150 resultados para Morganella albina
Resumo:
Para estudar a resposta imune inata produzida especificamente no interior do SNC em desenvolvimento, evitando a influencia do sistema imune, empregamos modelo de infeccao viral induzida pela inoculacao intracerebral do virus da dengue em camundongos neonatos. Oito camundongos lactentes de dois dias de idade da espécie Mus musculus e variedade suica albina foram inoculados por via intracerebral com homogenado cerebral infectado com a especie Flavivirus (DENV3 genotipo III). Outro conjunto de animais foi utilizado como controle (nao infectado) e inoculado com igual volume de homogenado cerebral nao infectante e mantidos nas mesmas condicoes dos infectados. Decorridos 7 dias apos a infeccao os camundongos doentes foram sacrificados e tiveram seus cerebros processados para imunomarcacao de astrocitos e microglias. Quantificou-se a resposta imune glial no stratum lacunosum molecular (Lac Mol), radiatum (Rad) e pyramidale (Pir) de CA1-2 do hipocampo e na camada molecular do giro denteado (GDMol) usando o fracionador optico para estimar o numero de microglias e astrocitos em animais infectados e controles. Intensa astrocitose reativa e intensa ativacao microglial foram encontradas em animais neonatos com sinais clinicos de meningoencefalite. Entretanto, embora tenham sido maiores as estimativas do numero de microglias ativadas nos infectados (Inf) do que nos animais controles (Cont) nas camadas GDMol (Inf: 738,95 } 3,07; Cont: 232,73 } 70,38; p = 0,0035), Rad (Inf: 392,49 } 44,13; Cont: 62,76 } 15,86; p = 0,0004), em relacao ao numero total de microglias (ativadas ou nao) apenas o stratum radiatum mostrou diferença significante (Inf: 6.187,49 } 291,62; Cont: 4.011,89 } 509,73; p = 0,01). Por outro lado apenas a camada molecular do giro denteado mostrou diferenca no numero de astrocitos (Inf: 8.720,17 } 903,11; Cont: 13.023,13 } 1.192,14; p = 0,02). Tomados em conjunto os resultados sugerem que a resposta imune inata do camundongo neonato a encefalite induzida pelo virus da dengue (sorotipo 3, genotipo III) esta associada a um maior aumento do numero de microglias do que de astrocitos reativos e essa mudanca e dependente da camada e da regiao investigada. As implicacoes fisiopatologicas desses achados permanecem por ser investigadas.
Resumo:
No presente trabalho implantou-se como modelo experimental para estudos de neurodegeneração crônica a doença prion induzida pelo agente ME7 em fêmea adulta no camundongo Suíço albino. As alterações comportamentais e neuropatológicas seguem de perto as previamente descritas para o camundongo C57BL/6j com duas exceções: 1) o septum ao invés do hipocampo é a região onde se detectou mais precocemente o maior número de microglias ativadas e astrócitos reativos e onde houve a maior redução de redes perineuronais nos estágios iniciais da doença; 2) Em relação ao C57BL/6j o curso temporal da doença é em média 4 semanas mais longo (26 semanas) e os sintomas iniciais começam a aparecer 4 semanas mais tarde (16 semanas) na variedade Suíça albina. Semelhante ao encontrado no C57BL/6j não se encontrou diferença nas estimativas do número de neurônios nos animais inoculados com o agente ME7 em relação aos inoculados com homogenado cerebral normal 15 e 1 8 semanas após a inoculação. A análise comparada do número de microglias ativadas astrócitos reativos e redes perineuronais empregando o fracionador óptico revelou diferenças significativas nos animais sacrificados na 15ª em relação aos sacrificados na 18ª semana pós-inoculação, com aumento do número das primeiras e redução do número das últimas na 18ª semana (teste T, bi-caudal p<0.05). A análise de cluster seguida da análise discriminante dos resultados dos testes comportamentais da variedade Suíça albina aplicada a cada quinzena ao longo do curso temporal da doença, revelou que a remoção de comida é a única variável discriminante para detecção de dois grupos distintos: um grupo menor (em torno de 40%, n=4), mais sensível, onde a doença cursa mais rápido e os animais atingem a fase terminal em 22 semanas, e outro maior (em torno de 60%, n=6), menos sensível, onde os animais atingem a fase terminal em 26 semanas. Os resultados são importantes para estudos comparativos de imunopatologia dentro da mesma e entre variedades de modelos murinos de neurodegeneração crônica na doença prion induzida pelo agente ME7.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Já está bem estabelecido que um estilo de vida sedentário é fator de risco para uma série de doenças crônicas, dentre elas a doença de Alzheimer. A neuropatologia da doença de Alzheimer é caracterizada por depósitos amilóides, perda neuronal, gliose reativa e vacuolização da neurópila. A doença príon tem sido amplamente utilizada como modelo experimental para estudar aspectos celulares e moleculares da neurodegeneração crônica em muito semelhante àquela descrita na doença de Alzheimer. O ambiente empobrecido das gaiolas padrão de laboratório tem sido usado para mimetizar um estilo de vida sedentário enquanto que o ambiente enriquecido tem sido empregado para mimetizar um estilo de vida ativo. Para testar a hipótese de que o ambiente enriquecido pode contribuir para desacelerar o curso temporal da neurodegeneração crônica associada à doença príon em modelo murino induzimos a doença príon em vinte camundongos fêmeas da variedade suíça albina que tinham sido alojadas aos seis meses de idade em ambiente enriquecido (EE) ou em ambiente padrão (SE) durante cinco meses. Após esse peródo foram realizadas cirurgias para injeção estereotáxica intracerebral bilateral de homogendao de cérebro de camundongo normal (NBH, n=10) ou de camundongo com sinais clínicos de doença príon terminal (ME7, n=10). Os animais foram devolvidos as suas gaiolas e condições de alojamento originais formando os seguintes grupos experimentais: NBH SE=5, NBH EE=5, ME7 SE=5, ME7 EE=5. Após três semanas foi iniciado teste semanal empregando o burrowing, uma tarefa sensível ao dano hipocampal e 18 semanas após as inoculações realizou-se os testes de memória de reconhecimento de objetos. Encerrados os testes sacrificou-se os animais realizando-se o processamento histológico do tecido nervoso visando a imunomarcação astrocítica das áreas de interesse. A redução progressiva da atividade de burrowing teve início na décima terceira semana pós injeção no grupo ME7 SE e somente na décima quinta semana no grupo ME7 EE. A habilidade de reconhecer o objeto deslocado no teste de memória espacial foi comprometida no grupo ME7 SE, mas se manteve normal nos demais grupos experimentais. O teste de discriminação entre o objeto novo e o familiar não revelou alterações. As análises quantitativas sem viés dos astrócitos imunomarcados para proteína fibrilar ácida (GFAP) foram realizadas no stratum radiatum de CA3 e na camada polimórfica do giro denteado dorsal. As estimativas estereológicas do número total de astrócitos e do volume do corpo celular revelaram que em CA3 somente ocorre hipertrofia dos corpos celulares em animais dos grupos ME7 SE e ME7 EE em relação aos respectivos controles, sendo o volume médio dos corpos celulares do grupo ME7 EE menor que aquele do grupo ME7 SE. Na camada polimórfica houve significativo aumento do número de astrócitos no grupo ME7 SE em relação ao NBH SE e do grupo NBH EE em relação ao NBH SE. O volume do corpo celular também foi significativamente maior nos grupos ME7 em relação aos respectivos controles dos grupos NBH. As análises morfométricas tridimensionais revelaram importante aumento de volume e área de superfície dos segmentos das árvores astrocíticas nos grupos doentes em comparação aos controles. O enriquecimento ambiental reduziu o aumento de volume dos ramos observado no grupo ME7 e aumentou o número de intersecções dos ramos distais no grupo NBH EE em relação ao NBH SE e nos ramos proximais no grupo ME7 EE em relação ao ME7 SE. O emprego da análise de cluster e discriminante permitiu a identificação dos parâmetros morfométricos que mais contribuíram para a distinção entre os grupos. Para testar a hipótese de existirem subfamílias de astrócitos morfologicamente distintos dentro de cada grupo experimental, foi realizada análise de conglomerados que resultou na formação de duas famílias distintas no grupo NBH SE, três famílias nos grupos NBH EE e ME7 EE e quatro famílias no grupo ME7 SE. As bases celulares e moleculares que conduzem a formação de novas famílias de astrócitos e a neuroproteção associada ao ambiente enriquecido que diminui a velocidade de progressão da doença permanecem por serem investigadas.
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Introduction It is important to understand the characteristics and vulnerabilities of people who have hepatitis C because this disease is currently an important public health problem. The objective of this study was to estimate the prevalence of depressive symptoms and harmful alcohol use in patients with hepatitis C and to study the association between these outcomes and demographic, psychosocial and clinical variables. Methods This cross-sectional, descriptive and analytical study involved 82 hepatitis C patients who were being treated with pegylated interferon and ribavirin at a public university hospital. The primary assessments used in the study were the Alcohol Use Disorders Identification Test and the Beck Depression Inventory. Bivariate analyses were followed by logistic regression. Results The prevalence of depressive symptoms was 30.5% (n=25), and that of harmful alcohol use was 34.2% (n=28). Logistic regression analysis showed that individuals who were dissatisfied with their social support (OR=4.41; CI=1.00-19.33) and were unemployed (OR=6.31; CI=1.44-27.70) were at a higher risk for depressive symptoms, whereas harmful alcohol use was associated with the male sex (OR=6.78; CI=1.38-33.19) and the use of illicit substances (OR=7.42; CI=1.12-49.00). Conclusions High prevalence rates of depressive symptoms and harmful alcohol use were verified, indicating vulnerabilities that must be properly monitored and treated to reduce emotional suffering in this population.
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Background: There are no reported cases of factitious or simulated obsessive compulsive disorder (OCD). However, over the last years, our clinic has come across a number of individuals that seem to exaggerate, mislabel or even intentionally produce obsessive and/or compulsive symptoms in order to be diagnosed with OCD.Methods: In this study, experienced clinicians working on a university-based OCD clinic were requested to provide clinical vignettes of patients who, despite having a formal diagnosis of OCD, were felt to display non-genuine forms of this condition.Results: Ten non-consecutive patients with a self-proclaimed diagnosis of OCD were identified and described. Although patients were diagnosed with OCD according to various structured interviews, they exhibited diverse combinations of the following features: (i) overly technical and/or doctrinaire description of their symptoms, (ii) mounting irritability, as the interviewer attempts to unveil the underlying nature of these descriptions; (iii) marked shifts in symptom patterns and disease course; (iv) an affirmative yes pattern of response to interview questions; (v) multiple Axis I psychiatric disorders; (vi) cluster B features; (vii) an erratic pattern of treatment response; and (viii) excessive or contradictory drug-related side effects.Conclusions: In sum, reliance on overly structured assessments conducted by insufficiently trained or naive personnel may result in invalid OCD diagnoses, particularly those that leave no room for clinical judgment. (C) 2014 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Panic Disorder and Agoraphobia in OCD patients: Clinical profile and possible treatment implications
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objective: The objective was to report a case of olfactory reference syndrome (ORS) with several co-occurring disorders and to discuss ORS differential diagnoses, diagnostic criteria and classification.Method: Case report.Results: A 37-year-old married woman presented overvalued ideas of having bad breath since adolescence. Shemet current diagnostic criteria for social anxiety disorder, specific phobia, obsessive-compulsive disorder, generalized anxiety disorder, body dysmorphic disorder and major depressive disorder. ORS similarities and differences with some related disorders are discussed.Conclusion: Further studies regarding symptoms, biomarkers and outcomes are needed to fully disentangle ORS from existing depressive, anxiety and obsessive-compulsive spectrum disorders. (C) 2014 Elsevier Inc. All rights reserved.
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This study aimed to investigate the phenomenology of obsessive compulsive disorder (OCD), addressing specific questions about the nature of obsessions and compulsions, and to contribute to the World Health Organization's (WHO) revision of OCD diagnostic guidelines. Data from 1001 patients from the Brazilian Research Consortium on Obsessive Compulsive Spectrum Disorders were used. Patients were evaluated by trained clinicians using validated instruments, including the Dimensional Yale Brown Obsessive Compulsive Scale, the University of Sao Paulo Sensory Phenomena Scale, and the Brown Assessment of Beliefs Scale. The aims were to compare the types of sensory phenomena (SP, subjective experiences that precede or accompany compulsions) in OCD patients with and without tic disorders and to determine the frequency of mental compulsions, the co-occurrence of obsessions and compulsions, and the range of insight. SP were common in the whole sample, but patients with tic disorders were more likely to have physical sensations and urges only. Mental compulsions occurred in the majority of OCD patients. It was extremely rare for OCD patients to have obsessions without compulsions. A wide range of insight into OCD beliefs was observed, with a small subset presenting no insight. The data generated from this large sample will help practicing clinicians appreciate the full range of OCD symptoms and confirm prior studies in smaller samples the degree to which insight varies. These findings also support specific revisions to the WHO's diagnostic guidelines for OCD, such as describing sensory phenomena, mental compulsions and level of insight, so that the world-wide recognition of this disabling disorder is increased. (C) 2014 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Uterine leiomyomas (UL) are benign smooth muscle tumors from myometrium, representing the major indication for hysterectomies and a significant public health problem. Several genetics alterations have been associated with its development and pathogenesis. Although the initial factors that lead to the development of uterine leiomyomas are unclear, there are several evidences showing that ovarian steroids, estrogen and progesterone, are associated with these tumors.Recent reports, however, show others genes related with distinct signalization pathways besides sex hormones, which may be or not activated by these hormones, are associated with uterine leiomyomas development. In this study, the AHR, ESR1, ESR2, PGR and WNT7A gene transcripts expression was evaluated using quantitative real time RT-PCR in 58 UL samples compared to five normal myometrium tissues to explore the hormonal molecular basis of these tumors and associate these expression pattern with clinical and pathological features. The present study showed AHR, ESR1, ESR2, PGR and WNT7A down expression in 60%, 43%, 52%, 60% e 40% of the tumors, respectively, and a significant AHR loss of expression compared with the controls samples (P=0.0130). The comparison between the genes expression values revealed a positive correlation between the AHR and ESR1 transcripts (P<0.0001; r=0.6911) and between the genes ESR1 and WNT7A (P<0.0001; r=0.5655). The expression pattern was compared with clinical and pathological features. The WNT7A gene presented a differential expression pattern between the proliferative and secretory phase of menstrual cycle (P=0.0373) and the AHR and ESR1 genes were differentially expressed between women in reproductive and menopause years (P=0.0267; P=0.0415, respectively). The ESR1 and WNT7A down regulation was statistically ...(Complete abstract click electronic access below)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)