946 resultados para Insuficiência cardíaca Teses


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A IC constitui-se como um grande problema de sade associado a uma elevada morbilidade e mortalidade do doente, e a prevalncia e incidncia continuam a aumentar, devido sobretudo isquemia aguda ou crnica, maior resistncia vascular derivada da hipertenso, ou ao desenvolvimento de taquiarritmias, como a fibrilao auricular. Trata-se de uma alterao de sade grave que necessita de abordagens teraputicas farmacolgicas e no farmacolgicas. No que respeita ao tratamento no farmacolgico o enfermeiro tem uma interveno determinante, que os enunciados descritivos da Ordem dos Enfermeiros descrevem como a promoo e monitorizao do autocuidado do doente. O autocuidado pode ser definido por um conjunto de aes destinadas a manter a estabilidade fsica e a evitar comportamentos conducentes ao agravamento da situao e deteo o mais precoce possvel de sintomas de descompensao (European Society of Cardiology, 2008). Neste sentido considermos pertinente validar a SCHFI V 6.2, Escala de avaliao do autocuidado do doente com Insuficiência Cardíaca, na populao Portuguesa. A amostra do estudo composta por 90 participantes de dois hospitais que tem consulta de enfermagem pessoa com insuficiência cardíaca. A idade mdia dos participantes foi de 69,0 anos com desvio padro de 10,5 anos, sendo 63 do sexo masculino e 26 do sexo feminino. No que respeita aos valores da escala para a populao Portuguesa, estes apresentam nas trs subescalas valores maioritariamente superiores a 50%, com alguma similitude aos valores apresentados na escala original. Consideramos que a Escala de Auto-Cuidado para A Pessoa Com Insuficiência Cardíaca uma importante ferramenta de trabalho. Pois permite fazer o levantamento de informao pertinente que ajuda a centrar as intervenes e a promover as intervenes mais adequadas no que respeita promoo e monitorizao do autocuidado do doente com insuficiência cardíaca.

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Cardiogenesis is a delicate and complex process that requires the coordination of an intricate network of pathways and the different cell types. Therefore, understanding heart development at the morphogenetic level is an essential requirement to uncover the causes of congenital heart disease and to provide insight for disease therapies. Mouse Cerberus like 2 (Cerl2) has been defined as a Nodal antagonist in the node with an important role in the Left-Right (L/R) axis establishment, at the early embryonic development. As expected, Cerl2 knockout mice (Cerl2-/-) showed multiple laterality defects with associated cardiac failure. In order to identify the endogenous role of Cerl2 during heart formation independent of its described functions in the node, we accurately analyzed animals where laterality defects were not present. We thereby unravel the consequences of Cerl2 lossof- function in the heart, namely increased left ventricular thickness due to hyperplasia of cardiomyocytes and de-regulated expression of cardiac genes. Furthermore, the Cerl2 mutant neonates present impaired cardiac function. Once that the cardiac expression of Cerl2 is mostly observed in the left ventricle until around midgestration, this result suggest a specific regulatory role of Cerl2 during the formation of the left ventricular myoarchitecture. Here, we present two possible molecular mechanisms underlying the cardiac Cerl2 function, the regulation of Cerl2 antagonist in activation of the TGFs/Nodal/Activin/Smad2 signaling identified by increased Smad2 phosphorilation in Cerl2-/- hearts and the negative feedback between Cerl2 and Wnt/-catenin signaling in heart formation. In this work and since embryonic stem cells derived from 129 mice strain is extensively used to produce targeted mutants, we also present echocardiographic reference values to progressive use of juveniles and young adult 129/Sv strain in cardiac studies. In addition, we investigate the cardiac physiology of the surviving Cerl2 mutants in 129/Sv background over time through a follow-up study using echocardiographic analysis. Our results revealed that Cerl2-/- mice are able to improve and maintain the diastolic and most of systolic cardiac physiologic parameters as analyzed until young adult age. Since Cerl2 is no longer expressed in the postnatal heart, we suggest that an intrinsic and compensatory mechanism of adaptation may be active for recovering the decreased cardiac function found in Cerl2 mutant neonates. Altogether, these data highlight the role of Cerl2 during embryonic heart development in mice. Furthermore, we also suggest that Cerl2-/- may be an interesting model to uncover the molecular, cellular and physiological mechanisms behind the improvement of the cardiac function, contributing to the development of therapeutic approaches to treat heart failures.

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Dissertao de mestrado, Cincias Farmacuticas, Faculdade de Cincias e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2014

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Relatrio de estgio de mestrado, Nutrio Clnica, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2015

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Recentemente, surgiram alguns trabalhos que ressaltaram a importncia do clculo do volume da aurcula esquerda (VAE) como um marcador de eventos cardacos adversos. Foi objectivo deste estudo avaliar a importncia prognstica deste parmetro em doentes (dts) com deficiente funo ventricular esquerda e correlacion-lo com outros parmetros clssicos de prognstico consumo de O2 (VO2 max) e pro-BNP (pBNP). Mtodos: Analisou-se o volume da aurcula esquerda (VAE) por mtodo de Simpson, numa populao de 35 dts com cardiopatia dilatada (idioptica e isqumica) com fraco de ejeco (FE) 319,6% doentes (dts) eram de sexo masculino e a mdia de idades foi de 50,510,5 anos. Toda a populao efectuou estudos de ecocardiografia convencional (incluindo avaliao por M-mode, bidimensional e Doppler), prova cardiorespiratria (VO2max) e doseamento de pro-BNP. O tempo mdio de seguimento foi de 24 4 meses, tendo-se considerado como eventos cardacos (EC): internamento por insuficiência cardíaca, transplante e morte. Resultados: Dos parmetros da ecocardiografia - o dimetro da AE foi de 46,65,7mm, as dimenses do VE em distole 73,510mm e em sstole -58,911mm, a mdia da fraco de ejeco foi de 319,6%, o VAE foi de 78,633 ml, os volumes do VE foram de 21482ml em distole e de 15375ml em sstole, 15 dts tinham padro restritivo de enchimento ventricular (E/A>2), a mdia da rea (Doppler cor) da insuficiência mitral foi de 43,3cm2, 14 dts tinham E/E>15. O VO2 max mdio foi de 205,8ml/kg/min e o pro-BNP de 31464629pg/mL. Para alm da correlao de outros parmetros clssicos ecocardiogrficos com o prognstico (volumes VE, FE e E/E), o VAE e o volume indexado da AE (VAE/SC) mostraram uma correlao com o prognstico (EC) com r=0,4 (p=0,02) que no se verificou para o dimetro da AE (p=ns). Em relao tolerncia ao esforo, houve uma correlao inversa entre o dimetro, o volume e o volume indexado da AE e o VO2max, com maior significado estatstico para o VAE e VAE/SC com r=-0,48, p=0,008. Quanto ao pro-BNP, quer o dimetro, quer o VAE (ou volume indexado) tiverem o mesmo nvel de significado estatstico (r=0,43; p=0,02). O valor predictivo de eventos (curvas ROC) para o VAE foi de 70ml e de 37ml/m2 para o VAE/m2. Concluso: O volume da aurcula esquerda/volume indexado um parmetro ecocardiogrfico com significado prognstico em dts com deficiente funo ventricular esquerda, correlacionando-se com a tolerncia ao esforo e pro-BNP.

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RESUMO - Introduo: Os modelos organizacionais de sade baseados na gesto integrada de cuidados tm permitido melhorar os resultados em sade. A taxa de readmisso hospitalar (um indicador de resultados) tem diminudo nas instituies que adotaram aquele modelo de gesto. Em Portugal, a criao das Unidades Locais de Sade, representa a adoo de um modelo baseado na gesto integrada entre os cuidados de sade hospitalares, primrios e continuados, pelo que importa comparar a taxa de readmisses hospitalares entre os hospitais com esse modelo e os restantes Hospitais. Metodologia: Determinaram-se as readmisses no planeadas a 30 dias nos hospitais pblicos portugueses do Continente durante 2013, segundo a metodologia do Centers for Medicare and Medicaid Service, que usa um algoritmo que identifica as readmisses que so habitualmente planeadas e podem ocorrer no prazo de 30 dias aps a alta hospitalar. Foi calculada a taxa anual de readmisso por tipo de hospital e a sua frequncia por gnero, faixa etria e para indivduos com insuficiência cardíaca, doena pulmonar obstrutiva crnica, diabetes mellitus e hipertenso arterial. Resultados: Dos 692.211 episdios de internamento de 2013, 6,0% corresponderam a readmisses hospitalares no planeadas a 30 dias. Os episdios de internamento nas Unidades Locais de Sade foram 72.725, sendo 6,6% readmitidos. Nos restantes Hospitais foram 619.486, sendo 6,0% readmitidos. A taxa de readmisso registada nos indivduos do sexo masculino foi superior do sexo feminino nas Unidades Locais de Sade (7,6% vs. 6,0%) e nos restantes Hospitais (6,7% vs. 5,4%), no sendo esta diferena estatisticamente significativa (p> 0,05). Foram identificadas diferenas estatisticamente significativas (p <0,05) nas taxas de readmisso por faixa etria, sendo as pessoas com 65 anos ou mais as que apresentaram a maior taxa de readmisso nas Unidades Locais de Sade (10,3%) e nos restantes Hospitais (10,0%). Quando analisadas as readmisses por patologia, nas Unidades Locais de Sade os doentes com doena pulmonar obstrutiva crnica foram os que apresentaram a maior taxa de readmisso (17,5%) e os doentes com insuficiência cardíaca os que apresentaram a maior taxa de readmisso para os restantes Hospitais (16,4%). Concluso: Em termos gerais, a frequncia das readmisses nas Unidades Locais de Sade superior dos restantes Hospitais. Os resultados obtidos podem indicar dificuldades na operacionalizao do modelo de gesto adotado pelas Unidades Locais de Sade, nomeadamente falhas na coordenao dos cuidados entre os diferentes nveis de prestao de cuidados.

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RESUMO - A obesidade constitui um importante problema de sade pblica com consequncias econmicas de grande dimenso. Os obesos tm um risco acrescido de contrair doenas e de sofrer morte prematura devido a problemas como a diabetes, hipertenso arterial, AVC, insuficiência cardíaca e algumas neoplasias malignas. O presente estudo tem como objectivo estimar o custo econmico indirecto (valor da produo perdida) associado obesidade em Portugal no ano de 2002. O estudo adopta uma abordagem tipo custos da doena baseada na prevalncia. Os dados so retirados do Inqurito Nacional de Sade e estatsticas de rotina publicadas pelo INE e por outros organismos oficiais. Consideram-se como obesas pessoas com ndice de massa corporal (IMC) 30 kg/m2 e estabelecem-se como limites etrios para participao em actividades econmicas produtivas as idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos. A estratgia de imputao de custos ao factor de risco obesidade caracteriza- se por estimar, para a populao portuguesa, as propores de doena e morte prematura atribuveis obesidade e em multiplicar as estimativas populacionais encontradas pelo valor da produtividade econmica potencial das pessoas afectadas. O custo indirecto total da obesidade em Portugal no ano de 2002 foi estimado em 199,8 milhes de euros. A mortalidade contribuiu com 58,4% deste valor (117 milhes de euros) e a morbilidade com 41,6% (83 milhes de euros). Os custos da morbilidade advm de mais de 1,6 milhes de dias de incapacidade anuais, principalmente por faltas ao trabalho associadas a doenas do sistema circulatrio e diabetes tipo II. Os custos da mortalidade so o resultado de 18 733 potenciais anos de vida activa perdidos, numa razo de 3 mortes masculinas por cada morte feminina. Os resultados indicam que a obesidade acarreta considerveis perdas econmicas para o pas. Comparando os resultados com um estudo complementar que calculou os custos directos (em cuidados de sade) da obesidade, verifica-se que a componente indirecta representa 40,2% do total dos custos da obesidade. A implementao de estratgias que prevenissem ou reduzissem a incidncia e prevalncia de obesidade em Portugal poderia gerar ganhos de produtividade elevados. Para conhecer a dimenso destes ganhos necessria mais investigao sobre os benefcios clnicos e relao custo-efectividade de estratgias para a reduo da obesidade.

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O ducto arterioso persistente (PDA) continua a ser uma das doena congnita cardíaca mais frequente nos ces. Uma cadela com um ano de idade, de raa pequena, no castrada, apresentou-se com histria de vmito h trs dias. A auscultao torcica revelou um forte murmrio sistlico. Foi confirmada a presena de um PDA da esquerda para a direita por ecocardiografia transtoracica assim como a presena de regurgitao atravs da vlvula mitral. Aps o controlo do sintomas, o encerramento do PDA foi alcanado por toracotomia no quarto espao intercostal e duplamente ligado com sutura de polipropileno. Aps o encerramento, o murmrio clnico desapareceu, mas um ms depois da cirurgia continuava com regurgitao mitral. O tratamento cirrgico do PDA demonstrou ser curativo neste caso clnico. No entanto, mantm-se a necessidade da terapia mdica adicional devido insuficiência cardíaca esquerda com Pimobendan e Enalapril.

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As doenas cardíacas so um achado frequente na prtica clnica. Saber se pacientes assintomticos com doena mixomatosa da vlvula mitral necessitam ou no de medicao numa fase inicial da doena no tarefa fcil. A ativao neuro-hormonal, apesar de ter um efeito benfico compensatrio a curto prazo, torna-se deletria a longo prazo, sendo que para isso necessria interveno farmacolgica para inibir a sua atividade O SRAA (sistema renina angiotensina aldosterona) tem importantes mecanismos patofisiolgicos implicados no desenvolvimento da insuficiência cardíaca congestiva e tem como produto final a aldosterona, que contribui para a remodelagem cardíaca. Neste trabalho verifiquei a inexistncia de uma diferena significativa de valores de aldosterona srica de ces assintomticos com Doena Mixomatosa Valvular Mitral (estadio B2 da classificao ACVIM) e os valores do intervalo de referncia desta hormona. Conclu tambm no haver relao entre a idade, ureia, creatinina, rcio Proteina-Creainina, Presses arteriais sistlica, mdia e diastlica, frequncia de pulso, parmetros de remodelagem cardíaca e padro do fluxo transmitral com os valores da aldosterona medidos. atravs da evidncia destes achados que sugiro a no instituio de um IECA neste tipo de pacientes. O uso precoce de IECA pode no s no trazer vantagens teraputicas nesta fase da doena como tambm vai promover o aparecimento precoce de fenmenos de escape da aldosterona.

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Introduo. Pacientes com insuficiência cardíaca submetidos ventriculectomia parcial esquerda apresentam melhora na funo sistlica do ventrculo esquerdo em repouso, porm continuam apresentando limitao funcional. Objetivo. Para melhor compreender os mecanismos desta limitao funcional, estudamos a funo sistlica e diastlica do ventrculo esquerdo em repouso e durante exerccio submximo em pacientes submetidos a ventriculectomia parcial esquerda e em pacientes com insuficiência cardíaca no operados, pareados para capacidade funcional mxima e submxima. Mtodos. Foram estudados 9 pacientes submetidos previamente a ventriculografia parcial esquerda (VPE) e 9 pacientes com insuficiência cardíaca no operados previamente (IC). Todos os pacientes foram submetidos inicialmente a um teste cardiopulmonar para determinao do consumo de oxignio no limiar anaerbio (LA) e de pico (VO2 pico). Aps, foram estudados atravs da ventriculografia radioisotpica e analisadas a frao de ejeo (FE) e a taxa mxima de enchimento (TME) do ventrculo esquerdo, em repouso e exerccio na intensidade do LA. Resultados. Os grupos apresentaram capacidade funcional semelhante avaliada pelo VO2 pico (VPE: [mdia DP] 13,1 3,3 ml/kg.min; IC: 14,1 3,6 ml/kg.min; P > 0,05) e LA (VPE: 7,9 1.3 ml/kg.min; IC: 8,5 1,6 ml/kg.min; P > 0,05). A frequncia cardíaca mxima foi maior no grupo IC em comparao ao grupo da VPE (VPE: 119 20 bpm; IC: 149 21 bpm; P < 0.05) A FE em repouso era mais elevada no grupo VPE (VPE: 40 12 %; IC: 32 9 %; P < 0,0125), entretanto a FE elevou-se do repouso ao LA apenas no grupo IC (VPE: 44 17 %; IC: 39 11 %; P < 0,0125). A TME foi semelhante em repouso (VPE: 1,41 0,55 VDF/s; IC: 1,39 0,55 VDF/s; P > 0,05) e aumentou na intensidade do LA similarmente em ambos os grupos (VPE: 2,28 0,55 VDF/s; IC: 2,52 1,07 VDF/s; P < 0,0125). Concluso. Pacientes submetidos a ventriculectomia parcial esquerda apresentam uma o limiar anaerbio (LA) resposta anormal da funo sistlica do ventrculo esquerdo ao exerccio na intensidade do LA e uma resposta cronotrpica diminuida ao exerccio mximo. Essas respostas anormais podem contribuir para a limitada capacidade ao exerccio destes pacientes, a despeito da melhora na funo ventricular sistlica em repouso.

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A mortalidade dos pacientes diabticos, quando iniciam tratamento hemodialtico, ainda muito elevada, significativamente maior do que a dos pacientes no diabticos. As doenas cardíacas so a principal causa de morte nestes pacientes. O diabetes, por si s, est associado a uma alta prevalncia de hipertenso, doena cardiovascular e insuficiência cardíaca, resultando em morbi-mortalidade significativas. Tradicionalmente, a mortalidade tem sido associada cardiopatia isqumica. A mortalidade cardiovascular, entretanto, no est relacionada apenas isquemia, mas tambm insuficiência cardíaca e morte sbita. O objetivo deste estudo foi analisar o papel da doena cardiovascular como fator prognstico para a morte de pacientes diabticos e no diabticos, que iniciam hemodilise, levando em considerao outros fatores. Este foi um estudo prospectivo de uma coorte de 40 pacientes diabticos e 28 no diabticos, que iniciaram programa de hemodilise, de agosto de 1996 a junho de 1999, em 5 hospitais de Porto Alegre, Brasil. O tempo total de acompanhamento foi de 4,25 anos. A avaliao inicial, realizada entre o 20 e o 30 ms de hemodilise, incluiu: um questionrio com caractersticas demogrficas, histria do diabetes e suas complicaes, histria de hipertenso e acidente vascular cerebral; o exame fsico incluindo avaliao nutricional e exame oftalmolgico; e avaliao laboratorial com medidas de parmetros nutricionais, bioqumicos, hormonais, perfil lipdico, e controle metablico do diabetes, alm da avaliao da adequao da dilise. Para a avaliao cardiovascular foram utilizados: questionrio Rose, ECG em repouso, cintilografia em repouso e sob dipiridamol, e ecocardiograma bi-dimensional e com Doppler. A mortalidade foi analisada ao final dos 51 meses, e as causas de morte, definidas pelos registros mdicos, atestados de bito ou informaes do mdico assistente ou familiar. Na anlise estatstica, foram empregados o teste t de Student, o qui-quadrado (2) ou teste exato de Fisher. Para a anlise da sobrevida, o mtodo de Kaplan-Meier foi utilizado, e, para identificar os principais fatores associados mortalidade, construiu-se um modelo de regresso mltipla de Cox. O nvel de significncia adotado foi de 5%. Ao final do estudo, os pacientes diabticos tiveram um ndice de mortalidade significativamente mais elevado do que os pacientes sem diabetes (47,5% vs. 7,1%; P=0,0013, log rank test). Na anlise de Cox, o padro pseudonormal ou restritivo de disfuno diastlica esteve associado a um risco de 3,2 (IC 95%:1,2-8,8; P=0,02), e a presena de diabetes, a um risco de 4,7 (IC 95%:1,03-21,4; P=0,04) para a morte. Concluiu-se que a disfuno diastlica do ventrculo esquerdo foi o principal preditor de mortalidade nesta coorte de pacientes que esto iniciando tratamento hemodialtico.

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Introduo: Estudos sobre implicaes clnicas da nova definio de infarto do miocrdio (IAM), incorporando novos marcadores de leso miocrdica, so escassos na literatura. A prevalncia de IAM e das suas complicaes so diretamente dependentes do critrio diagnstico utilizado. Objetivo: Avaliar o impacto diagnstico, prognstico e econmico da nova definio de IAM proposta pela AHA/ ESC usando troponina T (TnT) como marcador de leso cardíaca. Mtodos: Um total de 740 pacientes com dor torcica admitidos na Emergncia do Hospital de Clnicas de Porto Alegre no perodo de julho/ 1999 a janeiro/ 2002 foram includos no estudo. Creatina quinase total (CK), CK-MB atividade e TnT foram dosados em uma amostra de 363 pacientes, representativa de toda a coorte. Para redefinio de IAM foram utilizados como ponto de corte valores pico de TnT > 0,2 mg/dl. Os desfechos avaliados foram classificados como eventos cardacos maiores (angina recorrente, insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiognico e bito) e como procedimentos de revascularizao. Tambm foram avaliados o manejo prescrito, os custos e o faturamento hospitalar. Resultados: Nos 363 pacientes com marcadores dosados, foram diagnosticados 59 casos de IAM (16%) pelos critrios clssicos; enquanto 40 pacientes (11%) tiveram o diagnstico de IAM pelo critrio redefinido, o que corresponde a um incremento de 71% na incidncia. Pacientes com IAM redefinido eram significativamente mais idosos e do sexo masculino, apresentaram mais dor atpica e diabetes mellitus. Na anlise multivariada, pacientes com infarto redefinido tiveram um risco 5,1 [IC 95% 1,0-28] vezes maior para bito hospitalar e 3,4 [IC 95% 1,1-10] vezes maior para eventos combinados em relao aqueles sem IAM. O manejo dos casos de IAM redefinido foi semelhante ao manejo daqueles com IAM tradicional, exceto pelos procedimentos de revascularizao que foram menos freqentes (25% vs. 51%, P < 0,001). O grupo com IAM redefinido permaneceu mais tempo internado e foi submetido a procedimentos mais tardiamente. Do ponto de vista institucional, o uso dos novos critrios para IAM poderia resultar em um aumento de 9% (mais R$ 2.756,00 por grupo de 100 pacientes avaliados) no faturamento baseado em diagnstico segundo a tabela do SUS. Concluses: O novo diagnstico de IAM acrescenta um nmero expressivo de indivduos com infarto aos servios de emergncia. A incorporao deste critrio importante na medida que estes pacientes tm um prognstico semelhante aos demais casos tradicionalmente diagnosticados. Como a identificao destes casos poderia resultar em um manejo mais qualificado e eficiente destes pacientes, esforos deveriam ser adotados para reforar a adoo da redefinio de IAM.

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Introduo: O diagnstico microbiolgico da infeco por Legionella complexo, pois a bactria no visualizada colorao de Gram no escarro, e sua cultura no realizada na maioria dos laboratrios clnicos. A imunofluorescncia direta nas secrees respiratrias tem baixa sensibilidade, em torno de 40% e a tcnica da PCR no ainda recomendada para o diagnstico clnico (CDC, 1997). A deteco de anticorpos no soro a tcnica mais utilizada, e o critrio definitivo a soroconverso para no mnimo 1:128, cuja sensibilidade de 70 a 80% (Edelstein, 1993). Como critrios diagnsticos de possvel pneumonia por Legionella, eram utilizados: ttulo nico de anticorpos a L pneumophila positivo na diluio 1:256, em paciente com quadro clnico compatvel (CDC, 1990) e o achado de antgeno a Legionella na urina (WHO, 1990). Nos ltimos anos, porm, com o uso crescente do teste de antigenria, foram detectados casos de pneumonia por Legionella, que no eram diagnosticados por cultura ou sorologia, tornando-o mtodo diagnstico de certeza para o diagnstico de pneumonia por Legionella (CDC, 1997). Por sua fcil execuo, resultado imediato, e alta sensibilidade - de 86% a 98% (Kashuba & Ballow, 1986; Harrison & Doshi, 2001), tem sido recomendado para o diagnstico das PAC que necessitam internao hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001; Marrie, 2001), especialmente em UTI (ATS, 2001). Vrios estudos documentaram baixo valor preditivo positivo do ttulo nico positivo de 1:256, tornando-o sem valor para o diagnstico da pneumonia por Legionella, exceto, talvez, em surtos (Plouffe et al., 1995). Outros detectaram alta prevalncia de anticorpos positivos na diluio 1:256 na populao, em pessoas normais (Wilkinson et al., 1983; Nichol et al., 1991). A partir de 1996, o CDC de Atlanta recomendou que no seja mais utilizado o critrio de caso provvel de infeco por Legionella pneumophila por ttulo nico de fase convalescente 1:256, por falta de especificidade(CDC, 1997). A pneumonia por Legionella raramente diagnosticada, e sua incidncia subestimada. Em estudos de PAC, a incidncia da pneumonia por Legionella nos EUA, Europa, Israel e Austrlia, foi estimada entre 1% a 16% (Muder & Yu, 2000). Nos EUA, foi estimado que cerca de 8 000 a 23 000 casos de PAC por Legionella ocorrem anualmente, em pacientes que requerem hospitalizao (Marston et al., 1994 e 1977). No Brasil, a incidncia de PAC causadas por Legionella em pacientes hospitalizados tema de investigao pertinente, ainda no relatado na literatura. Objetivo: detectar a incidncia de pneumonias causadas por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em pacientes que internaram no Hospital de Clnicas de Porto Alegre por PAC, por um ano. Material e Mtodos: o delineamento escolhido foi um estudo de coorte (de incidncia), constituda por casos consecutivos de pneumonia adquirida na comunidade que internaram no HCPA de 19 de julho de 2000 a 18 de julho de 2001. Para a identificao dos casos, foram examinados diariamente o registro computadorizado das internaes hospitalares, exceto as internaes da pediatria e da obstetrcia, sendo selecionados todos os pacientes internados com o diagnstico de pneumonia e de insuficiência respiratria aguda. Foram excludos aqueles com menos de 18 anos ou mais de 80 anos; os procedentes de instituies, HIV-positivos, gestantes, pacientes restritos ao leito; e portadores de doena estrutural pulmonar ou traqueostomias. Foram excludos os pacientes que tivessem tido alta hospitalar nos ltimos 15 dias, e aqueles j includos no decorrer do estudo. Os pacientes selecionados foram examinados por um pesquisador, e includos para estudo se apresentassem infiltrado ao RX de trax compatvel com pneumonia, associado a pelo menos um dos sintomas respiratrios maiores (temperatura axilar > 37,8C, tosse ou escarro; ou dois sintomas menores (pleurisia, dispnia, alterao do estado mental, sinais de consolidao ausculta pulmonar, mais de 12 000 leuccitos/mm3). O estudo foi previamente aprovado pela Comisso de tica em Pesquisa do HCPA. Os pacientes eram entrevistados por um pesquisador, dando seu consentimento por escrito, e ento seus dados clnicos e laboratoriais eram registrados em protocolo individual. No houve interferncia do pesquisador, durante a internao, exceto pela coleta de urina e de sangue para exame laboratoriais especficos da pesquisa. Os pacientes eram agendados, no ambulatrio de pesquisa, num prazo de 4 a 12 semanas aps sua incluso no estudo, quando realizavam nova coleta de sangue, RX de trax de controle, e outros exames que se fizessem necessrios para esclarecimento diagnstico.Todos os pacientes foram acompanhados por 1 ano, aps sua incluso no estudo.Foram utilizadas a tcnica de imunofluorescncia indireta para deteco de anticorpos das classes IgG, IgM e IgA a Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 no soro, em duas amostras, colhidas, respectivamente, na 1 semana de internao e depois de 4 a 12 semanas; e a tcnica imunolgica por teste ELISA para a deteco do antgeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 na urina, colhida na primeira semana de internao. As urinas eram armazenadas, imediatamente aps sua coleta, em freezer a 70C, e depois descongeladas e processadas em grupos de cerca de 20 amostras. A imunofluorescncia foi feita no laboratrio de doenas Infecciosas da Universidade de Louisville (KY, EUA), em amostras de soro da fase aguda e convalescente, a partir da diluio 1:8; e a deteco do antgeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1, nas amostras de urina, foi realizada no laboratrio de pesquisa do HCPA, pelos investigadores, utilizando um kit comercial de teste ELISA fabricado por Binax (Binax Legionella Urinary Enzyme Assay, Raritan, EUA). As urinas positivas eram recongeladas novamente, para serem enviadas para confirmao no mesmo laboratrio americano, ao fim do estudo. Foram adotados como critrios definitivos de infeco por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, a soroconverso (elevao de 4 vezes no ttulo de anticorpos sricos entre o soro da fase aguda e da fase convalescente para no mnimo 1:128); ou o achado de antgeno de L pneumophila sorogrupo 1 na urina no concentrada, numa razo superior a 3, conforme instrues do fabricante e da literatura.Os pacientes foram classificados, de acordo com suas caractersticas clnicas, em 1) portadores de doenas crnicas (doenas pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal); 2) portadores de doenas subjacentes com imunossupresso; 3) pacientes hgidos ou com outras doenas que no determinassem insuficiência orgnica. Imunossupresso foi definida como esplenectomia, ser portador de neoplasia hematolgica, portador de doena auto-imune, ou de transplante; ou uso de medicao imunossupressora nas 4 semanas anteriores ao diagnstico (Yu et al., 2002b); ou uso de prednisolona 10 mg/dia ou equivalente nos ltimos 3 meses (Lim et al., 2001). As caractersticas clnicas e laboratoriais dos pacientes que evoluram ao bito por pneumonia foram comparados quelas dos pacientes que obtiveram cura. Para a anlise das variveis categricas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher. Para as variveis numricas contnuas, utilizou-se o teste t de Student. Um valor de p< 0,05 foi considerado como resultado estatisticamente significativo (programas SPSS, verso 10). Foi calculada a freqncia de mortes por pneumonia na populao estudada, adotando-se a alta hospitalar como critrio de cura. Foi calculada a incidncia cumulativa para pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em um hospital geral, no perodo de 1 ano. Resultados: durante um ano de estudo foram examinados 645 registros de internao, nos quais constavam, como motivo de baixa hospitalar, o diagnstico de pneumonia ou de insuficiência respiratria aguda; a maioria desses diagnsticos iniciais no foram confirmados. Desses 645 pacientes, foram includos no estudo 82 pacientes, nos quais os critrios clnicos ou radiolgicos de pneumonia foram confirmados pelos pesquisadores. Durante o acompanhamento desses pacientes, porm, foram excludos 23 pacientes por apresentarem outras patologias que mimetizavam pneumonia: DPOC agudizado (5), insuficiência cardíaca (3), tuberculose pulmonar (2), colagenose (1), fibrose pulmonar idioptica (1), edema pulmonar em paciente com cirrose (1), somente infeco respiratria em paciente com sequelas pulmonares (4); ou por apresentarem critrios de excluso: bronquiectasias (4), HIV positivo (1), pneumatocele prvia (1). Ao final, foram estudados 59 pacientes com pneumonia adquirida na comunidade, sendo 20 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, com idade entre 24 e 80 anos (mdia de 57,6 anos e desvio padro de 10,6). Tivemos 36 pacientes com doenas subjacentes classificadas como doenas crnicas, dos quais 18 pacientes apresentavam mais de uma co-morbidade, por ordem de prevalncia: doenas pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal; neoplasias ocorreram em 9 pacientes, sendo slidas em 7 pacientes e hematolgicas em 2. Dos 59 pacientes, 61% eram tabagistas e 16,9%, alcoolistas. Do total, 10 pacientes apresentavam imunossupresso. Dos demais 13 pacientes, somente um era previamente hgido, enquanto os outros apresentavam tabagismo, sinusite, anemia, HAS, gota, ou arterite de Takayasu. A apresentao radiolgica inicial foi broncopneumonia em 59,3% dos casos; pneumonia alveolar ocorreu em 23,7% dos casos, enquanto ambos padres ocorreram em 15,2% dos pacientes. Pneumonia intersticial ocorreu em somente um caso, enquanto broncopneumonia obstrutiva ocorreu em 5 pacientes (8,5%). Derrame pleural ocorreu em 22% dos casos, e em 21 pacientes (35%) houve comprometimento de mais de um lobo ao RX de trax. Foram usados beta-lactmicos para o tratamento da maioria dos pacientes (72,9%9). A segunda classe de antibiticos mais usados foi a das fluoroquinolonas respiratrias, que foram receitadas para 23 pacientes (39,0%), e em 3 lugar, os macroldeos, usados por 11 pacientes (18,6%). Apenas 16 pacientes no usaram beta-lactmicos, em sua maioria recebendo quinolonas ou macroldeos. Dos 43 pacientes que usaram beta-lactmicos, 25 no usaram nem macroldeos, nem quinolonas. Em 13 pacientes as fluoroquinolonas respiratrias foram as nicas drogas usadas para o tratamento da pneumonia. Do total, 8 pacientes foram a bito por pneumonia; em outros 3 pacientes, o bito foi atribudo a neoplasia em estgio avanado. Dos 48 pacientes que obtiveram cura, 33 (68,7%) estavam vivos aps 12 meses. Os resultados da comparao realizada evidenciaram tendncia a maior mortalidade no sexo masculino e em pacientes com imunossupresso, porm essa associao no alcanou significncia estatstica. Os pacientes que usaram somente beta-lactmicos no apresentaram maior mortalidade do que os pacientes que usaram beta-lactmicos associados a outras classes de antibiticos ou somente outras classes de antibiticos. Examinando-se os pacientes que utiizaram macroldeos ou quinolonas em seu regime de tratamento, isoladamente ou combinados a outros antibiticos, observou-se que tambm no houve diferena dos outros pacientes, quanto mortalidade. Os pacientes com padro radiolgico de pneumonia alveolar tiveram maior mortalidade, e essa diferena apresentou uma significncia limtrofe (p= 0,05). Nossa mortalidade (11,9%) foi similar de Fang et al. (1990), em estudo clssico de 1991 (13,7%); foi tambm similar mdia de mortalidade das PAC internadas no em UTI (12%), relatada pela ATS, no seu ltimo consenso para o tratamento emprico das PAC (ATS, 2001). Foram detectados 3 pacientes com pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupo 1 na populao estudada: 2 foram diagnosticados por soroconverso e por antigenria positiva, e o 3 foi diagnosticado somente pelo critrio de antigenria positiva, tendo sorologia negativa, como alguns autores (McWhinney et al., 2000). Dois pacientes com PAC por Legionella no responderam ao tratamento inicial com beta-lactmicos, obtendo cura com levofloxacina; o 3 paciente foi tratado somente com betalactmicos, obtendo cura. Concluses: A incidncia anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, no HCPA, foi de 5,1%, que representa a incidncia anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 em um hospital geral universitrio. Comentrios e Perspectivas: H necessidade de se empregar mtodos diagnsticos especficos para o diagnstico das pneumonias por Legionella em nosso meio, como a cultura, a sorologia com deteco de todas as classes de anticorpos, e a deteco do antgeno urinrio, pois somente com o uso simultneo de tcnicas complementares pode-se detectar a incidncia real de pneumonias causadas tanto por Legionella pneumophila, como por outras espcies. A deteco do antgeno de Legionella na urina o teste diagnstico de maior rendimento, sendo recomendado seu uso em todas as PAC que necessitarem internao hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001); em todos os pacientes com PAC que apresentarem fatores de risco potenciais para legionelose (Marrie, 2001); e para o diagnstico etiolgico das pneumonias graves (ATS, 2001). Seu uso indicado, com unanimidade na literatura, para a pesquisa de legionelose nosocomial e de surtos de legionelose na comunidade.

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Foram realizados estudos in vitro para verificar a presena de componentes fenlicos, capacidade antioxidante total (TRAP) e a reatividade antioxidante total do suco de uva e vinho tinto. Tambm foi verificada a propriedade destas bebidas de inibir a produo de nion superxido (O2 -) pela xantina oxidase in vitro. Estes estudos comprovaram que o vinho tinto apresenta maior quantidade (TRAP) e qualidade (TAR) de antioxidantes em relao ao suco, assim como maior porcentagem de inibio de produo de O2 -. Em conseqncia, foi realizado um estudo in vivo, utilizando um modelo de insuficiência cardíaca direita (ICD) atravs da administrao de monocrotalina (MCT) na dose de 60mg/kg. Foram utilizados ratos machos Wistar, onde foram investigados os efeitos da administrao do suco de uva preta e vinho tinto Cabernet Franc durante 45 dias. Foram avaliados parmetros morfomtricos atravs da hipertrofia cardíaca direita, esquerda e nvel de congesto heptica e pulmonar, parmetros hemodinmicos do VD medindo a presso intraventricular sistlica direita (PSVD), diastlica final ventricular direita (PDFVD) e as respectivas derivadas (+dP/dt e dP/dt). Seis grupos experimentais foram estabelecidos: Controle (GC), Insuficiente (GI), Vinho (GV), Vinho insuficiente (GVI), Suco (GS) e Suco insuficiente (GSI). As bebidas foram administradas por sonda intragstrica, na quantidade de 20 mL.kg1.dia1 de suco e gua, e o vinho na concentrao de 15 mL.kg1 .dia1. Os animais aos quais foi administrado vinho, iniciaram o tratamento com suco desde o desmame at 49 dias de idade, devido bebida ser isenta de lcool, e somente em idade mais avanada (aos 50 dias de vida) se introduziu o vinho. Os grupos GC e GI receberam gua nas mesmas condies durante o protocolo experimental.

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Introduo: A cirurgia de revascularizao do miocrdio em pacientes com disfuno ventricular esquerda grave, criteriosamente selecionados, pode levar a um incremento na frao de ejeo e/ou melhora da classe functional da New York Heart Association (NYHA) de insuficiência cardíaca. Neste estudo, buscamos variveis histopatolgicas que pudessem estar associadas com a melhora da frao de ejeo ventricular esquerda e/ou melhora na classe funcional de insuficiência cardíaca seis meses aps a cirurgia. Mtodos: Vinte e quatro pacientes com indicao de cirurgia de revascularizao do miocrdio, frao de ejeo ventricular esquerda < 35%, classe funcional de insuficiência cardíaca variando de NYHA II a IV e idade mdia de 599 anos, foram selecionados. Foram realizadas bipsias endomiocrdicas no transoperatrio e repetidas seis meses depois atravs de puno venosa. Extenso de fibrose (% da rea do miocrdio do espcime avaliado), miocitlise (nmero de clulas encontradas com miocitlise por campo) e hipertrofia da fibra miocrdica (medida atravs do menor dimetro celular) foram quantificados utilizando um sistema analizador de imagem (Leica - Image Analysis System). As medidas de frao de ejeo, por ventriculografia radioisotpica, e avaliao da classe funcional de insuficiência cardíaca (NYHA), tambm foram repetidas aps seis meses. Resultados: Dos 24 pacientes inicialmente selecionados, sete foram a bito antes dos seis meses e um recusou-se a repetir a segunda bipsia. Houve uma melhora significativa na classe funcional NYHA de insuficiência cardíaca nos sobreviventes seis meses aps a cirurgia (2,80,7 vs. 1,70,6; p<0,001), enquanto que a frao de ejeo ventricular esquerda no se alterou (256% vs. 2610%; p = NS). O grau de hipertrofia da fibra muscular permaneceu estvel entre o pr e o ps operatrio (21 4 vs.22 4m), porm a extenso de fibrose (88 vs. 2115% de rea) e a quantidade de clulas apresentando miocitlise (911 vs. 2115%/clulas) aumentaram. significativamente. Uma composio de escore histolgico, combinando as trs variveis histopatolgicas, indicando um menor grau de remodelamento no pr operatrio, identificou um subgrupo de pacientes que apresentaram um incremento na frao de ejeo ventricular esquerda aps a cirurgia de revascularizao do miocrdio. Concluso: Em pacientes portadores de cardiopatia isqumica e grave disfuno ventricular esquerda, a cirurgia de revascularizao do miocrdio foi associada com um incremento na funo ventricular em um subgrupo de pacientes que apresentavam, no pr operatrio, um menor grau de remodelamento ventricular adverso, estimado pela composio de um escore histolgico. Apesar da melhora na classe funcional de insuficiência cardíaca na maioria dos pacientes, e incremento na frao de ejeo ventricular esquerda em um subgrupo, alteraes histolgicas favorveis, indicativos de reverso do remodelamento ventricular esquerdo, no devem ser esperados aps a revascularizao, ao menos num perodo de seis meses aps a cirurgia.