808 resultados para Mortality Risk


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OBJETIVO: Comparar características clínicas e evolução de pacientes com e sem injúria renal aguda adquirida em unidade de terapia intensiva geral de um hospital universitário terciário e identificar fatores de risco associados ao desenvolvimento de injúria renal aguda e à mortalidade. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional com 564 pacientes acompanhados diariamente durante a internação em unidade de terapia intensiva geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu por 2 anos consecutivos (de maio de 2008 a maio de 2010), divididos em 2 grupos: com injúria renal aguda adquirida (G1) e sem injúria renal aguda adquirida (G2). RESULTADOS: A incidência de injúria renal aguda foi 25,5%. Os grupos diferiram quanto à etiologia da admissão em unidade de terapia intensiva (sepse: G1:41,6% x G2:24,1%, p<0,0001 e pós operatório neurológico 13,8% x 38,1%, p<0,0001), idade (56,8±15,9 x 49,8± 17,8 anos, p< 0,0001), APACHE II (21,9±6,9 x 14,1±4,6, p<0,0001), ventilação mecânica (89,2 x 69,1%, p<0,0001) e uso de drogas vasoativas (78,3 x 56,1%, p<0,0001). Com relação aos fatores de risco e às comorbidades, os grupos foram diferentes quanto à presença de diabetes mellitus, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal crônica e uso de anti-inflamatórios não hormonais (28,2 x 19,7%, p=0,03; 23,6 x 11,6%, p=0,0002, 21,5 x 11,5%, p< 0,0001 e 23,5 x 7,1%, p<0,0001, respectivamente). O tempo de internação e a mortalidade foram superiores nos pacientes que adquiriram injúria renal aguda (6,6 ± 2,7 x 12,9± 5,6 dias p<0,0001 e 62,5 x 16,4%, p<0,0001). À análise multivariada foram identificados como fatores de risco para injúria renal aguda, idade>55 anos, APACHE II>16, creatinina (cr) basal>1,2 e uso de anti-inflamatórios não hormonais (OR=1,36 IC:1,22-1,85, OR=1,2 IC:1,11-1,33, OR=5,2 IC:2,3-11,6 e OR=2,15 IC:1,1-4,2, respectivamente) e a injúria renal aguda esteve independentemente associada ao maior tempo de internação e à mortalidade (OR=1,18 IC:1,05-1,26 e OR=1,24 IC:1,09-1,99 respectivamente). À análise da curva de sobrevida, após 30 dias de internação, a mortalidade foi de 83,3% no G1 e 45,2% no G2 (p<0,0001). CONCLUSÃO: A incidência de injúria renal aguda é elevada em unidade de terapia intensiva, os fatores de riscos independentes para adquirir injúria renal aguda são idade >55 anos, APACHE II>16, Cr basal >1,2 e uso de anti-inflamatórios não hormonais e a injúria renal aguda é fator de risco independente para o maior tempo de permanência em unidade de terapia intensiva e mortalidade.

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Objetivo: Simplificar o cálculo do índice prognóstico inflamatório nutricional (IPIN) empregando número menor de variáveis com conseqüente redução do custo da análise. Materiais e métodos: Foram estudados 54 pacientes e 12 indivíduos-controle com 48 ± 20 (média ± dp) anos de idade. As principais patologias dos pacientes eram: doença arterial periférica (22), pênfigo foliáceo (7), doença inflamatória intestinal (7), trauma (6) e pós-operatório de ortognatia (3). Foram obtidas amostras de sangue periférico, colhidas em jejum para dosagens de proteínas positivas (+) e negativas (-) de fase aguda (PFA) pelo método nefelométrico. Proteína C reativa (PCR), alfa-1-glicoproteína-ácida (alfa-1-GA), alfa-1-antitripsina (alfa-1-AT) e ceruloplasmina (CER) foram as PFA+ e albumina (Alb), transtiretina (TTR), transferrina (TF) e proteína ligadora do retinol (RBP) foram as representantes das PFA-. Esses valores foram analisados quanto à associação de correlação isolada ou associadamente na fórmula do índice prognóstico inflamatório e nutricional (IPIN = PCR + alfa-1-GA / Alb + TTR). de acordo com o índice prognóstico inflamatório e nutricional, os pacientes foram classificados em grupo-controle (G1); pacientes sem infecção/inflamação (IPIN < 1, G2) ou com risco de inflamação/infecção (IPIN > 1, G3). em seguida os pacientes do G3 foram subdivididos em baixo risco (G3A, n = 16); médio risco ( G3B, n = 10); alto risco (G3C, n = 6) e com risco de morte (G3D, n = 11). Os resultados foram correlacionados entre si (teste de Spearman) ou submetidos às comparações entre grupos (teste de Kruskall-Wallis). Resultados: Houve relação significativa entre as variáveis PCR ´ alfa-1-GA (r = 0,49), Alb ´ TTR (r = 0,60), Alb ´ RBP (r = 0,58), Alb ´ TF (r = 0,39), TTR ´ RBP (r = 0,56) e TTR´ TF (r = 0,43) e as melhores relações encontradas entre PFA+ e PFA- foram: PCR ´ Alb (r = - 0,71), PCR ´ TTR (r = - 0,54), PCR ´ TF (r = - 0,39) e alfa-1-GA ´ Alb (r = - 0,35). Os valores do IPIN mostraram a diferenciação G3 > (G1 = G2) e G3 > G3A. Entre todas as proteínas dosadas apenas PCR, Alb e TTR discriminaram os grupos: sendo G3 > (G1= G2) para PCR e G3< (G1= G2) para Alb e TTR. Apenas PCR, TTR e TF discriminaram a morbimortalidade com G3D > G3A (para PCR) e G3D < G3A (para TTR e TF). PCR/Alb e IPIN apresentaram concordância de valores para os riscos de complicações. Conclusão: Assim, conclui-se pela possibilidade de substituição do IPIN pela relação PCR/albumina, mais simples e de menor custo, mantendo-se o mesmo poder e sensibilidade para diagnóstico dos graus de risco de complicações.

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OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo avaliar a evolução de pacientes com lesão renal aguda (LRA) por Necrose Tubular Aguda internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte retrospectivo, no qual foram avaliados 477 pacientes maiores de 18 anos, no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2008. LRA foi definida de acordo com os valores de creatinina sérica, conforme proposto pelo Acute Kidney Injury Network (AKIN). RESULTADOS: A média de idade da população estudada foi de 65,5 ± 16,2 anos, com predomínio de homens (62%) e com idade > 60 anos (65,2%). Diabetes mellitus ocorreu em 61,9%, hipertensão arterial em 44,4% e doença renal crônica em 21,9%. A mortalidade foi de 66%. Após análise multivariada, foram variáveis associadas ao óbito a necessidade de diálise, internação em UTI, idade > 60 anos e menor tempo de acompanhamento nefrológico. A recuperação renal entre os sobreviventes foi de 96,9%. CONCLUSÃO: Este trabalho mostra que a evolução dos pacientes com LRA provenientes de enfermarias clínica e cirúrgica é semelhante à literatura. Porém, a alta mortalidade do grupo mostra a necessidade da identificação de fatores de risco para o desenvolvimento de LRA nesses pacientes e capacitação da equipe assistente para o diagnóstico precoce dessa síndrome.

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Objective: To evaluate perinatal factors associated with early neonatal death in preterm infants with birth weights (BW) of 400-1,500 g.Methods: A multicenter prospective cohort study of all infants with BW of 400-1,500 g and 23-33 weeks of gestational age (GA), without malformations, who were born alive at eight public university tertiary hospitals in Brazil between June of 2004 and May of 2005. Infants who died within their first 6 days of life were compared with those who did not regarding maternal and neonatal characteristics and morbidity during the first 72 hours of life. Variables associated with the early deaths were identified by stepwise logistic regression.Results: A total of 579 live births met the inclusion criteria. Early deaths occurred in 92 (16%) cases, varying between centers from 5 to 31%, and these differences persisted after controlling for newborn illness severity and mortality risk score (SNAPPE-II). According to the multivariate analysis, the following factors were associated with early intrahospital neonatal deaths: gestational age of 23-27 weeks (odds ratio - OR = 5.0; 95%CI 2.7-9.4), absence of maternal hypertension (OR = 1.9; 95%CI 1.0-3.7), 5th minute Apgar 0-6 (OR = 2.8; 95%CI 1.4-5.4), presence of respiratory distress syndrome (OR = 3.1; 95%CI 1.4-6.6), and network center of birth.Conclusion: Important perinatal factors that are associated with early neonatal deaths in very low birth weight preterm infants can be modified by interventions such as improving fetal vitality at birth and reducing the incidence and severity of respiratory distress syndrome. The heterogeneity of early neonatal rates across the different centers studied indicates that best clinical practices should be identified and disseminated throughout the country.

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INTRODUÇÃO: Há indícios de que a deterioração das condições de trabalho ocorrida em anos recentes influencie a mortalidade. O objetivo do estudo é estimar indicadores de mortalidade para a população de Botucatu, classificada de acordo com as ocupações exercidas. MÉTODO: Foram calculados os indicadores coeficiente de mortalidade padronizado (CMP), razão de risco padronizada e anos potenciais de vida perdidos (APVP) para a população de Botucatu, em 1997, segundo ocupações e causas básicas do óbito. RESULTADOS: Os indicadores CMP e APVP variaram entre 0,6 e 39,9 óbitos/1000 trabalhadores e entre 33 e 334 anos/1000 trabalhadores, respectivamente, de acordo com a ocupação principal exercida. Observou-se que a ordenação quantitativa das causas de óbito depende da ocupação e do indicador utilizado. CONCLUSÕES: Os indicadores de mortalidade verificados apresentam uma grande heterogeneidade quando analisados de acordo com ocupação e causas básicas de óbito, refletindo a enorme desigualdade social existente na população estudada.

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Estudou-se a mortalidade de crianças menores de um ano de idade residentes no Município de Botucatu, SP (Brasil), em 1987. Tentando estabelecer o perfil de risco desses óbitos, tendo como seu principal responsável a desigualdade social, calculou-se o risco adicional (RA) em função de algumas variáveis usando a metodologia de estudos de caso-controle. O resultado obtido foi um RA de óbito de 15,58 para gestação pré-termo, 11,63 para o baixo peso ao nascer, 8,50 para inexistência de água intradomiciliar e 4,04 para escolaridade materna insuficiente. Verificou-se existir importante desigualdade entre as famílias das crianças que morreram e as das que sobreviveram, sugerindo que a melhor estratégia para enfrentar o excesso de mortalidade infantil residiria na melhoria sócio-econômica, isto é, todas as famílias deveriam ter a mesma capacidade de consumir os bens e serviços em igual quantidade e qualidade.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The main objective of the presented study is the development of a predictive interval type-2 fuzzy inference system in order to estimate the mortality risk for a newborn, to be used as an auxiliary tool for decision making in medical centers where there is a lack of professionals for this purpose and, afterwards, to compare its performance to a type-1 fuzzy system. The input variables were chosen due to their acquisition ‘simplicity, not involving any invasive tests, such as blood tests or other specific tests. The variables are easily obtained in the first few minutes of life: birth weight, gestational age at delivery, 5-minute Apgar score and previous report of stillbirth. Databases from the DATASUS were used to validate the model. 1351 records from the city of São José dos Campos, a mid-sized city in the São Paulo state’s countryside, were considered in this study. Finally, an analysis using the ROC curve was performed to estimate the model’s accuracy

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Deficient antioxidant defenses in preterm infants have been implicated in diseases such as bronchopulmonary dysplasia, retinopathy of prematurity, necrotizing enterocolitis, periventricular leukomalacia, and intraventricular hemorrhage. The antioxidant properties of selenium, vitamin A, and vitamin E make these elements important in the nutrition of Very Low-Birth Weight (VLBW) infants. Selenium is a component of glutathione peroxidase, an enzyme that prevents the production of free radicals. The decrease in plasma selenium in VLBW infants in the first month after birth makes evident that preterm infants have low selenium store and require supplementation by parenteral and enteral nutrition. A meta-analysis, with only three trials, showed that selenium supplementation did not affect mortality, and the incidence of neonatal chronic lung disease or retinopathy of prematurity, but was associated with a reduction in lateonset sepsis. Most VLBW infants and extremely Low-Birth Weight Infants (ELBW) are born with low vitamin A stores and need vitamin A supplementation by intramuscular or enteral route. Low plasma retinol concentrations increase the risk of chronic lung disease/bronchopulmonary dysplasia and long-term respiratory disabilities in preterm infants. There is evidence that vitamin A supplementation decreases the mortality or oxygen requirement at one month of age, and oxygen requirement at 36 weeks’ postmenstrual age. Vitamin E blocks natural peroxidation of polyunsaturated fatty acids from lipid layers of cell membranes. VLBW infants have a decrease in plasma concentrations in the first month after birth suggesting the need of vitamin E supplementation. A meta-analysis on vitamin E supplementation concluded that vitamin E did not affect mortality, risk of bronchopulmonary dysplasia, and necrotizing enterocolitis but reduced the risk of intraventricular hemorrhage and increased the risk of sepsis. Serum vitamin E concentrations higher than 3.5 mg/dL are associated with a decrease in the risk of severe retinopathy of prematurity, and blindness, but also with an increase in neonatal sepsis. Caution is recommended with the supplementation of high doses of parenteral vitamin E and supplementation that increases serum levels above 3.5 mg/dL. In conclusion: although it is known that preterm infants are deficient in selenium, vitamin A and E, more studies are required to determine the best way to supplement and the impact of supplementation on neonatal outcome.

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Background and Objectives: Patients who survive acute kidney injury (AKI), especially those with partial renal recovery, present a higher long-term mortality risk. However, there is no consensus on the best time to assess renal function after an episode of acute kidney injury or agreement on the definition of renal recovery. In addition, only limited data regarding predictors of recovery are available. Design, Setting, Participants, & Measurements: From 1984 to 2009, 84 adult survivors of acute kidney injury were followed by the same nephrologist (RCRMA) for a median time of 4.1 years. Patients were seen at least once each year after discharge until end stage renal disease (ESRD) or death. In each consultation serum creatinine was measured and glomerular filtration rate estimated. Renal recovery was defined as a glomerular filtration rate value >= 60 mL/min/1.73 m2. A multiple logistic regression was performed to evaluate factors independently associated with renal recovery. Results: The median length of follow-up was 50 months (30-90 months). All patients had stabilized their glomerular filtration rates by 18 months and 83% of them stabilized earlier: up to 12 months. Renal recovery occurred in 16 patients (19%) at discharge and in 54 (64%) by 18 months. Six patients died and four patients progressed to ESRD during the follow up period. Age (OR 1.09, p < 0.0001) and serum creatinine at hospital discharge (OR 2.48, p = 0.007) were independent factors associated with non renal recovery. The acute kidney injury severity, evaluated by peak serum creatinine and need for dialysis, was not associated with non renal recovery. Conclusions: Renal recovery must be evaluated no earlier than one year after an acute kidney injury episode. Nephrology referral should be considered mainly for older patients and those with elevated serum creatinine at hospital discharge.

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The objective of this study was to evaluate the mid-term outcomes of the laparoscopic ileal interposition into the jejunum (JII-SG) or into the duodenum (DII-SG) associated with sleeve gastrectomy for type 2 diabetes mellitus (T2DM) patients with BMI below 35. The procedures were performed on 202 consecutive patients. Mean age was 52.2 +/- 7.5. Mean duration of T2DM was 9.8 +/- 5.2 years. Insulin therapy was used by 41.1%. Dyslipidemia was observed in 78.2%, hypertension in 67.3%, nephropathy in 49.5%, retinopathy in 31.2%, coronary heart disease in 11.9%, and other cardiovascular events in 12.9%. Mean follow-up was 39.1 months (range, 25-61). Early and late mortality was 0.99% and 1.0%, respectively. Early reoperation was performed in 2.5%. Early and late major complications were 8.4% and 3.5%. Early most frequent complications were pneumonia and ileus. Intestinal obstruction was diagnosed in 1.5%. Mean BMI decreased from 29.7 to 23.5 kg/m(2), mean fasting glucose from 202.1 to 112.2 mg/dl, and mean postprandial glucose from 263.3 to 130 mg/dl. Triglycerides diminished from a mean of 273.4 to 110.3 mg/dl and cholesterol from a mean of 204.7 to 160.1 mg/dl. Hypertension was resolved in 87.5%. Mean hemoglobin A(1c) (HbA(1c)) decreased from 8.7 to 6.2% after the JII-SG and to 5.9% following the DII-SG. HbA(1c) below 7% was seen in 89.9% of the patients and below 6.5% in 78.3%. Overall, 86.4% of patients were off antidiabetic medications. Both JII-SG and DII-SG demonstrated to be safe, effective, and long-lasting alternatives for the treatment of T2DM patients with BMI < 35. Beyond glycemic control, other benefits were achieved.