897 resultados para Mandibular fractures


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Embora a cirurgia de avanço mandibular seja considerada um procedimento altamente estável, existem algumas preocupações clínicas em relação a mudanças nos côndilos e nos segmentos proximais, que podem levar a recidiva sagital e abertura de mordida. A avaliação dos resultados da cirurgia através de ferramentas de geração e superposição de modelos virtuais tridimensionais (3D) permite a identificação e quantificação dos deslocamentos e remodelação óssea que podem ajudar a explicar as interações entre os componentes dentários, esqueléticos e de tecido mole que estão relacionados a resposta ao tratamento. Este estudo observacional prospectivo avaliou, através de tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT), mudanças na posição/remodelação 3D dos ramos mandibulares, côndilos e mento. Assim, exames CBCT de 27 pacientes foram adquiridos antes da cirurgia (T1), imediatamente após a cirurgia(T2), e 1 ano após a cirurgia(T3). Uma técnica automática de superposição na base do crânio foi utilizada para permitir a avaliação das mudanças ocorridas nas regiões anatômicas de interesse (RAI). Os deslocamentos foram visualizados e quantificados em mapas coloridos 3D através da ferramenta de linha de contorno (ISOLINE). Pelo teste t pareado compararam-se as mudanças entre T1-T2 e T2-T3. O coeficiente de correlação de Pearson verificou se os deslocamentos ocorridos nas RAI foram correlacionados entre si e entre os tempos de avaliação. O nível de significância foi determinado em 0,05. O avanço mandibular médio foi de 6,813,2mm em T2 e 6,363,41mm em T3 (p=0,13). Entre T2 e T3, a posição do mento variou positivamente (≥2mm) em 5 pacientes negativamente em 7. 12% dos pacientes sofreram recidivas ≥4mm. Para todas as outras RAI avaliadas, apenas a porção inferior dos ramos (lado direito - 2,342,35mm e lado esquerdo 2,972,71mm) sofreram deslocamentos médios >2mm com a cirurgia. No acompanhamento em longo prazo, esse deslocamento lateral da porção inferior dos ramos foi mantido (lado direito - 2,102,15mm, p=0,26; e lado esquerdo -2,762,80, p=0,46), bem como todos os outros deslocamentos observados (p>0,05). As mudanças na posição do mento foram correlacionadas a adaptações pós-cirúrgicas nos bordos posteriores dos ramos (esquerdo r=-0,73 e direito r=-0,68) e côndilos (esquerdo r=-0,53 e direito r=-0,46). Os deslocamentos médios sofridos pelas estruturas do lado esquerdo foram suavemente maiores do que no direito. Correlações dos deslocamentos ocorridos entre T1-T2 e T2-T3 mostraram que: os deslocamentos dos côndilos esquerdos com a cirurgia foram negativamente correlacionados às adaptações pós-cirúrgicas destes (r=-0,51); e que o deslocamento da porção superior do ramo esquerdo com a cirurgia foi correlacionado à adaptação pós-cirúrgica ocorrida nos bordos posteriores (r=0,39) e côndilos do mesmo lado (r=0,39). Pode-se concluir que: (1) os deslocamentos causados pela cirurgia foram de modo geral estáveis no acompanhamento de 1 ano, mas identificou-se uma considerável variação individual; (2) as mudanças pós-cirúrgicas na posição do mento foram correlacionadas a adaptações sofridas pelos côndilos e bordos posteriores dos ramos; e que (3) deslocamentos suavemente maiores causados pela cirurgia nas estruturas do lado esquerdo levaram a maiores adaptações pós-cirúrgicas no segmento proximal deste lado.

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Os objetivos deste estudo foram avaliar o efeito do aparelho de avanço mandibular (Twin block - TB) no volume das vias aéreas superiores, por meio de tomografia computadorizada cone beam (CBCT); analisar, por meio da polissonografia, as mudanças no índice de apneia e hipopneia (IAH) e índice de apneia por hora de sono (IA), saturação de oxi-hemoglobina e eficiência do sono; e correlacionar o volume na CBCT e as polissonografias. Dezesseis pacientes portadores de apneia obstrutiva do sono, idade média de 47,06 anos, participaram deste estudo prospectivo, com acompanhamento médio de 7 meses. Foram feitas polissonografias iniciais (T1) e de acompanhamento (T2) com o TB em posição, e CBCT sem e com TB em posição. A segmentação e obtenção dos volumes das vias aéreas superiores foram realizadas e utilizados os testes t de Student pareado, de Wilcoxon e o índice de correlação de Spearman, com 5% de significância. Os resultados das polissonografias mostraram diferenças estatisticamente significativas entre T1 e T2 apenas para IAH (p<0,05). Houve aumento do volume da via aérea superior com TB quando comparado com o volume sem TB (p<0,05). Foi possível estabelecer-se correlação positiva entre volume da via aérea superior sem TB e IAH e IA em T1 (p<0,05), mas não houve correlação entre o volume da via aérea com TB e índices polissonográficos em T2. Pode-se concluir que, houve aumento de volume da via aérea superior com o TB e houve redução do IAH em T2 porém, sem correlação entre estes dados.

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O objetivo deste trabalho foi desenvolver um estudo morfológico quantitativo e qualitativo da região da sínfise mandibular (SM), através da construção de modelos tridimensionais (3D) e avaliar o seu grau de associação com diferentes classificações de padrões faciais. Foram avaliados 61 crânios secos humanos de adultos jovens com oclusão normal, com idade entre 18 e 45 anos e dentadura completa. Tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de todos os crânios foram obtidas de forma padronizada. O padrão facial foi determinado por método antropométrico e cefalométrico. Utilizando o critério antropométrico, tomando como referência o índice facial (IF), o padrão facial foi classificado em: euriprósopo (≤84,9), mesoprósopo (85,0 - 89,9) e leptoprósopo (≥90,0). Pelo critério cefalométrico, o plano mandibular (FMA) determinou o padrão facial em curto (≤21,0), médio (21,1 - 29,0) e longo (≥29,1); e o índice de altura facial (IAF) classificou a face em hipodivergente (≥0,750), normal (0,749 - 0,650) e hiperdivergente (≤0,649). A construção de modelos 3D, representativos da região da SM, foi realizada com o auxílio do software ITK-SNAP. Os dentes presentes nesta região, incisivos, caninos e pré-molares inferiores, foram separados do modelo por técnica de segmentação semi-automática, seguida de refinamento manual. Em seguida, foram obtidos modelos 3D somente com o tecido ósseo, possibilitando a mensuraçãodo volume ósseo em mm3 (VOL) e da densidade radiográfica, pela média de intensidade dos voxels (Mvox). No programa Geomagic Studio 10 foi feita uma superposição anatômica dos modelos 3D em bestfit para estabelecer um plano de corte padronizado na linha média. Para cada sínfise foi medida a altura (Alt), a largura (Larg) e calculado o índice de proporção entre altura e largura (PAL). A avaliação da presença de defeitos alveolares foi feita diretamente na mandíbula,obtendo-se a média de todas as alturas ósseas alveolares (AltOss) e a média da dimensão das deiscências presentes (Medef). O índice de correlação intra-classe (ICC) com valores entre 0,923 a 0,994,indicou alta reprodutibilidade e confiabilidade das variáveis medidas. As diferenças entre os grupos, determinados pelas classificações do padrão facial (IF, FMA e IAF), foram avaliadas através da análise de variância (oneway ANOVA) seguida do teste post-hoc de Tukey. O grau de associação entre o padrão facial e as variáveis Vol, Mvox, PAL, Alt, Larg, AltOss e Medef foi avaliado pelo coeficiente de correlação de Pearson com um teste t para r. Os resultados indicaram ausência de diferença ou associação entre o volume, densidade radiográfica e presença de defeitos alveolares da SM e o padrão facial quando determinado pelo IF, FMA e IAF. Verificou-se tendência de SM mais longas nos indivíduos com face alongada, porém a largura não mostrou associação com o padrão facial. Estes resultados sugerem que as classificações utilizadas para determinar o padrão facial não representam satisfatoriamente o caráter 3D da face humana e não estão associadas com a morfologia da SM.

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In order to understand how mandibular structure differs among the Chinese cercopithecoids (Rhinopithecus, Trachypithecus and Macaca), particularly the uniqueness of the snub-nosed monkeys (Rhinopithecus), we analysed ten mandibular measurements by principal components analysis (PCA), and examined scaling patterns. The results provided by the PCA illustrated differences due to size among the cercopithecoids and the relationship between colobines (Trachypithecus and Rhinopithecus) and cercopithecines, in which macaques (Macaca) are included. Allometric analysis indicated that, biomechanically, there is not a marked difference between macaques and leaf-eating monkeys. This may be associated with the fact that both share some similar ecology and niches in south and southwest China. The snub-nosed monkeys exhibit a significantly more robust mandible, evident in the symphysis, corpus, condyle, and masticatory momentum arm. This supports the hypothesis, based on the study of dental structure, that Rhinopithecus is a unique group in Asian Old World monkeys (OWMs) and has developed some unique characteristics in order to adapt to the tough food available in the severe cold climate of the Plateaux of Qinghai-Tibet, Yun-Gui and Qingling in China.

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Recent field studies suggest that Macaca thibetana, a large endemic Chinese macaque, may be quite folivorous, distinguishing it from most other macaque species, which tend to be primarily frugivorous. To understand how this diet affects its masticatory system, we conducted a comparative morphometric study of mandibular dimensions. We took linear measurements from male and female mandibles of this species as well as four other macaques-M. fascicularis, M. nemestrina, M. arctoides, and M. assamensis-and four species of Presbytis-P. obscura, P. rubicunda, P. cristata, and P. phayrei-and subjected to them to a variety of analyses. Based on analyses of variances and discriminant analyses on each sex individually, the mandible of M. thibetana corresponds to expected patterns for folivorous primates with respect to its wide condyles and thick corpora: However, the height of the corpus and symphysis are lower, and the anteroposterior length of the condyle is longer than predicted for a folivore. In addition to interpretations specifically relating to M. thibetana, we also discuss the functional morphology of the other species in light of what is published about their diets.

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In order to clarify the degree to which mandibular variation among Chinese macaques results from functional adaptation and phylogenetic inertia, 13 mandibular variables were analyzed by bivariate and multivariate techniques. The results indicate, not surprisingly, that the main differences in the mandible are associated with size. The study further implies that the variation between species is not closely associated with differences in functional adaptation even though the dietary and related differences are large compared to the situation in other macaques. The great variety in diet and related factors among Chinese macaques may not have yet resulted in a significant variation in the mandible. This may be because their radiation in Asia, though involving considerably greater differences in habitat, climate, and so on, has occurred more recently than for other macaque species in Southeast Asia. Mandibular variation between these species, therefore, is likely to be more closely tied to their immediate prior phylogenetic history. For example, the two stump-tailed macaques are closely similar and are also closely similar to the Assam species. Function in the mandible in these species is quite different. The results, therefore, seem to support the hypothesis that these three macaque species should be placed in a single species-group (sinica) as proposed by Delson [1980], Pan [1998], and Pan et al. [1998]. (C) 2002 Wiley-Liss, Inc.

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The aim of this study was to conduct a systematic review to identify the randomized clinical studies that had investigated the following research question: Is the mandibular manipulation technique an effective and safe technique for the treatment of the temporomandibular joint disk displacement without reduction? the systematic search was conducted in the electronic databases: PubMed (Medical Publications), LILACS (Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences), EMBASE (Excerpta Medica Database), PEDro (Physiotherapy Evidence Database), BBO (Brazilian Library of Odontology), CENTRAL (Library Cochrane), and SciELO (Scientific Electronic Library Online). the abstracts of presentations in physical therapy meetings were manually selected, and the articles of the ones that meet the requirements were investigated. No language restrictions were considered. Only randomized and controlled clinical studies were included. Two studies of medium quality fulfilled all the inclusion criteria. There is no sufficient evidence to support the effectiveness of the mandibular manipulation therapy, and therefore its use remains questionable. Being minimally invasive, this therapy is attractive as an initial approach, especially considering the cost of the alternative approaches. the analysis of the results suggests that additional high-quality randomized clinical trials are necessary on the topic, and they should focus on methods for data randomization and allocation, on clearly defined outcomes, on a priori calculated sample size, and on an adequate follow-up strategy.

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This PhD thesis describes work carried out on investigation of various interventions with the aim to optimise the anaesthetic management of patients scheduled to undergo operative fixation of hip fractures. We analysed the perioperative effects of continuous femoral nerve block, single preoperative dose of i.v. dexamethasone, the intention to deposit local anaesthetic in different locations around the femoral nerve during ultrasound guided femoral nerve block, continuous spinal anaesthesia and peri-surgical site infiltration with local anaesthetic after surgical fixation of hip fractures. Continuous femoral nerve block provided more effective preoperative analgesia six hours after the insertion of the perineural catheter compared to a standard opiate-based regimen in patients undergoing operative fixation of fractured hip. A single low dose of preoperative dexamethasone in the intervention group decreased pain scores by 75% six hours after the surgery. Both interventions had no major effect on the functional recovery in the first year after the surgical fixation of fractured hip. The results of the ultrasound guided femoral nerve block trial showed no clinical advantage of intending to deposit local anaesthetic circumferentially during performing femoral nerve block. Using the Dixon and Massey’s “up- and-down” method, we demonstrated that intrathecal 0.26 ml of 0.5% bupivacaine provided adequate surgical anaesthesia within 15 minutes in 50% of patients undergoing operative fixation of hip fracture. Finally, we demonstrated that local anaesthetic infiltration had no effect on pain scores 12 hours after the surgical fixation of fractured neck of femur. In addition to this original body of work, a review article was published on femoral nerve block highlighting the use of ultrasound guidance. In conclusion, the results of this thesis offer an insight into interventions aimed at optimising perioperative analgesia in patients scheduled to undergo operative fixation of hip fractures.

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To compare the incidence and timing of bone fractures in postmenopausal women treated with 5 years of adjuvant tamoxifen or letrozole for endocrine-responsive early breast cancer in the Breast International Group (BIG) 1-98 trial.

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BACKGROUND: In patients with myelomeningocele (MMC), a high number of fractures occur in the paralyzed extremities, affecting mobility and independence. The aims of this retrospective cross-sectional study are to determine the frequency of fractures in our patient cohort and to identify trends and risk factors relevant for such fractures. MATERIALS AND METHODS: Between March 1988 and June 2005, 862 patients with MMC were treated at our hospital. The medical records, surgery reports, and X-rays from these patients were evaluated. RESULTS: During the study period, 11% of the patients (n = 92) suffered one or more fractures. Risk analysis showed that patients with MMC and thoracic-level paralysis had a sixfold higher risk of fracture compared with those with sacral-level paralysis. Femoral-neck z-scores measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA) differed significantly according to the level of neurological impairment, with lower z-scores in children with a higher level of lesion. Furthermore, the rate of epiphyseal separation increased noticeably after cast immobilization. Mainly patients who could walk relatively well were affected. CONCLUSIONS: Patients with thoracic-level paralysis represent a group with high fracture risk. According to these results, fracture and epiphyseal injury in patients with MMC should be treated by plaster immobilization. The duration of immobilization should be kept to a minimum (<4 weeks) because of increased risk of secondary fractures. Alternatively, patients with refractures can be treated by surgery, when nonoperative treatment has failed.

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Molecular dynamics has been employed to model the fracture of a twodimensional triangular atomic lattice. The N-body Sutton-Chen potential developed for fcc metals and its extended version (Rafii-Tabar and Sutton) for fcc random binary alloys were used for the interatomic interactions. It is shown that at low temperatures cleavage fractures can occur in both an elemental metal and an alloy. At elevated temperatures the nucleation of dislocations is shown to cause a brittle-to-ductile transition. For the brittle crack propagation in the elemental metal, crack propagation speeds have been computed for different stress rates, and a crack instability found to exist as the speed reaches a critical value of about 32% of the Rayleigh wave speed. For the random alloy, we find that the dislocation movement can be affected by the distorted lattice.

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Molecular dynamics has been employed to model the fracture of a two dimensional triangular atomic lattice. The N-body Sutton-Chen potential developed for fcc metals and its extended version (Rafii-Tabar and Sutton) for fcc random binary alloys were used for the interatomic interactions. It is shown that at low temperatures cleavage fractures can occur in both an elemental metal and an alloy. At elevated temperatures the nucleation of dislocations is shown to cause a brittle-to-ductile transition. For the brittle crack propagation in the elemental metal, crack propagation speeds have been computed for different stress rates, and a crack instability found to exist as the speed reaches a critical value of about 32% of the Rayleigh wave speed. For the random alloy, we find that the dislocation movement can be affected by the distorted lattice.