998 resultados para Implante autólogo de ovário


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A esquistossomose mansônica hepato-esplênica com varizes sangrantes do esôfago é infreqüente em crianças, entretanto, determina morbidade atingindo a produtividade desses futuros adultos. Uma das opções para o tratamento cirúrgico é a esplenectomia associada à ligadura da veia gástrica esquerda e esclerose endoscópica das varizes, nos casos de recidiva hemorrágica. Auto-implante esplênico tem sido adicionado em crianças. Há evidências de que a esplenose pós-esplenectomia por trauma mantém, de forma parcial, as funções imunológica e de filtração esplênicas. Todavia, estudos semelhantes não foram realizados em pacientes esquistossomóticos. Foram analisados 23 pacientes, de 9 a 18 anos, com esquistossomose hepato-esplênica submetidos à esplenectomia, ligadura de veia gástrica esquerda e auto-implante esplênico no omento maior. Avaliou-se a função de filtração através da pesquisa de corpúsculos de Howell-Jolly em esfregaços de sangue periférico, cuja presença indica ausência ou insuficiência de função de filtração esplênica. Foi realizada análise morfológica da esplenose através de exame cintilográfico, usando enxofre coloidal, marcado com Tecnécio 99m. Observou-se captação dos implantes esplênicos em todos os pacientes, entretanto, em dois (8,7%), o número de nódulos esplênicos observados foi inferior a cinco, sendo considerado insuficiente. Em correspondência, esses dois pacientes foram os únicos que apresentaram positividade para corpúsculos de Howell-Jolly. Os dados confirmam o auto-implante esplênico no omento maior como método eficaz de produção de esplenose e manutenção da função de filtração esplênica em mais de 90% dos pacientes.

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Foram operadas cinqüenta ratas Wistar, adultas, separadas em seis grupos: 1, 2, 3, grupos isotado 1 e 2 e um grupo piloto. O lobo esquerdo da tireóide da rata foi dividido em três fragmentos similares e implantados no músculo esternoclidomastóideo, na raiz do mesentério e no ovário. Os tecidos implantados foram examinados histologicamente após dez, vinte e trinta dias. No grupo isolado I, depois de trinta dias a porção restante da tireóide in situ foi removida, passando a viver somente com os implantes. Para verificar aspectos funcionais, foram implantados três fragmentos da tireóide em um grupo isolado na raiz do mesentério. T3 T4 e TSH foram dosados no soro antes e após a retirada da tireóide. O exame histológico mostrou que o tecido tireóideo implantado sofria inicialmente discreta hipotrofia, retomando em seguida para os limites da normalidade. Os melhores resultados foram obtidos com o implante no mesentério. Os valores de T 3 e T 4 eram baixos e os de TSH altos. Apoiado nos resultados histológicos e hormonais, concluiu-se que no período estudado, a tireóide autotransplantada manteve sua arquitetura folicular, cumprindo a função de produzir os hormônios.

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Os autores apresentaram sua experiência com o posicionamento do catéter de diálise peritoneal ambulatorial utilizando a laparoscopia como via de acesso. Este trabalho tem por finalidade demonstrar os resultados obtidos com o procedimento, enfatizando a técnica cirúrgica e as vantagens em relação à abordagem convencional. Foram operados 51 paciente portadores de insuficiência renal crônica (IRC), que necessitavam de terapia dialítica. A faixa etária oscilou de 12 a 82 anos, sendo 19 pacientes do sexo masculino (37,3%) e trinta do sexo feminino (62,7%). O procedimento cirúrgico constou de implante do catéter em 44 pacientes, reimplante em três e retirada com reimplante em outros quatro. A avaliação pós-operatória demonstrou funcionamento satisfatório do catéter em 92,2% dos pacientes, sendo evidenciadas complicações relacionadas ao procedimento em três casos (5,9%). Nenhum paciente evoluiu para óbito em nossa casuística.

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Our objective is to report a case of a patient with a descending thoracic aortic aneurysm and chronic aortic dissection, who was submitted to an endovascular treatment. A 68-year-old male with coronary artery disease and hypertension, with no history of trauma, diabetes or smoking. He had myocardial infarction ten years ago. Under general anesthesia, the left femoral artery was surgically exposed and the left braquial artery was catheterized with a "pigtail" catheter, under Seldinger technique. The proximal 46mm/Æ and distal 34mm/Æ stent-graft was placed just distal to the origen of the left subclavian artery. Control arteriography showed that the lesion was completely excluded. The patient was discharged seven days after the surgery, when a computed tomographic control, was performed showing a sustained aneurysm exclusion and a satisfactory endovascular position.

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The authors present two cases of unsuspected carcinoma of the gallbladder after laparoscopic cholecystectomy in which trocar site metastasis developed during their follow-up. In the first case, a 68 year-old woman with cholecystolithiasis underwent an uneventful laparoscopic cholecystectomy. Histologic examination revealed adenocarcinoma invading the mucosa and muscular layers of the gallbladder. The patient refused additional treatment. Seven months later, metastasis developed in the umbilical port site, which was excised. In the second case, laparoscopic cholecystectomy was performed for a symptomatic gallstone in a 78 year-old man. The gallbladder inspection showed thickenning of the infundibulum wall. Histological examination revealed adenocarcinoma invading serosa. No additional treatment was performed because of the patient's advanced age. A metastasis was identified in the 5 mm port site nine months after the operation. Two hepatic metastasis were also demonstrated by ultrasonography.

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OBJETIVO: Os procedimentos disponíveis para correção de lesões do trato urinário não são livres de complicações. Recentemente, uma nova opção tem sido investigada: o uso da submucosa de intestino delgado (SIS). Constituída de uma matriz extracelular que não apresenta tendências à rejeição, a SIS é capaz de permitir o crescimento de vasos sangüíneos, participar de processos de diferenciação celular e de ser resistente contra o desenvolvimento de processos infecciosos. O objetivo deste estudo foi avaliar a histocompatibilidade de um enxerto autólogo de submucosa de intestino delgado (SIS), quando utilizado para a ampliação da bexiga urinária. MÉTODO: Utilizaram-se oito cães adultos, pesando entre 10 e 15kg. Realizou-se laparotomia mediana e enterectomia de um segmento de jejuno de 10cm, localizado a 20cm da flexura duodeno-jejunal, seguida de anastomose terminoterminal. Desse segmento de intestino obteve-se, por dissecção, a camada submucosa. Após esvaziamento da bexiga por punção, fez-se uma incisão mediana de 3cm em sua parede, compreendendo todas as camadas. Um segmento de 3 x 2,5cm de SIS foi fixado às bordas da incisão com sutura contínua, laçada de fio absorvível 3.0 de poliglecaprone-25. No 30º dia de pós-operatório os animais foram submetidos à retirada da bexiga para estudo histopatológico. RESULTADOS: Não se observou reação inflamatória aguda. Reação inflamatória crônica esteve presente com graus discreto e moderado. A infiltração fibroblástica foi moderada. A presença de células gigantes de corpo estranho foi mínima. A epitelização foi satisfatória, não sendo completa em apenas um dos oito implantes. Ocorreu incorporação predominante de fibras colágenas tipo III, cuja média correspondeu a 70,7% do colágeno total. A reabsorção da mucosa foi moderada em 7/8 dos implantes. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que ocorre regeneração da bexiga, quando é utilizada a submucosa de intestino delgado como substrato. A submucosa de intestino delgado autóloga pode ser uma alternativa viável na reconstrução da bexiga urinária.

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Endovascular techniques have been used to treat arterial stenosis throughout the vascular system. The goal of this work is to report one case of percutaneous transluminal angioplasty with primary stenting of the ostial segment of the superior mesenteric artery for treatment of chronic mesenteric ischemia.

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OBJETIVO: O auto-implante esplênico parece constituir a única alternativa para preservação de tecido esplênico, após esplenectomia total. O objetivo deste trabalho foi analisar a depuração de Escherichia coli pelos órgãos do sistema mononuclear fagocitário (SMF) após esplenectomia total e auto-implante esplênico. MÉTODO: Utilizou-se um modelo experimental com ratos Wistar jovens e adultos, de ambos os sexos, submetidos a esplenectomia total e auto-implante esplênico. O método de avaliação foi a inoculação intravenosa de suspensão de Escherichia coli marcada com tecnécio - 99m. Analisou-se a captação desta bactéria pelos órgãos do SMF e o remanescente bacteriano na corrente sangüínea. RESULTADOS: Dentro de cada grupo, não foi encontrado diferença entre animais jovens e adultos no que se refere à captação de bactérias pelos órgãos do SMF. Na comparação entre os grupos verificou-se que o percentual médio de captação pelo baço e pelo fígado de animais do Grupo-Controle foi maior que o dos auto-implantes. Embora a captação de bactérias pelo baço de animais do Grupo-Controle tenha sido maior que o dos auto-implantes esplênicos, o remanescente bacteriano no sangue não foi diferente. Animais submetidos a esplenectomia total isolada apresentam maior remanescente de bactérias na corrente sangüínea que animais do Grupo-Controle ou do grupo submetido a esplenectomia total combinada com auto-implante esplênico. CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam que o auto-implante esplênico é eficaz na depuração de bactérias, em rato, mediante a fagocitose por seus macrófagos, e não interfere na função de remoção bacteriana do fígado e do pulmão.

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OBJETIVO: Investigar os níveis de produção de SOD por monócitos periféricos em pacientes jovens portadores de esquistossomose hepatoesplênica submetidos à esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico. MÉTODO: Quatro grupos foram envolvidos na investigação: G1 - 12 portadores de esquistossomose hepatoesplênica (EHE) sem tratamento; G2 - 13 portadores de EHE que receberam tratamento clínico e se submeteram à operação para descompressão do sistema porta: esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda (EHE/ELGE); G3 - 19 pacientes jovens similares a G2, mas que receberam também auto-implante de tecido esplênico no omento maior (EHE/ELGE/AI); e G4 - 15 indivíduos sem infecção pelo S. mansoni advindos da mesma área geográfica, apresentando as mesmas condições sócio-econômicas (GC). RESULTADOS: Os indivíduos normais (GC - sem esquistossomose) apresentam níveis de SOD significantemente menores que os portadores de EHE sem tratamento (p<0,01); e aqueles do grupo EHE/ELGE (p<0,05). Os níveis de SOD do grupo EHE/ELGE/AI são estatisticamente similares ao grupo GC (p>0,05). CONCLUSÃO: Os resultados corroboram a hipótese de que o tratamento clínico associado à esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico, em portadores jovens de esquistossomose hepatoesplênica, tendem a manter a resposta imune desses indivíduos.

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OBJETIVO: Estudar a influência do baço, da asplenia e do implante esplênico autógeno no metabolismo lipídico, por meio da avaliação do lipidograma sérico de camundongos e da verificação do efeito do transplante autógeno de baço em diferentes locais do abdome. MÉTODO: Foram utilizados camundongos BALB/c distribuídos em sete grupos de 10 animais: controle normal (CN); controle obeso (CO); operação simulada (OS); esplenectomia total (ET); três grupos submetidos ao transplante autógeno do baço: omento maior (OM), retroperitônio (RP), tecido subcutâneo da parede abdominal (PA). Os animais, com exceção do grupo CN, foram submetidos a dieta com 1,25% de colesterol. A intervenção cirúrgica foi realizada 30 dias após o início da dieta. A coleta de sangue ocorreu no 60º dia pós-operatório. Foram dosados os níveis de triglicérides, de colesterol total e de suas frações, bem como a glicemia. O baço, os implantes esplênicos e o fígado foram submetidos a estudo histológico. RESULTADOS: A dieta aumentou os níveis plasmáticos de colesterol total, HDL e LDL dos camundongos (p < 0,05 versus CN). Entre os animais em uso da dieta, não houve diferença no lipidograma dos grupos controles (CO e OS) quando comparados ao grupo esplenectomizado (ET), assim como em relação aos animais submetidos ao transplante autógeno do baço (OM, RP, PA). A capacidade de preservação da arquitetura histológica esplênica foi semelhante nos três locais de implante. Todos os animais que utilizaram a dieta enriquecida apresentaram esteatose hepática. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos o baço não parece participar da regulação dos níveis de lipídeos plasmáticos em camundongos BALB/c.

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OBJETIVO: Analisar a citorredução de intervalo em pacientes com carcinoma avançado do ovário. MÉTODOS: Estudo prospectivo com 25 pacientes portadoras de carcinoma avançado do ovário (IIIC ou IV) submetidas à citorredução de intervalo. Os critérios de irresecabilidade foram baseados nos do Instituto Gustave-Rousy. Após quimioterapia de indução e reabordagem avaliamos as taxas de cirurgia ótima e a morbi-mortalidade do procedimento além da sobrevida global em dois anos. RESULTADOS: Foi possível citorreduçao ótima em 17 pacientes (68%) com morbidade de 8% e mortalidade de 4%. A sobrevida global em dois anos foi de 68%. CONCLUSÃO: A citorredução de intervalo constitui alternativa terapêutica no carcinoma avançado do ovário possibilitando oportunidade de citoredução ótima a pacientes outrora portadoras de doença irressecável, com morbi-mortalidade aceitável.

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O plasma autólogo começou a ser estudado na década de 90, principalmente por suas propriedades adesivas, de angiogênese e pela presença de fatores de crescimento de origem plaquetária. Na verdade, o plasma pode ser isolado de modo autólogo, a partir do sangue do próprio paciente e obtido nas suas duas porções: uma com alta concentração de plaquetas (plasma rico em plaquetas- PRP) e outra com concentração baixa de plaquetas (plasma pobre em plaquetas- PPP). O presente estudo está em desenvolvimento no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF-UFRJ) e no Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), ambos no Rio de Janeiro. O objetivo é avaliar as propriedades do plasma pobre em plaquetas, principalmente a sua ação adesiva, em pacientes com indicação de dermolipectomia abdominal reparadora, de modo a reduzir as coleções no pós operatório, como hematoma e seroma, duas das principais complicações nesse tipo de cirurgia.

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OBJETIVO: verificar a viabilidade do transplante autógeno de testículos na parede abdominal e omento, em ratos, sem anastomose vascular, analisando a estrutura histológica das células testiculares após o implante. MÉTODOS: foram utilizados 60 ratos Wistar, machos, de 10-12 semanas de idade, distribuídos em três grupos: grupo controle: 20 ratos sem orquiectomia, com operação simulada; grupo 2: 20 ratos com orquiectomia bilateral sendo um testículo implantado no omento maior; grupo 3: 20 ratos com orquiectomia bilateral, sendo um testículo implantado na parede abdominal. Após dois meses eles foram mortos e os testículos avaliados pelo exame anatomopatológico. RESULTADO: o peso dos implantes teve perda de 0,62g no grupo 2, de 0,73g no grupo 3 e no grupo controle houve aumento de 0,1g. Ao estudo anatomopatológico, no grupo controle a estrutura testicular foi preservada; no grupo 2 encontrou-se 80% de inflamação e necrose, não foram visualizadas células de Sertoli ou de Leydig, em dois animais encontraram-se túbulos seminíferos; no grupo 3 encontrou-se 75% de inflamação e 60% de necrose, somente em um conseguiu-se visualizar células de Sertoli e em três células de Leydig. CONCLUSÃO: não é viável o transplante autógeno de testículo sem anastomose vascular em ratos no omento maior e na parede abdominal.

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Objetivos: avaliar variações de peso corporal, pressão arterial, glicemia em jejum, HbA1C, insulina, colesterol total, HDL-C, LDL-C, triglicérides, TGO, TGP, GGT e bilirrubina em mulheres usuárias de um implante único, subdérmico, de Silástico, contendo 55 mg (±10%) de acetato de nomegestrol, durante dois anos. Métodos: dezoito voluntárias saudáveis e em idade reprodutiva, que desejavam fazer uso de anticoncepcionais e não apresentavam contra-indicações para o uso de contracepção hormonal, participaram deste estudo. Todas as mulheres foram avaliadas antes do início do tratamento e a seguir, acompanhadas por um período de dois anos. Ao final do primeiro ano, as cápsulas foram retiradas e novas cápsulas foram inseridas. Resultados: o peso corporal aumentou de 54,9 ± 1,5 kg na admissão para 55,3 ± 2,0 kg no 12º mês de uso (p<0,05), e para 56,0 ± 2,7 kg no 24º mês de uso. Registrou-se discreto aumento da pressão arterial, tanto sistólica quanto diastólica, no mês 12 (p<0,01). No mês 24, a pressão arterial não era significativamente diferente dos valores de admissão. Todos os valores estiveram dentro dos limites da normalidade. Insulina, HbA1C, LDL-C e GGT permaneceram inalterados durante os vinte e quatro meses de uso do implante. Diminuição significativa do colesterol total (p<0,05) foi observada no 3º mês e de HDL-C (p<0,01) no 6º mês. Observou-se aumento significativo de triglicérides (p<0,05) apenas no 12º mês. Todas as alterações de lipoproteínas foram inconsistentes, e os valores estiveram dentro dos limites da normalidade. Aumentos significativos dos níveis de glicemia em jejum (p<0,05 e p<0,01) foram observados respectivamente no 3º e no 6º mês. Diminuições significativas da TGO (p<0,05, p<0,01 e p<0,05) foram observadas respectivamente no 6º, 18º e 24º mês e da TGP (p<0,05) no 18º mês. Somente se observou aumento significativo de bilirrubina (p<0,05) no 3º mês de uso do implante. Todas estas variações permaneceram dentro dos limites da normalidade. Conclusões: esses resultados demonstraram que, dentro dos limites da normalidade, as variações de glicemia em jejum não se correlacionam às alterações dos níveis de insulina. As alterações discretas em lipoproteínas séricas, TGO, TGP e bilirrubina foram transitórias. Não foram observados efeitos clínicos em lipoproteínas, metabolismo de carboidratos, níveis de insulina e função hepática entre as usuárias por dois anos.