979 resultados para Linguagem verbal e fotográfica


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A aquisição e o desenvolvimento da linguagem são primordiais na vida de uma criança, especialmente porque a linguagem possibilita a comunicação com o mundo, sendo um dos principais meios de integração social. Por isso é de grande importância que se assegure que as crianças tenham um bom desenvolvimento da linguagem e, quando necessário, uma boa intervenção em suas dificuldades. Atualmente, em linguagem infantil no Brasil, discute-se diferentes abordagens terapêuticas, mas se verifica a necessidade da elaboração de programas terapêuticos estruturados, confeccionados com qualidade técnica e cientifica que, estimulem as diversas habilidades de linguagem, de forma a considerar as especificidades de cada criança, a fim de minimizar as dificuldades na comunicação destas. Programas de intervenção deste tipo norteariam os fonoaudiólogos a planejarem suas terapias e proporcionaria maior eficácia no processo terapêutico. O objetivo principal deste trabalho foi elaborar, e testar a aplicabilidade de um programa de estimulação de linguagem oral para crianças com atraso de linguagem, na faixa-etária de 3 a 6 anos. Para isso, após a elaboração do programa de estimulação, o mesmo foi julgado por dois juízes, fonoaudiólogos mestres em Linguagem com experiência em Intervenção em Linguagem Infantil, quanto: (a) coerência das estratégias propostas com relação a meta de estimulação; e, (b) com relação ao nível de dificuldade de tais estratégias para o perfil das crianças. Em seguida o programa foi aplicado em 10 crianças com atraso de linguagem sem outros comprometimentos (sensoriais e/ou neurológicos), este programa foi composto de 20 sessões terapêuticas, realizadas com frequência de três vezes por semana, durando em média 60 minutos. As crianças realizaram uma pré-testagem e foram submetidas ao programa de estimulação proposto, ao termino foi realizada uma pós-testagem. Nesta avaliação pré e pós-estimulação, foram avaliados a organização fonológica, vocabulário receptivo e expressivo, habilidades pragmáticas e habilidades psicolinguísticas da criança. O programa foi julgado como adequado pelos juízes e as crianças submetidas à ele tiveram desempenho de acordo com esperado durante as sessões de estimulação. Observou-se também melhora estatisticamente significante (p<0,05) na pós-testagem na Linguagem Global, Linguagem Receptiva, Linguagem Expressiva, Vocabulário Expressivo, Memória de trabalho fonológica e habilidades comunicativas verbais. Conclui-se que o programa atingiu seus objetivos, sendo que o mesmo pode vir a nortear e aprimorar a estimulação fonoaudiológica nos casos de alterações em linguagem infantil, enfatizando a estimulação dos níveis fonético-fonológico, sintático, semântico-lexical e pragmático da linguagem e habilidades psicolinguisticas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A esclerose mesial temporal (EMT) é a principal causa de epilepsia resistente ao tratamento medicamentoso. Pacientes com EMT apresentam dificuldades no processamento semântico e fonológico de linguagem e maior incidência de reorganização cerebral da linguagem (bilateral ou à direita) em relação à população geral. A ressonância magnética funcional (RMf) permite avaliar a reorganização cerebral das redes de linguagem, comparando padrões de ativação cerebral entre diversas regiões cerebrais. Objetivo: Investigar o desempenho linguístico de pacientes com EMT unilateral esquerda e direita e a ocorrência de reorganização das redes de linguagem com RMf para avaliar se a reorganização foi benéfica para a linguagem nestes pacientes. Métodos: Utilizamos provas clínicas de linguagem e paradigmas de nomeação visual e responsiva para RMf, desenvolvidos para este estudo. Foram avaliados 24 pacientes com EMTe, 22 pacientes com EMTd e 24 controles saudáveis, submetidos a provas de linguagem (fluência semântica e fonológica, nomeação de objetos, verbos, nomes próprios e responsiva, e compreensão de palavras) e a três paradigmas de linguagem por RMf [nomeação por confrontação visual (NCV), nomeação responsiva à leitura (NRL) e geração de palavras (GP)]. Seis regiões cerebrais de interesse (ROI) foram selecionadas (giro frontal inferior, giro frontal médio, giro frontal superior, giro temporal inferior, giro temporal médio e giro temporal superior). Índices de Lateralidade (ILs) foram calculados com dois métodos: bootstrap, do programa LI-Toolbox, independe de limiar, e PSC, que indica a intensidade da ativação cerebral de cada voxel. Cada grupo de pacientes (EMTe e EMTd) foi dividido em dois subgrupos, de acordo com o desempenho em relação aos controles na avaliação clinica de linguagem. O <= -1,5 foi utilizado como nota de corte para dividir os grupos em pacientes com bom e com mau desempenho de linguagem. Em seguida, comparou-se o desempenho linguístico dos subgrupos ao índices IL-boot. Resultados: Pacientes com EMT esquerda e direita mostraram pior desempenho que controles nas provas clínicas de nomeação de verbos, nomeação de nomes próprios, nomeação responsiva e fluência verbal. Os mapas de ativação cerebral por RMf mostraram efeito BOLD em regiões frontais e temporoparietais de linguagem. Os mapas de comparação de ativação cerebral entre os grupos revelaram que pacientes com EMT esquerda e direita apresentam maior ativação em regiões homólogas do hemisfério direito em relação aos controles. Os ILs corroboraram estes resultados, mostrando valores médios menores para os pacientes em relação aos controles e, portanto, maior simetria na representação da linguagem. A comparação entre o IL-boot e o desempenho nas provas clínicas de linguagem indicou que, no paradigma de nomeação responsiva à leitura, a reorganização funcional no giro temporal médio, e possivelmente, nos giros temporal inferior e superior associou-se a desempenho preservado em provas de nomeação. Conclusão: Pacientes com EMT direita e esquerda apresentam comprometimento de nomeação e fluência verbal e reorganização da rede cerebral de linguagem. A reorganização funcional de linguagem em regiões temporais, especialmente o giro temporal médio associou-se a desempenho preservado em provas de nomeação em pacientes com EMT esquerda no paradigma de RMf de nomeação responsiva à leitura

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A linguagem é um meio de expressão e comunicação com os outros, esta pode ser verbal, gestual, escrita ou desenhada permitindo uma maior comunicação entre as pessoas que utilizam a mesma forma de comunicar. Cada criança é única, por isso o educador, num ambiente estimulante e facilitador deve permitir que a linguagem da criança brote naturalmente e a um ritmo próprio, devendo este ser respeitado pelo educador (Sim-Sim, 1998). Os adultos são o primeiro grupo social como qual as crianças têm o primeiro contacto com a linguagem e estes exercem uma enorme influência na aquisição da capacidade comunicativa linguística. Assim, para adquirir o seu próprio sistema linguístico, a criança tem de sentir a necessidade de comunicar com as pessoas do seu meio social (Sim-Sim, Silva & Nunes, 2008). Ao ter por base o objetivo do estudo, saber qual a opinião dos pais e técnicos de educação responsáveis de sala (educadora de infância e auxiliar de ação educativa) sobre a aquisição da linguagem das crianças em creche construiu-se um estudo de natureza qualitativa e de caráter exploratório, aplicando técnicas de inquérito por questionário (Inventários do desenvolvimento comunicativo MacArthur) e os planos individuais de cada criança (ISS, 2010). A maioria dos resultados dos questionários preenchidos pelos pais e técnicos de educação coincide, ou seja, muitas das palavras que as crianças pronunciam referidas pelos pais e técnicos de educação são idênticas, porém surgem outras palavras que não coincidem podendo dever-se ao contexto/situação em que a criança se insere no momento. Como projetos futuros, propõe-se a realização dos questionários na sua amplitude (primeira e segunda escala MacArthur) em todas as salas de creche de forma avaliar e adaptar estratégias a desenvolver a aquisição da linguagem.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A questão relacional na área da saúde envolve o imaginário sociocultural. Nos casos de mulheres com câncer de mama, denota um caráter emergencial em virtude do elevado número de ocorrências ou pela falta de percepção feminina da doença, o que dificulta a prevenção e o tratamento em tempo hábil. Este estudo pretende analisar como e de que maneira ocorrem e repercutem as práticas discursivas entre os profissionais da saúde e as pacientes com câncer de mama. Para isso, delineamos como pressupostos teóricos as barreiras da comunicação, seja interpessoal, intrapessoal e não verbal. A metodologia foi com base na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e no Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) de Ana Maria Cavalcanti Lefévre e Fernando Lefévre. Nas análises dos relatos das mulheres com câncer de mama, identificamos conflitos de ordem sociocultural, como crenças, valores pessoais, estereótipos, enfim, distorções provenientes do senso comum e do imaginário coletivo, disseminadas nas representações da doença levadas a público pela mídia em geral. Nas considerações finais, constatamos que tais representações (estigmas sociais) interferem na relação com os profissionais de saúde, influenciando, assim, a adesão ao tratamento da doença. Os aspectos comunicacionais são aqui apontados de maneira tácita.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Throughout our history as an actor, director and teacher, we appreciate comedic performances they proposed a dialogue with the public through the body language of the performers whose performances abdicate the use of speech of the actors. This way of representing, in the silence of the stage, caught our attention and sparked our curiosity about the subject, which is directly related to the poetic constructions of the body on the scene. Before initial readings on the subject, we begin to understand that for a long time in human history, especially in the West, understanding body was constructed from various epistemological looks disregarded the body as a unit, an incarnation of the subject in all . This kind of thinking, reflecting the philosophy of modernity, reverberated strongly about the aesthetic issues of art making, here specifically in Theatre. For several centuries the theatrical make up molded from various aesthetic elements, but ignoring the potential of embodiment of the artist, ie the theatrical text, for example, was considered for a long time, as the main element of the scene and gave little emphasis on dramaturgy elaborate body. With the emergence of reflections on the subject, brought especially from the early twentieth century, the perception of the body as a creative element and creator, also began to gain ground. Over time artistic practices began to glimpse the creative possibilities of the body, including rethinking its relationship with the text written with the spoken word. And as part of these new reflections on the body in the creation process, we proposed this research, we have entitled "A poetics of non-verbal body: a look at the comic on the scene." In our research on this subject, also seek to understand how the corporeality of the actor may give us clues to realize / build nonverbal body and comical scene. From this perspective we can analyze how could the construction of a comical and non-verbal dramaturgy from the phenomenology of laughter. And with that look, we want to point out some aspects and procedures, arising from reflections on corporeality and comedy, that constitute, among other possible, non-verbal construction methodology scenic.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação realizada por Márcia Liliana Sousa Ferreira, sob orientação de Professora Doutora Rosa Lima, para a obtenção do grau de mestre em Ciências da Educação, Especialização em Educação Especial.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação de Mestrado, Ciências da Linguagem, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2016

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Previous research has shown resistance to extinction of fear conditioned to racial out-group faces, suggesting that these stimuli may be subject to prepared fear learning. The current study replicated and extended previous research by using a different racial out-group, and testing the prediction that prepared fear learning is unaffected by verbal instructions. Four groups of Caucasian participants were trained with male in-group (Caucasian) or out-group (Chinese) faces as conditional stimuli; one paired with an electro-tactile shock (CS+) and one presented alone (CS). Before extinction, half the participants were instructed that no more shocks would be presented. Fear conditioning, indexed by larger electrodermal responses to, and blink startle modulation during the CS+, occurred during acquisition in all groups. Resistance to extinction of fear learning was found only in the racial out-group, no instruction condition. Fear conditioned to a racial out-group face was reduced following verbal instructions, contrary to predictions for the nature of prepared fear learning.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

The current research assessed the effects of verbal instruction on affective and expectancy learning during repeated contingency reversals (Experiment 1 and during extinction (Experiment 2) in a picture–picture paradigm. Affective and expectancy learning displayed contingency reversal and extinction, but changes were slower for affective learning. Instructions facilitated reversal and extinction of expectancy learning but did not impact on affective learning. These findings suggest a differential susceptibility of affective and expectancy learning to verbal instruction and question previous reports that verbal instructions can accelerate the extinction of non-prepared fear learning in humans.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

This paper describes observational research and verbal protocols methods, how these methods are applied and integrated within different contexts, and how they complement each other. The first case study focuses on nurses’ interaction during bandaging of patients’ lower legs. To maintain research rigor a triangulation approach was applied that links observations of current procedures, ‘talk-aloud’ protocol during interaction and retrospective protocol. Maps of interactions demonstrated that some nurses bandage more intuitively than others. Nurses who bandage intuitively assemble long sequences of bandaging actions while nurses who bandage less intuitively ‘focus-shift’ in between bandaging actions. Thus different levels of expertise have been identified. The second case study consists of two laboratory experiments. It focuses on analysing and comparing software and product design teams and how they approached a design problem. It is based on the observational and verbal data analysis. The coding scheme applied evolved during the analysis of the activity of each team and is identical for all teams. The structure of knowledge captured from the analysis of the design team maps of interaction is identified. The significance of this work is within its methodological approach. The maps of interaction are instrumental for understanding the activities and interactions of the people observed. By examining the maps of interaction, it is possible to draw conclusions about interactions, structure of knowledge captured and level of expertise. This research approach is transferable to other design domains. Designers will be able to transfer the interaction maps outcomes to systems and services they design.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

This fMRI study investigates how audiovisual integration differs for verbal stimuli that can be matched at a phonological level and nonverbal stimuli that can be matched at a semantic level. Subjects were presented simultaneously with one visual and one auditory stimulus and were instructed to decide whether these stimuli referred to the same object or not. Verbal stimuli were simultaneously presented spoken and written object names, and nonverbal stimuli were photographs of objects simultaneously presented with naturally occurring object sounds. Stimulus differences were controlled by including two further conditions that paired photographs of objects with spoken words and object sounds with written words. Verbal matching, relative to all other conditions, increased activation in a region of the left superior temporal sulcus that has previously been associated with phonological processing. Nonverbal matching, relative to all other conditions, increased activation in a right fusiform region that has previously been associated with structural and conceptual object processing. Thus, we demonstrate how brain activation for audiovisual integration depends on the verbal content of the stimuli, even when stimulus and task processing differences are controlled.