872 resultados para LAM trauma


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Atualmente, sabe-se que danos causados por espécies exóticas invasoras são umas das principais causas de extinção de espécies, afetando mais seriamente espécies que evoluíram em ilhas. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamarck (Moraceae) é originária das florestas tropicais da Índia. Foi introduzida no Brasil ainda no período Colonial e atualmente é invasora em áreas de Mata Atlântica, incluindo a Ilha Grande, RJ. Durante três anos foram amostrados bimestralmente 18 grades, 10 com diferentes densidades de jaqueiras e oito sem jaqueiras. Em cada grade foram colocadas 11 armadilhas de captura de mamíferos, que ficavam abertas durante três dias consecutivos por mês. No laboratório as fezes de todos os animais capturados foram analisadas para verificar a dieta e a quantidade de sementes nativas defecadas. Para verificar as espécies capazes de predar e dispersar sementes de jaca, fizemos testes com sementes de jaca atados a carretéis e armadilhas fotográficas. Neste contexto, o estudo teve como objetivo verificar a influência da jaqueira na comunidade de pequenos mamíferos e na dispersão de sementes de espécies nativas. Os resultados mostraram que em áreas com maior densidade de jaqueiras adultas, houve uma maior abundância de espécies frugívoras e a diminuição da abundância de espécies mais insetívoras. Embora a jaqueira não tenha influenciado no consumo de itens de origem animal e vegetal entre áreas com e sem jaqueiras e durante os períodos de maior e menor frutificação, essa espécie desfavoreceu a dispersão de sementes nativas. Em áreas com maior densidade de jaqueiras verificamos uma quantidade menor de sementes nativas sendo defecadas pelos pequenos mamíferos. O número de sementes defecadas durante o período de menor frutificação das jaqueiras não foi significativo em relação ao período de maior frutificação e em todos os períodos somados. Já em relação à frequência de fezes contendo sementes nativas, os resultados das regressões simples foram significativos para todos os períodos. O fruto da jaqueira A. heterophyllus foi mais consumido por D. aurita, T. dimidiatus eCuniculus paca, sendo que D. auritanão teve influência sobre a predação e a dispersão de sementes de jaca. Os roedores T. dimidiatuse C. paca foram registrados pelas armadilhas fotográficas predando 20% e 16% das sementes de jaca e carregaram 65% e 44% das sementes, respectivamente. Os testes com carretel mostraram que 86% das sementes foram predadas, 10% foram deixadas intactas no local e apenas 4% foram dispersas a pequenas distâncias, entre 2 e 15 metros, sendo possível que esses roedores propiciem a dispersão dessa espécie exótica e invasora para novas áreas

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A chuva de sementes é a dinâmica de dispersão de uma floresta, representando o que chega ao solo por meio dos agentes dispersores. Na comunidade de plantas, as síndromes de dispersão predominantes permitem entender os estádios sucessionais, estrutura e o nível de conservação da vegetação. No Brasil, a jaqueira, Artocarpus heterophyllus, é considerada uma espécie exótica invasora, que foi introduzida no período colonial. Essa invasão biológica pode comprometer a dispersão dos diásporos de espécies nativas pela chuva de sementes, já que a dispersão é influenciada pela distribuição espacial das plantas e pelas barreiras presentes no ambiente. O trabalho teve por objetivo verificar se a jaqueira, por ser uma espécie exótica invasora, influência na composição e abundância da chuva de sementes. O estudo foi realizado em floresta Atlântica, localizada no Parque Estadual da Ilha Grande, RJ. Foram utilizados para a coleta da chuva de semente 16 coletores de 1m de diâmetro, em áreas com (C) e sem (S) jaqueira, totalizando 32 coletores verificados mensalmente durante um ano de coleta. As análises estatísticas realizadas foram ANOVA, Regressão e NMDS, com o objetivo de verificar se a presença da jaqueira estaria influenciando na chuva de sementes quanto a riqueza, composição e abundância. Foram coletadas 320 amostras e contabilizadas 166.376 sementes, sendo encontrados 84 morfoespécies, 29 espécies em 25 famílias e 55 morfoespécies não identificadas. As áreas sem (S) jaqueira apresentaram maior riqueza, menor abundância e maior diversidade. Nas áreas com jaqueira (C) a abundância de sementes nativas apresentou uma relação negativa com a abundância dessa exótica nas parcelas. A composição e a abundância dos diásporos não tiveram uma separação nítida entre as áreas com e sem jaqueiras, como mostrado no NMDS. Porém, quando analisado o primeiro eixo do NMDS com a abundância de jaqueiras, a ordenação das grades mostrou ter uma relação com a abundância de jaqueiras. As principais síndromes de dispersão observadas no trabalho, referente às espécies que foram identificadas, foram à anemocoria e a zoocoria, sendo esta ultima síndrome a mais abundante entre as áreas. Os resultados mostraram que a presença das jaqueiras afeta, negativamente a chuva de sementes no Parque Estadual da Ilha Grande. Uma menor riqueza e abundância de sementes nativas alcançaram o solo nas áreas com jaqueira (C) podendo afetar a sucessão e a dinâmica da floresta.

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O presente trabalho investiga os diferentes processos sociais relacionados ao surgimento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) no contexto brasileiro. Categoria diagnóstica norte-americana instituída na década de 1980 pela terceira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-III) uma publicação da Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association APA) o TEPT tornou-se, desde a sua aparição, uma das categorias nosológicas mais difundidas, estudadas e diagnosticadas da psiquiatria contemporânea. A partir do cotidiano de um laboratório de pesquisa e tratamento do TEPT, de análises conversacionais dos atendimentos médicos, de um estudo das diferentes escalas psiquiátricas utilizadas no acompanhamento dos pacientes e de pesquisas sobre a mídia relacionada às experiências traumáticas buscou-se entender os entrelaçamentos entre os processos de difusão e a construção da legitimidade da categoria diagnóstica do TEPT. A abordagem aqui proposta pretende ir além do aparente dilema entre uma concepção medicalizada que assumem a existência o TEPT como um fenômeno natural e as abordagens sócio-antropológicas que veem o TEPT como uma experiência culturalmente construída. Por fim, pretendo mostrar, pela investigação dos alicerces políticos e culturais dos denominados transtornos mentais, que o estatuto social dos diagnósticos e dos tratamentos da moderna psiquiatria só pode ser compreendido tendo como referência as dinâmicas de longo prazo nas sociedades contemporâneas.

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O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno de ansiedade que pode ser desenvolvido após a ocorrência de um evento traumático, e que costuma vir acompanhado de um significativo comprometimento da qualidade de vida. Indivíduos diagnosticados com o TEPT apresentam níveis de frequência cardíaca mais elevados em situações de exposição a eventos estressores, como sons e imagens que relembram a experiência traumática. No entanto, estudos que avaliaram a frequência cardíaca no momento do trauma como preditor do desenvolvimento de TEPT não apresentam resultados consistentes. Os objetivos deste trabalho foram: verificar se frequência cardíaca (FC) peritraumática de repouso, após exposição ao trauma, é um fator preditor para o desenvolvimento do TEPT e para a gravidade dos sintomas de TEPT em adultos. Foi realizada uma revisão sistemática, seguida de metanálise, utilizando-se as bases eletrônicas PUBMED, LILACS, PILOTS, PsycoINFO e Web of Science. Foram incluídos 17 estudos nesta revisão sistemática. Os resultados de dez estudos foram utilizados para a metanálise das diferenças de médias de FC combinada. Oito estudos foram utilizados para a metanálise das correlações entre a FC e a gravidade dos sintomas de TEPT. Modelos de meta-regressão foram ajustados para identificar variáveis que pudessem explicar a heterogeneidade entre os estudos. A FC peritraumática no grupo de pacientes com TEPT é, em média, 3,98 batimento por mimuto (bpm) (p=0,04) maior em comparação com aqueles sem o transtorno, e o coeficiente de correlação de Pearson combinado foi de 0,14 (p=0,05).Consistente com a hipótese levantada, a frequência cardíaca peritraumática de repouso foi maior em indivíduos que desenvolveram o TEPT. Contudo, mensuração mais próxima do evento traumático e a exclusão de casos dissociativos poderão ampliar a magnitude do efeito encontrado, tornando este biomarcador simples e facilmente obtido um preditor clinicamente útil do desenvolvimento de TEPT.

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本文对黄芪复合体(Astragalus penduliflorus)复合体进行了物种生物学研究,主要内容包括如下: 1、形态学与物种生物学证据支持目前承认的黄芪复合体5种4变种应分为1种5亚种(其中新亚种一个)。它们是A. penduliflorus subsp. penduliflorus, A. penduliflorus subsp. seiceocanus, A. penduliflorus subsp. mongholicus, A. penduliflorus subsp. qinhaiensis(新亚种)和A. penduliflorus subsp. pallidipurpureus等5个分类实体。 2、讨论了分类群间的形态演化关系。黄芪复合体的进化趋势可能为:A. penduliflorus subsp. pallidipurpurous A. penduliflorus subsp. Qinhaiensis → A. penduliflorus subsp. Mongholius → A. penduliflorus subsp. Sericeocanus → A. penduliflorus subsp. pendulifloras。 3、分析了黄芪复合体3个亚种10个居群的染色体核型,它们的染色体2n=16,各居群间的核型呈现连续的变异式样。 4、分析了黄芪复合体5个亚种13个居群和两个近缘种的种子蛋白,并进行了聚类分析,认为种子蛋白性状在黄芪复合体的居群内比较稳定,且同一居群内的不同个体间无明显差异。同时,种子蛋白分析说明了复合体内居群也呈现连续变异。 5、应用最大同步分支分类法及最小平行进化分支分类法分析了黄芪复合体的谱系分支发生,确认复黄芪复合体为一自然复合种是比较客观的。

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A new lupane acid, 2 beta-carboxyl, 3 beta-hydroxyl-norlupA (1)-20 (29)-en-28-oic acid (1), together with five known lupane acid derivatives (2-6), were isolated from the stings of Gleditsia sinensis Lam.. Their structures were elucidated on the basis of

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Fish sauce is a popular fermented product used in south Asian countries which is made from different small fishes in this research work it was attempted to produce fish sauce from kilka of the Caspian sea, the fish sauce was made from three models of kilka ,such as whole kilka , cooked whole kilka and dressed kilka , each of these models treated it four different fashions of fermentation such as:1- Traditional method, 2- Enzymatic method 3- Microbial method, 4- Mixture of enzyme and microb The results of this investigation showed that time of fermentation for the traditional method was six month, enzymatic method one month, microbial method 3 month and the mixture of enzyme and microb 1 month. The rate of fermentation was least for dressed Kilka, microbial and biochemical changes of Kilka fish sauce were evaluated, total bacterial count was 2.1-6.15 log cfu/ml total volatile nitrogen (TVN) in samples recorded was 250 mg /100g, the amount of protein varied between 10-13 percent, the name of commercial enzymes added was Protamex and Flavourzyme, the bacteria added was L act ob acillus and Pediococous, fish sauce containers fish and 20% salt, temperature of keeping for fermentation was 37 degree c for 6 month.

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Three series of samples LaMnyCo1-yO3+/-lambda, LaFeyMn1-yO3+/-lambda, and LaFeyCo1-yO3+/-lambda (y = 0.0 to 1.0) with Perovskite structure were prepared by an explosion method different from the generally used ceramic techniques. The variation of crystal

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ESTABELECIMENTO DE METODOLOGIA PARA ANÁLISE MOLECULAR DE AZEVÉM ANUAL COM MARCADORES AFLP. O uso de marcadores moleculares no manejo de bancos de germoplasma tem sido cada vez mais expressivo. Entre os diferentes tipos de marcadores moleculares, o AFLP, Amplified Fragment Length Polymorphism, apresenta algumas vantagens para uso na caracterização de recursos genéticos, como a detecção de grande número de bandas informativas por reação, com ampla cobertura do genoma e considerável reprodutibilidade, além de não necessitar de dados de seqüenciamento prévio da espécie para a construção de primers. Embora a análise de AFLP seja freqüentemente utilizada em estudos de variabilidade genética em diferentes espécies, o uso da técnica em Lolium multiflorum ainda é incipiente. Com a finalidade de estabelecer um protocolo para o emprego da técnica de AFLP em azevém anual foi conduzido este trabalho. Foram avaliadas as concentrações iniciais de DNA genômico de 100 e 250 ng, a digestão do DNA com 1,25 e 1U das enzimas EcoRI e MSe, e os respectivos tempos de reação de digestão: 3, 6 e 12 horas. Também foram avaliadas quatro concentrações da solução resultante da ligação dos adaptadores: solução sem diluição; diluída 1:5; 1:10 e 1:20 e duas diluições após a reação de pré-amplificação, de 1:25 e 1:50. Como resultado, foi estabelecido como melhor protocolo, no qual foi obtido um maior número e qualidade de fragmentos, o que utiliza a concentração inicial de DNA genômico de 100 ng, num volume final de reação de digestão 10 ?l, com 1U de cada enzima EcoRI e MseI e tempo de reação de 12h a 37°C, com reação de ligação de adaptadores realizada com a adição da solução de ligação de adaptadores, do Kit AFLP? Analysis System I (InvitroGen Life Technologies, Carlsbad, Calif., USA), e 0,4 U de T4 DNA ligase em um volume final de 10?l, por 2h a 20°C. Após a ligação de adaptadores a diluição deverá ser de 1:5. A reação de pré-amplificação deverá ocorrer a partir de 1?l desta última solução (diluída 1:5), 1,0 X PCR buffer com Mg Plus [Tris-HCl (pH 7.6) 20 mM, MgCl2 1,5 mM, KCl 50 mM], BSA 0,003% e 1 U de Taq DNA polimerase, completando com mix de pré-amplificação do Kit AFLP? Analysis System I até alcançar o volume final de 11?l. O produto da pré-amplificação deverá ser diluído 1:25 antes de ser procedida à amplificação seletiva, a qual deve ser realizada utilizando 2,5 ?l da solução de DNA pré-amplificado (diluído 1:25), 1 X PCR buffer com Mg Plus [Tris-HCl (pH 8,4) 20 mM, MgCl2 1,5 mM, KCl 50 mM], BSA (0,003%), 1 U de Taq DNA polimerase, 10 ng de primer EcoRI, 1,5 ng de primer MseI, 0,4mM de DNTps e H2O MilliQ? até completar o volume final de 10?l. Com este protocolo uma única combinação de primers permitiu identificar 58 bandas polimórficas na análise de duas populações de azevém anual.

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Edkins, Jenny, Trauma and the Memory of Politics (Cambridge: Cambridge University Press, 2003), pp.xvii+265 RAE2008

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Trauma care in the general population has largely become protocol-driven, with an emphasis on fast and efficient treatment, good team communication at all levels of care including prehospital care, initial resuscitation, intensive care, and rehabilitation. Most available literature on trauma care has focused on adults, allowing the potential to apply concepts from adult care to pediatric care. But there remain issues that will always be specific to pediatric patients that may not translate from adults. Several new devices such as intraosseous (IO) needle systems and techniques such as ultrasonography to cannulate central and peripheral veins have become available for integration into our pre-existing trauma care system for children. This review will focus specifically on the latest techniques and evidence available for establishing intravenous access, rational approaches to fluid resuscitation, and blood product transfusion in the pediatric trauma patient.

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Using longitudinal data, the present study examined change in midlife neuroticism following trauma exposure. Our primary analyses included 670 participants (M(age) = 60.55; 65.22% male, 99.70% Caucasian) who completed the NEO Personality Inventory at ages 42 and 50 and reported their lifetime exposure to traumatic events approximately 10 years later. No differences in pre- and post-trauma neuroticism scores were found among individuals who experienced all of their lifetime traumas in the interval between the personality assessments. Results were instead consistent with normative age-related declines in neuroticism throughout adulthood. Furthermore, longitudinal changes in neuroticism scores did not differ between individuals with and without histories of midlife trauma exposure. Examination of change in neuroticism following life-threatening traumas yielded a comparable pattern of results. Analysis of facet-level scores largely replicated findings from the domain scores. Overall, our findings suggest that neuroticism does not reliably change following exposure to traumatic events in middle adulthood. Supplemental analyses indicated that individuals exposed to life-threatening traumas in childhood or adolescence reported higher midlife neuroticism than individuals who experienced severe traumas in adulthood. Life-threatening traumatic events encountered early in life may have a more pronounced impact on adulthood personality than recent traumatic events.

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The present study examined the impact of the developmental timing of trauma exposure on posttraumatic stress disorder (PTSD) symptoms and psychosocial functioning in a large sample of community-dwelling older adults (N = 1,995). Specifically, we investigated whether the negative consequences of exposure to traumatic events were greater for traumas experienced during childhood, adolescence, young adulthood, midlife, or older adulthood. Each of these developmental periods is characterized by age-related changes in cognitive and social processes that may influence psychological adjustment following trauma exposure. Results revealed that older adults who experienced their currently most distressing traumatic event during childhood exhibited more severe symptoms of PTSD and lower subjective happiness compared with older adults who experienced their most distressing trauma after the transition to adulthood. Similar findings emerged for measures of social support and coping ability. The differential effects of childhood compared with later life traumas were not fully explained by differences in cumulative trauma exposure or by differences in the objective and subjective characteristics of the events. Our findings demonstrate the enduring nature of traumatic events encountered early in the life course and underscore the importance of examining the developmental context of trauma exposure in investigations of the long-term consequences of traumatic experiences.