999 resultados para Memória Aspectos sociais


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Esta dissertao teve o objetivo de investigar como a formalizao das polticas de proteo social via programas e projetos socioeducativos se articulam com a educao escolarizada. Realiza uma discusso conceitual acerca das polticas de proteo social e vulnerabilidade e risco social a partir de aspectos histricos situando-as na lgica societria das desigualdades e complexificaes das refraes da questo social do modelo capitalista de produo e reproduo social, sobretudo no contexto das reformas do Estado brasileiro enquanto demanda dos ajustes neoliberais. O lcus da pesquisa foi uma escola da rede pblica municipal de Serra/ES. As investigaes foram realizadas em duas etapas. A primeira constituiu-se de um estudo exploratrio de carter qualitativo. Por meio das anlises abstradas dessa fase, foi realizado um estudo de caso como segunda etapa da pesquisa. Os instrumentos utilizados, anlise de documentos, observao participante e entrevistas, evidenciam que os programas e projetos socioeducativos desenvolvidos no espao escolar visando a uma suposta proteo social, no guardam relao concreta com a melhoria dos processos de aprendizagem dos alunos, logo, seus efeitos na vida escolar desses alunos no foram evidenciados. Verificou-se ainda profunda desarticulao entre as propostas pedaggicas da escola e dos docentes com os programas e projetos investigados. A partir dos dados da pesquisa, pudemos ainda constatar que tais programas e projetos adentram o espao escolar por meio de demandas externas envolvendo a Secretaria Municipal de Educao e a iniciativa privada. Conclumos que a proteo social no espao escolar via programas e projetos socioeducativos necessita voltar-se articulao com polticas pblicas que ultrapassem os muros da escola e que de fato garantam o acesso a bens materiais e simblicos com vista melhoria das condies de vida material e sociocultural dos alunos a quem so destinados e, consequentemente, a melhoria da qualidade da educao escolarizada.

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O desenvolvimento socioeconmico pode ser mais ou menos desigual de acordo com as caractersticas de cada populao e governos e pesquisadores do Esprito Santo tm dado ateno especial para estes estudos. Na temtica de vulnerabilidade social, a falta de definio de qual grupamento populacional considerado socialmente vulnervel faz com que as polticas pblicas do estado percam focalizao. Assim, nesta pesquisa foi elaborado o ndice de Vulnerabilidade Social do Esprito Santo (IVES), um ndice sinttico composto por quatro dimenses (educao; empregabilidade, alocao do tempo e renda; infraestrutura domiciliar; composio familiar e mortalidade), para cada municpio do estado. Partindo de um mtodo de clustering foram criadas escalas para anlise do ndice (baixa, mdia, alta e muito alta) e os resultados apontaram para uma vulnerabilidade social mdia no estado, sendo a dimenso de empregabilidade, alocao do tempo e renda a que merece mais ateno das polticas, onde mais de 90% dos municpios possuem vulnerabilidade social muito alta.

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Visando a proteo da propriedade industrial advinda de uma regio demarcada, surgiu a Indicao Geogrfica (IG). O registro da IG conferido aos produtos ou servios caractersticos de seu local de origem, apresentando qualidades nicas em funo dos recursos naturais. Alm disso, a IG responsvel por distinguir estes produtos em relao aos disponveis no mercado. Neste contexto, entidades como Sebrae, MAPA e INPI, tm promovido aes estratgicas com o objetivo de apoiar a proteo do saber fazer e consequentemente, os produtos tradicionais das regies. Tais entidades so responsveis por promover a sustentabilidade do processo juntos aos produtores, assim como disseminar o selo para os consumidores. Assim, iniciativas como esta precisam ser apoiadas a fim de entregar resultados significativos para o desenvolvimento das regies e seus respectivos produtos com o selo de IG. O Plano de Apoio Gesto da Indicao Geogrfica desenvolvido pelo Sebrae/ES tem trs pilares: melhoria do processo de produo, promoo do produto e a sustentabilidade do processo. A presente pesquisa, baseando-se nas teorias sobre estratgia e implementao de estratgias, analisa os fatores intervenientes que contribuem para o sucesso da implementao do Plano de Apoio Gesto da indicao geogrfica das Panelas de Barro de Goiabeiras, bairro do municpio de Vitria, capital do Esprito Santo. A pesquisa um estudo de caso de natureza qualitativa, exploratria e descritiva ex-post-facto. Os dados foram coletados nos documentos (plano de ao do Sebrae/ES, Livro dos Saberes e relatrios desenvolvidos por consultores especializados) e por meio de entrevistas com seis agentes de polticas pblicas e cinco paneleiras, envolvidos na elaborao e implementao do plano de ao. Para a anlise dos dados, adotou-se a metodologia de anlise de contedo com index definido a posteriori. Do Plano de Apoio Gesto da IG das Paneleiras de Goiabeiras, foram agrupadas trs aes estratgicas buscando identificar em que medida os fatores intervenientes afetaram a implementao de cada ao estudada: Ao1: fortalecimento dos aspectos culturais do produto, Ao 2: fortalecimento dos aspectos sociais do produto e Ao 3: fortalecimento dos aspectos econmicos associados diferenciao por IG. Os resultados mostraram que na Ao 1 o fator interveniente liderana superou as expectativas na implementao das estratgias. J os aspectos polticos, o acompanhamento de resultados e a estrutura organizacional desenvolveram as aes conforme o planejado, enquanto os fatores intervenientes cultura e clareza nas estratgias apresentaram oportunidades de melhorias. Na Ao 2 somente os fatores intervenientes recursos, cultura e clareza nas estratgias apresentaram-se de acordo com o proposto, enquanto a liderana e a estrutura organizacional mostraram-se como pontos de oportunidades de melhoria. Por fim, na Ao 3 nenhum fator interveniente foi destaque como uma oportunidade de melhoria. A estrutura organizacional e os aspectos polticos apresentaram-se de acordo, enquanto os recursos e a liderana superaram as expectativas.

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A adoo da ao afirmativa denominada cotas nas universidades federais - reserva de vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino mdio em escolas pblicas - continua sendo polmica, mesmo aps a sano da Lei n.12.711 de 2012, o que torna oportuna a contribuio aos estudos a respeito da utilizao desse sistema nas universidades pblicas brasileiras. Este trabalho teve por objetivo estudar o desempenho acadmico de alunos cotistas do Centro de Cincias Jurdicas e Econmicas e do Centro Tecnolgico da Universidade Federal do Esprito Santo UFES, no perodo de 2008 a 2013, considerando as duas entradas anuais nos referidos cursos. O presente estudo analisou o aproveitamento acadmico dos alunos de 15 cursos de graduao ofertados pelos Centros nominados buscando saber em quais cursos e disciplinas existem diferenas significativas de desempenho, a partir do coeficiente de rendimento acadmico (CRA) e da mdia final das disciplinas cursadas por alunos cotistas e no cotistas, visando a propor aes institucionais para a reduo dessas diferenas. Na pesquisa, de carter quantitativo, utilizou-se o mtodo estatstico de anlise de varincia ANOVA. A partir das anlises realizadas foi possvel inferir a existncia de diferenas de rendimento nos cursos de engenharia,principalmente em disciplinas de clculo e lgebra. O curso de Direito, por sua vez, apresentou diferena significativa de desempenho, no obstante as mdias no estarem abaixo do ndice necessrio para a aprovao. Quando a comparao feita considerando o sexo, verificou-se no curso de Cincias Econmicas e Cincias da Computao uma disparidade significativa de rendimento em favor dos alunos do sexo feminino cotistas em detrimento dos no cotistas do mesmo sexo.

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Organizadores, Winifred Knox, Aline Trigueiro.

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Esta pesquisa investiga a relao entre os repertrios de ao coletiva adotados por organizaes de movimentos sociais e a efetividade das instituies participativas (IPs) que tratam das polticas de comunicaes no Brasil, ou seja, o Conselho de Comunicao Social do Congresso Nacional (CCS) e a 1 Conferncia Nacional de Comunicao (ConfeCom). A discusso gira em torno das aes implementadas pelo Coletivo Intervozes, organizao da sociedade civil que atua nos movimentos sociais em prol do direito comunicao e de sua democratizao. Nesse contexto, d-se nfase s aes por um novo marco legal e regulatrio das comunicaes, consideradas como resultado dos problemas de efetividade observados no CCS e na ConfeCom. O trabalho est dividido em quatro captulos. No primeiro, o destaque para o Coletivo Intervozes, sua histria, forma de organizao, alm de seus principais eixos de atuao e aes. No segundo, essencialmente terico, enfatizam-se as definies conceituais que envolvem os movimentos sociais e a mudana institucional. O captulo 3 dedicado anlise dos problemas de efetividade nas IPs atinentes rea de comunicaes e suas relaes com os repertrios de ao coletiva. Como variveis de anlise, utiliza-se o acesso/representao da sociedade civil e as funes atribudas s IPs. No ltimo captulo, analisa-se as caractersticas do movimento social que reivindica um novo marco legal e regulatrio das comunicaes e que surgiu como ao alternativa s IPs na defesa de mudanas institucionais para o setor. Como esta uma pesquisa qualitativa, as anlises foram feitas a partir de entrevistas semiestruturadas com membros do Coletivo Intervozes e especialistas da rea; de acesso a documentos pblicos produzidos pela organizao e a dados bibliogrficos, audiovisuais e sonoros referentes ao CCS e ConfeCom.

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Os aspectos sociais e ambientais so reconhecidos cada vez mais como estratgicos na organizao, na medida que constituem novas oportunidades de criao de valor mediante o desenvolvimento de vantagens competitivas capazes de diferenciar as empresas dos seus concorrentes actuais e potenciais. A adopo e o desenvolvimento de novas tecnologias, estratgias e instrumentos de gesto das questes sociais e ambientais parece ser hoje uma matria indiscutvel. No entanto, so vrias as dificuldades encontradas na quantificao econmica e financeira das polticas de desenvolvimento sustentvel, levando ao desenvolvimento ou adaptao de ferramentas de gesto, como o caso do Balanced Scorecard (BSC). Assim, no sentido de averiguarmos se as organizaes pblicas e privadas portuguesas incluem nos seus scorecards indicadores sociais e ambientais e se existe relao entre a utilizao do BSC e os sistemas de certificao ambiental enviamos um questionrio a 591 organizaes pblicas e 549 organizaes privadas portuguesas, com uma taxa de resposta de 31,3%. Os resultados obtidos permitem concluir que a maioria dos inquiridos inclui indicadores sociais e ambientais nos seus scorecards e que as empresas certificadas em termos ambientais utilizam mais o BSC do que as no certificadas.

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Os aspectos sociais e ambientais so reconhecidos cada vez mais como estratgicos na organizao, na medida que constituem novas oportunidades de criao de valor mediante o desenvolvimento de vantagens competitivas capazes de diferenciar as empresas dos seus concorrentes actuais e potenciais. A adopo e o desenvolvimento de novas tecnologias, estratgias e instrumentos de gesto das questes sociais e ambientais parece ser hoje uma matria indiscutvel. No entanto, so vrias as dificuldades encontradas na quantificao econmica e financeira das polticas de desenvolvimento sustentvel, levando ao desenvolvimento ou adaptao de ferramentas de gesto, como o caso do Balanced Scorecard (BSC).

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O artigo tem por objetivo analisar e refletir aspectos dos empreendimentos solidrios e de suas potencialidades econmicas e sociais. Para sua consecuo, optou-se por interpretar o processo organizativo de empreendimento solidrio tpico, levando-se em considerao suas caractersticas particulares, que extrapolam a questo econmica, adquirindo importante dimenso social e poltica. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de estudo de caso de natureza interpretativista, utilizando trs estratgias de coleta de dados: observao no participante, entrevistas e anlise de documentos. O empreendimento escolhido para estudo foi uma cooperativa de reciclveis formada por antigos catadores de rua. A anlise das informaes coletadas levou em considerao dois momentos especficos da experincia estudada: sua formao e dinmica organizacional. Concluiu-se que o caso apresenta insights e portas de entrada interessantes para se refletir os empreendimentos solidrios como arranjos organizacionais que no apenas inserem marginalizados na formalidade, mas que podem influenciar positivamente aspectos sociais e polticos da vida de seus trabalhadores, tornando-se mecanismos viveis de polticas pblicas para desenvolvimento local, caracterizado pela reduo da desigualdade e resgate da cidadania.

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Foi realizada em 1967 uma pesquisa sbre o ensino do contrle da fertilidade e de problemas populacionais em 42 escolas mdicas brasileiras. Verificou-se, que das 22 escolas mdicas que responderam ao questionrio, 14 ensinavam o contrle da fertilidade e 6 expressaram intersse em iniciar tal ensino. Grande intersse foi demonstrado nos aspectos sociais e demogrficos e grande nfase foi dada para a indicao do contrle da fertilidade nos casos de "enfermidade ou agravamentos fsicos", assim como para "problemas psiquitricos". A viabilidade de clinicas para o ensino aos estudantes de medicina em tcnicas contraceptivas foi em geral muito baixa. O uso de plulas anovulatrias e o mtodo do ritmo foram os contraceptivos preferidos para o ensino.

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Discute-se a determinao social da sade materno-infantil nas Amricas, a partir de inmeras publicaes e recomendaes oficiais. Observou-se que nem todos os estudos valorizam apropriadamente as variveis sociais e que muitos deles as consideram no mesmo nvel de importncia das variveis biolgicas. Como conseqncia, a compreenso final dos achados fica prejudicada e as concluses e recomendaes extradas ficam longe de tocar a raiz dos problemas. Diferentes variveis sociais (como escolaridade materna ou assistncia mdica) encontram-se freqentemente associadas com variveis biolgicas (como peso ao nascer ou estado nutricional). Esta associao, no entanto, pode no representar uma relao causai, mas to somente a ocorrncia simultnea de caractersticas pertencentes a uma nica classe social. Reitera-se a necessidade de estudos que reconheam as classes sociais e analisem os resultados sobre sade materno-infantil em relao s mesmas. Estes estudos provavelmente evidenciaro a importncia social da sade materno-infantil e evitaro as habituais diretrizes e recomendaes restritas ao plano puramente tcnico.

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Enquadramento - A reduzida adeso aos programas de Reabilitao Cardaca (RC) constitui um problema actual. Vrias investigaes debruaram-se sobre o estudo dos factores que, na opinio dos utentes, condicionam a sua adeso RC. No entanto, no se conhece a opinio dos profissionais em relao a esta questo. Objectivos - Identificar os factores que condicionam a adeso dos utentes componente de exerccio dos programas de RC, segundo a perspectiva dos fisioterapeutas que intervm nesta rea, e verificar se a percepo dos profissionais, relativamente a esses mesmos factores, depende das suas caractersticas pessoais, experincia profissional e fase de interveno; ou se est relacionada com a sua percepo do nvel de adeso dos utentes ou com o seu conceito de adeso. Metodologia - Procedeu-se a um estudo transversal, com uma amostra de 20 fisioterapeutas a desenvolver a sua actividade em RC, atravs da aplicao de um questionrio. Resultados - Os factores que reuniram maior consenso, enquanto condicionantes de adeso, foram os aspectos relacionados com os profissionais, com a patologia e com as caractersticas sociais dos utentes. Neste estudo as nicas correlaes estatisticamente significativas na populao referem-se s variveis: opinio relativa ao ndice Aspectos sociais e Percepo do nvel de adeso (correlao negativa modera) e ao ndice Aspectos relacionados com os profissionais e Conceito de adeso (correlao moderada). Concluso - Este estudo permitiu identificar os factores que, de acordo com a amostra, condicionam a adeso dos utentes componente de exerccio dos programas de RC. Porm, no permitiu verificar se as caractersticas dos elementos da amostra influenciaram as suas opes.

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Discutem-se as condies para emergncia e desenvolvimento de programas de sade infantil. Discorre-se sobre o conceito da criana, sade e servios de sade prevalente em determinados perodos histricos, assim como suas relaes com interesses poltico-econmicos dominantes nessas conjunturas, considerando-se os aspectos sociais do conhecimento.

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OBJETIVO: Analisar os sentidos atribudos voz por mulheres aps a menopausa. MTODOS: Foram coletados dados de 148 mulheres nos pronturios mdicos, entre fevereiro de 2000 e outubro de 2001, no Programa da Sade da Mulher no Climatrio, do ambulatrio de ginecologia de um hospital na cidade de Curitiba, Estado do Paran. Dentre a populao total foram selecionadas intencionalmente 30 mulheres entre 48 e 59 anos, que no se consideravam profissionais da voz, no mnimo h 12 meses em amenorria, e que foram entrevistadas com um roteiro temtico, constitudo de questes semi-estruturadas. Cada entrevista foi gravada e transcrita. A descrio, anlise e interpretao foram fundamentadas pelas representaes sociais, por meio do discurso do sujeito coletivo, com aproximaes hermenutica-dialtica. RESULTADOS: Os 27 discursos coletivos estruturados denotaram o relacionamento da voz s caractersticas biolgicas, psicolgicas e aspectos sociais do cotidiano, com a identificao de mudanas vocais no decorrer da vida. CONCLUSES: Foi possvel observar representaes sociais de natureza comunicacional e funcional, que salientaram a voz como elemento de constituio da identidade pessoal, concebida na pertinncia social. A pesquisa sugere novas investigaes fundamentadas nas cincias sociais, simultneas aos estudos epidemiolgicos, e a necessidade de se refletir sobre o processo de teraputica vocal aplicado sobre uma laringe mais vulnervel, alm de priorizar uma proposta de assistncia integral mulher no climatrio, com enfoque sobre a sade da voz.

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OBJETIVO: Analisar a qualidade de vida relacionada sade de pacientes com osteoporose e compar-la com a populao geral. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo transversal com 60 pacientes do sexo feminino no servio de reumatologia de um hospital universitrio na Espanha, de abril a outubro de 2003. Foi aplicado o questionrio Short Form-36, abordando dados demogrficos, caractersticas clnicas e dados sobre estilos de vida relacionados sade. As pacientes foram classificadas em grupos etrios. Foram utilizados os seguintes testes estatsticos: qui-quadrado, modelo linear geral, t de Student. RESULTADOS: As entrevistadas tinham idade mdia de 65,57 (DP: ±9,7 anos), e tempo de diagnstico mdio de 3,4±2,84 anos. As melhores pontuaes foram obtidas nas dimenses aspectos sociais (89), aspectos emocionais (72,2) e sade mental (63). As mais baixas foram em estado geral de sade (45,1), capacidade funcional (47,7), dor (52,3) e aspectos fsicos (59,9). As pontuaes mdias dos pacientes resultaram inferiores s pontuaes conhecidas da populao geral espanhola nas dimenses capacidade funcional, aspectos fsicos, dor e estado geral de sade. As mximas diferenas entre as pontuaes mdias do SF-36 dos pacientes e os valores populacionais espanhis correspondem ao grupo de idade de 55 a 64 anos. Nas demais dimenses do SF-36, as pontuaes foram inferiores ou similares aos valores populacionais espanhis. No se encontraram associaes significativas entre as dimenses do SF-36 estudadas e os dados clnicos, demogrficos e de estilos de vida analisados. CONCLUSES: Os pacientes apresentaram baixa qualidade de vida, sobretudo nas dimenses mais relevantes da enfermidade, quando comparada com valores da populao espanhola em geral. As reas fsicas foram as mais afetadas.