936 resultados para Metabolismo secundário Teses


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O Trypanosoma cruzi o agente etiolgico da doena de Chagas, transmitida atravs de insetos vetores triatomneos durante a alimentao no hospedeiro vertebrado. Os triatomneos ingerem numa nica alimentao cerca de 10 mM de heme ligado hemoglobina. O heme uma importante molcula no metabolismo dos organismos. Um mecanismo intracelular importante no controle de sua homeostase a degradao enzimtica pela Heme Oxigenase (HO) formando biliverdina (Bv), monxido de carbono e ferro. Como esta enzima no est presente no genoma de T. cruzi, esse trabalho tem por objetivo identificar uma atividade funcional de HO neste parasito, uma vez que dados do nosso laboratrio mostram a presena de biliverdina nas incubaes dessas clulas com heme. No presente trabalho testamos o efeito do SnPPIX (inibidor da HO-1), CoPPIX (indutor da HO-1) e Bv sobre a proliferao da forma epimastigota do parasito. A adio de SnPPIX diminuiu a proliferao do parasito na tanto na ausncia quanto na presena de heme. Quando a Bv foi adicionada cultura esse efeito foi revertido; a Bv aumenta a proliferao celular na presena de heme. Por outro lado, a adio de CoPPIX no interferiu na proliferao. Posteriormente, mostramos atravs da tcnica de immunoblotting, utilizando anticorpo monoclonal contra a HO-1, um aumento da expresso de uma protena em resposta ao heme. Diferentemente das HO-1 j descritas que possuem massa molecular de 32 kDa, a nica banda reconhecida pelo anticorpo apresenta 45 kDa. Analisamos tambm a expresso da HO-1 na presena de CoPPIX, SnPPIX e biliverdina, e somente o CoPPIX foi capaz de modular os nveis de expresso da HO-1. A anlise estrutural atravs da tcnica de imunocitoqumica mostrou uma maior expresso da enzima na presena de heme, e que a HO-1 de T. cruzi pode ter mais de uma localizao, apresentando marcao citoplasmtica e glicossomal. A fim de investigar a sequncia da HO-1 de T. cruzi, o DNA genmico foi extrado para amplificao por PCR do gene da HO-1 utilizando oligonucleotdeos desenhados no genoma de T. cruzi. Os dois pares de oligonucleotdeos utilizados nao foram capazes de amplificar uma sequncia equivalente a uma HO. Em seguida, utilizamos a tcnica de imunoprecipitao, seguida de immunoblotting, com anticorpo anti-HO-1, com objetivo de concentrar a protena alvo, e observamos um aumento significativo do imunocomplexo nas clulas tratadas com heme 300 mM, cerca de 2 vezes em relao ao controle. Dando seguimento tentativa de identificao da HO-1 de T. cruzi, utilizamos a tcnica de espectrometria de massa a partir de eletroforese unidimensional, que mostrou uma grande alterao do perfil protico na presena de heme, mas futuros experimentos so necessrios, como eletroforese 2D, para a identificao da protena alvo

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O picoplncton (0,2 - 2,0 m) e ultraplncton (> 2,0 - 5,0 m) despertam interesse por utilizarem ativamente a matria orgnica dissolvida, estabelecendo a ala microbiana. Responsveis por 50-80% da produo primria em guas oligotrficas, essas fraes apresentam elevadas eficincia luminosa e razo superfcie/volume que as permitem alcanar alto desenvolvimento mesmo sob baixas luminosidade e disponibilidade de nutrientes. Buscando relacionar a distribuio espacial e composio da comunidade pico e ultraplanctnica aos controles bottom-up na plataforma continental e talude ao largo dos Estados do Rio de Janeiro e So Paulo (22S a 26S), foram coletadas amostras de gua em 39 estaes oceanogrficas e utilizadas as imagens dos sensores MODIS Terra e Aqua, bem como dados de hidrografia, para a descrio dos fenmenos oceanogrficos de mesoescala. A abundncia total de ambas as fraes de tamanho, assim como a dominncia do picoplncton, reduziu em funo do distanciamento da costa. Os organismos autotrficos foram em mdia (102 cl.mL-1 a 104 cl.mL-1 ) majoritariamente uma ordem de grandeza inferiores aos heterotrficos (103 cl.mL-1 a 105 cl.mL-1). A gua Central do Atlntico Sul (ACAS) e as plumas das baas de Guanabara e Sepetiba (RJ) permaneceram na plataforma interna favorecendo o aumento na concentrao dos macronutrientes e refletindo na mudana da estrutura da comunidade atravs do aumento da contribuio de auttrofos no centro da plataforma, principalmente do ultraplncton superfcie (cerca de 21%) e na profundidade do mximo de clorofila (44%). O transporte de guas costeiras carreadas por uma corrente de origem sul gerou o vrtice de plataforma identificado nas imagens de satlite para a regio da plataforma interna de Ubatuba (SP), onde concentraes mais elevadas de amnio (0,28 M) e fosfato (9,64 M) a partir dos 50 m sustentaram maior densidade do ultra auttrofo (2,89 x 103 cl.mL-1) que superou a densidade de hetertrofos (2,50 x 103 cl.mL-1) no mximo de clorofila. Os resultados destacaram um forte gradiente nertico-ocenico na distribuio dos organismos. Sugerem ainda a predominncia do metabolismo heterotrfico na maior parte das guas oligotrficas da plataforma e talude entre o Rio de Janeiro e So Paulo, bem como a presena de carter autotrfico naquelas regies influenciadas por feies de mesoescala, como plumas estuarinas e vrtices de plataforma.

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Essa dissertao compara os processos de construo identitria das igrejas catlica e presbiteriana e a socializao dos fiis em cada uma delas para identificar a influncia desses fatores nas atitudes de catlicos e presbiterianos frente ao sincretismo religioso. A adeso igreja catlica , via de regra, definida em termos da participao nos sacramentos. Nessa identidade sacramental preconiza-se o aspecto encantado e mstico sobre o intelectual e a unidade dogmtica tende a desempenhar um papel secundário. Contrariamente, no caso do protestantismo a identidade tende a ser definida em termos intelectuais, j que o critrio para a participao a confisso a reta doutrina tal como est definida nas confisses de f. Alm disso, as diferenas organizacionais entre as duas igrejas parecem interferir nesse processo de formao das identidades. A igreja catlica, por concentrar em uma imensa unidade as diversas maneiras de se aderir a ela, pode ser classificada como uma organizao de massas. J a igreja presbiteriana mais parece uma organizao de quadros, menor, mais inflexvel diversidade, ela doutrina seus quadros internamente atravs da Escola Bblica Dominical. Para entender a sociabilidade e educao religiosa de cada igreja escolhi estudar dois grupos de preparao para rituais homlogos: a Crisma no caso catlico e a Pblica Profisso de F no caso presbiteriano. Ambos podem ser classificados como ritos de iniciao, pois dramatizam a passagem dos fiis da infncia para a maturidade espiritual.Uma vez adultos na f, tanto catlicos quanto presbiterianos, deveriam, segundo a viso institucional, repudiar ao sincretismo religioso, pois no se pode servir a dois senhores. Mas ser que essa rejeio ao sincretismo de fato acontece? Se no, de que formas ele se manifesta entre catlicos e presbiterianos? So essas as perguntas que pretendo responder.

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Face s transformaes scio-culturais ocorridas ao longo do sculo XX, que favoreceram a predominncia de configuraes psicopatolgicas distintas das neuroses, a metapsicologia freudiana passou por crticas e revises, que visavam tanto compreender quanto tratar essas patologias que desde ento ficaram em evidncia. O narcisismo se mostrou um conceito central nessa reformulao terica, que permitiu a construo de uma segunda teoria tpica do aparelho psquico, quando o inconsciente deixou de ser entendido como subproduto da conscincia. Neste novo modelo, embora o conflito edipiano ainda mantenha um lugar de destaque na cena psquica, sua importncia no desvelamento dos processos de instaurao das psicopatologias passou a um plano secundário. A aquisio de um sentido vital e o desenvolvimento de estilos subjetivos como tributrios das marcaes sensoriais estabelecidas nos primrdios da relao materno-infantil passaram, radativamente, a ocupar um lugar de destaque na teorizao psicanaltica e, consequentemente, os processos infralingsticos adquiriram relevo como moduladores da eficcia da cura pela palavra. Neste trabalho discuto aspectos de algumas das intuies freudianas acerca da forma como se constitui um psiquismo em sua teorizao, e apresento a relevncia de contribuies sua teoria, realizadas por psicanalistas como Ferenczi, Winnicott, Anzieu e Haag, entre outros. A contribuio desses autores para a o entendimento das condies e obstculos para o estabelecimento de um Eu capaz de agir de forma criativa na interao com seu meio, permite que se pense no fenmeno humano em uma perspectiva que rompe com os dualismos - aos quais Freud se manteve aderido - e compreende a subjetivao como um processo complexo e interminvel. A categoria sensorialidade desempenha um papel significativo e precisa ser considerada na compreenso dos fenmenos que emergem no campo transferencial. Apresento um caso clnico como fio condutor e como ilustrao da importncia de seu resgate na prtica da terapia psicanaltica contempornea, visto que pretendo reafirmar a soberania da clnica para interpelar a teoria e enriquec-la.

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A atividade fsica intensa est associada com as adaptaes biolgicas que envolvem a melhora da homeostase da glicose, da capacidade antioxidante e da microcirculao cutnea. A ingesto insuficiente de antioxidantes na dieta pode levar ao estresse oxidativo e disfuno endotelial que afetam a microcirculao. Suco de uva tinto orgnico, uma importante fonte de polifenis, com reconhecida funo antioxidante e, portanto, o seu consumo pode melhorar o estado antioxidante, e assim, o metabolismo da glicose e a funo endotelial. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do consumo dirio de suco de uva tinto orgnico, sobre a concentrao plasmtica de cido rico, atividade da superxido dismutase eritrocitria (E-SOD), concentrao srica da insulina, glicemia e HOMA IR-2, alm de suas relaes com os parmetros da microcirculao em triatletas. Participaram do estudo 10 triatletas do gnero masculino (28 15 anos). As amostras de sangue foram coletadas antes (basal) e aps 20 dias de ingesto de suco de uva tinto orgnico (300mL/dia). Em relao ao valor basal, a insulina srica (p = 0,02) e o cido rico (p = 0,04) aumentaram, enquanto a glicose plasmtica (p <0,001) e a E-SOD diminuram (p = 0,04) aps os 20 dias de interveno. Os parmetros da microcirculao tambm foram influenciados pela ingesto de suco de uva tinto orgnico, foi observado reduo no tempo necessrio para o retorno dos eritrcitos velocidade de basal aps isquemia (TRBCmax) (p = 0,04), aumento da densidade capilar funcional (DCF, p = 0,003) e da velocidade dos eritrcitos aps a isquemia (VELmax p <0,001). A reduo da glicemia foi determinante direta do aumento da DCF (p = 0,04), enquanto nveis sricos de insulina (p = 0,04) e a reduo na atividade da SOD-E (p = 0,04) foram negativamente associados com a reduo do TRBCmax. Os resultados do presente estudo sugerem que a ingesto de suco de uva melhora a capacidade antioxidante, a homesostase glicmica e a microcirculao de triatletas.

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A associao inversa da ingesto de clcio diettico com adiposidade corporal e presso arterial est documentada em estudos epidemiolgicos. Achados experimentais sugerem que este fenmeno pode ser mediado por alteraes na concentrao intracelular de clcio ([Ca]i). Existem poucos estudos relacionando o clcio diettico com a [Ca]i. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relao da ingesto habitual de clcio diettico com a [Ca]i, adiposidade corporal, perfil metablico, biomarcadores inflamatrios, presso arterial e funo endotelial em mulheres. Para tanto, foi desenvolvido estudo transversal, com 76 mulheres na pr-menopausa submetidas avaliao: diettica (questionrio de frequncia alimentar validado); da [Ca]i em eritrcitos (espectrometria de absorbncia atmica); da gordura corporal (GC) total [ndice de massa corporal (IMC) e % GC por bioimpedncia eltrica] e central [permetro da cintura (PC), e razo cintura quadril (RCQ)]; do perfil metablico (glicose, colesterol e fraes, insulina e HOMA-IR); dos biomarcadores inflamatrios [adiponectina e protena C-reativa (PCR)]; dos biomarcadores da funo endotelial [molcula de adeso intracelular-1 (ICAM-1), molcula de adeso celular vascular-1 (VCAM-1) e E-Selectina]; da funo endotelial avaliada pelo equipamento Endo-PAT2000; e da presso arterial. Calcitriol, paratormnio, clcio srico e clcio urinrio completaram o metabolismo do clcio. As participantes foram estratificadas em 2 grupos de acordo com a ingesto habitual de clcio: Grupo com baixa ingesto de clcio ou BIC (n=32; ingesto de clcio <600mg/d) e Grupo com elevada ingesto de clcio ou AIC (n=44; ingesto de clcio &#8805;600mg/d). A mdia da idade foi semelhante entre os grupos (Grupo BIC: 31,41,4 vs Grupo AIC: 31,41,4anos; p=0,99). Aps ajustes para fatores de confundimento (idade, ingesto de energia, bebida alcolica, protena, carboidratos e lipdios), o Grupo AIC, em comparao com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), presso arterial diastlica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e presso arterial mdia (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variveis avaliadas no diferiram entre os grupos, mesmo aps ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de clcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, presso arterial diastlica e mdia; alm de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina

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Os estudos anatmicos do xilema secundário tm contribudo com a botnica sistemtica na segregao de grupos taxonmicos. Desta forma, podendo se tornar muito importante na aplicao para identificao de espcies, o que adquire maior conotao em grupos de comprovada importncia econmica. O gnero Stryphnodendron apresenta uma ampla distribuio no Brasil e as espcies que o compem so muito utilizadas com finalidades farmacolgicas, no entanto existem espcies que so morfologicamente muito semelhantes neste gnero. Sendo assim, este trabalho teve como objetivos descrever a estrutura anatmica do lenho de sete espcies do gnero Stryphnodendron, identificar os caracteres que podero ser utilizados na segregao do grupo e verificar se a anatomia do lenho corrobora a proposta de delimitao de S. polyphyllum, feitas no ltimo trabalho de reviso taxonmica do gnero. Foram selecionadas duas espcies paucifolioladas e cinco espcies multifolioladas, o material botnico foi obtido por coleta in situ para as espcies de ocorrncia na Mata Atlntica e a partir de colees de madeira de referncia para as espcies de Cerrado e Floresta Amaznica. Foram utilizadas as metodologias usuais para anatomia do lenho e as descries seguiram em linhas gerais as recomendaes a IAWA Committee. Os resultados demonstraram que as espcies apresentam caractersticas anatmicas em comum, que podem ser diagnsticas para o gnero Stryphnodendron como: camada de crescimento distinta, raios homogneos, cristais formando sries cristalferas no parnquima axial e nas fibras, pontoaes ornamentadas e parnquima axial paratraqueal. Os resultados das anlises de agrupamento e de componentes principais evidenciaram a segregao das espcies em dois grupos, um com as espcies multifolioladas e outro com espcies paucifolioladas. As espcies paucifolioladas foram segregadas por apresentarem dimetro tangencial dos vasos superior a 200 &#956;m e parnquima axial difuso em agregados. Os resultados tambm evidenciaram um conjunto de caracteres que permitiram a individualizao das espcies estudadas. As caractersticas qualitativas do lenho mais importantes para segregao das espcies em questo foram: tipos de parnquima axial e de demarcao da camada de crescimento; arranjo e agrupamento dos elementos de vasos; presena de fibras gelatinosas, de fibras septadas e de espessamento helicoidal em fibras. As caractersticas quantitativas foram: frequncia de vasos; comprimento das fibras; nmero de clulas na largura dos raios; altura e largura dos raios e dimetro das pontoaes parnquimo-vasculares.

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A Estratgia Sade da Famlia na Cidade do Rio de Janeiro no pode ser pensada como um instrumento isolado no contexto de sade local. A sua interao com a rede de sade da cidade precisa ser considerada para que ocorra um fluxo de pacientes entre os nveis de ateno. O Rio de Janeiro dividido em dez reas Programticas com coordenaes de sade prprias. O tamanho e a diversidade das regies da cidade do Rio de Janeiro faz com que estas reas tenham necessidades particulares e, consequentemente exijam respostas diferenciadas para as questes de sade. A rea em foco neste estudo a 3.1 onde se localiza o Complexo do Alemo. O Complexo marcado pela pobreza, violncia e excluso social. No ano 2000 tinha o ndice Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,474, um dos piores entre os bairros do Rio de Janeiro. O cenrio de vulnerabilidade foi determinante para que o Complexo fosse uma das primeiras reas a ter intervenes do Programa de Agentes Comunitrios de Sade e do Programa Sade da Famlia na cidade do Rio de Janeiro. Este estudo procura relacionar as caractersticas da Estratgia Sade da Famlia na Cidade do Rio de Janeiro com as caractersticas do modelo implantado no Complexo do Alemo, a partir de dados dos sistemas de informao e de busca bibliogrfica sobre a regio. H caractersticas que so comuns ao Rio de Janeiro e ao Complexo do Alemo, como por exemplo, a falta de uma programao de referncia e contra-referncia para atender a demanda dos pacientes da Estratgia Sade da Famlia nos nveis secundário e tercirio de cuidados. Existem tambm caractersticas que so prprias do Complexo do Alemo, como por exemplo, a quantidade de equipes compatvel com a populao segundo as diretrizes do Ministrio da Sade, o que contrasta com a cidade como um todo que tem uma quantidade de equipes ainda pequena em relao populao.

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Este trabalho busca investigar as condies de produo dos saberes psicolgicos contidos nas teses de doutoramento da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no sculo XIX. Tal meta visa, a partir de conceitos diversos, obter os princpios norteadores das obras dos futuros doutores, tomando como ponto de partida o seu contexto scio-cultural. Dois conceitos, no entanto, sero privilegiados: os de paixo e afeto. Estes so conceitos que surgem em diversas teses, principalmente naquelas da primeira metade do sulo XIX perodo da maior parte das teses selecionadas nesta ocasio. Uma das principais questes levantadas diz respeito maneira como os autores das teses elaboram seus trabalhos: utilizam-se das mais diversas referncias para que possam corroborar aquilo que propem em seus trabalhos. Assim, freqentemente recorrem a textos de autores consagrados mesmo que, por vezes, no haja concordncia entre os autores escolhidos. Os contedos utilizados so dspares, mas, como so aparentemente concordantes com o que os mdicos produzem, so apropriados por estes. Esta apropriao vem a ser discutida a partir do trabalho de Michel de Certeau. Tambm vemos alguns elementos das teses sofrerem transformaes, num trabalho de bricolagem, tal como prope Claude Lvi-Strauss. inegvel que a apropriao e a bricolagem vo alm do que se verifica nas obras de Certeau e Lvi-Strauss: estes se referem cultura popular quando tratam daqueles temas, mas ao fazer uma incurso pelos escritos das teses, pode-se perceber que os mesmos fenmenos so caractersticos tambm de materiais que esto alm do que geralmente se chama de cultura popular, haja vista que teses de medicina no poderiam ser interpretadas como tal. Sendo o perodo pesquisado uma poca em que a psicologia ainda no se constituiu como cincia, os trabalhos mdicos tornam-se instrumentos privilegiados de difuso de saberes psicolgicos. Fazem parte de um material que impulsiona a produo de conhecimento sobre o homem em seus aspectos individuais, culturais, sociais, psicolgicos, indo alm das discusses fisiolgicas e orgnicas. Embora estas estejam presentes, formam um conjunto com o qual os autores das teses buscam verificar as vicissitudes humanas. Para realizar este estudo foi necessria uma pesquisa documental, onde as teses servem como fontes primrias para a execuo do trabalho. Atravs da anlise dos temas e termos constantes das teses, pretende-se constituir um mapa sobre o qual torna-se possvel articular as idias veiculadas nas teses com o contexto scio-cultural em que so produzidos os materiais dos escritos dos mdicos

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O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalncia de periodontite e a presena de leses cariosas, restauradas e elementos perdidos por crie em pacientes com Doena de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RCUI), comparado-os a pacientes saudveis sistemicamente. Como objetivo secundário, avaliamos a condio clnica da mucosa oral nos trs grupos. Foram examinados 99 pacientes com DC (39.0 DP 12.9 anos), 80 com RCUI (43.3 13.2 anos) e 74 no grupo C (40.3 12.9 anos). A condio periodontal foi avaliada atravs do ndice de placa visvel, do sangramento gengival sondagem, da profundidade de bolsa sondagem (PBS) e do nvel de insero sondagem (NIS). Indivduos que apresentavam pelo menos quatro stios com NIS &#8805;3 forma considerados como portadores de periodontite. As condies dentrias foram avaliadas pelo ndice de dentes com leses cariosas, restaurados e perdidos por crie (CPOD). A condio clnica da mucosa oral foi investigada atravs da presena de leses no tecido mole. A porcentagem de placa foi significativamente menor no grupo DC (44.0 30.5) que no C (54.1 26.4), p= 0.017. O sangramento gengival a sondagem era significativamente menor nos pacientes com DC (22.5 18.0) comparado ao grupo C (29.2 22.1), p= 0.038. A quantidade total de stios com PBS &#8805; 4mm foi significativamente menor no grupo DC (5.4 6.6), comparado ao grupo C (12.9 17.7), p= 0.02. A porcentagem de pacientes portadores de periodontite foi significativamente maior nos grupos RCUI (92.6%, p= 0.004) e DC (91.9%, p=0.019), comparado ao grupo C (79.7%). O ndice de CPOD foi significativamente maior nos grupos RCUI (16.4 6.6; p< 0.0001) e no DC (15.1 7.3; p= 0.016) quando comparados ao C (12.5 6.8). Foram observadas significativamente mais leses bucais nos grupos DC (17.2%; p= 0.0041) e RCUI (28.7%; p < 0.0001) quando comparadas ao grupo C (6.7%). Assim, conclui-se que os pacientes com Doena de Crohn e Retocolite Ulcerativa apresentam maior prevalncia de periodontite, e maior ndice de CPOD quando comparados aos indivduos do grupo controle. A perda de insero foi significativamente maior no grupo da Retocolite Ulcerativa quando comparado a Doena de Crohn. Alm disso, os pacientes com comprometimento intestinal apresentam significativamente mais leses bucais que os pacientes do grupo controle.

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Panulirus argus (Latreille, 1804) uma das principais espcies de lagosta no Atlntico, sendo um dos maiores recursos pesqueiros do Atlntico Ocidental, onde apresenta um alto valor comercial. A forte explotao da espcie resulta em uma grande presso sobre suas populaes. Recentemente, foi descoberto que sob o binmio P. argus esto contidas duas espcies crpticas que ocorrem em alopatria, uma na regio do Caribe e outra na costa brasileira. Esta tese tem como objetivo estudar como se estruturam geneticamente as populaes dessas duas espcies, com o propsito de fornecer mais informaes para a determinao de estoques e um correto manejo das espcies, e analisar os processos histricos evolutivos que moldaram suas histrias demogrficas. Para tal, foram estudados dois marcadores mitocondriais (regio controle e o gene da Citocromo Oxidase I) e loci de microssatlites de indivduos de 7 regies do Caribe (Florida, Bahamas, Turks e Caicos, Porto Rico, Cuba, Colmbia e Venezuela) e 11 estados do Brasil (Par, Maranho, Piau, Cear, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Esprito Santo, Rio de Janeiro e So Paulo). Dentro de cada espcie foram observadas duas linhagens mitocondriais diferentes, que co-ocorriam, de maneira homognea, ao longo de suas distribuies. Hipotetiso que essas linhagens foram formadas a partir de um evento de vicarincia com contato secundário ou como consequncia de um efeito gargalo seguido de expanso. As duas linhagens so evidentes nas sequncias da regio controle mitocondrial, mas no gene da COI foram evidentes apenas em P. cf. argus do Caribe. As linhagens do Brasil se separaram h aproximadamente 233 - 288 mil anos e cada uma sofreu expanso em tempos diferentes, a primeira se expandiu h 100 mil anos e a segunda linhagem h 50 mil anos. As linhagens do Caribe se separaram cerca de 1 milho de anos atrs e possuem o mesmo tempo de expanso, 50 mil anos. Os microssatlites no revelaram subdiviso populacional para nenhuma das duas espcies, porm os marcadores, juntos, sugeriram um fluxo gnico diferenciado entre localidades expostas a diferentes correntes martimas. Considerando que essas lagostas so intensamente explotadas, importante ser cuidadoso no momento de definir estoques pesqueiros. Para a espcie do Brasil, dois estoques pesqueiros foram sugeridos, o primeiro do Par Bahia e o segundo do sul da Bahia a So Paulo. Para a espcie do Caribe, foi mantida e reforada a hiptese de quatro estoques sugerida pela FAO (Norte, Sul, Centro-Norte e Centro-Sul).

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A prevalncia de obesidade infantil vem crescendo em todo o mundo e est associada com aumento da morbimortalidade por doenas cardiovasculares na vida adulta. A obesidade na infncia, somada s alteraes no metabolismo glicmico e lipdico e ao aumento do estresse oxidativo e estado inflamatrio contribuem para o aumento da espessura do complexo mdio-intimal da cartida (carotid artery intima-medial thickness - cIMT) em tenra idade, possibilitando o desenvolvimento precoce do processo aterosclertico. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a cIMT, os indicadores do metabolismo glicdico e lipdico, o estado oxidativo e antioxidante, a composio corporal e o consumo alimentar em crianas pr-pberes obesas e eutrficas e determinar as inter-relaes entre as variveis. Foram medidos massa corporal total (MCT), estatura (E), circunferncia da cintura (CC); glicemia, insulina, colesterol total (CT), lipoprotena de baixa densidade (LDL-colesterol), lipoprotena de alta densidade (HDL-colesterol), cido rico, protena C-reativa ultra-sensvel (PCR-us) e capacidade antioxidante (DPPH) sanguneos; cIMT (USG, General Eletric); consumo alimentar (3 recordatrios de 24 h) para anlise de macronutrientes e cidos graxos. Foram, ainda, calculados o ndice de massa corporal por idade (IMC/I) e HOMA-IR. O grupo de crianas obesas (n = 30) apresentava IMC/I acima do p97 (WHO, 2007) cujos dados foram comparados com os de um grupo controle (n = 25), composto por crianas eutrficas, da mesma faixa etria. As anlises estatsticas acompanharam as caractersticas da amostra para dados no-paramtricos, com graus de significncia de p < 0,05. A idade das crianas, em mdia, foi de 7,8 1,3 anos. A comparao dos indicadores entre os grupos mostrou valores significativamente maiores de MCT, IMC/I, CC, consumo calrico e de carboidratos, CT, LDL-colesterol, insulina, HOMA-IR, cido rico, PCR-us e cIMT no grupo de crianas obesas. Foram encontradas associaes positivas da cIMT com MCT, IMC/I e CC. Essa ltima associou-se positivamente com cido rico, insulina e HOMA-IR. A PCR-us mostrou associao positiva com MCT, IMC/I, CC, cido rico, insulina e HOMA-IR. Os resultados analisados nos permitem concluir que as crianas obesas apresentaram maior massa adiposa abdominal, maior consumo energtico, proveniente de carboidratos e valores maiores dos fatores de risco para doenas cardiovasculares do que seus pares eutrficos. Nossos resultados analisados em conjunto, mostram que a obesidade infantil acarreta danos cardiometablicos que podero causar prejuzos a sade na vida adulta. O processo de aterosclerose precoce sofre influncia da massa de gordura total e abdominal, a qual est diretamente relacionada resistncia insulina, ao estado inflamatrio e antioxidante. O conhecimento dos fatores de risco desta populao dever embasar estratgias de tratamento com o objetivo de reduzir a morbimortalidade por doenas cardiovasculares na idade adulta.

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Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos da telmisartana (agonista PPAR-gama parcial), losartana (puro bloqueador do receptor AT1 da angiotensina II) e rosiglitazona (agonista PPAR-gama) em modelo experimental de sndrome metablica. Os alvos do estudo foram a presso arterial, metabolismo de carboidratos, resistncia insulnica, inflamao, tecido adiposo e fgado. Camundongos C57BL/6 (a partir de 3 meses de idade) foram alimentados com dieta padro (SC, n = 10) ou dieta hiperlipdica rica em sal (HFHS, n = 40) por 12 semanas. Aps esse tempo, os animais do grupo HFHS foram subdivididos em 4 grupos (n = 10): HFHS (sem tratamento), ROSI (HFHS tratado com rosiglitazona), TELM (HFHS tratado com telmisartana) e LOS (HFHS tratado com losartana) por 5 semanas. O grupo HFHS apresentou um significante ganho de peso e aumento da presso arterial sistlica, hiperinsulinemia com resistncia insulnica, hiperleptinemia, hipertrofia de adipcitos bem como um quadro de esteatose heptica e nveis aumentados da citocina inflamatria interleucina-6 (IL-6). Os animais tratados com telmisartana chegou ao final do experimento com massa corporal similar ao grupo SC, com reverso do quadro de resistncia insulnica, com presso arterial normal, adipcitos de tamanho normal e sem apresentar esteatose heptica. Alm disso, o tratamento com telmisartana aumentou a expresso de PPAR&#947; e adiponectina no tecido adiposo epididimal. A expresso da protena desacopladora-1 (UCP-1) no tecido adiposo branco (TAB) tambm foi aumentada. O tratamento com losartana diminuiu a presso arterial para valores normais, porm com menores efeitos nos parmetros metablicos dos animais. O presente modelo experimental de ganho de peso e hipertenso induzidos por dieta mimetiza a sndrome metablica humana. Neste modelo, a telmisartana aumentou a expresso de UCP-1 no TAB, preveniu o ganho de peso e melhorou a sensibilidade insulina e a esteatose heptica dos camundongos C57BL/6, provavelmente devido ativao PPAR-gama.

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A formao de sujeitos cooperativos uma demanda da sociedade contempornea, que o Colgio Pedro II assumiu como compromisso em seu Projeto Poltico-Pedaggico, ao afirmar o aluno que pretende formar: cidados crticos, orientados para a cooperao igualitria, tica, mais fraterna e solidria. O modo como se investe na formao do sujeito cooperativo, nas prticas cotidianas do Colgio Pedro II, o objeto deste estudo. O objetivo analisar a formao do cidado cooperativo, como um processo de produo de subjetividades, que tem incio nas lgicas que circulam em nossa sociedade. O objetivo especfico investigar o lugar que a formao do sujeito cooperativo ocupa nas prticas de docentes e gestores do Colgio Pedro II, e em que medida elas so direcionadas pelas polticas pblicas, como os Parmetros Curriculares Nacionais, e pelo Projeto Poltico Pedaggico, do Colgio. A pesquisa se concentrou no Pedrinho, na Unidade So Cristvo I, no perodo posterior elaborao e publicao do atual Projeto Poltico Pedaggico, embora no seja possvel descartar a histria do Colgio, na busca de elementos que expliquem a realidade atual. A construo do campo de investigao se deu a partir da anlise de documentos do Colgio, dos registros de oficinas de Jogos Cooperativos, reunies pedaggicas e administrativas, bem como entrevistas com docentes que representaram a Unidade So Cristvo I, na Congregao do CP II. Ao final, foi possvel perceber que so mltiplos os caminhos, entre o documento e o investimento na formao do sujeito cooperativo, entre outros motivos porque so muitos os sentidos dados ao termo cooperao. Alem disso, h pelo menos, dois movimentos. Um que busca a orientao da conduta, a governamentalidade, pela atualizao dos mecanismos disciplinares e de controle, utilizados desde a fundao do Imperial Colgio de Pedro II. Outro movimento busca produzir uma linha de fuga, uma alternativa, no Pedrinho, s relaes competitivas e individualistas produzidas pela lgica capitalista, em nossa sociedade, e estabelecidas h quase trs sculos no Colgio Pedro II. As polticas pblicas de currculo produziram prticas pedaggicas, discursivas e no discursivas, no cotidiano escolar, e algumas dessas prticas podem contribuir para a produo de subjetividades cooperativas, mesmo que este no seja o foco da ao docente. Mas, sem dvida, alguns docentes e gestores esto investindo na formao de cidados cooperativos, seja pensando em alunos e trabalhadores virtuosos ou apenas em pessoas mais felizes. Ainda h espao para a produo de singularidades, na microfsica do cotidiano.

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Vestidas de azul e branco, de saia plissada xadrez, de minissaia jeans, meias , sapato boneca ou tnis, as colegiais transitam no imaginrio social (nacional) com, no mnimo, cinco dcadas de existncia como clich sexual, esteretipo revisitado e diludo na bacia semntica da imaginao ertica de nossa contemporaneidade. Neste trabalho, as colegiais podem ser ninfetas, adolescentes, estudantes do ensino secundário ou universitrias, alunas de internatos, normalistas dos intitutos de educao e at prostitutas disfaradas. A nossa proposta ser analisar a representao ficcional da colegial principalmente em textos e imagens das Histrias em Quadrinhos adultas nacionais, focando seu registro em uma dimenso pornogrfica. A anlise das fontes documentais que utilizaremos Quadrinhos adultos de diversos autores dos anos de 1950 e 60, e que reapareceram nos anos 1980 e 1990 ser tecida aqui de forma a apontar ilhas de edio da imaginao sexual masculina brasileira; atravs de uma anlise psicolgica, histrica e cultural do imaginrio social que as configurou e que paralelamente foi configurado por elas. Esta anlise abranger tanto os contedos das histrias em quadrinhos adultas, a mensagem visual contida neles, quanto os discursos exteriores com os quais as mensagens desses quadrinho se articulam. Ainda nos dias de hoje, altamente erotizadas nas diversas esferas sociais: quer na vida real, quer na ficcional, seja na tev, na msica ou no cinema, nas revistas, em filmes porns ou no, as colegiais figuram como arqutipo da jovem inocente e sedutora que tem algo a aprender ou a ensinar - com o desejo masculino... A compreenso deste processo o mote para o desenvolvimento desta pesquisa.