitas com o intuito de responder a seguinte pergunta: Por que as mulheres insistem em trabalhar na Igreja mesmo sabendo que no podero participar plenamente dos espaos decisrios? Ficou evidente que no se deva responder a essa pergunta com uma nica resposta elaborada por bases tericas, muito menos por dados apenas quantitativos. O que se pressupe a existncia de um poder a ser comprovado que , porm, complexo de ser investigado, considerando-se o emaranhado de relaes no qual est inserido. A pesquisa de campo foi realizada na Arquidiocese de Porto Velho-RO e a percebemos uma dialtica: as mulheres, mesmo excludas de certos trabalhos e proibidas de conquistarem alguns espaos, realizam-se no exerccio das suas atividades por conseguirem fazer o necessrio para a sobrevivncia daquilo que a instituio lhe oferece. Alm dos documentos do magistrio teolgico utilizamos teorias sobre relaes de poder, eclesiologia e gnero, principalmente de Elisabeth Schussler Fiorenza e Michael Foucault. Repensar cientificamente essa situao e relanar novas perspectivas diante das atuais circunstncias eclesiais so partes das intenes deste trabalho, que tambm tem como objetivo buscar, atravs da hermenutica de gnero, dados e fundamentos que ajudem a compreender essa situao, j reconhecida nos documentos oficiais da Igreja, mas ainda praticada de forma discriminatria. Portanto, este estudo prope-se a: conhecer a Igreja Catlica em Porto Velho-RO, tanto nos seus aspectos histrico-religiosos quanto nos scio-culturais; demonstrar os dados e os levantamentos obtidos no campo; contribuir com os estudos sobre as influncias histricas que prejudicaram a presena das mulheres no catolicismo; e repensar cientificamente as relaes de poder no catolicismo propondo novos discursos e posturas pastorais. Concluindo apontaremos perspectivas que mostram o real poder das mulheres na Igreja, possibilitando a abertura de novos caminhos para as inter-relaes e institucionalizaes nas pastorais catlicas. Enfim, este trabalho quer contribuir para a garantia da presena das mulheres nas esferas de deciso, tarefa de suma importncia no s como direito delas nas instncias religiosas, mas diante da sociedade como um todo. Por isso, com dados empricos e bases tericas objetiva-se com este trabalho possibilitar novas discusses sobre a situao das mulheres e a institucionalizao do seu poder vigente e real, mas ainda informal e subjugado na Igreja Catlica.(AU)

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A sexualidade de Lea e Raquel, o tero, as mandrgoras e o corpo de Jac so fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaos de dilogo, mediao e estrutura do cenrio. O destaque principal est sob o captulo 30.14-16 que retrata a memria das mandrgoras. Como plantas msticas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas so utilizadas para solucionar problemas biolgicos. As instituies e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existncia apresentam na narrativa, duas irms, mas tambm esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituio que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendncia por meio da maternidade.A memria das mandrgoras sinal de que a prtica existente circundava uma religio no monotesta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, fora e poderes scio-culturais e religiosos. Era constituda das memrias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa no se encontra somente no plano individual, mas tambm se estende a nvel comunitrio, espao que as define e lhes concede importncia por meio do casamento e ddivas da maternidade como continuidade da descendncia. So mulheres que dominaram um espao na histria com suas lutas e vitrias, com atos de amor e de sofrimento, de crenas e poderes numa experincia religiosa dominada pelo masculino que vai alm do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na f e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bblicas que estudamos no Gnesis. A conservao dessas narrativas, e do espao teolgico da poca, definiu espaos, vidas, geraes e tribos que determinaram as geraes prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto descendncia desde Abrao. Os mitos e as crenas foram extintos para dar espao a uma f monotesta, mas a experincia religiosa dessas mulheres definiu um espao: do poder sagrado e mstico que corroborava com suas necessidades e definiam sua teologia.(AU)

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O presente estudo investigou aspectos psicolgicos relacionados com a violncia domstica. Violncia esta definida como qualquer ato que resulta ou possa resultar em dano ou sofrimento fsico, sexual ou psicolgico mulher, coero ou privao arbitrria de liberdade em pblico ou na vida privada. A violncia em si mesma considerada um grave problema, de sade pblica em todo o mundo. De modo que, ante gravidade do problema, percebeu-se a necessidade de compreenso da dinmica desses casos. Os objetivos foram: a) descrever histrico das queixas de 5 casos de mulheres que fizeram denncia de violncia domstica conjugal/gnero em uma Delegacia da Mulher; b) identificar aspectos da dinmica psquica, de seu funcionamento e de seus recursos defensivos. As participantes tinham idade mdia de 30,4 anos e foram utilizados como instrumentos um Roteiro de Entrevista e o Teste Projetivo HTP- House Tree Person. Os resultados indicaram que em todos os casos havia um funcionamento psquico com tendncia regressiva, com fixao em estgios primitivos do desenvolvimento; apresentaram comportamentos retrados, regressivos e baixa auto-estima. Tambm foram observados agressividade e impulsividade, mesmo sendo essas mulheres consideradas vtimas da violncia; entretanto, havia busca de satisfao na fantasia, ou seja, resoluo do conflito de forma mgica e no realista. Aspectos esses que denotaram pobre contato com a realidade, sendo, inclusive observados utilizao de mecanismos de defesa primitivos e controle egico pobre. Sugeriu-se acompanhamento psicoteraputico de logo prazo.

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Our aim was to verify the influence of a physical activities proposal in the quality of life and self image of incontinent women. This study was comparative and exploratory and was developed in 16 weeks. Thirty-seven women with and without urinary incontinence (IU) participated in the study. After the study, significant improvement in general health perception (p < 0.001), UI impact (p = 0.035), physical limitations (p = 0.015), personal relations, (p = 0.048), sleep and disposition (p = 0.012) and concerned with the gravity measurements (p = 0.011) was observed. Concerning self image, alterations in appearance were not observed; however, concerning body satisfaction, the women felt less satisfied with their bodies (p = 0.007). There was a reduction in the number of regions where they felt pain (p = 0.0003) and that they did not like (p = 0.0017). In conclusion, the Physical Education professionals using a systematized and integrated physical activities program can lead the women with IU to significant improvement in the perception of their quality of life and health concerning their self image with improvement of the IU symptoms and reduction of frequency and amount of urinary loss.

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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica

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INTRODUO/OBJETIVOS: O BRAZOS (The Brazilian Osteoporosis Study) um estudo epidemiolgico, de base populacional, realizado em amostra representativa de mulheres e homens brasileiros, de idade superior a 40 anos, com o objetivo de identificar os principais fatores clnicos de risco associados com fratura por baixo impacto. Nesse artigo so apresentados os principais resultados do estudo, de acordo com cada regio do pas. PACIENTES E MTODOS: Um total de 2.420 indivduos, provenientes das cinco regies do pas e de todas as classes socioeconmicas foram includos no estudo. Foram avaliados dados antropomtricos, bem como aspectos relacionados aos hbitos de vida, fraturas, ingesto alimentar, atividade fsica, quedas e qualidade de vida por meio de entrevista individual e quantitativa. Fratura por baixo impacto foi definida como aquela decorrente de queda da prpria altura ou menos. Valor de P < 0,05 foi considerado como estatisticamente significante. RESULTADOS: No houve diferena estatisticamente significativa da prevalncia de fratura nas cinco regies do Brasil, de acordo com o sexo ou classe social. No entanto, nas mulheres, houve maior ocorrncia de fraturas na regio metropolitana do que nos municpios do interior dos estados e tendncia a maior frequncia de fraturas em homens da regio nordeste. No foi verificada diferena estatisticamente significativa de fraturas se os homens eram provenientes das capitais ou do interior dos estados. CONCLUSES: De acordo com os nossos resultados, no foi observada diferena significativa da prevalncia de fraturas por baixo impacto nem da frequncia ou relevncia de fatores de risco entre as cinco regies do Brasil.

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OBJETIVO: Analisar a importncia da incluso da perspectiva das mulheres na avaliao do Programa de Humanizao do Pr-Natal e Nascimento. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado em base a dados primrios coletados para a avaliao do Programa de Humanizao do Pr-Natal e Nascimento, do Ministrio da Sade, em 2003, em sete municpios das cinco regies do Brasil, selecionados a partir de dados extrados de sistemas de bancos de dados oficiais j existentes. Um dos atores considerado fundamental para a coleta de informaes foi a mulher atendida pelo Programa, abordada por meio de dezesseis grupos focais realizados em unidades de sade. Para o tratamento dos dados empricos foi utilizado o mtodo do Discurso do Sujeito Coletivo. A anlise e discusso foram realizadas com o apoio dos conceitos em sade pblica de acessibilidade e Sade Paidia. ANLISE DOS RESULTADOS: O Programa estudado normatiza para todos os servios de sade do pas os procedimentos para a ateno ao pr-natal e o parto e os fluxos a serem observados. A anlise do discurso das gestantes, nos grupos focais realizados, trouxe clareza quanto dissonncia existente entre muitas dessas recomendaes e os desejos e necessidades da mulher, o que faz com que ela procure traar para si um outro fluxo de atendimentos. Esta ocorrncia traz prejuzos ao vnculo que estabelece com o servio de sade, alm de dificuldades de controle pelo servio do seguimento real que est sendo oferecido. CONCLUSES: A reflexo realizada do Programa, tomando por base a perspectiva das mulheres atendidas, identificou aspectos cuja considerao no momento da avaliao poderia resultar em maior efetividade e humanizao do controle pr-natal oferecido

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Neste trabalho, explora-se o modo como a compreenso e o desempenho dos papis de gnero se relacionam s ocorrncias de violncia (fsica, psicolgica e sexual) dos maridos contra as esposas. Quatro mulheres que apresentaram queixa na Delegacia de Defesa da Mulher contra as agresses fsicas perpetradas por seus parceiros e que conviviam com eles foram entrevistadas utilizando-se um roteiro de entrevista, que recolheu dados pessoais e informaes a respeito das concepes sobre homem, mulher e relacionamento conjugal/afetivo. As entrevistas foram processadas pelo software Alceste, sendo a Anlise de Contedo utilizada para complementar a anlise. Os dados revelam a coexistncia de concepes tradicionais de gnero com aes de insubordinao dessas mulheres (trabalho assalariado, amizades, questionamento da vida sexual). Esses aspectos, sinalizadores do empoderamento das mulheres, relacionam-se agressividade dos parceiros que, excludos dos debates feministas e buscando proteger sua masculinidade, usam a violncia para suprimir as manifestaes femininas de poder.

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Muitos alimentos so conhecidos apenas em alguns grupos humanos, por diversas razes. Outros, entretanto, tornaram-se praticamente universais, sendo conhecidos e apreciados em quase todas as sociedades humanas com condies econmicas que permitam sua incluso no mbito do comrcio internacional. Um deles, em especial, est no foco de interesse da presente investigao. No se trata de alimento relevante para a composio dos hbitos alimentares cotidianos em qualquer grupo humano, mas que ocupa posio privilegiada em termos de preferncia em diferentes lugares do mundo: o chocolate. O presente trabalho buscou conhecer e analisar fatores que influenciam o consumo de chocolate de um conjunto de pessoas e as modalidades de explicao ou justificao que apresentam para o seu padro de consumo e para o tipo de interesse que tm pelo chocolate. Para a coleta de dados foi utilizado um questionrio com 62 questes fechadas e 1 questo aberta - que utilizou a tcnica da evocao. Participaram 313 homens e mulheres, a maioria na faixa etria entre 16 e 25 anos. Foram exploradas variveis como situao scio-econmica, peso corporal, estado de sade, frequncia e quantidade de chocolate consumido, preferncia em relao ao consumo de alimentos em geral, alm de terem sido verificadas quais situaes os participantes admitem estarem associadas a variaes no padro de consumo de chocolate, tendo sido includas tanto situaes estressantes quanto relaxantes. Foram abordados tambm alguns pontos considerados controversos a respeito do consumo de chocolate, que so objeto de interesse cientfico e merecem grande ateno dos meios de comunicao. Houve interesse especial na discusso das diferenas encontradas quando os padres de consumo de homens e mulheres so comparados. Ficou evidente, no grupo de participantes, que a influncia de muitos dos aspectos considerados sobre o consumo do chocolate no se processam de forma idntica sobre homens e mulheres. Confirma-se a grande difuso cultural da ideia de que mulheres comem mais chocolate que homens e que a seleo de alimentos feminina mais sensvel a fatores associados a variaes de estados afetivos, o que pode ter papel na discusso de dependncias e transtornos alimentares. Em consonncia com a literatura sobre comportamento alimentar, os dados apoiam a proposio de que insuficiente considerar apenas fatores culturais ou biolgicos, de maneira isolada, para explicar os motivos que levam ao consumo de determinados alimentos.

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Descreve-se o hbito de fumar de mulheres internadas no Servio de Obstetrcia de um hospital do municpio de So Paulo, Brasil, assim como conhecimentos a respeito dos efeitos do fumo durante a gestao e orientao recebida durante esse perodo. Apresentam-se algumas implicaes para a educao em sade, considerando-se diferentes nveis de programas anti-fumo.

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Foi efetuada reviso dos aspectos epidemiolgicos do cncer cervical, um dos mais freqentes em mulheres de pases em desenvolvimento. No Brasil a incidncia varia de 23,7/100.000, em Porto Alegre, a 83,2/100.000, em Recife. Nos Estados Unidos a incidncia em 1978 foi de 6,8/100.000 entre as mulheres brancas e de 14,7/100.000 entre as negras. Vrias observaes sugerem a hiptese de que o cncer cervical esteja relacionado com algum aspecto da atividade sexual, possivelmente algum agente transmitido por via venrea. As evidncias tm implicado o papilomavirus humano (HPV) como o principal agente etiolgico deste cncer. Vrios trabalhos foram analisados quanto validade desta hiptese etiolgica, mostrando que h uma relao entre HPV e o cncer cervical. Foram analisados os fatores de risco mais conhecidos, tais como o comportamento sexual, o tabagismo e a contracepo, diante das vrias possibilidades etiolgicas existentes.

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Estudo realizado na regio metropolitana de So Paulo, Brasil, entre maro e julho de 1992, entre 3.149 mulheres de baixa renda com idade entre 15 e 49 anos, mostrou que 21,8% estavam esterilizadas. Entre as mulheres unidas, 29,2% estavam esterilizadas e 34,4% usavam a plula. Quatrocentos e sete mulheres esterilizadas abaixo dos 40 anos, que haviam se submetido cirurgia h pelo menos um ano antes da data da entrevista, foram perguntadas sobre sua histria reprodutiva, uso prvio de mtodos anticoncepcionais, o processo de deciso para esterilizar-se, o acesso esterilizao e adaptao aps o procedimento. Os resultados mostraram que mesmo para as mulheres de baixa renda o acesso esterilizao regulado pelo pagamento ao mdico. A baixa qualidade e cobertura das atividades de planejamento familiar do Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher, assim como a ausncia de regulamentao, est provavelmente contribuindo para a escolha da esterilizao feminina por mulheres jovens. A forma que a esterilizao tem sido realizada fere preceitos ticos. O estudo mostra que a irreversibilidade do procedimento no foi adequadamente entendida por quase 40% das mulheres esterilizadas. Discute-se a aceitabilidade da esterilizao como resultado de uma estratgia social complexa com o envolvimento de vrios setores da sociedade brasileira aliada necessidade de regulao da fertilidade das mulheres. A necessidade de regular e controlar o procedimento tambm discutida. A regulamentao criaria condies mais justas de acesso esterilizao para as mulheres de baixa renda e poderia salvaguardar aspectos ticos na sua escolha.

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Objectivo: Identificar os factores psicossociais que influenciam a percepo da dor ps-operatria em doentes submetidos a cirurgia de revascularizao do miocrdio (CRM). Material e Mtodos: Estudo exploratrio correlacional de 91 doentes (71 homens e 20 mulheres) submetidos a CRM (pontagem aortocoronria) por esternotomia). A idade mdia era de 63,8 9,6 anos (entre 39 e 84). Foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala Analgica Visual s 24, 48 e 96 horas do ps-operatrio; Questionrio de Caracterizao Demogrfica; Mental Health Inventory de 5 itens; Percepo de Sade Geral (SF-36); Escala de Expectativas de Dor; Escala de Percepo de Apoio; Escala de Expectativas de Auto-eficcia; Satisfao com o tratamento, mdicos e enfermeiros (American Pain Society Questionnaire) aplicados s 96 horas aps a cirurgia. Resultados: Os doentes que apresentaram expectativas elevadas de dor, percepcionaram maior apoio, apresentaram nveis elevados de auto-eficcia para lidar com a dor ou, se pertenciam ao sexo masculino, sentiram menos dor. De igual modo, os doentes que apresentaram melhor sade mental, percepcionaram a sua sade como boa e os doentes que expressaram maior satisfao com o tratamento sentiram menos dor. A dor no foi influenciada pela idade, grau de escolaridade ou pela satisfao com a conduta de mdicos e enfermeiros. Concluso: Aps as primeiras 48 horas do ps-operatrio, a experincia de dor influenciada por factores psicossociais, em oarticular pela expectativa de dor, expectativa de auto-eficcia, apoio percebido, percepo da sade geral, percepo de sade mental e satisfao com o tratamento para a dor. Perante os resultados, evidencia-se a necessidade de conjugar conhecimentos no sentido de dar respostas mais alargadas e de carcter multidisciplinar no tratamento da dor ps-operatria em CRM devendo, a par de outros aspectos, focar-se na gesto das expectativas dos doentes. ABSTRACT - Objective: To identify the psychological factors that influence post-surgery pain perception in patients undergoing coronary artery bypass graft surgery (CABG). Methods: This was an exploratory correlational study of 91 patients (71 men and 20 women) who underwent CABG (aortocoronary anastomosis) by sternotomy. Mean age was 63.8 9.6 years (between 39 and 84). The following instruments were used: visual analogical scales at 24, 48 and 96 hours of post-surgery; demographic characteristics survey; pain expectations scale; perceived support scale; self-efficacy scale, Mental Inventory (5 items); health perception scale; and satisfaction with treatment, doctors and nurses (American Pain Society questionnaire) at 96 hours after surgery. Results: Patients who had presented high expectations of pain, perceived more support, presented high levels of self-efficacy to deal with pain or were male, felt less pain. Furthermore, patients who presented better mental health, perceived their general health as being good, or expressed greater satisfaction with treatment, felt less pain. Pain was not influenced by age, level of education or satisfaction with doctors and nurses. Conclusion: After the first 48 hours following surgery, the pain experience is influenced by psychosocial factors, in particular by expectation of pain and of self-efficacy, perceived support, perception of general and mental health, and satisfaction with pain treatment. The results confirm the need to bring together different kinds of knowledge for a broad, multidisciplinary approach to postoperative CABG pain treatment, focusing, along with other aspects, on management of patients expectations.