1000 resultados para Intestinos - Doenças Radioterapia - Teses
Resumo:
Foram estudadas 257 mulheres com diagnstico de doena benigna de mama (DBM), atestado por anatomopatolgico ou citologia, e um controle para cada uma delas. Foram apresentados resultados das possveis relaes entre variveis reprodutivas e o risco para DBM. Os casos e controles foram comparados levando em conta a idade na menarca e na menopausa, o nmero de gravidezes, de meses em que amamentaram e de ciclos menstruais ovulatrios, e os antecedentes familiares de cncer de mama. Mostraram influncia significativa, em relao s DBM, a nuliparidade, aumentando o risco enquanto a idade de 30 ou mais anos no primeiro parto o reduziu; o nmero de ciclos ovulatrios, que foi significativamente maior para os casos, e a mdia de meses de uso de plula, menor entre as mulheres com DBM. O uso de contraceptivos orais apresentou um efeito protetor apenas quando a durao total do uso foi maior que dois anos. Os resultados no se revelaram novos ou diferentes se comparados com outros estudos, mas confirmam a relativa concordncia entre os fatores de risco para DBM e para cncer de mama, ainda que as relaes entre esses fatores e as DBM no sejam to claras como o so para o cncer, e existam tambm algumas discrepncias.
Resumo:
Dando seqncia investigao de fidedignidade da certificao da causa bsica da morte de mulheres em idade frtil (10-49 anos) residentes no Municpio de So Paulo, em 1986, so apresentadas as principais causas de morte encontradas para o conjunto da populao e segundo idade. Destacam-se, pela ordem, as doenças do aparelho circulatrio (doenças cardiovasculares - DCV), os neoplasmas malgnos e as causas externas. As DCVs foram responsveis por 23,6% das mortes ocorridas nesse grupo etrio, com destaque para as doenças cerebrovasculares (51,1% destas mortes por DCV) e para a doena isqumica do corao (18,2% destas mortes, a maioria por infarto agudo do miocrdio). Comparando-se os resultados com o de investigao de mesma metodologia ocorrida no mesmo local para a dcada de 60, notou-se um declnio da mortalidade por doena reumtica crnica de corao, aumento da mortalidade por doena cerebrovascular e por doena isqumica do corao, mas com uma reduo global dos coeficientes, ajustados por idade para o conjunto das DCVs. Houve tambm grande nmero de menes de hipertenso arterial ligadas s doenças cerebrovasculares (78,3% dos bitos por estas causas eram de hipertensas) e doena isqumica do corao (onde esta proporo era de 63,4%). Discute-se a importncia desta possvel alta prevalncia de hipertenso arterial em populao em idade frtil e o uso de anticoncepcionais orais de forma indiscriminada.
Resumo:
Apresentam-se os conceitos sobre DST entre 41(63,07%) coletores de lixo de uma cidade do interior de So Paulo, com a finalidade de oferecer subsdios para a elaborao de programas de educao em sade sobre DST, para este grupo da populao e outros similares. Da anlise dos dados coletados, em entrevista com os indivduos, obteve-se que um nmero aprecivel destes trabalhadores possuem conceitos inadequados sobre as DST. Estes resultados vm denotar a desinformao e ausncia de conhecimento existente sobre o assunto, requerendo portanto a implementao de aes educativas.
Resumo:
Num perodo de 4 anos (1986-1989) foram processados 517 materiais correspodentes a 235 casos com diagnstico clnico de botulismo de bovinos, dos Estados de So Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Gois, Bahia, Par, Maranho, Distrito Federal e Roraima (Brasil). Exames laboratoriais foram realizados com o intuito de confirmar a suspeita clnica, detectando a toxina nos materiais correspondentes aos casos supracitados. Os tipos de toxina verificados foram "C" e "D" presentes no fgado e contedos de estmago e intestinos, que perfaziam o maior nmero das amostras remetidas. O pequeno nmero de casos confirmados leva suposio de que outras enfermidades devem estar envolvidas nessas mortes, ainda que se considere possveis resultados falso negativos.
Resumo:
A anlise da mortalidade por causas, bem como da morbidade, necessita de um instrumento que agrupe as doenças segundo caractersticas comuns, isto , uma classificao de doenças. Atualmente est em uso a Classificao Internacional de Doenças da OMS, na sua Nona Reviso. Esta classificao surgiu em 1893; para 1993 est proposta a implantao da Dcima Reviso. O trabalho descreve as razes de uma classificao internacional, fazendo referncias a John Graunt, William Farr e Jacques Bertillon bem como evoluo pela qual passou em suas sucessivas revises. Inicialmente era uma classificao de causas de morte passando a ser, a partir da Sexta Reviso, uma classificao que incluiu todas as doenças e motivos de consultas, possibilitando seu uso em morbidade, sendo que a partir da Dcima Reviso se prope uma "famlia" de classificaes, para os mais diversos usos em administrao de servios de sade e epidemiologia. O trabalho tambm apresenta algumas crticas que so feitas Classificao Internacional de Doenças.
Resumo:
Trs quartos da mortalidade no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) ocorrem por doenças no-transmissveis. Dentre elas as doenças cardiovasculares, por si s, correspondem a 35% das causas de morte. Para avaliar a prevalncia de fatores de risco para essas doenças, foi realizado inqurito domiciliar no perodo de 1986/87. Foram entrevistados 1.157 indivduos entre 15-64 anos, residentes em setores censitrios de 4 reas docente-assistenciais do Municpio de Porto Alegre, RS. A prevalncia padronizada de tabagismo foi de 40%, hipertenso 14%, obesidade 18%, sedentarismo geral 47% e consumo excessivo de lcool, 7%. Trinta e nove por cento da amostra acumulavam dois ou mais desses cinco fatores de risco, somente 22% de homens e 21% de mulheres no apresentaram esses fatores de risco. As elevadas freqncias e concomitncias desses fatores de risco alertam para sua importncia em programas que visam a preveno das doenças no-transmissveis.
Resumo:
Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenças cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenças cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a freqncia de outras doenças sexualmente transmissveis (DST) em pacientes portadores de AIDS, identificando-se suas associaes epidemiolgicas e possveis relaes com as categorias de exposio ao vrus. Os dados foram coletados dos pronturios mdicos, identificando-se as DST com base em dados de anamnese, exame fsico e exames laboratoriais. Dos portadores de HIV/AIDS, atendidos no hospital estudado, de janeiro de 1986 a janeiro de 1992, 207 constituram a amostra estudada. Dos pacientes estudados, 88 (42,5%) apresentaram alguma DST e 119 (57,5%) no, resultando proporo de pacientes com DST/pacientes sem DST igual a 0,7. As DST mais prevalentes foram hepatite B (33, 3%), sfilis (30, 3%) e gonorria (12, 9%). Quanto s categorias de exposio dos indivduos ao HIV, a mais prevalente foi a sangnea (44,9%), seguida pela sexual (21,3%), sexual e sangnea (17, 9%) e indeterminada em 15, 9%. Comparando particularmente as categorias de transmisso sexual e sangnea do HIV e a presena de outras DST, estas foram significativamente mais freqentes nos casos cuja categoria de exposio referida foi a sexual.
Resumo:
Planejou-se um estudo com o objetivo de se avaliar os nveis plasmticos de vitamina A, carotenides e protena ligadora de retinol (RBP) em 311 crianas, de 7 meses a onze anos de idade, com histria de infeces das vias areas superiores (IVAS), pneumonia e diarria, residentes na rea urbana da Cidade de So Paulo, Brasil, e atendidas no servio de pediatria de um hospital-escola. As dosagens de vitamina A e carotenides realizaram-se pelo mtodo de Neeld-Pearson e o RBP pelo mtodo de Mancini. Os nveis plasmticos de vitamina A (g/dl) e RBP (mg/dl) foram mais baixos (p<0,05) nos grupos diarria e pneumonia (15,2 g/dl e 1,7 g/dl; 15,2 g/dl; 2,6 mg/dl, respectivamente), quando comparados com os grupos IVAS e testemunha (19,0 g/dl; 2,4g/dl e 18,8g/dl; 2,6mg/dl, respectivamente. Os nveis de carotenides foram mais baixos nos trs grupos de estudo em relao ao grupo testemunha (p<0,05). Os baixos nveis de vitamina A verificados nas crianas estudadas esto em concordncia com outras pesquisas que encontraram diminuio dos nveis de vitamina A durante as infeces.
Resumo:
Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.
Resumo:
A Classificao Internacional de Doenças (CID) prov cdigos para todas as doenças e permite que se faam comparaes internacionais da morbidade e da mortalidade. Por ser ampla e de uso em locais com caractersticas bastante diversas, nem sempre adequada. Existem revises peridicas da CID para que esta seja atualizada e as novas doenças descritas sejam includas. Foi o que aconteceu com a AIDS, incorporada no captulo de doenças infecciosas e parasitrias da dcima reviso da CID. Por esse motivo, foi avaliado o uso dos cdigos da CID-10 na codificao da AIDS. Foram utilizadas as fichas de vigilncia epidemiolgica de todos os casos diagnosticados em um hospital especializado em doenças infecciosas, em 1994. Verificou-se que nem sempre era possvel codificar as fichas apenas com a utilizao de um nico cdigo, proposto pela CID-10, para a AIDS e suas manifestaes e complicaes.
Resumo:
Barreiras para a preciso em radioterapia: delimitao de volumes, erros de posicionamento, movimento dos rgos. Revoluo imagiolgica na monitorizao do tratamento: radiografia, EPID, CONE-BEAM CT. Objectivo do estudo: quantificar desvios de posicionamento em doentes com patologias de cabea e pescoo e prstata nos tratamentos de Radioterapia.
Resumo:
INTRODUO: Estudo descritivo por amostragem em muncpio do Estado de So Paulo, Brasil, em 1990, com objetivo de analisar, mediante entrevistas domiciliares, a dieta habitual e fatores de risco para doenças cardiovasculares em indivduos maiores de 20 anos. METODOLOGIA: Foram entrevistados 557 indivduos, de idade entre 20 e 88 anos, que fazem parte de subamostra de um estudo global na regio. A dieta habitual, identificada pelo histrico alimentar foi comparada s recomendaes da OMS e os fatores de risco estudados (obesidade, dislipidemias, diabetes melito) diagnosticados pelo ndice de Massa Corprea e dosagens bioqumicas. RESULTADOS E CONCLUSES: Observou-se que 60% da populao consome dieta com energia total abaixo da estimativa das necessidades e que a contribuio calrica dos carboidratos foi de 56%, dos lipdios de 29% e das protenas de 15%. Entretanto, na anlise por percentil, a contribuio calrica dos lipdios e das protenas encontra-se muito acima dos padres recomendados em detrimento dos carboidratos. A energia, distribuio calrica e quantidade de colesterol foi adequada em apenas 5% das dietas. Dentre os fatores de risco para doenças cardiovasculares estudados observou-se a prevalncia de obesidade em 38% dos indivduos, de dislipidemias em 26% e de diabetes melito em 5%. A atividade fsica leve preponderante com dieta inadequada, tanto em termos de qualitativos quanto quantitativos, agravam ainda mais esse quadro.
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OBJETIVO: Analisar a prevalncia da hipertenso, segundo sexo e grupo etrio, em grupamentos sociais, estabelecidos de acordo com critrios socioeconmicos e caracterizadar as prevalncias, segundo tipo de ocupao. MATERIAL E MTODO: A amostra utilizada, formada por 1.041 indivduos de ambos os sexos, maiores de 20 anos, corresponde soma das amostras representativas de "reas de estudo", estabelecidas por critrios socioeconmicos e geogrficos, levando-se em conta a forma de insero do grupo no meio urbano. Foram definidos estratos sociais, obedecendo um gradiente de nveis socioeconmicos, a partir do estrato I (alto) at o IV (baixo). Os padres de referncia utilizados para a definio da hipertenso foram os Joint National Committee (JNC), 140/90 mmHg, e da Organizao Mundial da Sade (OMS), 160/95 mmHg. RESULTADOS: De acordo com os padres do JNC, e da OMS, respectivamente, nos estratos, conforme a idade, as prevalncias foram as seguintes: estrato (I+II), mais ou menos 60 e 47%; estrato III, 50 e 39%; e estrato IV, 55 e 46%. Entre as mulheres os percentuais foram: no estrato (I+II), 40 e 38%; no estrato III, 56 e 48%; e no estrato IV, 55 e 46%. As prevalncias entre os homens pertencentes populao economicamente ativa (PEA), quando classificados segundo tipo de ocupao, tiveram o seguinte comportamento: profissionais autnomos, formados por microempresrio, pequenos comerciantes e profissionais liberais apresentaram uma prevalncia de mais ou menos 60 e 37%; operrios especializados e empregados em indstrias e oficinas, cerca de 47 e 37%; os assalariados do setor de servios, mais ou menos 35 e 14%; os autnomos-diaristas, trabalhadores no especializados e desempregados, cerca de 50 e 40%. Esses diferenciais foram estatiscamente significantes em relao ao conjunto, p<0,05 para o padro JNC, e p<0,005, para o padro OMS. Quando comparados dois a dois os empregados em servios, setor menos atingido pela crise econmica, apresentou prevalncia significativamente menor que os demais (p<0,05). Entre as mulheres, pertencentes e no pertencentes PEA, as prevalncias, segundo o padro da JNC, foram de 39 e 47%, respectivamente (P<0,025). De acordo com o padro da OMS os percentuais foram de 27% para as pertencentes PEA e de 45% para as no pertencentes (P<0,005). CONCLUSO: Os resultados contrariam a hiptese de que a mulher integrada ao mercado de trabalho torna-se mais exposta aos fatores de risco de doenças notransmissveis. Conclui-se, que, nessa populao a hipertenso grave problema de sade pblica, com importante determinao social. Tem peculiaridades prprias no que se refere aos homens e s mulheres.