975 resultados para Morbidade perinatal


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Foram estudados 186 pares de indivíduos sorologicamente positivos e negativos para infecção chagásica, da mesma idade e sexo, do Sertão da Paraíba e 200 indivíduos também sorologicamente positivos nos municípios de Oeiras e Colônia do Piauí. Depois de confirmados por pelo menos dois outros testes sorológicos: imunofluorescência indireta quantitativa, ELISA, hemaglutinação ou fixação do complemento,foi feito o exame clínico, eletrocardiográfico e radiológico nos indivíduos selecionados para o estudo exenodiagnóstico, hemocultura e PCR em amostras representativas dos casos soropositivos. As manifestações clínicas predominantes entre os soropositivos em ambas as áreas foram palpitações, dispnéia aos esforços, disfagia, odinofagia, pirose e obstipação. As freqüências das alterações eletrocardiográficas sugestivas da doença de Chagas foram, respectivamente, na Paraíba e no Piauí: BAV = 3,8 % e 2 %, BRD III = 6,4 % e 7 %, BRD III + HBAE = 10,7 % e 10,5 % e extra-sístoles ventriculares complexas = 2,7 % e 3,% . O xenodiagnóstico foi positivo em 13 % dos casos soropositivos da Paraíba e em 34 % dos casos do Piauí, enquanto que o PCR foi positivo, respectivamente, em 44,6 e 59,5 %. A hemocultura realizada apenas no Piauí foi positiva em 25,7 % dos casos estudados. Foram realizados inquéritos triatomínicos em 132 domicílios e peridomicílios no Sertão da Paraíba e em 159 na Caatinga do Piauí, sendo capturados 16 exemplares de T. brasiliensis não infectados no peridomicílio na Paraíba e 750 exemplares no Piauí, dos quais 625 foram examinados: 49 de T. pseudomaculata não infectados com T. cruzi (19 no intradomicílio e 30 no peridomicílio) e 576 de T. brasiliensis (371 no intradomicílio e 205 no peridomicílio) entre os quais 32 (5,5% ) estavam infectados com T. cruzi (31 no intradomicílio e um no peridomicílio).

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Em 1992 foi feita uma investigação sobre o efeito protetor do uso de mosquiteiros impregnados com deltametrina, em uma população do município de Costa Marques, Rondônia, sujeita à transmissão malárica. Os mosquiteiros impregnados se comportaram de modo semelhante aos não impregnados, sem modificar os índices de infecção na época de baixa transmissão. A análise multivariada, por idade e títulos de anticorpos, mostrou uma proteção significante para o grupo com mosquiteiros impregnados contra o risco de infecção, apenas na estação de alta transmissão, quando os mosquiteiros foram usados mais regularmente. Não houve diferença no efeito de ambos os tipos de mosquiteiros na prevenção de elevadas parasitemias. Ao fim do estudo, ocorreu diminuição da prevalência de esplenomegalia em ambos os grupos, porém houve uma aparente recuperação da taxa normal de hematócrito em menores de 15 anos de idade em uso de mosquiteiros impregnados.

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Aplicou-se uma reação em cadeia da polimerase (PCR) no diagnóstico de infecção congênita e perinatal por citomegalovirus, comparando-a com a técnica de isolamento viral em cultura celular. Foram processadas 305 amostras de urina de crianças de 0 a 6 meses, por ambas as técnicas. Utilizou-se na PCR os primers que amplificam parte do gene codificador do principal antígeno precoce imediato de CMV. Detectou-se virúria em 47 amostras por PCR e comparando os resultados com aqueles obtidos pelo isolamento viral, observou-se copositividade de 89,6% e conegatividade de 98,5%. Estas amostras positivas tiveram o resultado confirmado por PCR utilizando outros primers que amplificam regiões dos genes codificadores das glicoproteínas B e H de CMV. O diagnóstico de infecção congênita e perinatal por CMV pela PCR mostrou sensibilidade comparável à do isolamento viral e o uso de vários primers conferiu alta especificidade ao teste.

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A escolha da terapia mais apropriada para o paciente com bancroftose requer um conhecimento das diversas características clínicas da doença filarial e de sua patogênese. Como resultado de novos testes diagnósticos e avanços clínicos, não apenas nosso entendimento sobre a filariose bancroftiana mudou rapidamente de forma, como as nossas idéias sobre o tratamento. No passado, acreditava-se que a elefantíase era causada pela reação imunológica do hospedeiro ao parasita filarial. Posta dessa maneira, essa forma da doença seria o ponto final de uma inter-relação hóspede-hospedeiro imutável, dada a inexistência de medicamentos ou de condutas que possibilitassem a sua involução nos denominados "indivíduos imunologicamente predispostos". Entretanto, nos últimos anos, surgiram evidências de que o linfedema e a elefantíase tinham outro agente etiológico. O principal fator de evolução para os quadros de linfedema e elefantiásicos seria o desenvolvimento de infecções bacterianas secundárias de repetição. Hoje, é perfeitamente claro que outras formas de terapia de suporte (incluindo a educação e o aconselhamento psicológico) são necessárias e são, muitas vezes, mais importantes que a terapia antiparasitária.

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Com o objetivo de investigar aspectos da infecção e morbidade da doença de Chagas no município de João Costa, Piauí, Brasil, realizamos pesquisa sorológica para detectar Ig G anti-T. cruzi em 2.080 moradores através dos testes de imunofluorescência indireta, hemaglutinação indireta e ELISA. Em seguida, 189 pacientes soropositivos e 141 soronegativos foram avaliados pelo exame clínico e eletrocardiograma (ECG), enquanto a parasitemia foi pesquisada em 106 chagásicos pelo xenodiagnóstico indireto e teste da reação polimerásica em cadeia (PCR). A soropositividade total para Ig G anti-T.cruzi foi de 9,8%, com variação de 0,5% em menores de 10 anos a 39,4% em maiores de 59 anos, independentemente do sexo. O percentual de ECG alterados foi de 41,3% entre os chagásicos e de 15,6% entre os não-chagásicos (p < 0,05). A positividade do teste da PCR foi de 74,5% e a do xenodiagnóstico de 15,1% (p < 0,05). Apesar da elevada prevalência da infecção na população investigada, o baixo valor nos menores de 10 anos pode ser indicador de redução da transmissão por triatomíneos. A alta proporção de participação do componente etiológico exclusivamente chagásico na prevalência da cardiopatia indica a gravidade da doença de Chagas na região estudada.

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INTRODUÇÃO: Foi realizado um estudo soroepidemiológico e clínico em 152 indivíduos residentes no município de Barcelos, Estado do Amazonas. Avaliou-se a soroprevalência da infecção chagásica e a morbidade da doença de Chagas. MÉTODOS: Os testes sorológicos foram a imunofluorescência indireta, ELISA convencional e recombinante e o Tesa-blot. Foram considerados soropositivos 38 pacientes, duvidosos 31 e soronegativos negativos 83. Os 38 casos soropositivos foram pareados com 38 controles soronegativos da mesma idade, sexo e submetidos à avaliação epidemiológica, clínica, eletro e ecocardiográfica, sendo que, 29 pares fizeram exame radiológico do esôfago. RESULTADOS: A soropositividade foi 19,9 vezes mais frequente nos trabalhadores do extrativismo em geral e 10,4 vezes mais frequente no extrativismo da piaçaba. Aplicou-se o teste de reconhecimento com o vetor local do gênero Rhodnius e 86,7% dos pacientes soropositivos o reconheceram, enquanto somente 34,2% dos soronegativos o fizeram. O ECG mostrou-se alterado em 36,8% nos soropositivos e em 21,5% nos soronegativos, enquanto o ecocardiograma mostrou alterações em 31,6% nos soropositivos e 18,4% nos soronegativos. Precordialgia e palpitações foram mais frequentes nos soropositivos. O estudo clínico do aparelho digestivo e radiológico do esôfago não mostrou alterações significativas. CONCLUSÕES. A doença de Chagas na região estudada pode ser considerada uma doença ocupacional.

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Este estudo avaliou as relações entre a qualidade de vida, otimismo, enfrentamento, morbidade psicológica e estresse familiar, os preditores da qualidade de vida e da morbidade psicológica e analisou as diferenças nestas variáveis em função do sexo, do tipo e da duração do tratamento, idade e nível de escolaridade em pacientes com câncer colorretal. Uma amostra de 100 pacientes em tratamento de quimioterapia participou no estudo. Os resultados revelaram que as mulheres, os pacientes diagnosticados nos últimos 12 meses e os que realizaram cirurgia/quimioterapia apresentam maior risco de desenvolver morbidade psicológica. A depressão mostrou ser um preditor da qualidade de vida. A idade e a escolaridade mostraram ser relevantes particularmente ao nível das estratégias de enfrentamento utilizadas e na qualidade de vida. Os resultados enfatizam a necessidade das intervenções focarem a morbidade, otimismo e ter em consideração o gênero, a duração do diagnóstico e o tipo de tratamento, em particular.

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OBJETIVO: Descrever o perfil psiquiátrico, destacando os transtornos em co-morbidade entre os adolescentes em conflito com a lei da Casa de Acolhimento ao Menor (CAM), Salvador-BA, em 2003. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, de caráter censitário, em população de 290 jovens cumprindo medidas de privação de liberdade. Utilizaram-se questionário para identificar dados demográficos, sinais e sintomas psicopatológicos e entrevista semi-estruturada para o exame dos adolescentes. RESULTADOS: Perfil sociodemográfico: 89,3% sexo masculino; 63,9% entre 15 e 18 anos incompletos; 95,1% com ensino fundamental incompleto ou analfabeto; 67,6% com renda familiar menor que um salário mínimo e 54% naturais da capital do estado da Bahia. Dos 290 indivíduos, 24,8% não apresentaram transtornos mentais e 75,2% preencheram critérios para um ou mais transtornos psiquiátricos de acordo com a décima revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Entre os 218 jovens portadores de patologia, 47,7% apresentaram transtornos em co-morbidade.Aassociação de patologia mais prevalente foi entre transtornos de conduta e transtornos por uso nocivo de substância psicoativa (13,4%). Transtornos hipercinéticos só foram freqüentes quando associados a outras condições (10,7%). O uso nocivo de substância psicoativa foi identificado em combinação com os diversos quadros psiquiátricos. CONCLUSÃO: Observou-se alta taxa de co-morbidade psiquiátrica, sugerindo a necessidade de estratégias terapêuticas específicas entre jovens portadores de transtornos mentais envolvidos com a justiça.

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OBJETIVO: Avaliar a gravidade das complicações cardíacas na asfixia neonatal, sua evolução e correlacioná-las com o grau e duração do processo hipóxico. MÉTODOS: Foram estudados 90 bebês nos últimos 7 anos com grau de Apgar <6 no 5°min de vida. Pelo protocolo, após o exame físico e os cuidados intensivos, eram submetidos a dosagem do pH arterial, CPK-MB, DHL, glicemia, além da realização de radiografia de tórax, eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma, seriados e repetidos a cada semana. Aqueles que faleceram eram levados à necropsia. RESULTADOS: Dos 90, 73 (81%) eram prematuros, 30 (41%) eram apropriados para a idade gestacional (AIG) e 43 (59%) eram pequenos(PIG). Em 21 (23%) casos havia pH arterial <7,2. Os quadros clínicos mais observados foram: pneumonia em 28 (31%), anemia 24 (26%) e icterícia moderada 12 (5%), entre outros. Ao exame físico observaram-se: sopro sistólico em 46 (50%), ictus propulsivo 18 (20%) e ICC em 8 (9%). No ECG, os sinais mais freqüentes foram alterações de repolarização (ST e T) em 44 (49%). No ecocardiograma, observou-se persistência do canal arterial (PCA) em 20 (22%), regurgitação tricúspide em 6 (7%), hipertensão pulmonar em 6 (8%), hipocontratilidade de VE e dilatação de VD em 4 (5%). Dos 23 óbitos, 14 foram estudados e as alterações mais freqüentes foram necrose de fibras em 8 (68%) casos e em 4 (29%) congestão, vacuolização e perda de estriação. CONCLUSÃO: A maioria teve evolução favorável mesmo naqueles que tiveram acidemia importante. Muitas alterações de ECG e ecocardiograma se normalizaram. Daqueles que evoluíram para o óbito, as lesões mais graves ocorreram nos que sofreram, por mais tempo, processo anóxico.

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OBJETIVO: Determinação da freqüência das alterações cardíacas e sua evolução nas crianças expostas ao HIV-1 por via perinatal. MÉTODOS: Realizada avaliação seqüencial clínico-cardiológica, eletrocardiográfica e ecocardiográfica Doppler em 84 crianças expostas ao HIV-1. RESULTADOS: Grupo I (sororreversão) 43 crianças (51,2%). Ausência de alterações clínicas. ECG: distúrbio de condução de ramo direito 5 casos. ECO: CIA (1 caso) e CIV (1 caso). Grupo II 41 infectados (48,8%) com 51,2% de alterações cardiológicas. Crianças assintomáticas ou com sintomas leves, sem imunossupressão: alterações clínico-ecocardiográficas ausentes; ECG: distúrbio de condução de ramo direito (2 casos). Crianças com comprometimento clínico-imunológico moderado e severo: Alterações encontradas: 1) Clínicas (31,7%): taquicardia isolada (1 caso), ICC (12 casos). 2) Eletrocardiográficas (43,9%): taquicardia sinusal associada a outras alterações (10 casos), distúrbio de condução de ramo direito (5 casos), BDAS (1 caso), HBAD (1 caso), alterações da repolarização ventricular (11 casos), SVD (2 casos), SVE (1 caso), desvio do AQRS para direita (1 caso), arritmias (3 casos). 3) Ecocardiográficas (26,8%): miocardiopatia dilatada (5 casos), derrame pericárdico com tamponamento (2 casos), hipertensão pulmonar (2 casos) e prolapso da valva mitral (1 caso). CONCLUSÃO: O envolvimento cardíaco foi uma característica do grupo infectado. Houve maior prevalência de alterações nas crianças pertencentes à categoria clínico-imunológica mais avançada. Os achados clínicos, eletrocardiográficos e ecocardiográficos mais freqüentes foram, respectivamente, ICC, alterações da repolarização ventricular e miocardiopatia dilatada. Esta foi reversível em um caso. As alterações eletrocardiográficas foram significantemente mais freqüentes que as clínicas e ecocardiográficas.

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Numerosas evidencias, clínicas y experimentales, han demostrado que la hiponutrición temprana, en coincidencia con el período de ontogénesis del SNC (Sistema Nervioso Central), produce una serie de alteraciones morfológicas, neurofisiológicas, neuroquímicas y comportamentales que perduran en el sujeto adulto, aún luego de largos períodos de recuperación nutricional. (...) En los últimos 20 años, el concepto de cómo la malnutrición afecta las funciónes cerebrales superiores ha evolucionado considerablemente. Los hallazgos más recientes, basados en cambios en la reactividad a fármacos y a alteraciones en el funcionalismo de receptores neuronales, sugieren que los comportamientos y procesos cognitivos afectados por la hiponutrición temprana podrían ser consecuencia de la incapacidad de sujetos malnutridos en producir respuestas emocionales adecuadas y cambios adaptativos en los sistemas neuronales ante situaciones estresantes, más que por déficit cognitivo per-se. La hiponutrición infantil representa un enorme impacto económico-social para la humanidad y por lo tanto la mejor comprensión de los mecanismos neuronales involucrados en la regulación de las funciones cerebrales superiores afectadas por la malnutrición temprana puede representar un significativo aporte al conocimiento de la fisiopatología y/o tratamiento de alteraciones que afectan a millones de niños. En el presente proyecto, en ratas adultas sometidas a un esquema de hiponutrición perinatal y sus respectivos controles, se estudiará: 1) El desarrollo de tolerancia y síndrome de abstinencia a la acción ansiolítica de drogas que median sus efectos a través del complejo-receptor GABA-A. Paralelamente a la evaluación conductual luego de tratamientos crónicos, se intentará correlacionar las alteraciones observadas con parámetros neuroquímicos del funcionalismo neuronal. 2) El desarrollo de tolerancia al efecto analgésico de drogas analgésicas narcóticas. Se intentará correlacionar los resultados con la densidad de receptores opiáceos en distintas estructuras cerebrales

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La hipoxia perinatal se considera hoy una de las causas de mayor morbimortalidad en el recién nacido estando altamente asociada con déficits de orden neuro-psico-sensorial. Un adecuado tratamiento y rehabilitación implica la detección temprana de los déficits apuntando a la prevención. La neonatología actual se está orientando hacia técnicas no invasivas que valoran la respuesta hacia estímulos de diferentes cualidades sensoriales y permiten indagar capacidades tempranas de aprendizaje y memoria. La precoz madurez del sistema olfativo facilita el trabajo con estas claves brindando asímismo un panorama de la integración cortical. Hipótesis: Las capacidades de habituación-deshabituación olfativa reflejan el estado del SNC neonatal y se convierten en un indicador temprano de la funcionalidad cerebral en niños con alto riesgo neurológico. Objetivos: Evaluar la integridad funcional del cerebro de recién nacidos con riesgo neurológico mediante técnicas no invasivas de habituación-deshabituación. Estas téncicas se tomarán como indicadores del estado del SNC neonatal comparando sus resultados con los arrojados por el test de Bayley durante el primer año de vida. Asímismo, se relacionarán los resultados con las valoraciones clínicas y de imágenes (ecografía y RMN) obtendias. El objetivo último implica determinar la sensibilidad, especificidad y valor predictivo del test de Habituación-Deshabituación para el daño cerebral . Materiales y Métodos: Se evaluarán pacientes con antecedentes perinatales de hipoxia pertenecientes al Servicio del Neonatología del HUMN y al Hospital Materno Neonatal (Pcia de Córdoba) caracterizados por apgar < 3 a los 5 minutos ó < 5 a los 5 minutos, Ph de cordón < 7 ó entre 7 y 7,10 ó >7,10 con alguno de los criterios anteriores presentes y niños con manifestaciones sistémicas de asfixia o déficit de base en gas arterial superior a -15 Meq/L. De manera posterior a la firma del consentimiento informado se aplicará un esquema olfativo de habituación-deshabituación antes y después de las 6 horas de vida consistente en 10 presentaciones consecutivas de olor a limón o vainilla seguidos de 5 presentaciones consecutivas de olor a vainilla o limón que actúan como estímulos deshabituatorios. Se filmará la conducta motriz que será considerada como variable dependiente. Asímismo se evaluarán parámetros fisiológicos como presión areterial, saturación de oxígeno, frecuencia cardíaca y ritmo respiratorio. La evaluación de la habituación se complementará con estudios clínicos y ecografía cerebral antes de las 48 hs y 1 vez por semana. Todos estos bebés serán seguidos por el equipo de Seguimiento del Recién Nacido de Alto Riesgo. A los 6 meses y al año de vida se evaluará el desarrollo integral con el Test de Bayley . Resultados Esperados: Se espera encontrar diferencias en los patrones habituacionales en función del estado cerebral del bebé. Aquellos bebés con riesgo leve tenderán a mostrar patrones habituatorios que se acercan a los normales mientras que los que presenten riesgo moderado o grave exhibiran patrones habituacionales defectuosos. Estos resultados se correlacionarán con los estudios de seguimiento realizados y con los indices de desarrollo mental y motor arrojados por el test de Bayley durante el año de vida. Importancia del Proyecto: Definir precozmente al niño con riesgo neurológico permite intervenir a tiempo con la estimulación y rehabilitación adecuada. Teniendo en cuenta la valoración del examen clínico, los antecedentes perinatales y los estudios de imágenes que se realizan en el bebé junto a los resultados obtenidos en las pruebas habituacionales, el proyecto brinda la posibilidad de la construcción de un score de riesgo neurológico sencillo y de fácil utilización.

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FUNDAMENTO: Fatores relacionados ao nível sócio-econômico, à qualidade e à gestão assistencial podem influenciar na letalidade e morbidade por infarto agudo do miocárdio (IAM). OBJETIVO: Comparar letalidade e morbidade por IAM entre hospital público e privado. MÉTODOS: Estudo observacional, com grupos de comparação. Avaliação clínica na admissão e registro de dados diagnósticos, terapêuticos e evolutivos até a alta ou o óbito. Comparação das características clínicas por análise univariada seguida de análise bivariada, avaliando a associação de preditores com óbito e morbidade (Killip >I), SPSS, versão 13,0. RESULTADOS: Avaliados 150 pacientes, 63 (42,0%) privados e 87 (58,0%) públicos, com 63,1% e 62,1% de homens e idades de 61,1±13,8 e 60,0±11,6 anos, respectivamente. A letalidade por IAM foi de 19,5% nos públicos vs 4,8% nos privados (p=0,001) e a morbidade (Killip classe >1) de 34,3% nos públicos vs 15,0% nos privados (p=0,012). Houve diferença significativa nos públicos devido à menor renda familiar e escolaridade (70,1% com um a dois salários vs 19,0%, p<0,001, e 49,4% de analfabetos vs 6,3%, p<0,001, respectivamente), maior tempo de chegada ao hospital (TDH>1 hora: 76,9% vs 48,6%; p=0,003) e maior tempo para ser medicado (THM>15 minutos: 47,1% vs 8,0%, p<0,001), UTI para 8% vs 94% nos privados e trombólise para 20,6% vs 54,0%, respectivamente (p<0,001). CONCLUSÃO: Letalidade e morbidade maior no paciente público, que se apresentou mais grave, mais tardiamente e recebeu tratamento de menor qualidade.

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Background: Combination therapy can play a significant role in the amelioration of several toxic effects of lead (Pb) and recovery from associated cardiovascular changes. Objective: To investigate the effects of combination therapy on the cardiovascular effects of perinatal lead exposure in young and adult rats Methods: Female Wistar rats received drinking water with or without 500 ppm of Pb during pregnancy and lactation. Twenty-two- and 70-day-old rat offspring who were or were not exposed to Pb in the perinatal period received meso-dimercaptosuccinic acid (DMSA), L-arginine, or enalapril and a combination of these compounds for 30 additional days. Noradrenaline response curves were plotted for intact and denuded aortas from 23-, 52-, 70-, and 100-day-old rats stratified by perinatal Pb exposure (exposed/unexposed) and treatment received (treated/untreated). Results: Systolic blood pressure was evaluated and shown to be higher in the 23-, 52-, 70-, and 100-day age groups with Pb exposure than in the corresponding control age groups: 117.8 ± 3.9*, 135.2 ± 1.3*, 139.6 ± 1.6*, and 131.7 ± 2.8*, respectively and 107.1 ± 1.8, 118.8 ± 2.1, 126.1 ± 1.1, and 120.5 ± 2.2, respectively (p < 0.05). Increased reactivity to noradrenaline was observed in intact, but not denuded, aortas from 52-, 70-, and 100-day-old exposed rats, and the maximum responses (g of tension) in the respective Pb-exposed and control age groups were as follows: 3.43 ± 0.16*, 4.32 ± 0.18*, and 4.21 ± 0.23*, respectively and 2.38 ± 0.33, 3.37 ± 0.13, and 3.22 ± 0.21, respectively (p < 0.05). Conclusions: All treatments reversed the changes in vascular reactivity to noradrenaline in rats perinatally exposed to Pb. The combination therapy resulted in an earlier restoration of blood pressure in Pb-exposed rats compared with the monotherapies, except for enalapril therapy in young rats. These findings represent a new approach to the development of therapeutic protocols for the treatment of Pb-induced hypertension.