1000 resultados para Jaboticabal


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A beterraba (Beta vulgaris), importante hortaliça cultivada no Brasil, é muito suscetível à interferência de plantas daninhas, sendo Amaranthus viridis uma das principais espécies encontradas em áreas de horticultura. O objetivo deste trabalho foi estudar a resposta da beterraba à competição com diferentes densidades de A. viridis, por meio da avaliação de características de crescimento e produção da cultura. Um experimento em caixas, com área útil de 0,25 m², foi conduzido em Jaboticabal-SP, Brasil, mantendo-se constante oito plantas por caixa de beterraba em convivência com 0, 1, 2, 3, 4 e 6 plantas por caixa de A. viridis. A cultura da beterraba foi muito suscetível à interferência imposta por plantas de A. viridis, tendo sua área foliar, número de folhas, massa seca de folhas, diâmetro médio da raiz e massa fresca de raízes significativamente reduzidos mesmo em baixas densidades populacionais da planta daninha; a massa fresca de raízes foi a mais sensível à interferência.

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O trabalho foi realizado com o objetivo de estudar os efeitos de períodos de convivência (0, 14, 28, 42, 56, 70, 84 e 98 dias após o transplantio) de uma comunidade de plantas daninhas sobre a produtividade de quatro cultivares de cebola (Mercedes, Granex 33, Superex e Serrana), em sistema de transplantio de mudas. O experimento foi instalado em Jaboticabal-SP, de abril a outubro de 2000, utilizando delineamento experimental de blocos ao acaso, quatro repetições, em esquema fatorial 4 x 8. As principais populações de plantas daninhas no final dos períodos de convivência foram de Coronopus didymus, Amaranthus hybridus e Cyperus rotundus. Os cultivares Mercedes (2,90 kgm-2) e Granex 33 (2,64 kgm-2) foram os mais produtivos, independentemente da interferência das plantas daninhas. A convivência com as plantas daninhas durante os primeiros 98 dias reduziu a produtividade da cebola em 95% e o peso médio de bulbos em 91%. O período anterior à interferência (PAI) foi de 42 dias, não havendo diferença entre os cultivares de cebola.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O conhecimento da dinâmica populacional e da distribuição vertical de insetos pragas em plantas hospedeiras é fundamental para o desenvolvimento de programas de manejo integrado de pragas. No presente trabalho efetuou-se um levantamento populacional de formas ápteras do pulgão Brevicoryne brassicae (L.), visando determinar a época de maior densidade populacional e a distribuição vertical em plantas de couve, (Brassica oleracea L. var. acephala DC.), cultivadas em Jaboticabal, SP. O estudo foi realizado durante as safras de brássicas de 1998 e 1999, efetuando-se correção da acidez do solo por meio de aplicação de calcário apenas no campo utilizado em 1998. A amostragem dos pulgões foi feita visualmente em folhas classificadas em três categorias: apical, mediana e basal. Nas duas safras estudadas, a infestação de B. brassicae na couve atingiu a maior densidade populacional em setembro, diminuindo rapidamente a seguir. Nos dois campos não se observou a mesma distribuição de B. brassicae em folhas apicais, medianas e basais. Os fatores que podem ter contribuído para as diferenças observadas no padrão de distribuição do pulgão devem estar relacionados com a precipitação pluvial e o calcário magnesiano.

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Knowledge of the leaf area plant are needed for agronomic and physiological studies involving plant growth. The aim of this study was to obtain a mathematical model using linear measures of leaf dimensions, which will allow the estimation of leaf area of Crotalaria juncea L. Correlation studies were conducted involving real leaf area (Sf) and leaf length (C), maximum leaf width (L) and the product between C and L. All tested models (linear, exponential or geometric) provided good estimation of leaf area (above 87%). The better fit was attained using linear model, passing or not through the origin. From a practical viewpoint, it is suggested to use the linear model involving the C and L product, using a linear coefficient equal to zero. Estimation of leaf area of Crotalaria juncea L. can be obtained using the model Sf = 0.7160 x (C*L) with a determination coefficient of 0.9712.

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Two studies, of a natural infection and an experimental infection, were performed in order to study congenital transmission of Toxoplasma gondii in cattle. In the first study, 50 fetuses were harvested from gestating cows that were eutanasied at a municipal slaughterhouse in Jaboticabal, São Paulo state, Brazil. In the second study, 11 gestating cows were divided into four groups for inoculation with T. gondii: GI consisted of three cows inoculated with 1.0 x 10(5) oocysts during their first trimester of gestation; GII consisted of three cows inoculated with 1.0 x 10(5) oocysts during their second trimester of gestation; GIII consisted of three cows inoculated with 1.0 x 10(5) oocysts during their last trimester of gestation; and GIV consisted of two control cows, one during its first and the other during its second trimester of gestation. In both studies, the presence of T. gondii was confirmed both indirectly by immunofluorescence assay (IFAT). In the natural infection experiment, 18% (9/50) of the gestating cows were confirmed to have specific antibodies (IFAT - 1:64) against T. gondii. The bioassay was able to diagnose the presence of T. gondii in the tissue samples from three calves. In the second experiment, the nine cows from groups I, II and III presented with specific antibodies (IFAT) against T. gondii. In contrast, T. gondii could not be detected by IFAT, histopathological examination or the bioassay in any of the nine calves born to cows experimentally infected with T. gondii oocysts. Based on the results from both studies, we conclude that congenital infection of T. gondii in cattle, while infrequent, does occur naturally. The pathogenicity of the strain of T. gondii may influence the likelihood of this route of transmission. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Water quality of a fish pond used by UNESP, at Jaboticabal, SP, Brazil, for both fishing and irrigation has been evaluated according to certain limnological parameters and to its phytoplankton composition. During the year, four sampling sites were assigned at the pond: P(1)=inlet water in the pond; P(2)=inlet water from a shrimp pond; P(3)=irrigation spot; and P(4)=outlet water (water flowing directly into another pond). The collected data show a water pond with high concentration of nutrients and chlorophyll-a, and high values of electrical conductivity, total hardness and total dissolved solids, proceeding from the above pond. These factors affected substantially some biological parameters, such as chlorophyll-a and phytoplankton. In P(3), whereas class Zygnematophyceae showed the highest specimens richness, with 34.01%, the Chlorophyceae, that had the highest number of genera, comprehended 33.52% of the total number of individuals. The use of the water fish pond for irrigation must be re-evaluated, due to eutrophic conditions of the water, the presence of potentially toxic cyanobacteria, so as the proper management employed.

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O flamboyanzinho (Caesalpinia pulcherrima, Fabaceae) é muito utilizado como cerca-viva e na arborização de ruas, parques e jardins. de florescimento exuberante, suas flores podem apresentar coloração rosa, laranja ou amarela, conforme a variedade. Como características florais são essenciais para a definição do valor comercial de espécies ornamentais, o objetivo principal do trabalho foi verificar a existência de polimorfismo entre plantas de C. pulcherrima, que produzem flores de diferentes colorações, por marcadores moleculares RAPD. Foram escolhidas aleatoriamente 30 plantas adultas, cultivadas no município de Jaboticabal, Estado de São Paulo, para a retirada de amostras foliares para a extração de DNA. Dentre essas matrizes, 20 possuem flores alaranjadas, oito, flores amarelas, e apenas duas produzem flores de coloração rosa. Dos 140 primers de RAPD avaliados, 94 foram capazes de ampliar fragmentos definidos, gerando 246 bandas, das quais se observou 100% de bandas monomórficas, indicando que nenhum dos primers utilizados detectou polimorfismo entre os tratamentos. Concluiu-se que a técnica para detecção de polimorfismo por marcadores RAPD não foi eficiente, e que existe a necessidade de se testarem marcadores moleculares mais específicos. Além disso, a característica morfológica cor de flor é, possivelmente, controlada por vários genes ou pela combinação deles.

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A jabuticabeira é considerada uma das fruteiras mais típicas do Brasil. Entretanto, há poucos estudos sobre esta planta na literatura, e mesmo sua classificação botânica é muito controvertida. Este trabalho faz comparações entre as espécies de jabuticabeiras, usando as técnicas de marcadores morfológicos (organografia) e moleculares RAPD. As características morfológicas das plantas, usadas como marcadores morfológicos, foram comparadas com espécimes presentes nos herbários dos Estados de São Paulo e Minas Gerais e com as descrições obtidas em revisão de literatura especializada. As diferenças moleculares entre as espécies foram determinadas por meio do uso de marcadores RAPD. O experimento foi realizado nas cidades de Piracicaba, Jaboticabal e Ituverava do Estado de São Paulo, Brasil. Diferenças morfológicas e moleculares entre as plantas estudadas foram identificadas, e quatro grupos distintos de espécies foram definidos: Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg, M. coronata Mattos, M. jaboticaba (Vell.) O. Berg. e M. phytrantha (Kiaersk.) Mattos. A técnica de marcadores moleculares, aliada à técnica de marcadores morfológicos, mostrou ser uma ferramenta importante na identificação de espécies de jabuticabeiras.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a germinação de sementes das cultivares de guandu, IAPAR 43-Aratã e IAC Fava Larga, sob efeito da disponibilidade hídrica e de doses subletais de alumínio. Os experimentos foram instalados na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias-UNESP, em Jaboticabal (SP), no período de março a maio de 2002. As sementes foram colocadas em caixas de germinação, previamente esterilizadas, revestidas com uma folha de papel germitest umedecido com diferentes concentrações de PEG 6000 (0,0; -0,6; -0,9; -1,2 e -1,5 MPa) e de sulfato de alumínio (0,0; 2,5; 5,0; 7,5; e 10,0 mmol.dm-3). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 x 5 x 5 (cultivares x disponibilidades hídricas x alumínio), com quatro repetições de 50 sementes. Para complementar a análise estatística foram realizadas análises multivariadas de agrupamento e componentes principais. O experimento foi desenvolvido em câmara de germinação, na temperatura de 25 ºC. A porcentagem de germinação foi verificada no 4.º e 10.º dias após a semeadura. No 10.º dia, as plântulas foram separadas em plúmulas e raízes primárias, para determinar a massa seca. A disponibilidade hídrica foi limitante para a germinação e o crescimento inicial. O efeito do alumínio associado ao estresse hídrico foi evidenciado somente até -0,9 MPa. As concentrações menos elevadas de alumínio estimularam o desenvolvimento das plântulas em condições de estresse hídrico até -0,6 MPa. Os efeitos simultâneos da disponibilidade hídrica e do alumínio reduziram a germinação de sementes da cv. IAC Fava Larga e o crescimento das raízes da cv. IAPAR 43-Aratã.

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A alface-d'água (Pistia stratiotes) é uma das principais entre as macrófitas aquáticas que causam problemas em corpos hídricos no Brasil e são consideradas como plantas daninhas. O presente trabalho foi realizado com os objetivos de conhecer melhor a variabilidade genética dessa macrófita e relacionar essa variabilidade com a resposta à aplicação do herbicida glyphosate. Para isso, foram coletados indivíduos em 12 corpos hídricos em diferentes cidades do território nacional (Americana, Cambaratiba, Curitiba, Itapura, Jaboticabal, Lagoa Santa, Piraí, Rio Grande, Rubinéia, Salto Grande, Santa Gertrudes e Três Lagoas). Os acessos foram caracterizados pelo uso de marcadores RAPD (DNA Polimórfico Amplificado ao Acaso), que permitiram, com o auxílio de iniciadores aleatórios, a caracterização dos locos polimórficos identificados por uma matriz de ausência e presença de bandas. Utilizando essa matriz, a análise de agrupamento permitiu nítida classificação dos acessos em três grupos com diferenças genéticas entre eles. Um ensaio de controle químico, com plantas mantidas em vasos plásticos (5 L) e pulverizadas com o herbicida glyphosate nas concentrações de 0,0, 0,6, 1,2, 1,8 e 2,4 kg ha-1, identificou, utilizando avaliações aos 7, 14 e 21 dias após aplicação, que as duas maiores doses promoveram melhor efeito herbicida. Foi verificado também que os acessos de Curitiba e Cambaratiba apresentaram menor suscetibilidade ao herbicida glyphosate. Não houve correspondência entre a estrutura de grupos dos acessos pela análise multivariada de agrupamento com a técnica RAPD e a suscetibilidade da alface-d'água ao glyphosate.

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Um experimento em casa de vegetação foi conduzido entre novembro de 2005 e abril de 2006, na UNESP, campus de Jaboticabal, SP, objetivando estudar a produção de massa seca, a distribuição e o acúmulo de macronutrientes por Ipomoea nil, uma importante infestante de culturas anuais e perenes no Brasil. As plantas foram cultivadas em vasos de 7 litros com substrato de areia e irrigadas diariamente com solução nutritiva de Hoagland & Arnon. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam às épocas de avaliação, em intervalos de 14 dias, iniciandose 21 dias após a emergência (DAE). em cada avaliação, as plantas de quatro vasos foram analisadas quanto ao acúmulo de massa seca e à nutrição mineral. I. nil apresentou pequeno acúmulo de massa seca e de macronutrientes no início da fase experimental. Esses acúmulos se intensificaram após 77 DAE, atingindo o máximo valor teórico aos 123, 122, 124, 121, 119, 121 e 125 DAE, para massa seca, N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente. Folhas e caules foram os principais órgãos responsáveis pelo acúmulo de massa seca por plantas de I. nil. K e N foram os macronutrientes extraídos em maior quantidade por essa espécie.

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A estimativa da área foliar pode auxiliar na compreensão de relações de interferência entre plantas daninhas e cultivadas. Com o objetivo de obter uma equação que, por meio de parâmetros lineares dimensionais das folhas, permita a estimativa da área foliar de Sida cordifolia e Sida rhombifolia, estudaram-se as correlações entre área foliar real (Af) e parâmetros dimensionais do limbo foliar, como o comprimento (C) ao longo da nervura principal e a largura máxima (L) perpendicular à nervura principal. Foram analisados 200 limbos foliares de cada espécie, coletados em diferentes agroecossistemas na Universidade Estadual Paulista, campus de Jaboticabal. Os modelos estatísticos utilizados foram linear: Y = a + bx; linear simples: Y = bx; geométrico: Y = ax b; e exponencial: Y = ab x. Todos os modelos analisados podem ser empregados para estimação da área foliar de S. cordifolia e S. rhombifolia. Sugere-se optar pela equação linear simples, envolvendo o produto C*L, considerando-se o coeficiente linear igual a zero, em função da praticidade desta. Desse modo, a estimativa da área foliar de S. cordifolia pode ser obtida pela fórmula Af = 0,7878*(C*L), com coeficiente de determinação de 0,9307, enquanto para S. rhombifolia a estimativa da área foliar pode ser obtida pela fórmula Af = 0,6423*(C*L), com coeficiente de determinação de 0,9711.

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O conhecimento da área foliar de plantas daninhas pode auxiliar o estudo das relações de interferência entre elas e as culturas agrícolas. O objetivo desta pesquisa foi determinar uma equação matemática que estime a área foliar de Merremia aegyptia, a partir da relação entre as dimensões lineares dos limbos foliares. Folhas da espécie foram coletadas de diferentes locais na Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, Brasil, medindo-se o comprimento (C), a largura máxima (L) e a área foliar de três tipos de folíolos. Foram estimadas equações lineares (Y = a*X) para cada tipo de folíolo. A área foliar da espécie pode ser estimada pelo somatório das áreas dos limbos foliares de cada tipo de folíolo, por meio da equação AFest = 0,547470(X) + 1,145298(Y) + 1,244146(Z), em que X indica C*L do folíolo principal e Y e Z indicam C*L médios dos folíolos primário e secundário, respectivamente.