942 resultados para Lesões por esforços repetitivos
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os níveis de exigência biomecânica devidos ao alto grau de dificuldade na realização de gestos fazem da ginástica artística (GA) uma modalidade com elevado risco de lesões. Assim, é necessário que os aspectos a elas relacionados sejam controlados. OBJETIVO: Analisar a ocorrência de lesões na Ginástica Artística, associando-as a fatores de risco específicos da modalidade e do atleta, a partir de inquérito de morbidade referida. MÉTODOS: Foram entrevistados 54 ginastas, recrutados ao acaso, classificados segundo o nível competitivo em duas categorias: regional e nacional. Utilizou-se o inquérito de morbidade referida (IMR) com a finalidade de reunir dados sobre a natureza da lesão, região corporal e aparelho ginástico. Os dados foram organizados e apresentados sob a forma de distribuição de freqüências e as variáveis, analisadas segundo nível de associação a partir do teste de Goodman para contrastes entre populações multinomiais, considerando significante o valor P < 0,05. RESULTADOS: Presença de lesão durante a temporada foi relatada por 39 (71,70%) atletas, sendo 22 (56,41%) mulheres e 17 (43,59%) homens. Nas categorias regional masculino e feminino e nacional feminino, a maior ocorrência de lesões foi de origem articular, correspondendo a 55,56%, 50% e 45,45% do total, respectivamente. Para o sexo feminino nacional, os membros inferiores foram os mais referidos (68,18%) e, em ambas as categorias, as lesões ocorreram nos aparelhos de saltos (79,41%), enquanto que no sexo masculino nacional o maior número de agravos foi verificado nos aparelhos de apoio e suspensão (72%). CONCLUSÕES: Há elevada freqüência de lesões, acometendo principalmente articulações e membros inferiores, sendo os aparelhos de saltos os mais referidos quanto à ocorrência de acometimentos. Foi observado também que, quanto maiores as exigências de desempenho técnico, maior a freqüência de lesões.
Resumo:
Os fatores de risco para instalação de lesões do esporte têm sido pesquisados no sentido de facilitar o entendimento sobre o assunto. Contudo, para altos níveis de performance, nos eventos de pista e campo do atletismo, são escassos os documentos que abordam o tema. Assim, a partir da possibilidade de reunir informações sobre a condição descrita, objetivou-se com o presente estudo a exploração de fatores de risco para lesões desportivas no atletismo, a partir de inquérito aplicado a atletas da elite mundial da modalidade. A população foi composta por 60 homens e 60 mulheres alocados em grupos conforme a especificidade de sua modalidade (velocidade, resistência, arremessos e saltos). Realizou-se entrevista utilizando-se de inquérito de morbidade referida, abordando questões sobre variáveis antropométricas e de treinamento, assim como lesões. Utilizou-se a técnica da análise de variância paramétrica para as variáveis antropométricas (idade, peso, estatura) e da técnica da análise de variância não paramétrica em relação às variáveis de treinamento (anos de treinamento e horas semanais). Para associação entre momento de lesão e especialidades, utilizou-se do teste de Goodman em nível de 5% de significância. Os resultados mostraram que houve elevada freqüência de lesões na modalidade em ambos os sexos. As taxas de lesão por atleta entrevistado foram de 0,92 (velocidade), 1,08 (resistência), 1,22 (saltos) e 1,20 (arremessos). Não houve diferença estatisticamente significante para as variáveis antropométricas e de treinamento em relação às provas, com exceção dos saltadores, que apresentaram diferenças para estatura e tempo de treinamento; nesse caso, os acometidos são mais altos ou praticam atletismo há menos tempo (P < 0,05). Concluiu-se que, para população estudada, o risco de lesão é acentuado, mas sem relação entre variáveis e presença de agravos, salvo para especialistas em provas de saltos, que apresentaram estatura e tempo de treinamento como fatores predisponentes à lesão.
Resumo:
Para compreender as lesões desportivas (LD) é necessário quantificá-las, associando-as a fatores causais particulares ao esporte. Contudo, faltam registros sobre tais agravos nas instituições esportivas, sobretudo no atletismo brasileiro, em que poucos clubes possuem serviços de assistência à saúde. Na ausência de tais registros, estudos na área de saúde pública, utilizam-se de outros recursos epidemiológicos para coletas, tais como os inquéritos de morbidade referida. A partir dessa escassez de informações e a facilidade de obtenção de dados junto aos próprios atletas, objetivou-se, para esta pesquisa, levantar informações sobre LD referidas por atletas de alto rendimento, retrocedendo em oito meses, e compará-las com os registros de prontuários clínicos. Para tanto, foram tomados 25 atletas de elite, 16 do gênero masculino e nove do feminino, com idade de 25,7 ± 4,4 anos, altura de 1,74 ± 0,10m, peso 70,4 ± 13,15kg e tempo médio de treinamento de 8,38 ± 4,06 anos. Dois fisioterapeutas foram treinados separadamente para coletar informações sobre LD. Um deles em prontuários e o outro dos próprios atletas, através de entrevista (inquéritos de morbidade referida - IMR). Estudo de concordância de respostas para as duas formas de coleta foi realizado pelo teste da proporção binomial, estabelecendo-se limites de 95% de confiança para a concordância. Os resultados mostraram que em todas as variáveis estudadas os valores estavam dentro dos limites de confiança estabelecidos pelos testes estatísticos, sendo: 88,33% para as variáveis tipo de lesão ou agravo e mecanismo de lesão ou aumento dos sintomas, 90% para a variável qualidade do retorno às atividades desportivas e 91,67% para as variáveis local anatômico e período de treinamento. Concluiu-se que houve elevada taxa de concordância entre as informações levantadas, mostrando a eficácia do IMR para a coleta de informações sobre lesões desportivas para a população investigada.
Resumo:
Os processos de quantificação e associação das lesões do esporte aos seus possíveis fatores causais são importantes para melhor entendimento sobre assunto. Assim constituiu-se como objetivo do presente estudo a observação das lesões desportivas (LD) em atletas da elite brasileira do atletismo, associando-as aos seus mecanismos de instalação e características da modalidade. Foram entrevistados 86 atletas (47 homens e 39 mulheres) convocados para representar o Brasil durante o ano de 2003. Utilizou-se um inquérito de morbidade referida, validado anteriormente, para obtenção dos dados referentes aos atletas e suas lesões. Para a análise dos resultados adotou-se o teste de Goodman para contrastes entre e dentro de proporções binomiais, sendo todas as conclusões discutidas para 5% de significância estatística. Os resultados mostraram que há maior taxa de lesão por atleta (l/a), nas provas combinadas (3,5 l/a), seguidas por eventos de velocidade (2,6 l/a), resistência (1,9 l/a) e saltos (1,9 l/a) respectivamente. O principal mecanismo causal é a alta intensidade acometendo preferencialmente velocistas e fundistas. Outra forte associação foi observada entre lesões musculares e provas de velocidade, que também apresentam preferência para ocorrência de lesão na região da coxa. As atividades com elevada intensidade foram o principal responsável por lesões musculares, enquanto as osteoarticulares e tendinopatias ocorrem com excesso de repetições. Concluiu-se, a partir dos achados, que existem associações entre lesões e fatores causais, como entre provas e lesões, mecanismos de lesão e local anatômico.
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O estudo objetivou analisar a ocorrência de lesões em nadadores, associando-as a fatores de risco específicos da modalidade e do atleta. Fizeram parte desse estudo 215 atletas, de ambos os sexos, participantes dos principais campeonatos promovidos pela Federação Aquática Paulista. Os dados foram obtidos por meio de Inquérito de Morbidade Referida, constituído por perguntas relacionadas ao atleta, modalidade e referentes ao tipo, mecanismo e local da lesão. A análise entre variáveis antropométricas e presença de lesão foi realizada pelo teste t de Student ou pelo teste não paramétrico de Mann Whitney. Para relação entre as especificidades e o tipo, mecanismo e local da lesão, utilizou-se o teste de Goodman. Resultados significantes foram obtidos entre os atletas lesionados com mais idade e anos de treinamento. Segundo o mecanismo da lesão, o volume dos treinos é a principal causa de ocorrências de lesões e as tendinopatias são as lesões mais comuns. O ombro é o local mais acometido pelas diferentes especialidades, com exceção dos nadadores de peito que referiram a virilha. Conclui-se a partir dos achados que a exposição dos nadadores a prática esportiva associada ao volume de treinamento estão relacionadas com as frequentes lesões nestes atletas.
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This study aimed to verify the prevalence of lip and perioral lesions in worker who were under sunshine on the beaches of Natal/RN and to investigate possible associations of these with sociodemographic, occupational and general health variables. For this, 362 individuals who had one of the urban beaches (Ponta Negra / Environment / Redinha) in the city of Natal/RN as a working environment in the study. We excluded people under 18 years old. Data collection was done through epidemiological analysis and extra-oral validated questionnaire with questions that characterize socioeconomic and demographic factors, occupational exposure and general health. The male subjects (72.6%) were the majority in the sample. The people who worked directly exposed to high peaks of ultraviolet radiation, as well as informal workers predominated. Considering the total sample of individuals, ephelides in the perioral region (33.7%) and labial region (24.0%), solar lentigo perioral (15.2%) and actinic cheilitis (13.8%) stood out as the most prevalent lesions. Indoor workers and those who had a habit occurrence of injuries by 19% and 21% respectively higher when compared to outdoor workers and people without habits. The variable use of cap / hat was associated with the presence of cold sores (Qui2 = 1,328, p = 0,058). On the threshold of significance, the type of work was also associated with lesions in lip occurrence (p = 0,042). Men showed a lower incidence of perioral lesions when compared to female workers (PR=0,716, p valor = 0,002). The present study showed high prevalence of lip and perioral lesions. The premalignant lesions were the most identified, both as in lip skin. It is important therefore to be encouraged to adopt protective measures against excessive sun exposure, fairly and consistently
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Objective: The aim of the present study is to assess the current situation of white enamel lesions on vestibular surfaces of permanent upper incisors, diagnosed 6 years ago, without clinical intervention. Methods: A prospective study reassessed 53 students of both sexes, aged between 13 and 18 years old, all attending the public school system in Natal, Brazil. Data collection was performed by duly calibrated examiners, and a clinical chart consisting of demographic data on dental caries, oral hygiene, and gingival condition was prepared. A tactile-visual examination was conducted using a clinical mirror and periodontal probe. Data compilation and analysis were carried out using a SPSS software. In this analysis the chi-squared test was used for qualitative independent variables. To identify the net effect of treatment, multiple logistic analysis with forward stepwise model selection was performed. Results: The final sample was composed of 106 lesions in the 53 individuals, with mean age of 15.02 years, visible plaque index (VPI) of 23.34%, and gingival blood indices (GBI) of 25.92%. A statistically significant relationship (p = 0.003) was found between initial DMFS and prognosis of white enamel lesion. Conclusions: We observed that past caries experience and dental plaque were the main predictive factors for negative lesion outcomes, demonstrating the need for oral hygiene control through continuing preventive measures
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Dental caries consists in a multifactorial and dynamic process. The knowledge of the ionic interactions among dental tissues and dental biofilm make possible its understanding as a process that can be stopped. Recently, the use of sealants have lost its function as preventive agent and passed to be argued as a possible therapeutical agent. This happens by hindering the substratum flow to the lesion inner and, therefore, controls the advance of the process. This study aimed to evaluate glass ionomer cement as a not invasive technique of treatment in occlusal caries without clinical cavitation, but with dentinal involvement. The research was accomplished using a controlled clinical trial with two groups (experimental and control) in 38 subjects (8-18 years) with 51 molars. The teeth of the experimental group were sealed with glass ionomer cement (Vidrion-R, S.S.White, Juiz de Fora, Brazil) and the molars control did not suffer intervention. The experimental group was followed by a year and the control by 8 months due the progression of the carious injury. Both groups were reevaluated to each 4 months with the use of clinical, radiographic and laser fluorescence (DIAGNOdent®) examination. The analysis of the clinical evaluation did not observe a significant difference between experimental and control groups. However, analysis with radiographic and laser fluorescence (DIAGNOdent®) examination observed a significant difference (p> 0,05) between groups, demonstrating a wors condition to the group without intervention. The results suggest that glass ionomer cement as sealant can be efficient to paralyze dentinal caries without clinical cavitation
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The oral manifestations due to HIV infection are, a lot of times, the first clinical signs of the disease. These injuries may also function as beepers and sentries of the curse and progression of the HIV infection and AIDS. The objective of this work was to evaluate the prevalence of the oral injuries in HIV positive patients, relating them with the CD4+ cells counting and the viral load in patients from the Hospital of Infected contagious Gizelda Trigueiro in Natal-RN. One hundred and one patients were evaluated, where after the clinical exam of the oral cavity, these ones were conducted to the peripheral blood collection for the counting of CD4+ lymphocytes. We observed a prevalence of 25,6%, that is, 31 cases. The Oral Candidiasis was the most commum injure, followed by Oral Hairy Leukoplakia, linear gingival erytema, lips herpes, gingivitis and periodontitis - HIV. The average counting of cells CD4+ of the injury carrying patients was of 250 cells/mm3. We did not observe relation between the presence of injuries and the viral load of the individuals
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Central giant cell lesion (CGCL) and peripheral giant cell lesion (PGCL) of the jaws have a distinct clinical behavior, although they share histopathologic features. It is still unclear whether these clinical differences are supported by a distinct pattern of immunoexpression of markers for multinucleated giant cells (GC) and mononuclear cells (MC). The purpose of this study was to compare the immunohistochemical expression of VEGF, MMP-9 in CG and MC and measure the vascularization by vWF to check whether there are differences in expression of these biomarkers between CGCL and PGCL. Paraffin wax blocks of 20 cases of LCCG and 20 LPCG were retrieved. MMP-9 immunoreactivity was greater in the CM of PGCL compared to VEGF (p<0.05). VEGF expression was greater in the CM of CGCL compared to PGCL (p<0.05) and it was greater in the overall expression of CGCL compared to PGCL (p<0.05). Vascularity was quantified by microvascular counting (MVC). MVC was greater in the PGCL compared CGCL (p<0.05). MMP-9 showed a greater tendency of expression in CGCL, though was not significant (p>0.05). We tested correlation between the proteins studied in each group and found a significant negative correlation between VEGF and vWF in CGCL (p<0.05). These results suggest that there are differences in the expression of VEGF in CM and overall expression between the lesions, although no statistically significant difference in the overall expression of the MMP-9. Then, there was a trend in increased expression of MMP-9 and VEGF in CGCL, possibly by the involvement of both proteins in osteoclastogenesis. Additionally, the results of this study indicate a higher degree of vascularization in PGCL compared to CGCL, fact that can be directly linked to the reactive nature of the PGCL, where the inflammatory process with its rich angiogenesis contributes significantly to these findings.
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The correct histological diagnosis of vascular lesions in the oral mucosa is critical, especially in defining the treatment and prognosis, as some vascular lesions show spontaneous involution and others do not show such behavior. This study analyzed the expression immunohistochemistry of human glucose transporter protein (GLUT-1), in oral benign vascular tumors and to reclassify such lesions according to with his immunoexpression. In addition, we evaluated the immunohistochemical expression of hypoxia-inducible factor 1 alpha (HIF-1α), the main transcription factor involved in cellular adaptation to hypoxia. We analyzed 60 cases of benign oral vascular tumors: 30 cases with histological diagnosis of HEM and 30 cases of oral pyogenic granuloma (PG). The results of this research showed that of the 30 lesions initially classified as HEM, only 7 showed immuno-positivity for GLUT-1, remaining with the initial diagnosis. The remaining 23 were reclassified as vascular malformation (VM) (13 cases) and PG (10 cases). All cases in the sample with an initial diagnosis of PG were negative for GLUT-1, demonstrating the accuracy of histological diagnosis of these lesions. Concerning to the immunoexpression of HIF-1α, the Mann-Whitney test revealed a statistically significant difference between the cases of GP and MV (p = 0.002), where the median of GP (m=78) was higher than the MV (m=53). Based on these results, this study showed that a histological diagnosis alone is not always sufficient for the correct diagnosis of oral HEM and that HIF-1α participates in the pathogenesis of vascular lesions
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Oral lichen planus and pemphigus vulgaris are chronic diseases mucous membrane immune of unknown aetiology that can be observed affecting to the oral mucous. A relevant as regards neoplasies the role angiogenesis in the inflammatory chronic disease pathogenesis as it provides a substancial interest can be considered as being an activity diseases marker; besides being through specialised research of this angiogenic process to improve of understanding pathogenic mechanism. This research proposes to assess angiogenic active through of antibody immunohistochemistry expression antiCD34 antibody in 26 OLP of reticular cases, 14 OLP erosives cases, 18 of PV cases and 15 specimens of normal oral mucosa. The result was submitted non-parametric tests of 5% significance level. It is not statistically significant correlacion was seen regarding between average vessels. However, only be effectively observed the median of OLP cases was larger than pemphigus vulgaris in fact proved average larger than oral normal mucosa (p=0,280). Regarding the microvascular count of CD34 concerning clinic form oral lichen planus (reticular and erosion) increased emphasis is more cross-border average for the form erosion clinic. Despite of the statistic tests could not be more effective (p=0,720). Even though, the results of the research is not sufficient to enable to consider of angiogenic process in the pathogenesis and lesions progression of oral lichen planus and pemphigus vulgaris, we suggest this process is present in both forms lesion, however, more studies must be made in the near future in order to prepare a well-founded proposal
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The Giant Cell Lesions, both the Central Giant Cells Lesions (CGCL) as the Peripheral Giant Cells Lesions (PGCL), correspond to a group of oral lesions that are histologically similar entities; however they show a variable clinical behaviour. The purpose of this study was to compare the immunohistochemical expression of bone resorption factors RANK (Receptor Activator of Nuclear Factor kappa B), RANKL (Receptor Activator of Nuclear Factor kappa B Ligand) and OPG (Osteoprotegerin) between CGCL and PGCL. Additionally, these bone resorption factors were examined in terms of aggressiveness of these lesions. The sample consisted of 61 cases, 30 cases of PGCL and 31 CGCL (16 non-aggressive and 15 aggressive). The analysis was performed by quantification of mononuclear cells (MO) and giant multinucleated cells (CG) immunopositive to anti-RANK, anti-RANKL and anti-OPG antibodies in 10 fields. Moreover, according to the proportion between the amount of cells positive for RANKL and OPG, the cases were categorized into: RANKL>OPG, OPG>RANKL e RANKL=OPG. CGCL showed a higher amount of MO (p=0.002) and total cells (p=0.003) both positives to RANKL compared with the PGCL. Additionally, the CGCL revealed a significant association with the ratio of RANKL>OPG (p=0.001). Analysis of the bone resorption factors revealed no significant differences between aggressive and non-aggressive CGCL (p>0.05). It was observed a positive correlation between the markers themselves, and a negative correlation between lesion size and quantity of OPG positive MO cells (p=0,004) and total cells (p=0,009). Through these results, we suggest that the greatest CGCL resorptive potential compared to the PGCL, may have occurred to the high expression of RANKL. Furthermore differences in the biological behavior of aggressive and non-aggressive CGCL appear to be related to the expression of these bone resorption factors
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OBJETIVO: Avaliar a eficiência do clampe de Ganz na estabilização e redução dos deslocamentos da pelve, quando utilizado no tratamento de urgência, além de aquilatar eventuais dificuldades e facilidades do método. MÉTODOS: O clampe de Ganz foi utilizado no tratamento de urgência em 31 pacientes com graves lesões do anel pélvico (Tile C) associadas a importante instabilidade hemodinâmica. RESULTADO: Entre os pacientes, 27 (87,1%) apresentaram evolução favorável, com estabilização, redução dos deslocamentos e compressão da região posterior do anel, além de estabilização hemodinâmica, e quatro (12,9%) evoluíram para óbito. CONCLUSÃO: O clampe de Ganz mostrou-se eficiente ferramenta no tratamento de urgência das lesões do anel pélvico, por ser de concepção simples, de rápida colocação, não impedir ou dificultar procedimentos no abdome e, principalmente, por permitir a estabilização da pelve, redução dos deslocamentos e compressão na região posterior do anel, local onde ocorrem os maiores sangramentos, reduzindo-os ou eliminando-os.
O refluxo duodeno-gástrico (RDG), através do piloro, induz lesões proliferativas gástricas em ratos?
Resumo:
Objetivo: Estudar o desenvolvimento de lesões proliferativas na mucosa gástrica de ratos Wistar submetidos ao refluxo duodeno-gástrico (RDG) através do piloro e, também, avaliar os efeitos da interrupção do RDG sobre o desenvolvimento das mesmas. Métodos: Constituíram-se três grupos experimentais: No CT (n = 20) os ratos foram submetidos a uma gastrotomia; nos grupos RDG54 (n = 16) e RDG36 (n = 14) realizou-se a indução do RDG e, somente no último, interrompeu-se o RDG após 36 semanas. O RDG foi obtido através da realização de anastomose entre o jejuno proximal e a parede gástrica anterior, seguido por secção completa e fechamento das bocas distal e proximal do jejuno a cerca de 1cm antes do início da gastroenteroanastomose. Na 54ª semana do seguimento, todos os ratos foram submetidos à eutanásia. Resultados: Diagnosticaram-se três tipos de lesões proliferativas: na mucosa glandular, a hiperplasia adenomatosa e o adenocarcinoma e, no epitélio escamoso, a hiperplasia escamosa. No grupo CT, não se diagnosticaram lesões proliferativas. Na região da mucosa pilórica dos grupos RDG54 e RDG36, a incidência da hiperplasia adenomatosa foi, respectivamente, de 68,75% e 50% (p > 0,30), enquanto na região da gastroenteroanastomose, de 43,75% no RDG54 e 85,71% no RDG36 (p < 0,05). No epitélio escamoso, a incidência da hiperplasia escamosa no RDG54 e RDG36 foi, respectivamente, de 62,5% e 14,2% (p < 0,001). O adenocarcinoma foi diagnosticado na região da anastomose de uma única peça histológica do RDG54. Através de um sistema de análise digital, determinaram-se as áreas da hiperplasia adenomatosa. Na região da mucosa pilórica, obteve-se mediana de 8,583mm² no RDG54 e de 0,2690mm² no RDG36 (p < 0,001). Na gastroenteroanastomose, obteve-se zero no RDG54 e 0,5295mm² no RDG36 (p > 0,50). Conclusões: O RDG propiciou o desenvolvimento de lesões proliferativas, predominantemente benignas. A interrupção do RDG refreou o crescimento da área da hiperplasia adenomatosa na mucosa pilórica e diminuiu a incidência da hiperplasia escamosa. Na região da gastroenteroanastomose, o procedimento cirúrgico favoreceu a manutenção do processo prolifera tivo, mesmo após a interrupção do RDG através do piloro.