999 resultados para Meio Social
Resumo:
Introdução O comportamento alimentar do indivíduo resulta de decisões, conscientes ou não, relacionadas à cultura alimentar de sua região, à tradição alimentar de seu convívio social e às transformações decorridas do acesso à informação científica e popular. Objetivo Analisar a alimentação de adolescentes, residentes na região Norte do município de São José dos Campos (SP), na perspectiva da família. Materiais e métodos Estudo qualitativo, realizado em 2014 e 2015, com mães e adolescentes do 6o ano do ensino fundamental municipal. Dados sobre percepção, conhecimento, comportamento e barreiras para uma alimentação saudável dos adolescentes foram produzidos por meio de grupos focais. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com as mães dos estudantes para investigar aspectos sobre alimentação da família e relação com formação de práticas e comportamentos alimentares dos filhos. Os discursos foram registrados com auxílio de um gravador de voz, e transcritos posteriormente para análise, por meio da técnica de análise de conteúdo temática. Foram realizados 4 grupos focais com 6 estudantes cada, e 15 entrevistas com mães. Resultados e discussão Os discursos foram classificados em temas: comportamento alimentar, preferências alimentares e conhecimentos e crenças. Verificou-se que a alimentação dos adolescentes pode ser influenciada pelo comportamento alimentar dos pais. Mães e adolescentes percebemse conscientes e julgam sobre o que comem. Entretanto, a fala muitas vezes está distante da prática, seja por negligencia, dificuldade em perceber possibilidades de ação, questões emotivas ou pelo hábito formado, considerado a maior dificuldade para mudanças relacionadas à alimentação, tanto das mães quanto adolescentes. Possibilidades de soluções, quando referidas, eram por vezes permeadas por conflitos, causando insatisfação em mães e filhos. O contexto no qual esses individuos estão inseridos deve ser considerado, como o bairro e a escola, os quais contribuem para a determinação das escolhas alimentares. Conclusão a família exerce importante papel no comportamento alimentar de adolescentes, entretanto, a compreensão sobre o tema deve considerar, sobretudo, a cultura e o meio social em que a dinâmica familiar está contextualizada.
Resumo:
O projeto “Sénior-Ativo” resultou através da prática de um estágio académico como parte integrante do Mestrado em Actividade Física e Desporto, sendo dirigido para todos os adultos e idosos institucionalizados, primeiramente no Atalaia Living Care Center e em seguida no Centro Cultural e Desportivo de São José. Este projeto é considerado como relevante para a animação sociocultural desta população, visto constituir um meio social e educativo que trouxe soluções para alguns problemas, tais como o envelhecimento da população, o aumento da longevidade e o constante crescimento do tempo livre. A investigação realizada permitiu demonstrar que a criação e a implementação de sessões educativas nesta faixa etária é essencial para o fortalecimento e desenvolvimento das suas capacidades mentais, físicas e sociais. O projeto “Sénior-Ativo” teve como objetivos fundamentais o prolongamento do envelhecimento ativo, providenciar atividades físicas, cognitivas e de socialização e também momentos de lazer, convívio e boa disposição para todos os utentes, a partir da criação e implementação de atividades físicas, cognitivas, de expressão plástica e de expressão e comunicação, promotoras do desenvolvimento pessoal e social, lúdicas e comunitárias. Todas as sessões tiveram em consideração a educação não formal, para permitir às pessoas envolvidas nestas sessões uma aprendizagem mais acolhedora e significativa, tendo sido planeadas de acordo com os interesses, gostos, objetivos, motivações, histórias e experiencias de vida destes indivíduos. Durante este projeto, os adultos e os idosos participaram, através dos seus conhecimentos, competências e habilidades, em diversas tarefas, como por exemplo na conceção de objetos comemorativos de algum dia especial, em diálogos, debates, na discussão de receitas, nas reflexões, entre outras atividades.
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A linguagem é um meio de expressão e comunicação com os outros, esta pode ser verbal, gestual, escrita ou desenhada permitindo uma maior comunicação entre as pessoas que utilizam a mesma forma de comunicar. Cada criança é única, por isso o educador, num ambiente estimulante e facilitador deve permitir que a linguagem da criança brote naturalmente e a um ritmo próprio, devendo este ser respeitado pelo educador (Sim-Sim, 1998). Os adultos são o primeiro grupo social como qual as crianças têm o primeiro contacto com a linguagem e estes exercem uma enorme influência na aquisição da capacidade comunicativa linguística. Assim, para adquirir o seu próprio sistema linguístico, a criança tem de sentir a necessidade de comunicar com as pessoas do seu meio social (Sim-Sim, Silva & Nunes, 2008). Ao ter por base o objetivo do estudo, saber qual a opinião dos pais e técnicos de educação responsáveis de sala (educadora de infância e auxiliar de ação educativa) sobre a aquisição da linguagem das crianças em creche construiu-se um estudo de natureza qualitativa e de caráter exploratório, aplicando técnicas de inquérito por questionário (Inventários do desenvolvimento comunicativo MacArthur) e os planos individuais de cada criança (ISS, 2010). A maioria dos resultados dos questionários preenchidos pelos pais e técnicos de educação coincide, ou seja, muitas das palavras que as crianças pronunciam referidas pelos pais e técnicos de educação são idênticas, porém surgem outras palavras que não coincidem podendo dever-se ao contexto/situação em que a criança se insere no momento. Como projetos futuros, propõe-se a realização dos questionários na sua amplitude (primeira e segunda escala MacArthur) em todas as salas de creche de forma avaliar e adaptar estratégias a desenvolver a aquisição da linguagem.
ERVING GOFFMAN, AS INTERAÇÕES NO COTIDIANO ESCOLAR, DESVENDANDO O ESTIGMA DENTRO DA INCLUSÃO ESCOLAR
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As pessoas com deficiências são excluídas da sociedade devido à marca negativa de descrédito recebida pelo meio social - por sua aparência ou seu modo de ser diferentes - que os coloca fora da norma classificando-os como seres desviantes. No cotidiano escolar essas marcas se afirmam e se reproduzem, não promovendo às pessoas com deficiências uma superação desse estigma. A pesquisa visa analisar como o estigma incorporado pelos alunos com deficiências influencia no processo de interação e inclusão escolar, de forma a estudar indícios de como se desenvolve o processo de estigmatização no cotidiano escolar sob a luz dos pensamentos de Erving Goffman. O presente estudo utiliza-se uma revisão de literatura especifica do tema, fundamentada nos estudos de Erving Goffman, conjuntamente à pesquisa empírica baseada na etnografia vivenciada pelo autor em seus estudos de comunidade, foram utilizadas como estratégias de pesquisa, entrevistas com três professores e observações registradas por meio de de observação de cenas do cotidiano escolar de ´duas escolas públicas do estado de SPSão Paulo . No capítulo 1 buscamos entender os constructos de Goffman principalmente por meio de sua trajetória acadêmica, no capítulo 2 o trabalho centrou-se na compreensão da interação social e principalmente na questão definida pelo autor como ordem da interação, em queentende-se que as pessoas são autores dentro de um palco social, no capítulo 3. a pesquisa aborda o termo estigma e explica sua influência na interação e no avanço das pessoas com deficiência. Por fim, o trabalho se encerra no capítulo .4 apresentando a análise das entrevistas e dos registros das cenas do cotidiano escolar. As cenas selecionadas apresentam os atores envolvidos, o cenário, e o enredo das interações, identificando as estratégias do estigma incorporado pelos alunos com deficiência e buscando ligações com as políticas inclusivas e as escolas brasileira. A pesquisa identificou que a escola, como meio de socialização e criação de saberes, possui um papel importante neste processo de mudança, apesar de muitas vezes reproduzir o estigma social. Observamos então que a escola pode auxiliar na mudança do olhar que exclui, à maneira que mostra algumas máscaras do social e da própria inclusão; no entanto é importante salientar que sua renovação e de seus agentes sociais deve valorizar as diferenças para construção de novos conhecimentos.(AU)
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Para atingir os objetivos propostos, ou seja, levantar e descrever indicadores socioculturais de uma amostra de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e descrever características psicológicas e de personalidade dos adolescentes infratores, num estudo que pesquisou adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. O trabalho foi realizado em duas as etapas: na primeira, os 47 adolescentes participaram de uma entrevista semidirigida; na segunda, dez desses adolescentes foram selecionados e submetidos a um instrumento projetivo para investigação de aspectos da personalidade: o “desenho da Figura Humana” de Machower, adaptado por Van Kolck (1956; 1984). A discussão teórica dos resultados baseou-se numa abordagem psicanalítica pós-freudiana para a compreensão da adolescência tanto como fase do desenvolvimento humano como dos comportamentos antissociais. Os resultados do estudo corroboraram a teoria advinda da literatura psicológica que aborda padrões comuns no período da adolescência, fase em que ocorre um complexo de fatores individuais da maturidade biológica associados ao meio social/cultural e que, por sua vez, estabelecem relações com as instâncias psicológicas ou psíquicas do sujeito junto com as características específicas de cada indivíduo. Na busca da compreensão desses padrões comuns da amostra dos adolescentes infratores utilizados no presente estudo, foram levantados dados do perfil psicossocial, cultural e demográfico; dos aspectos psicossociais e aspectos psicodinâmicos e de características de personalidade. A título de conclusão, o estudo destacou a problemática do adolescente em conflito com a lei, associada às questões sociais, de saúde mental, além do desenvolvimento psíquico, sinalizando a necessidade de ações psicoprofiláticas voltadas para população infantil, jovem, agrupamentos familiares e para a comunidade que representa seu entorno.
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O projeto “Sénior-Ativo” resultou através da prática de um estágio académico como parte integrante do Mestrado em Actividade Física e Desporto, sendo dirigido para todos os adultos e idosos institucionalizados, primeiramente no Atalaia Living Care Center e em seguida no Centro Cultural e Desportivo de São José. Este projeto é considerado como relevante para a animação sociocultural desta população, visto constituir um meio social e educativo que trouxe soluções para alguns problemas, tais como o envelhecimento da população, o aumento da longevidade e o constante crescimento do tempo livre. A investigação realizada permitiu demonstrar que a criação e a implementação de sessões educativas nesta faixa etária é essencial para o fortalecimento e desenvolvimento das suas capacidades mentais, físicas e sociais. O projeto “Sénior-Ativo” teve como objetivos fundamentais o prolongamento do envelhecimento ativo, providenciar atividades físicas, cognitivas e de socialização e também momentos de lazer, convívio e boa disposição para todos os utentes, a partir da criação e implementação de atividades físicas, cognitivas, de expressão plástica e de expressão e comunicação, promotoras do desenvolvimento pessoal e social, lúdicas e comunitárias. Todas as sessões tiveram em consideração a educação não formal, para permitir às pessoas envolvidas nestas sessões uma aprendizagem mais acolhedora e significativa, tendo sido planeadas de acordo com os interesses, gostos, objetivos, motivações, histórias e experiencias de vida destes indivíduos. Durante este projeto, os adultos e os idosos participaram, através dos seus conhecimentos, competências e habilidades, em diversas tarefas, como por exemplo na conceção de objetos comemorativos de algum dia especial, em diálogos, debates, na discussão de receitas, nas reflexões, entre outras atividades.
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In recent decades, the debate surrounding the consequences of the HIV has passed by great changes. Earlier, prevention campaigns focused risk groups then risk behaviors and ultimately vulnerability. Furthermore, over the years, the dimensions of HIV that emerged in the social environment are these: internalization, heterosexualization, impoverishment and feminization. Based on these contexts, the composition of this study comprises two papers: the former has the overall objective to analyze the epidemiology and incidence of HIV in Brazilian regions in the period from 1980 to 2012; the latter, it aims to find out whether there is the relationship among safe practices, knowledge and perception of women residents in Manaus and Boa Vista cities on the infection by HIV. In paper 1, it was used information from the Health Ministry, as a data source. Besides, it was developed an exploratory and spatial analysis of incidence rates and relative proportion of notified cases. In paper 2, was used as a source of data, the research "Evaluating the process of spatial and epidemic diffusion of HIV in the federal units of Brazil-Northern Region" in 2008. Furthermore, Statistical Techniques of Cluster Analysis, Analysis of Variance, Chi-Square and Logistic Regression were applied. In this paper, it was found that, in Brazilian Regions, the prevalence of reported cases occurred among heterosexuals in men 20-40 year age group and residing in metropolitan areas. It was observed a significant spatial correlation of the incidence rate of reported cases of HIV. It was also noted by the results that have good knowledge and awareness about HIV does not imply, essentially, in a safe sexual intercourse. These results have shown the need public policies geared to the guiding of society, based in educational strategies aiming both information about the virus and its prevention, as well as public awareness for safe sex practices or in stable or not intercourses
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Hoje é indiscutível a necessidade de as organizações incorporarem o desenvolvimento sustentável ou, pelo menos, minimizarem os impactos causados no desenvolvimento de seu processo produtivo. É vital, para as organizações, a realização de ações que evidenciem a sua parcela de contribuição para com o meio social. Diante disso, as estratégias de marketing nas organizações vêm procurando desenvolver ações voltadas à satisfação de seus clientes, despertando novos desejos nas necessidades já existentes e atendendo-os com o maior nível de qualidade possível em todos os processos. Entretanto, isto não tem sido o suficiente, pois os consumidores têm exigido mais: querem organizações comprometidas com o bem-estar social da sociedade. Com a acirrada concorrência no mercado, as organizações buscam diferenciais essenciais que garantam a sua vantagem competitiva sobre as demais organizações. Tendo em vista tal cenário, a administração conta com uma ferramenta que traz benefícios a todos os envolvidos no processo, que é o Marketing Societal, em que a organização investe no social, provisionando um retorno de resultados para a organização.
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A toxicodependência tem sido, desde há décadas, um dos mais graves problemas sociais, apesar dos múltiplos esforços – entre os quais se pretendeu integrar a presente investigação – tendentes a reverter a situação. Defendendo a centralidade na pessoa como a abordagem mais correcta e eficaz, baseámos o nosso estudo nas perdas decorrentes do consumo de drogas. Pretendeu-se identificar e analisar as perdas no indivíduo, no seu meio social, assim como, compreender a percepção das perdas e o seu impacto na motivação para o tratamento. Ainda como objectivo, mas secundário, o estudo pretendeu identificar o papel do Assistente Social na reinserção social do toxicodependente no contexto da equipa multidisciplinar. Seguindo uma lógica abdutiva e tomando em consideração que a escolha do campo empírico incidisse num observatório capaz de responder às exigências da investigação, estudámos os percursos de vida de seis residentes da Comunidade Terapêutica Nova Fronteira e de quatro indivíduos frequentadores do grupo de auto-ajuda Narcóticos Anónimos, aos quais efectuámos entrevistas semi-estruturadas e de tipo compreensivo. Para complementar os dados recolhidos, entrevistámos duas técnicas especialistas no tratamento de toxicodependentes. Os resultados obtidos permitem afirmar que os toxicodependentes em recuperação conseguem percepcionar algumas das perdas sofridas. Concluímos, também, que o toxicodependente só encontra motivação para o tratamento quando a consciência da(s) perda(s) sofrida(s) é de tal maneira dolorosa que não lhe deixa alternativas. Relativamente à dimensão da reinserção social, os dados recolhidos não permitem tirar conclusões definitivas. Apenas que, no ciclo vicioso do tratamento/recaída, o processo de reinserção se apresenta descontínuo e fragmentado.
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Este trabalho objetivou uma reflexão sobre a ação mediadora no processo de ensino-aprendizagem da leitura, por mim vivenciada no Núcleo de Educação Infantil (NEI/UFRN) junto a crianças de 6/7 anos, tendo como proposta explicitar os elementos orientadores necessários a esse processo, que se traduzam como referência a outras práticas educativas. Sua realização pressupôs as seguintes questões: que conteúdos estão envolvidos no ensinoaprendizado da leitura? Como os alunos aprendem a ler? Que tarefas são instrumentais no ensino e aprendizado da leitura? Nele foi adotada a concepção de leitura enquanto atribuição de significados a um texto escrito através do processo interativo entre leitor e texto, guiado pelos objetivos/finalidades deste leitor. Adotou os princípios metodológicos da abordagem qualitativa, entre cujas características salienta-se a primazia do interesse pelo processo do que simplesmente pelos resultados ou produto. Seus resultados evidenciaram que a leitura, enquanto prática cultural, pode ser aprendida na escola infantil, espaço de apropriação de saberes mediados pela cultura. Constatou-se que, a exemplo das demais aprendizagens, o aprendizado da leitura implica numa atividade mediada em que o professor, administrando e organizando o meio social educativo, cria espaços de diálogo para as muitas vozes presentes nesse meio. Gera, desse modo, um contexto polifônico, dialógico e de alteridade pela ação de planejar/avaliar/replanejar a sua atuação e a de seus alunos. A relevância deste estudo concerne à intenção de socializar uma vivência, cuja tônica é a reflexão sobre a leitura enquanto prática cultural e as estratégias de ensinar e aprender a ser leitor.
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Este trabalho objetivou uma reflexão sobre a ação mediadora no processo de ensino-aprendizagem da leitura, por mim vivenciada no Núcleo de Educação Infantil (NEI/UFRN) junto a crianças de 6/7 anos, tendo como proposta explicitar os elementos orientadores necessários a esse processo, que se traduzam como referência a outras práticas educativas. Sua realização pressupôs as seguintes questões: que conteúdos estão envolvidos no ensinoaprendizado da leitura? Como os alunos aprendem a ler? Que tarefas são instrumentais no ensino e aprendizado da leitura? Nele foi adotada a concepção de leitura enquanto atribuição de significados a um texto escrito através do processo interativo entre leitor e texto, guiado pelos objetivos/finalidades deste leitor. Adotou os princípios metodológicos da abordagem qualitativa, entre cujas características salienta-se a primazia do interesse pelo processo do que simplesmente pelos resultados ou produto. Seus resultados evidenciaram que a leitura, enquanto prática cultural, pode ser aprendida na escola infantil, espaço de apropriação de saberes mediados pela cultura. Constatou-se que, a exemplo das demais aprendizagens, o aprendizado da leitura implica numa atividade mediada em que o professor, administrando e organizando o meio social educativo, cria espaços de diálogo para as muitas vozes presentes nesse meio. Gera, desse modo, um contexto polifônico, dialógico e de alteridade pela ação de planejar/avaliar/replanejar a sua atuação e a de seus alunos. A relevância deste estudo concerne à intenção de socializar uma vivência, cuja tônica é a reflexão sobre a leitura enquanto prática cultural e as estratégias de ensinar e aprender a ser leitor.
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, 2016.
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É inegável a importância estratégica do conhecimento, como fonte de informações sistematizadas para a organização planejada do espaço geográfico. O conjunto de informações contemplando as características do meio biofísico (sistema ambiental) e do meio social (sistema social) tem por finalidade auxiliar no desenvolvimento harmonioso entre ambos e possibilitar a identificação da existência de possíveis antagonismos (conflitos) contribuindo na possibilidade da adoção de medidas mitigadoras. Desta forma o objetivo deste trabalho é coletar, organizar e espacializar dados e informações utilizando técnicas e métodos relacionados ao geoprocessamento e sensoriamento remoto contemplando aspectos sócio-ambientais tomando como recorte espacial os limites estabelecidos para a delimitação das microrregiões do estado do Paraná. Justifica-se esta organização espacial de elementos e fenômenos distribuídos por regiões delimitadas por fronteiras, compondo um conjunto de informações geográficas físicas e geopolíticas para compreensão das relações que se estabelecem nas regiões e suas delimitações. Este trabalho apresenta como resultados parciais a elaboração sistematizada de informações cartografadas e descritivas sobre aspectos físicos, sócio-ambientais e geopolíticos de microrregiões do Estado do Paraná. Assim ressalta-se a eficácia de análises geopolíticas e geoambientais baseadas na organização espacial de informações estratégicas através da organização de um banco de dados e da confecção da cartografia digital como subsídio para o planejamento e desenvolvimento regional do estado do Paraná, bem como fonte de informações técnicas e didáticas.
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A condição de saúde bucal constitui fator de grande interferência na qualidade de vida dos indivíduos. A cárie dental e a doença periodontal representam as doenças mais prevalentes na população brasileira e as maiores causas de perdas dentárias, consequência que mais oferece impactos na qualidade de vida dos indivíduos, em todas as dimensões, seja física, funcional, nutricional e até mesmo psicossocial. Investigando os determinantes dos problemas bucais, pudemos encontrar na literatura uma gama de trabalhos, que evidenciam a influência marcante dos fatores sociais, econômicos e culturais, na distribuição desigual dos problemas de saúde bucal na população, com maior prevalência de doenças bucais na população menos favorecida. O contexto em que se inserem os indivíduos revelou-se um grande modulador dos hábitos e estilos de vida, assim como da percepção e do cuidado das pessoas com a sua saúde bucal. E, por isso, passou a ser considerado um importante instrumento de discussão nas políticas públicas de saúde. Com relação às mudanças ocorridas na Odontologia, nas últimas décadas, a prevenção ganhou destaque e o indivíduo passou a ter mais acesso aos serviços públicos de promoção à saúde bucal, prevenção aos agravos, recuperação da saúde bucal e reabilitação, através da incorporação das equipes de saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família. Tais ações podem contribuir para a redução das desigualdades de acesso aos serviços de saúde bucal e das práticas mais radicais, bem como possibilitam a melhoria da condição de saúde bucal dos indivíduos, podendo, assim, contribuir para a melhora do nível de qualidade de vida da população.
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O objetivo do presente estudo foi conhecer e discutir as condições bucais dos idosos atendidos na Unidade Básica de Saúde, conhecer as necessidades bucais e de planejamento de ações dos serviços de saúde bucal. Foi realizada uma revisão bibliográfica que possibilitou conhecer o que já existe na literatura sobre o assunto e as diferentes formas de análise realizadas. Estudos mostram que apesar dos avanços do Sistema Único de Saúde (SUS), o acesso à atenção odontológica necessita ser ampliado para a população idosa nos Programas de Saúde da Família, com a inserção da reabilitação protética nos serviços e o desenvolvimento de programas de saúde bucal para acamados. Conclui-se quanto a necessidade de aumentar o acesso dos idosos a ações de promoção de saúde de forma a garantir o seu bem-estar, a melhoria na qualidade de vida e da auto-estima, melhorando a mastigação, estética, além de contribuir para sua integração no meio social.